Terça-feira, Abril 29, 2025
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3881 empresas distinguidas com o Estatuto PME Excelência

Por: Marta Godinho

Foi na passada semana que a Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI) e o Turismo de Portugal realizaram uma gala que permitiu premiar 3881 empresas com o Estatuto PME Excelência em diversos setores de atividade. A cerimónia foi presidida pelo Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, e contou com a presença do Secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio e do Secretário do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda.

As categorias distinguidas foram “mais exportação”, “mais produtividade”, “criação de valor”, “mais crescimento”, “empresa gazela”, “mais emprego” e “longevidade”. Todas as 3881 empresas distinguidas são responsáveis por mais de 123 mil postos de trabalho.

É de destacar que este ano foram atribuídas distinções a mais 1016 empresas, com uma representação de 34,5% do universo de empresas PME Líder em 2021 (+5,73% que em 2020).

Quanto à distribuição setorial, 1159 empresas são de comércio (29,9%) e 984 empresas de indústria (25,4%). De seguida, 541 empresas no setor da construção e imobiliário (13,9%), 536 empresas de serviços (13,8%) e 468 empresas no setor do turismo (12,1%). O setor do comércio e da indústria foram os mais representados no universo PME Excelência.

Quanto à dimensão das PME Excelência 2021, 2820 são empresas de pequena dimensão (72,7%), 832 de média dimensão (21,4%) e 229 representam o segmento das microempresas (5,9%). Os distritos com maiores níveis de concentração das empresas PME Excelência 2021 são o Porto (20,7%), Lisboa (18,9%), Braga (11%) e Aveiro (10%).

Tendo em conta que 2021 revelou-se um ano de incerteza e quebra na atividade económica global, os dados médios das PME Excelência 2021 apresentaram, para os indicadores de rentabilidade líquida dos capitais próprios e EBITDA/Ativo, valores de 19,2% e 18%, respetivamente.

Esta distinção trata-se de um selo de reputação que ajuda as empresas a relacionarem-se com a sua envolvente, tal como fornecedores, clientes, sistema financeiro e autoridades nacionais e regionais, sempre numa base de confiança no desenvolvimento dos seus negócios. Em termos internacionais, este prémio torna-se um fator de diferenciação e uma garantia da solidez das empresas.

Prédio em Belém terá elementos pré terramoto revitalizados avaliado em 11 milhões de euros

Por: Marta Godinho

Já se iniciaram as obras da Villa dos Coches na Rua da Junqueira, em Belém, pelas mãos da MVPAR Investments que vai renovar e simultaneamente preservar a arquitetura histórica do prédio número 345 do século XVIII. O investimento deste prédio histórico será de 11 milhões de euros e as obras durarão 18 meses. Em questão, estão à venda 14 apartamentos de T0 a T3, e uma loja.

A MVPAR Investments apostou neste projeto graças à sua estratégia para ajudar a expansão imobiliária no eixo que liga Lisboa a Cascais e de forma a auxiliar os portugueses e estrangeiros aquando a procura de oportunidades de compra de imóveis na capital.

O que a Villa dos Coches traz, entre outros valores, é o da cidadania, pois a paisagem não pertence ao dono do edifício, mas à cidade e a todos os que nela habitam. Então, teremos um edifício que vai contribuir para a boa paisagem e que ainda usa materiais sustentáveis, de forma a dar conforto e garantias a quem o habita”, afirma Luís Rebelo de Andrade, arquiteto responsável pelo projeto.

Este projeto na Rua da Junqueira conciliará partes da Feitoria dos Ingleses e elementos que resistiram ao terramoto de 1755. A obra vai manter a dinâmica urbana deste quarteirão de Belém que se carateriza pela sua riqueza patrimonial e valências turísticas.

É de notar que no primeiro semestre de 2022, foram vendidos 790 imóveis na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa com um investimento total de 403 milhões de euros.

A revitalização de um edifício é uma mais-valia para a sociedade e para a cidade. A Villa dos Coches é mais do que um prédio residencial, é um monumento histórico, que pode ser apreciado por todas as pessoas que passam. É o impacto da história em forma física”, constata Mónica Vialle, diretora de novos negócios da MVPAR Investments sobre o projeto de alta rentabilidade para os investidores e a sua icónica localização.

