Sábado, Abril 26, 2025
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Candidaturas a incentivos fiscais à I&D empresarial com novo recorde

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A Agência Nacional de Inovação (ANI) informa que em 2020 houve um aumento em 38% de candidaturas a investimentos fiscais, que se traduziu num aumento em 24% de projetos.

A ANI informa, em comunicado, que, até 31 de julho de 2021, recebeu 3.283 candidaturas ao SIFIDE – Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação & Desenvolvimento Empresarial, relativas ao exercício fiscal de 2020, até 31 de julho de 2021. No total, as empresas declararam investimentos em I&D de 1.558 M€ (mais 27% face ao ano anterior) e solicitaram um crédito fiscal a rondar os 745 M€ (mais 36% do que no ano anterior).

A estas candidaturas fazem-se corresponder 8.010 projetos de I&D, mais 24% do que no exercício fiscal anterior. Desde 2017 tem sido verificado um crescimento significativo do investimento declarado em I&D, que resulta do aumento do investimento das empresas no desenvolvimento de novos produtos de base tecnológica, bem como do surgimento de fundos de capital de risco em I&D.

O SIFIDE teve um crescimento muito expressivo, que se traduz em mais 27% no investimento declarado em I&D. De destacar o número de empresas com doutorados a realizar atividades de I&D, que tem aumentado de forma continuada”, adianta a Presidente da ANI, Joana Mendonça.

Os dados do SIFIDE mostram que em 2020 houve 470 empresas com 1.180 doutorados a realizar I&D, quando, no início do SIFIDE II (2014), estes valores eram bem inferiores (188 empresas e 417 doutorados), representando um aumento de 182% em recursos humanos altamente qualificados. É de salientar que a despesa associada a um doutorado apresentada ao SIFIDE é majorada em 20%, isto é, por cada euro investido na remuneração de um doutorado, a empresa pode recuperar entre 0,39€ e 0,99€”, destaca ainda a responsável.

As candidaturas ao SIFIDE foram realizadas maioritariamente na região Norte, que apresentou 41% das candidaturas (1.343), seguida da Área Metropolitana de Lisboa (28%) e do Centro (23%). Também no que diz respeito ao nível investimento declarado é o Norte quem representa a maior parcela (38% do total, com 595 milhões de euros), seguido pela Área Metropolitana de Lisboa, que mantém um valor muito próximo (37%, com 576 milhões de euros). Estes valores mantêm as tendências observadas desde 2015.

O SIFIDE pretende “aumentar a competitividade das empresas apoiando o seu esforço em I&D através da dedução à coleta do IRC de uma percentagem das respetivas despesas de I&D (na parte não comparticipada a fundo perdido pelo Estado ou por Fundos Europeus)”.

Custo do trabalho cai 2,4% no segundo trimestre

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Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o custo do trabalho caiu 2,4% no segundo trimestre, face ao trimestre homólogo. Esta queda justifica-se pelo aumento de horas trabalhadas.

Segundo o Jornal Expresso, o Índice de Custo do Trabalho (ICT) mede os custos por hora efetivamente trabalhada. A notícia informa ainda que, segundo o INE, “o decréscimo do ICT entre abril e junho – que se segue a um aumento homólogo de 7,1% no trimestre anterior – foi “essencialmente explicado pelo aumento do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador””.

Citando o INE, é explicado que “o decréscimo do ICT entre abril e junho — que se segue a um aumento homólogo de 7,1% no trimestre anterior — foi “essencialmente explicado pelo aumento do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador””, devido à reabertura, total ou parcial, das empresas que tinham estado encerradas. O acréscimo do custo médio por trabalhador foi transversal a todas as atividades económicas.

Pedro Gomes é o Chief Client Solutions Officer da Teleperformance

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A Teleperformance Portugal nomeou Pedro Gomes para o cargo de Chief Client Solutions Officer. Este ficará responsável pela identificação e exploração de novas oportunidades de negócio e parcerias para a empresa e de desenvolver soluções para os clientes e parceiros.

Pedro Gomes encontra-se no grupo Teleperformance há mais de 13 anos, sendo que agora regressa a Portugal, onde já tinha desempenhado as funções de Business Unit Manager, Vice President Multilingual Operations e Chief Operating Officer, tendo como principal função o desenho, implementação e gestão de equipas multilingues de Customer Experience Management para algumas das marcas mais conhecidas.

