O estudo da Universidade Nova, sobre inteligência artificial em Portugal, apresenta resultados relativos à pesquisa dos algoritmos nas várias áreas, com as empresas a procurarem utilizar esta tecnologia para se desenvolverem os negócios.
O estudo, coordenado pelo investigador João Castro, da Nova SBE, demonstra o desenvolvimento de vários projetos tecnológicos baseados em algoritmos, com várias investigações, nesta área, por todo o país. Elaborado com o apoio da Google, o estudo Artifical Intelligence Pathways and Opportunities foi apresentado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, em Lisboa.
Para além dos mecanismos de inteligência artificial que constituem apoios transversais aos negócios, as empresas olham para esta tecnologia como uma forma de estabelecer uma ligação com as universidades, seja para apoiar projetos ou para reforçar as suas equipas de trabalho.
De acordo com João Castro, este tipo de tecnologia está presente em todos os setores, seja em empresas de serviços, da indústria e da administração pública. O destaque vai para a saúde e para o retalho, como sendo duas das áreas nas quais a Inteligência Artificial está mais presente em Portugal.
Com a atual situação pandémica, e com o consequente impacto económico, as empresas viram-se obrigadas a mudar de estratégia, pelo que o investimento nesta área poderá revelar-se útil no sentido de mudar alguns processos e apoiar a gestão com recurso a máquinas com pensamentos mais rápidos.