Terça-feira, Abril 29, 2025
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Weego, inovação e sustentabilidade na alimentação animal

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Empresa:
Weego
Slogan: Leading with the best products for your pet.
Sede: Vila Nova de Gaia
Número de colaboradores: 40
Faturação em 2024: 8.100.000 €



  • Compromisso com a alimentação natural e saudável – A Weego nasceu para oferecer produtos livres de corantes, conservantes artificiais e ingredientes transgénicos, atendendo à crescente demanda por uma alimentação mais equilibrada e sustentável para animais de estimação.

  • Inovação e tecnologia na formulação dos produtos – A empresa investe em pesquisa, tecnologia e matérias-primas diferenciadas, como a proteína hidrolisada, para garantir maior absorção de nutrientes.

  • Parcerias estratégicas e proximidade com o consumidor – A Weego trabalha em conjunto com veterinários, criadores, pet shops e treinadores, realizando pesquisas e testes para ajustar a sua oferta às necessidades do mercado.

  • Expansão global e crescimento acelerado – Com uma faturação superior a 8 milhões de euros em 2024 e uma meta de 15 milhões até 2026, a Weego planeia expandir sua presença em eventos internacionais. 

 

Aposta em opções saudáveis e sustentáveis 

A Weego surgiu com a identificação de uma oportunidade no mercado de alimentação natural, focada em produtos que não utilizam corantes, conservantes artificiais, ingredientes transgénicos ou hormonas. A motivação foi atender à crescente procura dos consumidores por opções mais naturais e saudáveis, alinhadas com um estilo de vida mais consciente e mais sustentável.


Investigação e comunicação até chegar ao melhor produto

Na Weego realizamos pesquisas regulares e testes sensoriais com empresas acreditadas, além de trabalharmos de forma estreita com veterinários, criadores e treinadores. Isso permite-nos identificar as preferências e necessidades dos tutores de animais de estimação, aprimorando não apenas as novas receitas, mas também aspetos como a comunicação do produto, o tipo de embalagem e a conservação dos alimentos, garantindo uma oferta cada vez mais alinhada com as expectativas do mercado.

Mantemos uma colaboração estreita com diversos parceiros, incluindo clínicas veterinárias e lojas de animais. Trabalhamos juntos para garantir que os produtos lançados atendam às necessidades do mercado, oferecendo soluções que correspondam às expectativas dos clientes ou que introduzam novidades que despertem o interesse dos consumidores.


Benefícios dos produtos naturais para animais

Na Weego acreditamos que os produtos naturais proporcionam uma vida mais plena e
saudável para os animais, com maior disposição e satisfação. Além disso, contribuem para uma maior longevidade e reduzem a ocorrência de problemas de saúde, que muitas vezes são causados por uma má formulação dos alimentos, onde a procura por economia e rentabilidade prevalece sobre a qualidade. A escolha de receitas naturais e bem equilibradas é fundamental para garantir o bem-estar dos animais.


Inovação e melhoria contínua

Na Weego desenvolvemos internamente e externamente estudos para melhorar os produtos atuais e desenvolver novas opções. A equipa está estruturada de modo a pensar construtivamente em melhorias, como na seleção das melhores matérias-primas e na otimização das suas formulações. Um exemplo disso é o uso de proteína hidrolisada nos nossos alimentos, uma diferenciação que se destaca no mercado e permite que os animais absorvam os nutrientes de forma mais eficaz.

Expansão global da Weego

Na Weego estamos focados na expansão internacional e na participação ativa nos principais eventos do setor em todo o mundo. Em 2025, planeamos aumentar nossa presença em eventos internacionais, e em 2026, começaremos a marcar presença em eventos fora da Europa, ampliando o nosso alcance global.



 

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Os Quality Awards são um sistema de avaliação que reconhece produtos ou serviços de qualidade com uma qualificação superior a 70%, na avaliação dos consumidores, em 10 dimensões de qualidade: desempenho, características, confiança, conformidade, durabilidade, atendimento, design, expectativa/realidade, qualidade percebida e recomendação.

 

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Wise Pirates abre 50 vagas e reforça aposta em talento nacional

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Por: Catarina Sargento

 

A Wise Pirates, agência portuguesa de performance digital, começou 2025 com um novo plano de recrutamento. Ao longo do ano, a empresa pretende contratar 50 novos profissionais, reforçando a sua equipa atual de 120 colaboradores.

Em comunicado, a empresa explica que este recrutamento tem “como objetivo manter a posição de líder em performance e transformação digital, através de soluções inovadoras, com recurso a Inteligência Artificial (IA) para acelerar o crescimento das empresas parceiras, no universo digital”.