O nosso foco é dar a oportunidade aos portugueses e estrangeiros desfrutarem do melhor de Lisboa. Este é um empreendimento identitário da cidade, que é também um investimento. Muitas vezes, a compra de uma casa é ‘a compra da vida’ de uma pessoa e, por isso, estamos a oferecer unidades com todos os atributos necessários para uma boa habitação”, completa Guilherme Vialle, diretor executivo da empresa.

Esta obra está inserida no complexo do Museu dos Coches e que visa a revitalização da paisagem de Lisboa, bem como o investimento seguro para quem adquirir os imóveis. Segundo Luís Rebelo de Andrade, o projeto é a forma de integrar a Rua da Junqueira com o Museu dos Coches.

Final do ano: a época com mais fluxo de despesas? Eis 5 dicas

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Por: João Carvalho, head of SAP Concur | Southern Europe and Africa

O final do ano tende a ser um dos momentos mais stressantes para as equipas financeiras. E porquê? Porque é aquela fase do ano, em que a apresentação de despesas, por parte dos colaboradores, aumenta substancialmente quer seja por esquecimento, quer seja por deslocações extra para cumprir objetivos. Contudo, entrar no novo ano com reembolsos em falta é que não faz parte dos seus planos. Acredite!

Este ano, e com o aumento do custo de vida, a satisfação profissional anda de mãos dadas com o receber, a tempo e horas, os reembolsos devidos, e com isto é inevitável uma maior pressão junto das equipas financeiras. Atualmente, e de acordo com um estudo recente da Sap Concur, 58% dos colaboradores preocupa-se com o impacto que os reembolsos em atraso possam vir a ter nas suas finanças pessoais.

No entanto, a pressa em compensar os colaboradores, antes do fecho do ano, pode facilmente aumentar a margem de erro humano. Partilho por isso, cinco formas que possibilitam, às equipas financeiras, assegurarem a satisfação dos colaboradores e o cumprimento das políticas em vigor, ao mesmo tempo que reembolsam, numa época tão desafiante como esta, despesas no prazo estipulado.

Planificação
É crucial as equipas financeiras anteciparem aquela que será a fase mais desafiante do ano. Terão que aceitar que, nesta altura, o seu dia-a-dia não será igual e que por isso poderão ter de trabalhar de forma ligeiramente diferente para garantir que tudo é feito a tempo. É importante estabelecer um plano para lidar com a “procura”. Defina com tempo se, e em que área, poderá vir a precisar de ajuda extra para dar resposta ao necessário.

Defina as regras
É importante que não faça demasiadas cedências – só prejudicará ainda mais a sua equipa. Seja firme, mas justo.

Certifique-se de que todos na empresa sabem como apresentar despesas, têm acesso a ajuda, e que estão cientes dos timings nesta altura do ano e, claro, se as políticas em vigor são claras para todos. Se assim for, então, os colaboradores terão de compreender e aceitar caso não recebam o seu reembolso a “tempo”.

Assegurar que a equipa cobre todos os flancos
Tempos de caos exigem uma gestão de despesas eficiente e estratégica. Analise bem a sua equipa e assegure-se que está a usar e a coordenar os pontos fortes de todos os membros para que sejam ainda mais eficazes. Acabará, eventualmente, por descobrir que um upskilling da equipa poderá, globalmente, melhorar o desempenho.

Analise procedimentos e identifique o que melhorar
Dezembro é sempre uma época agitada, pelo que vale a pena tomar nota do que poderá ser feito de forma diferente no próximo ano. Muitas vezes os tempos mais caóticos trazem learnings muito interessantes, por isso acredite que existirão alguns aspetos que irão beneficiar, sem dúvida, de mudanças no futuro.

Automatize em seu benefício
A tecnologia é não só um plus na redução do tempo e frustração associados a processos como lhe permite manter e cumprir, em simultâneo, as políticas de compliance em vigor. De facto, e de acordo com o estudo da Sap Concur recentemente divulgado, 50% dos colaboradores concorda que a automatização do processo de despesas é a melhor forma de simplificá-lo.

Embora grande parte (55%) dos responsáveis pela área financeira e de RH já tenha começado a utilizar inteligência artificial no processo de despesas, é sensato assegurar que, nesta fase, está a utilizá-la com todas as suas vantagens. Quer seja para garantir que a submissão das despesas não demora mais do que o tempo de upload da imagem de um recibo numa app, ou fazer uso da automatização para verificar, à velocidade da luz, que as políticas em vigor estão a ser respeitadas.

