A rede social Facebook vai deixar de deter informação acumulada de reconhecimento facial de mil milhões de utilizadores, tecnologia usada desde 2010.
Segundo o jornal Dinheiro Vivo, o vice-presidente da empresa com o pelouro da inteligência artificial, Jerome Pesenti, afirmou que “esta mudança vai representar uma das mais importantes evoluções em termos de uso do reconhecimento facial na história desta tecnologia”.
Esta decisão implica o encerrar de alguns instrumentos populares da rede, como o algoritmo que identifica as pessoas presentes em uma foto, quando alguém a publica. A justificação para esta supressão tem a ver com as acusações das quais o Facebook tem sido alvo, que o conectam à divulgação de documentos internos por uma ex-funcionária.
Frances Haugen, autora da divulgação, em declarações no Congresso dos Estados Unidos da América, no Parlamento Europeu e também na Web Summit, garantiu que “a rede coloca os lucros à frente da segurança dos utilizadores”.
