Por: Marta Godinho
A Epson, empresa multinacional japonesa, anuncia o fim da comercialização e distribuição de impressoras a laser em todo o mundo devido à incapacidade da tecnologia em alcançar avanços no âmbito da sustentabilidade.
Pelo menos até 2026, a empresa já confirmou que vai retirar as impressoras do mercado, pois a impressão a laser requer calor para derreter o toner, enquanto o jato de tinta é uma tecnologia fria que requer menos energia para trabalhar.
Esta notícia surge após um ano do anúncio de um investimento de 100 mil milhões de ienes pela empresa em inovação sustentável e com o lançamento de uma nova gama de impressoras empresariais que usam tecnologia de jato de tinta sem calor.
Rob Clark, vice-presidente da Epson EMEA afirma que “a decisão de abandonar o mercado do laser era inevitável” e que estão demasiado empenhados “na inovação sustentável e na tomada de medidas sustentáveis, algo com que a impressão a laser não se alinha”.
Ao contrário do laser, o mercado de jato de tinta comercial está em crescimento e, de acordo com os dados do estudo da IDC (Worldwide Hardcopy Peripherals Tracker), este deverá crescer mais 5,1% numa base anual em contraste com a procura de impressão a laser num declínio de menos 0,4% numa base anual.
O mesmo estudo revela que 88% das decisões de compra de hardware têm agora noção do consumo de energia dos dispositivos e a geração de resíduos (87%) está a tornar-se “muito importante” na escolha de novas impressoras.
“Orgulhamo-nos de poder fornecer aos nossos parceiros e clientes a tecnologia sustentável de que necessitam e que faz uma verdadeira diferença em termos de redução do consumo de energia e das emissões de CO2. As empresas que mudarem para a tecnologia de jacto de tinta sem aquecimento estarão a contribuir para uma sociedade mais sustentável”, afirma Roger Bernedo, Head of Sales Office Print da Epson Ibérica.