Domingo, Fevereiro 16, 2025
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Estudo da Michael Page sobre saúde mental nas empresas

A Michael Page divulgou os resultados do estudo a “Saúde Mental Laboral nas Organizações”, feito em colaboração com a Flexsaúde e com a Stunning Capacity. Os dados apontam para uma necessidade de reforçar a estratégia integrada por parte das empresas, bem como um maior investimento na saúde dos colaboradores. 

O objetivo do estudo prendia-se com a avaliação do bem-estar e saúde mental laboral nas organizações portuguesas, tendo em conta os objetivos, as soluções e os recursos que as mesmas têm ao seu dispor.

Este estudo foi realizado pela Flexsaúde, empresa focada em estudos relativos à saúde ocupacional nas organizações, e pela Stunning Capacity, consultora de gestão e execução de atividades. As duas empresas trabalharam em cooperação com a Michael Page, consultora líder internacional em recrutamento e seleção especializada, num estudo que revela a responsabilidade das organizações pela saúde mental dos seus colaboradores.

Nos dados recolhidos, pelo estudo, em relação à perceção de que as organizações devem ser responsáveis pela otimização do bem-estar dos seus colaboradores, cerca de 58% dos inquiridos afirmam que essa é uma responsabilidade que deve ser partilhada (entre empresa e colaborador) e cerca de 29% garante que a organização deve ter um peso maior nessa responsabilidade. 

Quanto aos fatores de impacto negativo no bem-estar dos colaboradores das empresas, as respostas dos inquiridos apresentam a pandemia (83%), a escassez de recursos do colaborador (80%) e acontecimentos traumáticos pessoais (79%) como os fatores que muitas vezes estão na origem deste problema.

A maioria dos inquiridos dá um destaque muito relevante para o volume e horário de trabalho, que poderá agravar o estado mental dos colaboradores. Deste modo, acreditam que as organizações devem atribuir uma maior importância a iniciativas focadas na resolução de comportamentos pessoais dos colaboradores.

Para Joana Barros, Senior Marketing da Michael Page, os líderes devem assumir a responsabilidade pessoal pela sua equipa, e respetivo bem-estar, sendo que estes “desempenham um papel importante na criação de um ambiente onde a saúde mental dos colaboradores seja uma prioridade”, garantindo que este desafio mudou algumas características devido à atual situação de trabalho à distância.

De acordo com este estudo, as principais preocupações das organizações, relativamente à saúde mental dos seus colaboradores, prendem-se com questões de produtividade e engagement, não estando propriamente focadas na melhoria dos níveis fisiológicos ou psicológicos dos colaboradores em si.

Entre as iniciativas apontadas pelos inquiridos como potenciais contributos para a otimização do bem-estar dos colaboradores, destacam-se o reforço do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, a atribuição de seguros de saúde na vertente da saúde mental, o respeito pelos horários de trabalho estabelecido, bem como outras práticas como falar abertamente com os colaboradores na tentativa de combater os problemas neste campo.

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