As vagas abertas são para Research & Development Generative AI | Machine Learning Engineer (R&D Gen AI | ML Engineer), Machine Learning Engineer, Gestor de Estúdio – Fotografia, Som & Vídeo [+ Inovação], entre outras.

A engenharia de dados terá um papel central em todos os projetos, contribuindo para gerar impacto real no ecossistema empresarial.


Wise Pirates quer uma “equipa quase 100% em Portugal”

A posição de R&D Gen AI | ML Engineer destina-se a profissionais com experiência em programas de diferentes modelos de IA, entre outros requisitos. O mais importante será o desenvolvimento de “soluções inovadoras para marketing, tecnologia e outras indústrias, combinando pesquisa, desenvolvimento e produção de software, para soluções de impacto global”.

Já para a função de Machine Learning Engineer o profissional deve ter competências ao nível da “modelagem de dados, transformação de dados não estruturados e implementação de soluções escaláveis para o ecossistema digital”.

Por sua vez, o cargo de Gestor de Estúdio – Fotografia, Som & Vídeo [+ Inovação] exige um profissional criativo e multidisciplinar, com “experiência na gestão de estúdios”, bem como “competências técnicas em fotografia, vídeo e som”. Para a execução desta função será ainda necessária “uma visão inovadora para explorar novas tecnologias como AR/VR, captação com drones e inteligência artificial aplicada ao audiovisual”.

Pedro Barbosa, CEO da Wise Pirates, refere que “estas novas contratações vão permitir-nos continuar a inovar e a entregar soluções que fazem a diferença para os nossos clientes, e para o ecossistema das empresas e parceiros em Portugal”.

A Wise Pirates pretende continuar a apostar numa equipa composta maioritariamente por profissionais portugueses. “A empresa continuará a apostar no desenvolvimento de uma equipa quase 100% em Portugal, o que garante um Net Promoter Score único de 60, o melhor da nossa indústria a nível europeu”, referiu ainda o CEO.

Com esta nova fase de recrutamento, a Wise Pirates considera que vai raforçar o seu empenho em aproximar os ecossistemas de inovação ao mundo empresarial.

Inovação no ponto de venda: como os PoS estão a revolucionar o atendimento ao cliente

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Por: José Simões, diretor da unidade de Negócio Pequenos Negócios e Retalho na Cegid em Portugal e África


Imagine por um momento que entra no seu café preferido. Após saborear um café, pede a conta e o empregado cobra-lhe o valor através de um dispositivo que processa o pagamento em segundos. E, além disso, também o informa sobre um desconto especial disponível para clientes habituais e envia-lhe um recibo eletrónico diretamente para o seu e-mail. O que parece ser uma simples transação é, na verdade, apenas a ponta do iceberg do que um sistema de Ponto de Venda (POS) de última geração pode fazer por um pequeno negócio de restauração ou retalho.

Os sistemas de faturação para PoS vieram revolucionar a forma como os negócios operam, oferecendo muito mais do que a função básica de processar pagamentos. Estamos perante uma ferramenta que permite gerir o inventário, melhorar a experiência de compra e otimizar a gestão interna do negócio.

No que toca à gestão do inventário em tempo real, para um pequeno restaurante, isto significa ter a certeza de quantos produtos estão disponíveis, evitando ficar sem algum prato durante o serviço. No setor do retalho, um controlo de inventário eficaz assegura que os artigos estejam sempre disponíveis, que se ajustem às exigências e tendências do mercado e, em ambos os setores, permite evitar o excesso de stock não vendido. Além disso, os relatórios detalhados que um sistema POS é capaz de gerar, ajudam os proprietários destes negócios a identificar padrões de venda, ajustar as suas estratégias de compra e, em última análise, aumentar os seus lucros.

Melhorar a experiência de compra e gestão interna

A “magia” do PoS não termina aqui. A capacidade de melhorar a experiência do cliente é um dos aspetos mais inovadores destes sistemas. Num ambiente onde a rapidez e a eficiência são essenciais, um sistema PoS agiliza o processo de pagamento, reduzindo o tempo de espera e aumentando a satisfação do cliente. Além disso, como mencionado anteriormente, muitos destes sistemas permitem a integração de programas de fidelização, oferecendo descontos personalizados e recompensas que promovem a fidelização dos clientes. Para os pequenos negócios de restauração, esta funcionalidade pode resultar em clientes habituais que regressam pela qualidade da comida, mas também pelas vantagens adicionais e pelo tratamento que recebem.

O software de POS também simplifica a gestão financeira do negócio. Graças à sua integração com soluções de contabilidade para empreendedores e PME, como por exemplo, o Cegid Vendus, os proprietários destes negócios podem manter um controlo rigoroso dos seus lucros e despesas, a faturação, reconciliação bancária e cumprir com as obrigações fiscais de forma mais eficiente.

