Por: Carla Branco Santos, diretora de área do departamento de Desenvolvimento e Marketing do Novo Banco
Num contexto de crise pandémica, com os efeitos nefastos na economia por demais reconhecidos, mas com uma “luz ao fundo do túnel” cada vez mais viva, é importante focar a nossa atenção no futuro próximo. Este vai ter de assentar numa retoma gradual, num acentuar das políticas públicas e foco dos agentes económicos no investimento, enquanto pilar do crescimento económico.
Neste enquadramento, ganham particular relevo as linhas de crédito promovidas pelo Estado, em parceria com o sistema de garantia mútua e com o sistema financeiro. Desde 2008, na sequência da crise financeira que ficou conhecida como crise Lehman Brothers, as linhas de crédito promovidas pelo Estado têm constituído importantes instrumentos de apoio ao tecido empresarial, assumindo um papel na política anti-cíclica nas fases mais difíceis da economia, bem como impulsionado o investimento nas fases mais expansionistas.
Para termos uma ideia da relevância destas soluções, desde 2008 foram contratados financiamentos num valor superior a 30 mil milhões de euros, que apoiaram, sobretudo, as micro, pequenas e médias empresas, quer nas suas necessidades de fundo de maneio, quer no desenvolvimento dos seus projetos de investimento. As linhas de crédito têm possibilitado, sem dúvida, a existência de um impacto amplificador do investimento público.
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