Por: Marta Godinho
Esta quinta-feira, 3 de novembro, os ritmos das campanhas eleitorais aumentaram por toda a parte nos Estados Unidos da América, por conta de Joe Biden e Donald Trump que concorrem para as eleições intercalares marcadas para o próximo dia 8.
Estas eleições são cruciais para o que ainda resta do mandato do presidente democrata, Joe Biden, ou para uma possível tentativa de regressar ao mundo político do republicano, Donald Trump.
As campanhas de Biden chegarão à Califórnia, um estado particularmente favorável ao seu partido, seguindo-se Pensilvânia e Illinois, em Chicago. Com estas eleições à porta, apontadas para 08 de novembro, Biden posiciona-se como atual defensor da classe trabalhadora e, ao mesmo tempo, como figura de garante da democracia americana.
Já Trump visitou Iowa esta quinta-feira (estado favorável aos republicanos), seguido de Florida, Pensilvânia e Ohio. Estas eleições podem levar ao poder governadores e autoridades locais, sendo estes completamente comprometidos com os ideais de Donald Trump.
Uma derrota nestas próximas eleições pode significar complicações num segundo mandato presidencial para Joe Biden. Além disto, a ideia de Biden voltar a recandidatar-se não agrada a todos os democratas, uma vez que este vai completar 80 anos de idade e devido à sua impopularidade. Muitos têm criticado Biden, como é o caso da líder do Partido Republicano, Ronna McDaniel, que afirma: “Do aumento do crime à inflação altíssima e a uma fronteira aberta, as famílias no Novo México merecem mais do que os fracassos de Biden.”
Temas como o aborto, a inflação, a guerra na Ucrânia, os processos judiciais contra Trump e o ataque ao Capitólio têm estado na base da troca de palavras entre os dois políticos.