A segurança dos dados é outro ponto fundamental onde um software POS demonstra o seu valor acrescentado para os negócios. Com o manuseamento de dados sensíveis, como informações de cartões de crédito e detalhes dos clientes, é fundamental ter um sistema que ofereça altos níveis de segurança. Os POS modernos estão concebidos para cumprir com as rigorosas normativas de proteção de dados, assegurando que a informação, tanto do cliente como do negócio, se mantenha segura e protegida contra possíveis ameaças cibernéticas.


Omnicanal ao alcance de um clique: integração com e-commerce

Os benefícios do software POS não se limitam à gestão interna do negócio. Numa era digital onde o omnicanal é a chave, os POS permitem também a integração com plataformas de e-commerce. Esta versatilidade é particularmente valiosa para os pequenos negócios de restauração ou retalho que procuram expandir o seu alcance sem que isso envolva grandes custos adicionais. Adicionalmente, a capacidade de gerir encomendas online e sincronizar automaticamente o inventário entre os diferentes canais garante uma gestão mais eficiente e uma melhor experiência para os clientes.

Os POS permitem ainda adaptar a experiência de compra a cada cliente. Por exemplo, uma loja de roupa que usa um POS avançado pode recolher e analisar os dados de compra. O sistema regista detalhes como quantidades, produtos comprados e a frequência de visitas, associando estes dados ao perfil de cada cliente. Analisa padrões, como preferências por roupa desportiva ou hábitos de compra sazonais, para proporcionar ofertas personalizadas e notificações em tempo real. Além disso, ajusta o inventário e as promoções com base nestes dados, melhorando a experiência do cliente, aumentando assim as vendas e otimizando a gestão do stock.

Por tudo isto, podemos concluir que um POS é muito mais do que um ponto de venda: é uma ferramenta multifacetada capaz de transformar as operações das empresas de qualquer dimensão, com especial impacto nos pequenos negócios. Num mundo onde a eficiência e a inovação são inerentes ao crescimento competitivo, um software POS torna-se no melhor aliado dos pequenos negócios, apoiando-os a prosperar e a alcançar novos objetivos.

Criatividade nas Organizações: a cereja no topo do bolo ou o próprio bolo?

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Por: Gabriel Augusto, diretor da FLAG


Durante anos, a criatividade foi vista como um extra, um detalhe que tornava as empresas mais inovadoras e diferenciadas. Mas o jogo mudou. Hoje, a questão já não é se a criatividade traz vantagens, mas sim se uma empresa consegue sequer sobreviver sem ela. Será que ainda faz sentido vê-la como a cereja no topo do bolo ou, na verdade, estamos a falar do próprio bolo, sem o qual nada se sustenta?

A automação e a digitalização estão a transformar a forma como trabalhamos. A eficiência, por si só, já não chega. Qualquer empresa pode comprar tecnologia ou copiar modelos de sucesso, mas sem criatividade ficará condenada a seguir os outros, com margem inexistente para definir o seu próprio caminho. Durante décadas, cortar custos e otimizar processos eram as grandes prioridades. Mas o que acontece quando o mercado já não valoriza apenas a eficiência e exige constante adaptação? Como dizia Alvin Toffler, “os analfabetos do século XXI não serão aqueles que não sabem ler e escrever, mas aqueles que não sabem aprender, desaprender e reaprender”.

A criatividade não é só um motor de inovação – é essencial para resolver problemas, reagir a mudanças e construir equipas resilientes. As empresas que se destacam hoje não são apenas as que têm mais tecnologia ou capital, antes as que conseguem questionar padrões, explorar novas abordagens e encontrar oportunidades onde outros só veem obstáculos.

No entanto, muitas organizações continuam a tratar esta capacidade como algo secundário. Criam processos rígidos, evitam riscos e penalizam erros, como se a inovação fosse um evento isolado e previsível. Mas a capacidade de pensar e fazer de forma diferenciada não se liga e desliga à vontade. Precisa de um ambiente que incentive a experimentação, a troca de ideias e a liberdade para testar soluções sem medo do fracasso.

O lado positivo? Este não é um dom inato, mas, antes, uma competência que pode ser desenvolvida. Tal como qualquer outra skill, exige prática, estímulo e um contexto favorável. Empresas que investem na formação criativa dos seus colaboradores não estão apenas a melhorar a sua cultura interna, estão a construir um diferencial competitivo real. Equipas mais criativas encontram soluções com maior rapidez, antecipam desafios e respondem melhor às incertezas do mercado. Estudos mostram que empresas com culturas fortemente criativas obtêm melhores resultados financeiros, maior retenção de talento e mais capacidade de inovação.