Atividade de crédito ao consumo recupera em Portugal e lidera na Europa

Por: Marta Godinho

A evolução do crédito ao consumo nos primeiros seis meses do ano foi liderada por Portugal, o país europeu em que o crédito a consumidores aumentou 29,63% no primeiro semestre de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021, segundo dados da Eurofinas, a Federação Europeia das Associações de Crédito ao Consumo.

Os países que se seguem a Portugal são Espanha e o Reino Unido com uma evolução de 25,16% e 26,6%, respetivamente. A evolução média geral dos países representados na Eurofinas foi de 18,83%.

O primeiro lugar do ranking da Eurofinas é ocupado pela Turquia com uma evolução de 116,98% pela forte subida do segmento do crédito pessoal.

Os resultados, acompanhados por uma baixa taxa de incumprimento, foram classificados como positivos e um reflexo do empenho e trabalho dos associados da Associação de Instituições de Crédito Especializado – ASFAC por Duarte Gomes Pereira, secretário-geral da associação, que salienta que esta “evolução compara com um período particularmente crítico e de baixa produção, como foi o primeiro semestre de 2021, pelo que não se pode considerar que o crédito concedido já está normalizado para valores pré-pandemia”.

As maiores subidas foram verificadas na concessão de créditos pessoais (crédito para financiar a compra de bens, revolving – incluindo cartões de crédito -, crédito consolidado e crédito sem finalidade específica), liderado pela Turquia (que triplicou a produção com 357,23%), seguida de Portugal (com uma subida de 38,36%), República Checa e Reino Unido. A média da evolução dos créditos pessoais na Eurofinas foi de 23,53%.

Na concessão de crédito automóvel, o Reino Unido também apresentou uma evolução superior a Portugal com 15,9%, em comparação com os 17,86% e 29,84% do Reino Unido e da Turquia, respetivamente. A média da evolução dos créditos automóvel foi de 8,33%. Contudo, o nível de crescimento de crédito aos consumidores na concessão automóvel foi inferior no primeiro semestre de 2022, em comparação com o crédito pessoal.

O crédito para os novos automóveis reduziu -4,1% na Europa face ao primeiro semestre do ano passado, enquanto o crédito a veículos usados cresceu para 18,6%.

Em Portugal, também é de destacar o domínio do crédito revolving (sem considerar cartões de crédito) e o crédito pessoal.

Por outro lado, em Portugal, na Suécia e na Alemanha verificou-se uma redução homóloga no crédito ao consumo contratado no ponto de venda (crédito lar para aquisição de bens – eletrodomésticos, imobiliário) no primeiro semestre de 2022 face ao mesmo período de 2021 de 4,05% e de 54,07% de redução de crédito no ponto de venda, para outros bens e para serviços.

“Esta redução tem especial impacto pois reflete que há uma redução do consumo, e consequentemente das vendas dos comerciantes, e face ao horizonte dos impactos que possam ocorrer nas Micro e PME, devendo ser impulsionado o comércio e o consumo, acautelando que esse consumo não interfira negativamente na inflação, pois na verdade a quebra do consumo é uma consequência da inflação, resultado da redução do poder de compra”, conclui Duarte Gomes Pereira.

Estes dados referem-se apenas à produção dos Associados que contribuem para as estatísticas da ASFAC.

Desemprego baixa 14,2% com melhor novembro desde que há registo

Por: Marta Godinho

Os centros de emprego apresentaram uma redução de 14,2% no número de desempregados registados em novembro em termos homólogos, ou seja, para 296.723, o melhor número e desempenho neste mês desde que existe registo, segundo o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Em novembro, havia mais 7.598 desempregados inscritos do que no mês anterior e cerca de menos de 49.161 do que o registo em novembro de 2021.

Em todo o país, inscreveram-se 54.348 desempregados nos serviços de emprego, o que resulta em mais 7.206 (mais 15,3%) do que o registado no mesmo mês de 2021 e 3.768 (mais 7,4%) do que em outubro.

“Para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2021, na variação absoluta, contribuíram, com destaque, os grupos dos indivíduos que possuem idade igual ou superior a 25 anos (-44.018), os que procuram novo emprego (-45.681) e os inscritos há 12 meses ou mais (-50.516)”, segundo dados do instituto.

