De acordo com o inquérito da Fixando, os profissionais do setor terciário querem que o Governo isente os negócios que apresentaram prejuízo.
Segundo a plataforma Fixando, os resultados do inquérito realizado, que decorreu entre os dias 31 de maio e 3 de junho, a 5600 prestadores de serviços, apuraram que os trabalhadores do setor terciário “querem que o Governo isente todos aqueles que apresentaram prejuízos nos seus negócios devido à pandemia, ou no limite, reduzam em 50% a taxa de valor acrescentado (em relação aos períodos de confinamento) até ao final de 2021”.
O inquérito que procurou perceber o impacto do IVAucher nos negócios, apurou que “a medida não vai ter qualquer impacto nos negócios deste setor” e que, segundo os colaboradores do setor, as medidas do Executivo são insuficientes.
De acordo com alguns profissionais, “o IVA deveria estar ajustado a cada setor de forma justa e aceitável. Não de forma que sejam pagas taxas sobre taxas e, quando se chega ao consumidor final, o preço fica incomportável para poder consumir mais e ainda o prestador poder ter margem de lucro”.
O estudo da Fixando conclui também que os trabalhadores acreditam que a extensão do IVAucher não será significativa, “pois o prejuízo registado entre 2020 e 2021 nunca poderia ser compensado com esta medida”.
Verifica-se, ainda, que cerca de 26% dos negócios terá de fechar portas nos próximos três meses, caso se mantenha a situação económica atual no país.