Ainda assim, desenvolver a criatividade nas organizações não acontece de forma espontânea. Muitas equipas foram treinadas para seguir regras e evitar erros, o que dificulta a adoção de um pensamento mais exploratório. Criar um ambiente que a estimule exige um compromisso da liderança, maior aceitação do risco e incentivos à diversidade de pensamento. O maior obstáculo não é a falta de criatividade, é mesmo a falta de condições para que ela possa florescer.

Se continuarmos a vê-la como a cereja no topo do bolo – um detalhe bonito, mas dispensável –, estaremos sempre a tratar a inovação como algo acessório. Mas se aceitarmos que a criatividade é o próprio bolo, ou seja, a base que sustenta um negócio relevante e sustentável, então estaremos muito mais preparados para os desafios do futuro.

Porque, no final, a verdadeira questão não é se a criatividade pode melhorar uma empresa. A questão é: sem criatividade, ainda há bolo?

Como abrir atividade nas Finanças?

Por: Catarina Sargento

 

Quem trabalha por conta própria ou tem uma atividade extra como complemento ao seu trabalho por conta de outrém precisa abrir atividade nas Finanças. Posto isto, é obrigatório informar a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) de que vai começar a trabalhar. Este artigo irá explicar-lhe como o pode fazer.


Pontos-chave:

  • Abrir atividade deve ser algo que é feito antes de se começar a trabalhar, idealmente no mesmo dia do início da atividade.
  • Pode realizar o processo online ou presencialmente.
  • Deve escolher o Código de Atividade Económica (CAE) adequado e decidir sobre o regime de IVA e IRS.
  • O preenchimento da declaração online é gratuito, já presencialmente pode ter um custo de 0,35€ (se esta for feita em papel).


Como abrir atividade nas Finanças?

A declaração de início de atividade pode ser feita de duas formas, ou online ou presencialmente.

Para abrir atividade de forma online deve autenticar-se no Portal das Finanças, para isso tem de:

  1. Aceder ao Portal das Finanças com o NIF e a senha de acesso (caso não tenha a senha, pode criar uma diretamente no site);
  2. Preencher a declaração de início de atividade (no menu lateral, clique em “Todos os Serviços”, em “Início de Atividade” e selecione a opção “Entregar declaração” e aqui clique no botão “Entrega de Declaração de Início de Atividade”);
  3. Preencha os campos da declaração, alguns campos são pré-preenchidos, mas há outros que são obrigatórios, nomeadamente:
  • O CAE (Código de Atividade Económica);
  • A data prevista de início de atividade na secção “Dados Relativos à Atividade Esperada”;
  • Na subsecção “IVA”, preencha o campo “Volume de Negócios (Euro)” com o volume de negócios esperado até ao final do ano;
  • Na mesma secção seleciona a opção “Não” relativa ao anexo E, caso não exerça atividades constantes do anexo E;
  • Na secção “Tipo de Operação”, indique se as atividades que pretende exercer conferem ou não direito à dedução de IVA;
  • Por fim, indique o IBAN e BIC / SWIFT da sua conta bancária.
  1. Depois de preencher todos os campos, clique em “Validar” e verifique se os dados estão corretos;
  2. Se estiverem corretos, clique em “Ok” e depois “Submeter”.

Para abrir atividade de forma presencial deve ir a um balcão da AT, onde tem de:

  1. Levar o documento de identificação (Cartão de Cidadão, Bilhete de Identidade ou Passaporte) e o seu NIF;
  2. Após os dados serem introduzidos no sistema, receberá um comprovativo de início de atividade.


O que mais deve saber ao abrir atividade nas Finanças?

  1. Regime de IVA: Ao abrir atividade, deve saber se será obrigado a cobrar IVA aos seus clientes porque se for vai ter de entregar este valor à AT. O enquadramento em IVA depende do volume de faturação anual, ou seja:
  • Ficará isento de cobrar IVA se a sua faturação anual for inferior a 15.000€;
  • Exceção: Se a sua atividade está listada no artigo 9.º do Código do IVA, mesmo se faturar mais de 15.000€ por ano, poderá ficar isento de IVA.
  1. Regime de IRS: Quando escolher o regime de IRS, pode ou escolher o regime de contabilidade simplificada que é o padrão para trabalhadores independentes com um volume de negócios anual inferior a 200.000€, ou o regime de contabilidade organizada, que deduzirá mais despesas, mas estas precisam de ser devidamente documentadas e justificadas.
  2. Retenção na Fonte de IRS: Como trabalhador independente, será responsável pela retenção na fonte de IRS. Isto significa que, ao emitir um recibo verde, tem de indicar a taxa de retenção aplicável. Esta taxa varia conforme o valor da sua faturação, e o valor retido será entregue pelo seu cliente à AT.
  3. Segurança Social: Ao abrir atividade nas Finanças, a AT comunica essa informação à Segurança Social. Se for a primeira vez a trabalhar a recibos verdes, pode-se estar isento de contribuições durante os primeiros 12 meses. Ainda assim, deve-se registar na Segurança Social Direta para acompanhar as contribuições.