O desemprego jovem que reporta pessoas com menos de 25 anos, registou um aumento de 1,2% em novembro (mais 380 jovens) e uma diminuição de 13,5% (menos 5.143 jovens) face ao período homólogo.

No mesmo mês de novembro, a nível regional, o desemprego registado em termos homólogos, diminuiu em todas as regiões, com grande ênfase na região autónoma da Madeira (-33,3%) e na região do Algarve (-18%). Esta região foi também a responsável pela maior variação entre decréscimos (três) e acréscimos (quatro) no desemprego com mais 62,7%.

Todas as atividades económicas registaram descidas, com variações mais significativas na “indústria do couro e dos produtos do couro” (-27,9%), no “fabrico veículos automóveis, componentes e outro equipamento de transporte” (-24,4%) e nas “indústrias do papel, impressão e reprodução” (-21,6%).

Em novembro, estavam desempregadas 121.402 pessoas há mais de um ano, menos 29,4% que no mesmo mês em 2019 (-50.516) e menos 1,3% que em outubro (-1.598). Quanto aos inscritos, há menos de um ano contava-se com 175.321 pessoas com aumentos em cadeia de 5,5% (mais 9.196) e homólogos de 0,8% (mais 1.355).

“Seja proativo! Assuma o controlo!”, o livro que combate a procrastinação

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Por: Marta Godinho

Com o objetivo de espalhar o segredo proativo, a Editora Lidel anunciou a publicação do livro “Seja proativo! Assuma o Controlo” da autoria de Alexandra O´Neill e de João Aragão e Pina. O Grupo Lidel, que opera há 59 anos, tem como atividade principal a edição e distribuição de livros de autores nacionais. É, atualmente, uma das maiores referências nacionais na edição técnica e no ensino da língua portuguesa em termos de diversidade de oferta, conteúdos temáticos e inovação.

Em entrevista à PME Magazine, os dois autores do livro falam sobre o seu lançamento, a necessidade e os benefícios de ser proativo nos dias que correm e as expetativas quanto à publicação deste livro.

PME MAGAZINE – Como surgiu a ideia para o livro?

João Aragão e PinaA proatividade é um tema que me interessa há algum tempo. Por isso, é um construto que faz parte de um estudo amplo que estou a realizar com outros colegas e que permitiu criar workshops, que dinamizei para diferentes setores de atividade. Nestas ações, tornou-se ainda mais claro para mim a pertinência de se falar sobre a proatividade e de mostrar como podemos adotar comportamentos proativos. O livro surge da identificação desta necessidade prática. E para tornar esta viagem pela proatividade ainda mais rica, com perspetivas diferentes e muito ligadas ao contexto profissional, desafiei a Alexandra a fazer-me companhia. E não podia ter tido melhor companheira de viagem!

Alexandra O´Neill – A fantástica viagem pela proatividade surgiu através de (mais) um desafio do maravilhoso e proativo João! Uma pessoa que muito admiro e que me inspira para desafios verdadeiramente memoráveis e marcantes. De imediato colocámos as mãos no manche, e viajámos juntos! 

PME Mag. – Porque é que sentiu necessidade de criar um livro que quer combater a procrastinação?

A.O.N. e J.A.P.Alinhados, identificámos a reatividade como um comportamento demasiado frequente, abraçado de forma alargada no nosso horizonte. Em conversa digital, alicerçámos o nosso pensamento no conhecimento académico e profissional, reconhecendo a procura crescente por indivíduos e organizações proativas, verificando que, com frequência, não compreendemos do que se trata, como se aplica ou alcança o tão desejado comportamento. Quisemos questionar a ideia pré-concebida da génese do comportamento proativo, pretendendo demonstrar que cada um pode e deve tirar o maior partido deste comportamento, como uma escolha consciente e preparada!

PME Mag. – Sente que cada vez mais é necessário informar os leitores de que a proatividade leva ao sucesso?

