Contrariando o lucro de 1,315 mil milhões de euros no mesmo período de 2015, o prejuízo no primeiro semestre deste ano da E.ON deve-se aos problemas da sua unidade de geração e comercialização de energia.
“Os nossos resultados no primeiro semestre reforçaram a minha convicção de que a nossa nova estratégia é a resposta correta às grandes mudanças que ocorreram nos últimos anos nos mercados da energia”, refere Michael Sen, CFO da E.ON, em comunicado.
O resultado líquido ajustado da elétrica alemã (excluindo os elementos não operacionais) foi de 604 milhões de euros, o equivalente a -28% quando comparado com idêntico período de 2015.
O resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações caiu 12% face ao primeiro semestre de 2015, para 2,901 mil milhões de euros, enquanto que resultado operacional) recuou 6% no período em análise, para 2,001 mil milhões de euros.
A faturação atingiu, entre janeiro e junho, os 20,254 mil milhões de euros, menos 11% face às vendas registadas no mesmo semestre do exercício precedente.
A E.ON investiu mais 17% no primeiro semestre do ano, face a igual período do ano anterior, para 1,323 mil milhões de euros, enquanto a dívida líquida caiu 8%, para 25,499 milhões de euros.