Guerin reduz consumo de água nas lavagens em 80%

Por: Redação

 

A Guerin, empresa de aluguer de carros 100% portuguesa, está a implementar um sistema de lavagem de viaturas que visa mudar a gestão de recursos hídricos no setor automóvel.

Em comunicado, a Guerin explica que, de forma a reafirmar o seu compromisso com a sustentabilidade, quer implementar um sistema de lavagem que reduzirá em 80% o consumo de água e químicos.

De futuro, a empresa pretende estender este modelo a toda a sua rede nacional, depois de ter realizado um projeto-piloto bem-sucedido no Algarve. Para tal, anunciou a expansão da tecnologia a mais nove estações, com Lisboa e Porto a receberem o novo sistema já no início do ano. Este será um investimento que chegará aos 500.000 euros.

A aposta inclui ainda as estações localizadas nos principais aeroportos do país, “onde a necessidade de eficiência operacional e sustentabilidade é ainda maior”.

Atualmente, a lavagem de um veículo ligeiro numa estação Guerin consome entre 16 a 18 litros de água e leva cerca de 20 minutos. Só na estação do Aeroporto de Faro, com uma média de 250 a 300 reservas diárias, é estimado que haja um consumo diário de cerca de 4500 litros de água.

Com o novo sistema, a empresa vai conseguir uma significativa “redução do desperdício de recursos naturais e no combate à seca, um problema global”.

Delfina Acácio, diretora geral da Guerin, considera que “a decisão de criar este sistema surgiu no Algarve com a imposição da legislação para reduzir o consumo de água e combater a seca. Com a sustentabilidade e a inovação no coração de tudo o que fazemos na Guerin, encarámos esta necessidade como um desafio e uma oportunidade para olharmos novamente para a nossa gestão de recursos”.

Além da poupança hídrica, já que “a água é aplicada diretamente com o champô e, em seguida, recolhida para um depósito de 2000 litros, onde é tratada e transformada em água limpa para reutilização”, o sistema permite também uma menor utilização de químicos, graças à calibração precisa da dosagem de sabão.

Por fim, a empresa conclui que a implementação do novo sistema implica intervenções estruturais nas estações, nomeadamente a “instalação de depósitos e grelhas no chão, canalização e as novas unidades de reciclagem e sabão”.

Nestlé transforma cápsulas e borras de café em cadeiras

Por: Redação

 

A Nestlé Professional quer apostar na economia circular com novas cadeiras “feitas com cápsulas recicladas e borras de café”. Este projeto vai construir 17.000 cadeiras que estarão disponíveis em todo o território nacional.

Em comunicado, a Nestlé Professional explica as marcas da Nestlé, Buondi, Sical, Tofa e Christina serão as responsáveis pela criação destas cadeiras que contaram com dois modelos.

O primeiro utiliza 15% de borras de café misturadas com 85% de plástico reciclado, enquanto o segundo vai conter cerca de 150 cápsulas Nescafé Dolce Gusto recicladas, por cadeira.

Os materiais reciclados resultaram do programa RECAPS – programa de recolha e reciclagem de cápsulas de café a nível nacional.

Esta iniciativa faz parte da meta que a Nestlé Professional estabeleceu de reduzir o uso de plásticos virgens em um terço até 2025.

 
Cadeiras terão incorporadas informações sobre o processo sustentável

As cadeiras de esplanada vão ter incorporadas informações sobre este processo para que os consumidores possam fazer o seu acompanhamento. “Queremos que as pessoas, para além de apreciarem um bom café, se sintam parte da transformação sustentável das nossas marcas”, explica Jorge Silva, Marketing Manager da Nestlé Professional.

Para construir as cadeiras a marca colaborou com a Bio4Plas, “especialista na reciclagem de cápsulas de café e na produção de biocompósitos e biopolímeros”, materiais produzidos a partir de recursos naturais e de fontes renováveis, e com a Plásticos Joluce, “empresa que desenvolveu os testes com estes materiais e que é também a responsável pela produção das cadeiras”.

Hugo Silva, Sustainability Delivery Manager da Nestlé, considera que “a inovação na sustentabilidade é quando aproveitamos algo que seria desperdício e o transformamos em valor”.