A.O.N. e J.A.P.Citando o livro Seja Proativo! O comportamento proativo, tanto num contexto pessoal como profissional, ao nível corporativo, académico, ou mesmo social, coloca-nos numa posição “avançada”. Este comportamento aumentará a probabilidade de cumprimento do planeamento efetuado, com possibilidade de incorporação de feedback, e eventual adequação, adaptação e melhoria. A redução de stress e pressão associada nomeadamente a prazos, e expectativas, inerente às diversas esferas de atuação, implicando em ações de menor probabilidade de erro ou arrependimento, serão também vantagens a sublinhar.  Assim, e sendo estas variáveis de crescente preponderância na obtenção de sucesso pessoal ou profissional, consideramos que as vantagens desta ferramenta são significativas e assumimos a missão de a disseminar de forma informada e responsável.

PME Mag. – Quão importante é, nos dias que correm, sabermos conduzir a nossa vida no sentido da proatividade?

A.O.N. e J.A.P.O contexto atual condicionado pela conectividade remota e avanços tecnológicos, recompensa de forma marcante, a capacidade de antecipação e ação, com olhos no futuro. Deste modo, uma preparação e reflexão prévia para a ação planeada e contextualizada, permite a progressão e o alcance dos objetivos a que nos propusermos, brindando-nos com uma vida de “voos e aterragens seguras, memoráveis e de elevada satisfação”. “Porque não assimilarmos diariamente que conseguiremos ser felizes se assumirmos o controlo? Podemos concretizar o que desejamos. Não haverá pior arrependimento do que, o de que não fizemos. Assim, prepare, planeie, reflita, comunique e aja!”

PME Mag. – A antiga frase “não esperes resultados diferentes se fizeres o mesmo todos os dias” pode ser aplicado a este livro?

A.O.N. e J.A.P.Sem dúvida! No livro referimos isso mesmo, uma vez que a proatividade preconiza a antevisão do futuro, objetivando a identificação, procura e captura de oportunidades, criando estrategicamente a trajetória do nosso presente de modo a alcançarmos os nossos objetivos no futuro. Teremos assim, efetivamente, de nos distanciar dos hábitos e rotinas, de resposta a circunstâncias e pressões para manter o status quo, desviando-nos do conforto da rota que nos será familiar. “A proatividade implica alteração de trajetória, e consequente investimento de tempo e energia, sendo este investimento compensado de forma substancial e generalizada com a sua aplicação consistente e perseverante. Este investimento associado à preparação, planeamento e enquadramento da mudança de trajetória, assim como na sua implementação e acompanhamento, potenciarão a nossa capacidade de liderança, assim como o sucesso da ação”.

PME Mag. – Que comportamentos proativos recomenda ao público?

A.O.N. e J.A.P.A proatividade implica a assunção de responsabilidade, de forma produtiva e positiva, no sentido do desenvolvimento e foco no que controlamos”. Em concreto, entre os diversos comportamentos que pode encontrar no livro, podemos destacar três: a definição de objetos e do respetivo plano de ação, a procura deliberada de feedback e a procura de um mentor. Recomendamos, assim, que coloque o controlo nas suas mãos e assuma efetivamente a responsabilidade sobre a sua rota, preparando-se, planeando o seu voo, e agindo em conformidade. Sugerimos que se foque sobre o que controla, agindo sobre a sua área de influência.

PME Mag. – Que benefícios estão intrínsecos nestes mesmo comportamentos?

A.O.N. e J.A.P.Pessoas proativas exibem com frequência sentimentos de gratidão e felicidade, dado que a capacidade de gestão do tempo, lhes permite uma gestão pessoal e profissional mais eficiente.

PME Mag. – Sente que a proatividade devia ser cada vez mais cultivada nos dias que correm, principalmente como forma de alerta para as novas gerações que se estão a formar?

A.O.N. e J.A.P.A tecnologia, globalização e transformação digital, redefiniram de forma marcante o modo como aprendemos e interagimos, implicando, mais do que nunca, a necessidade de adotarmos comportamentos orientados para a ação e auto motivação, perspetivando o futuro de forma competitiva, autónoma e dinâmica. Como referimos no livro, a nova era de comunicação e ligação remota, terminou com a abordagem de instrução e supervisão constante, evidenciando de forma marcante os indivíduos proativos que “afetam, moldam, expandem, reduzem e temperam” o que acontece nas suas vidas. Assim, e baseando-nos tanto na experiência, como na literatura e investigação publicada, a vantagem direta da adoção de comportamentos proativos será indiscutivelmente a capacidade de adaptação atempada à mudança, tanto ao nível pessoal como profissional, aspeto este, essencial para todas as gerações.