Com este projeto, a Nestlé Professional pretende que os seus consumidores se possam sentar “numa cadeira inovadora, que promove a circularidade a saborear o seu café favorito”.

DigiTalks 2025 reúne especialistas em Lisboa

Por: Redação

 

Atualizado

A Dgt Lx 2025 decorrerá no Taguspark, em Oeiras, nos dias 22 e 23 de abril e pretende reunir o melhor da economia digital nacional.

Com mais de 500 participantes esperados, o evento da Digitalks, plataforma de negócios do setor digital e da nova economia, contará com 15 expositores, 60 oradores e 30 apresentações.

O evento terá como mote “The future starts here”. Assim, as apresentações irão abordar tópicos como os do marketing digital, e-commerce, inteligência artificial (IA), inovação tecnológica, entre outros.

Flávio Horta, CEO do Digitalks acredita que este evento pode ser um agente ativo na construção do amanhã” para quem pretende acompanhar as mudanças tecnológicas que nos apresentam um cenário “onde a tecnologia e as novas dinâmicas de comportamento moldam o mercado e a sociedade”.

Entre os principais temas em discussão estarão o desenvolvimento do mercado digital, a geração de negócios e a transformação empresarial na nova economia.

Para o evento estão confirmados Dennis Yu, especialista em marketing digital e que será o speaker principal, Eduardo Baptista Correia, CEO do Taguspark, Manuel Dias, diretor nacional de tecnologia da Microsoft. Além disso, contara ainda ocm a presença de empresas como a L’Oréal, Perfumes & Companhia, Salesforce, Continente, EDP, Glovo, Sumol + Compal, Ávila Spaces, entre outras.

Carlos Gonçalves, CEO do Ávila Spaces considera que “é muito importante haver momentos destes porque nos obrigam a parar e aprender com outras pessoas a partir de um conteúdo variado”.

Já Andreia Paulo, Marketing & Communication Director da JCDecaux Portugal acredita que este “é um evento que consegue juntar várias frentes do nosso mercado”.

As inscrições podem ser feitas através do seguinte link.

“Preparação minuciosa de cada sardinha até ao embalamento final feito exclusivamente à mão” – Nuno A. Rocha

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Por: Ana Vieira

 

É desde 1920, e a partir de Matosinhos, que a Conserveira Pinhais & Cia mantém o método tradicional na produção de sardinhas enlatadas artesanais.

Com 140 trabalhadores, e uma faturação a chegar aos seis milhões de euros em 2024, a lata de sardinha Nuri, em tom amarelo e com design vintage original, mantém-se o best-seller da Conserveira, feita e embalada à mão.

Parte da Glatz GmBH, um grupo familiar com sede em Viena, Áustria, a Conserveira exporta 95% da sua produção para mais de 40 países, numa opção estratégica de “valorização da autenticidade do nosso processo artesanal e do rótulo “Made in Portugal”, que atrai consumidores em busca de produtos premium, reais e sustentáveis”, como explica Nuno A. Rocha, diretor comercial da Conservas Pinhais & Cia em entrevista à PME Magazine. 

 

PME Magazine (PME Mag.) – Como é que a Conserveira Pinhais & Cia mantém a tradição artesanal na produção das suas conservas, ao mesmo tempo que inova para responder às exigências do mercado atual?
Nuno A. Rocha (N. A. R.) – Desde 1920 que a tradição artesanal está no DNA da Conserveira Pinhais & Cia, através de métodos manuais cuidadosamente preservados ao longo de mais de um século.

“95% da nossa produção é exportada para mais de 40 países”

Iniciando-se a diferenciação logo no momento da rigorosa seleção do peixe, passando pela preparação minuciosa de cada sardinha e até ao embalamento final feito exclusivamente à mão, cada etapa do processo reflete um compromisso com a qualidade e autenticidade. No entanto, dadas as exigências do mercado atual e tomando em consideração que 95% da nossa produção é exportada para mais de 40 países com características e culturas gastronómicas distintas, na empresa aliamos essa tradição à inovação, investindo em novos produtos, embalagens sustentáveis e estratégias de comunicação mais abrangentes para alcançar um público global. Dessa forma, equilibrando a herança artesanal com as exigências do mercado atual, garantimos a excelência dos nossos produtos e reputação das nossas marcas sem comprometer os valores que a definem, intimamente ligados à cultura gastronómica de Portugal.


PME Mag. – Quais os produtos estrela e qual o público alvo?
N. A. R. – Com uma alta especialização em Sardinha e uma cultura interna positivamente “obsessiva” em produzir as melhores de Sardinha do mundo, desde há várias décadas que o nosso produto estrela – e bestseller – são as Conservas Nuri na receita de Sardinhas em Azeite Picante (com especiarias). Esta receita mantém-se inalterada desde a década de 30 e continua a conquistar fans da marca e do seu sabor além-fronteiras.

“(…) conservas de alta qualidade para serem apreciadas naqueles momentos especiais”

O público alvo caracteriza-se por consumidores exigentes e com uma consciência crescente sobre alimentação saudável, prática, e relativamente acessível. Dedicamos o nosso saber e experiência secular a produzir conservas de alta qualidade para serem apreciadas naqueles momentos especiais, em família, entre amigos ou simplesmente numa data ou local memoráveis.

Uma inovação recente e que está rapidamente a ascender a “estrela” é a nova receita de Sardinhas em Azeite e Limão, onde utilizamos apenas limão português fresco, cortado delicadamente à mão no momento de ir para a lata. 100% natural, sem qualquer aditivo, aroma ou conservante. Outras edições especiais como a exclusiva Nuri Reserva (que inclui uma maturação mínima de 36 meses) ou como o recém lançado Garfo Nuri valorizam a experiência do consumidor para além do próprio produto, simbolizando a tradição, exclusividade e ligação emocional entre a marca e os seus entusiastas.


PME Mag. – Quais são as principais práticas sustentáveis adotadas na pesca e produção, e de que forma contribuem para a preservação dos recursos marinhos?
N. A. R. – Apostamos em diversas práticas sustentáveis na pesca e produção para garantir a preservação dos recursos marinhos. Na pesca, por forma a reduzir o impacto nos ecossistemas a pegada ambiental, privilegiamos sempre fornecedores locais e certificados que utilizam exclusivamente métodos sustentáveis, como a pesca com redes de cerco e a compra do peixe fresco à 1ª hora na lota local.

Além disso, respeitamos os períodos de defeso e os limites de captura estabelecidos por organismos reguladores, tendo uma fábrica / metodologia de produção certificada pela MsC e respetivas boas práticas inerentes. Na política de aquisição do peixe, privilegiamos a compra responsável do pescado pela prática de um preço justo para o respetivo pescador.

Na produção, investimos também na melhoria constante de processos eco-eficientes, como o uso responsável da água, a redução de desperdícios e a utilização de embalagens recicláveis. Estas medidas contribuem para a conservação dos oceanos, redução do desperdício e valorização dos produtos pela economia circular crescente, assegurando a sustentabilidade da pesca e a continuidade da oferta de pescado de alta qualidade para as futuras gerações.


PME Mag. – Quais têm sido os principais desafios enfrentados pela indústria conserveira portuguesa nos últimos anos e como a empresa tem superado essas dificuldades?
N. A. R. – Nos últimos anos, a indústria conserveira portuguesa tem enfrentado diversos desafios, nomeadamente ao nível da escassez de matéria-prima devido à anterior sobrepesca e alterações climáticas, assim como o aumento dos custos de produção (energia, transporte e matérias-primas como azeite) mas também a necessidade de adaptação às exigências dos novos consumidores, que procuram produtos mais sustentáveis, saudáveis mas também com uma história real, exigências às quais temos conseguido responder com sucesso. Além disso, a concorrência global e as flutuações económicas também impactam o setor.

” (…) temos investido na modernização das instalações sem comprometer os métodos artesanais”

Para superar essas dificuldades, a Pinhais & Cia tem apostado em práticas sustentáveis na pesca e produção, garantindo um abastecimento responsável de peixe e uma relação de simbiótica com a comunidade local que vamos apoiando enquanto consumidores, empregadores e fonte de estabilidade familiar. Também temos investido na modernização das instalações sem comprometer os métodos artesanais e herança cultural, fortalecendo a identidade da marca. Além disso, a diversificação de mercados, através da exportação para novos mercados e da comunicação digital, têm sido elementos fundamentais para manter a competitividade e a presença internacional da empresa.

 

PME Mag. – Como é que a Pinhais & Cia tem trabalhado para reforçar a presença internacional e conquistar novos mercados?
N. A. R. – Temos vindo a reforçar a nossa presença internacional através de uma estratégia que combina os 3 pilares da empresa: Família, Tradição e Qualidade Única dos produtos. Temos investido consolidação em mercados maduros e expansão para novos mercados, promovendo os produtos em eventos internacionais e estabelecendo parcerias com distribuidores e retalhistas selecionados e com reputação similar à nossa filosofia. Além disso, apostamos no comércio eletrónico, para permitir que consumidores de diferentes países possam experimentar as nossas conservas mesmo que ainda não exista uma rede de distribuição estruturada na cidade/país onde se encontram.