PME Mag. – Como é que sente que o seu livro se destaca de todos os outros já criados dentro da mesma temática?

A.O.N. e J.A.P.Não há assim tantos livros que abordem exclusivamente o tema da proatividade. Ainda menos em língua portuguesa. E menos ainda que interliguem a investigação científica com a atividade prática, oferecendo um roteiro claro para o desenvolvimento dos comportamentos proativos. Esta viagem pela proatividade, assume no seu ADN, a experiência profissional e académica de cada um dos autores. Desde a esfera corporativa à universitária, desde a gestão ao ensino, associado a uma extensa pesquisa de conhecimento ao nível da literatura, ilustrada pelos testemunhos de uma tripulação ilustre e clarividente, a quem mais uma vez agradecemos pelo contributo relevante. A abordagem adotada, espelhada de forma metafórica na arte de voar, pretende auxiliar o leitor na consecução da proatividade, mostrando-lhe formas consolidadas e frutíferas de alcançar o controlo da sua vida. 

PME Mag. – Que expetativas tem para o lançamento do livro?

A.O.N. e J.A.P. – Consideramos, que o coletivo beneficiará significativamente com a compreensão e assimilação individual da escolha de controlo sobre o futuro, através de comportamentos proativos e de envolvimento. Esperamos assim mostrar um horizonte de esperança e oportunidades, criadas pela consciência de que a preparação, planeamento e ação responsável e consciente poderão, partindo de cada um, moldar o futuro.

Continente abre duas novas lojas na região norte

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Por: Martim Gaspar

O Continente alcançou as 68 lojas no distrito do Porto com as aberturas do Continente Bom Dia Ermesinde, em Valongo, e o Continente Bom Dia Gandra, em Paredes, reforçando a presença da marca na região norte juntamente com a criação de 100 postos de trabalho.

As lojas contam com medidas ao nível da sustentabilidade ambiental, com pelo menos dois lugares de estacionamento destinados a veículos elétricos, o uso de lâmpadas LED de baixo consumo, equipamentos de controlo e redução de consumos excessivos de água e contentores destinados ao depósito de pilhas usadas e rolhas de cortiça para reciclagem.

Para inaugurar a chegada das lojas à região, a Missão Continente ofereceu carrinhos de compras com bens essenciais a instituições “apadrinhadas” pelas novas lojas ao longo do ano. A loja de Ermesinde apoiará a Refood Ermesinde, o Centro Social de Ermesinde, a Associação Remar Portuguesa e a Associação Animais de Rua, entre outras instituições.

A loja Continente Bom dia Gandra doará os seus excedentes diários à Cruz Vermelha Portuguesa de Vilela, à Associação Reto à Esperança, à Associação Um Novo Cântico e à Associação Patudos Paredes, entre outras instituições pertencentes à área envolvente.

WNWN Food Labs e Ecoceno são as startups vencedoras na 5.ª edição da From Start-to-Table

Por: Marta Godinho

Foi realizada a quinta edição do From Start-to-Table, um programa de aceleração da Startup Lisboa para negócios ligados ao ecossistema alimentar e da restauração, este que já acelerou mais de uma centena de startups nesta área e que já reconhece dois novos vencedores desta edição.

WNWN Food Labs, foodtech de fermentação que cria chocolate sem cacau, e Ecoceno, um serviço de embalagens reutilizáveis, foram as startups vencedoras desta quinta edição, pelas categorias de Novos Produtos de Food & Beverages Sustentáveis e Tecnologia para Restauração, respetivamente.

Cada uma das vencedoras recebeu 10 mil euros e o acesso direto à incubação na Startup Lisboa durante seis meses. O pitch apresentou 20 finalistas e os vencedores foram selecionados com base no grau de inovação do modelo de negócio, na qualidade da equipa e da sua capacidade de implementar o projeto, e no potencial de crescimento e escalabilidade do negócio, tendo em conta os princípios orientadores de sustentabilidade da quinta edição.

A mesa de júris contou com a presença de Gil Azevedo, diretor executivo da Startup Lisboa e da Unicorn Factory Lisboa; Cristina Salsinha, Innovation Project Manager do Turismo de Portugal; Pedro Castro, diretor-geral da Delta Ventures; Helena Costa, responsável de Trade Marketing para o On Trade da Sociedade Central de Cervejas; Nuno Fernandes, General Manager & Head of Growth da Zomato Portugal; Tiago Quaresma, vice-presidente da AHRESP e administrador do Valor do Tempo Group e Tânia Calçada, Product Innovation Area Manager da Sonae MC.