Outro fator-chave tem sido a valorização da autenticidade do nosso processo artesanal e do rótulo “Made in Portugal”, que atrai consumidores em busca de produtos premium, reais e sustentáveis. Com esta abordagem, aliada a uma produção exclusiva, distribuição seletiva e outras opções estratégicas protecionistas das nossas marcas (como a opção de não produzirmos para quaisquer outras marcas externas), temos conquistado a confiança de novos mercados e consolidado a reputação de produtor de referência a nível internacional.


PME Mag. – Qual tem sido o impacto do museu “Pinhais Living Museum” na valorização da história da empresa e na aproximação com o público?
N. A. R. – O Museu-Vivo Conservas Pinhais&Co – Factory Tour, inaugurado em 2021, tem tido um impacto significativo na valorização da história da “Casa da Nuri” e na aproximação com o público.

” (…) o Museu tem fortalecido a ligação emocional bidirecional entre os consumidores e fans da marca e os nossos colaboradores”

Ao oferecer uma experiência inédita e imersiva – que inclui a visita guiada à fábrica, a explicação dos processos, a experiência pessoal de fazer uma lata e terminando com uma prova de conservas – a visita permite que milhares de pessoas anualmente conheçam de perto o processo artesanal de produção das nossas conservas, nas fases do processo que esteja a decorrer nesse dia. Além disso, o Museu tem fortalecido a ligação emocional bidirecional entre os consumidores e fans da marca e os nossos colaboradores, que diariamente se orgulham de interagir e poder mostrar o seu trabalho e experiência a visitantes de todas as nacionalidades, promovendo o património conserveiro português e destacando o papel humano e da empresa na história da indústria.

Esta iniciativa tem contribuído também para o reconhecimento da marca a nível nacional e internacional, aumentando o conhecimento dos consumidores através de um processo educacional e o prestígio dos produtos que fazemos, enquanto reforça a identidade e os valores da Conservas Pinhais.

PagBrasil lança Pix Internacional em Portugal e facilita pagamentos de brasileiros

Por: Catarina Sargento

 

A PagBrasil, tecnológica financeira especializada em pagamentos digitais chegou a Portugal e tornou possível para a comunidade brasileira que reside ou visita Portugal utilizar o Pix, sistema de pagamentos instantâneos amplamente adotado no Brasil, para comprar produtos e serviços.

Em comunicado, a PagBrasil explica que esta solução, chamada de Pix Internacional, foi “desenvolvida para viabilizar que comerciantes e prestadores de serviço vendam para brasileiros que estão no exterior”.

A empresa, nos últimos anos, firmou parcerias com a Wipay e a Eupago, de modo a expandir o seu produto para Portugal e Espanha. Estas parcerias têm permitido aos utilizadores fazerem transações mais simples e económicas.

A tecnológica financeira desenvolveu também o Pix Roaming que possibilita a utilização do Pix sem as taxas altas de cartão de crédito ou dinheiro físico.


Pix Internacional pode impulsionar vários setores comerciais

Em resposta à PME Magazine, Alex Hoffmann, cofundador e CEO da PagBrasil, reafirma que o “Pix Internacional em Portugal tem o potencial de aprimorar significativamente a experiência dos turistas brasileiros, ao mesmo tempo em que impulsiona o comércio local”.

Para o CEO, com o crescimento contínuo do turismo brasileiro em Portugal, essa solução pode impulsionar setores como hotelaria, gastronomia e comércio.

Contudo, a expansão do Pix para o mercado europeu não aconteceu sem desafios “técnicos, regulatórios e operacionais”. A integração desta forma de pagamento nos sistemas financeiros locais foi um dos principais obstáculos.

Foi também para isso que a PagBrasil fechou parcerias com a Wipay, Eupago e Paybyrd, o que permitiu “a liquidação em moeda local” e “a automação no repasse de valores aos comerciantes”.

Alex Hoffman afirmou ainda que “expandir o Pix para o mercado europeu representa um passo importante no compromisso da PagBrasil de conectar o consumidor brasileiro ao comércio global com a mesma simplicidade e eficiência que ele já conhece no Brasil”.


Pix Internacional é uma solução simples e instantânea

O pagamento via Pix Internacional funciona de maneira simples e instantânea. “O consumidor brasileiro escaneia um QR Code Pix disponibilizado pelo estabelecimento, ou copia o código único da transação para pagamentos online via mobile. Na sequência, o pagamento é feito em reais, com conversão instantânea da moeda, diretamente do aplicativo bancário ou da carteira digital brasileiros do consumidor”, afirma o CEO.

Com esta novidade, a PagBrasil quer transformar a experiência financeira dos brasileiros no exterior e ampliar as oportunidades de negócios entre Brasil e Europa.