Durante oito semanas, os projetos selecionados trabalharam na prototipagem e validação do seu produto no mercado português e receberam ajuda de especialistas do setor, mentores e investidores através de webinares, debates, talks e mais de 150 horas de mentoria.

Este programa já contou com um total de 500 candidaturas, de mais de 30 países e já acelerou mais de 110 startups que conseguiram angariar mais de cinco milhões de euros em investimento pós programa ao longo das cinco edições.

Crescimento acelerado no setor das renováveis pela Repsol

Por: Marta Godinho

Foi assinado, no passado dia 16 de dezembro, a compra da Asterion Energies por parte da Repsol ao fundo de infraestruturas Asterion Industrial por 560 milhões de euros.

A empresa Asterion Energies, criada e desenvolvida pela Asterion em 2019, apresenta uma carteira de projetos, nomeadamente em desenvolvimento, de 7,700 megawatts (MW) renováveis em Espanha (84%), Itália (12%) e França (4%), sendo estes mercados estáveis e com grande potencial, de acordo com o comunicado enviado às redações.

Os ativos da Asterion Energies inclui 4,900 MW de geração solar fotovoltaica e 2,800 MV de geração eólica, dos quais 2,500 MW encontram-se em estado avançado de construção e desenvolvimento. Ademais, a empresa conta com uma equipa especialista em desenvolvimento de projetos renováveis e de armazenamento que se vai juntar ao projeto de crescimento da Repsol neste negócio.

“Estamos a materializar a ambição de sermos líderes na transição energética com passos firmes, tais como esta aquisição de ativos, para cumprir os nossos objetivos de crescimento, diversificação e foco na multienergia. Os projetos e o talento humano que incorporamos com esta transação, complementam perfeitamente a nossa estratégia”, refere Josu Jon Imaz, CEO da Repsol.

“Estamos orgulhosos por ter criado, do zero, esta plataforma europeia, e termos alcançado um crescimento exponencial nos últimos três anos. Estamos convencidos de que a Repsol é o parceiro certo para continuar esta história de crescimento e para continuar a contribuir para a transição energética”, acrescenta Jesús Olmos, CEO da Asterion Industrial.

Para além deste novo projeto, a Repsol conta com outros projetos em desenvolvimento em Espanha que somam mais de 700 MW, como o eólico PI (situado em Castela e Leão), o fotovoltaico Sigma (Andaluzia) e dois fotovoltaicos nas regiões de Alicante e Guadalajara. Além disto, apresenta uma carteira hidroelétrica relevante no Norte de Espanha (Aguayo-Aguilar, Navia e Picos) com uma capacidade de 693 MW e um projeto de ampliação da central de bombagem de Aguayo, assim que as condições de regulação o permitam.

41% das empresas preveem que fim das moratórias impactará clientes

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Por: Marta Godinho

O novo estudo da Crédito y Caución (empresa de seguro de crédito interno e exportação em Portugal), que teve por base um inquérito feito durante o outono, levou à conclusão de que as moratórias ajudaram os clientes de 34% das empresas inquiridas a combater os seus problemas de liquidez. O estudo adiantou, ainda, que 41% das empresas preveem que o fim das moratórias tenha impacto nos seus clientes e efeitos significativos na sua carteira de clientes, elevando as situações de insolvência.

Para além disto e em efeitos opostos, 34% das empresas admitiram que o período de excecionalidade ajudou os seus clientes a superar os seus problemas de liquidez durante o período de pandemia. Contudo, 38% refere que as moratórias limitaram a sua capacidade de detetar e gerir o possível impacto de uma ocorrência de insolvência e a possibilidade de deixar de vender a clientes inviáveis.

Ademais, 4% das empresas sentiram que não avançaram para processos de insolvência por conta da situação excecional de apoio decorrente das moratórias.

O final das moratórias traduziu-se para as empresas o deixar de usufruir da possibilidade de não pagar o serviço de dívida pelo que a pressão de tesouraria aumentou as possibilidades de moras, de incumprimento e de insolvências.