Nos últimos dois anos, assumiu a função de Vice President of Strategic Operations EMEA, como membro da equipa de liderança do Grupo Teleperformance, tendo como responsabilidade gerir a estratégia e a complexidade de diferentes países, línguas e culturas.

“É tempo de regressar ao nosso país e trabalhar neste enorme projeto que é a Teleperformance Portugal. Ao longo destes 23 anos de experiência profissional tive a oportunidade de abraçar desafios, complexidades e especificidades de algumas das maiores marcas de vários setores e interagir numa série de disciplinas, sempre com total foco nos drivers de negócio dos nossos parceiros e clientes. Sinto-me um privilegiado por assumir esta nova função, mas também ciente da responsabilidade, pelo impacto que as nossas soluções têm nas maiores marcas do mundo.”, afirma Pedro Gomes.

Em Portugal há 26 anos, a Teleperformance Portugal tornou-se uma das maiores empresas a operar no mercado nacional, com 12 business centres em quatro cidades e mais de 11 mil colaboradores de 97 nacionalidades que, diariamente, interagem com clientes de todo o mundo e de diferentes setores, prestando serviços em 37 línguas.

Ecoinside investiu um milhão na descarbonização das PME

A Ecoinside, empresa tecnológica de energias renováveis, já investiu cerca de um milhão de euros para ajudar à descarbonização das pequenas e médias empresas (PME). Um ano depois de lançar o fundo de investimento de capitais próprios, a empresa ainda dispõe de 14 milhões de euros para apoiar empresas na redução da sua pegada energética.

A Ecoinside disponibiliza através do seu fundo apoios para a descarbonização das PME que podem variar entre os 2 mil e os 5 milhões de euros. Estes valores servem para apoiar uma série de vertentes, tais como a produção de energia renovável, o aumento da eficiência energética ou a aposta na mobilidade elétrica.

António Cunha Pereira, CEO da Ecoinside, explica que a principal vantagem para as empresas no recurso ao fundo “reside, sem dúvida, na poupança energética imediata, sem qualquer tipo de investimento com capitais próprios”. A poupança, acrescenta, “pode superar os 30%, no caso das energias renováveis e eficiência energética”.

As empresas que pretendam habilitar-se ao fundo de investimento da empresa para poderem implementar projetos no âmbito da descarbonização, eficiência energética ou mobilidade elétrica devem entrar em contacto através do website da empresa. Posteriormente, a tecnológica de energias renováveis realiza um estudo prévio e verifica a viabilidade do projeto.

Ao longo do ano, a empresa contou, no âmbito deste fundo com três projetos finalizados e dez agendados até 2022, sendo os setores agroalimentar, de serviços e automóvel os que estão em destaque no recurso às verbas existentes.

O fundo de investimento de capitais próprios da Ecoinside foi lançado com o objetivo de potenciar a aposta nas energias renováveis e na descarbonização da economia, e de forma a dar resposta às metas impostas pelo Green Deal europeu e pelo Portugal 2030. Recorde-se que, de acordo com as metas do Portugal 2030, já no início da próxima década, Portugal deve contar com 80% da sua energia a ser fornecida a partir de fontes renováveis e com uma redução de 50% das emissões de carbono.

EAD reforça operação de reciclagem nos Açores

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A EAD, Empresa de Arquivo de Documentação, reforçou a sua operação de reciclagem segura de arquivo e documentação no centro de operações de São Miguel, nos Açores. Reforço passou pela instalação de uma máquina de destruição segura e confidencial de papel.

A EAD, que está presente nos Açores há 12 anos, explica, em comunicado, que “com este investimento, o serviço agora disponibilizado acresce o total controlo do processo operacional pela EAD, desde a recolha da documentação no cliente até ao encaminhamento para destino final de reciclagem, mas já sob a forma de resíduo triturado, garantido ainda maior fiabilidade e segurança no processo de destruição da documentação”.

A empresa informa que a disponibilização do serviço de reciclagem no arquipélago surge como uma extensão ou complemento do serviço de consultoria já prestado, já que identifica a documentação a ficar em custódia e a que está apta para eliminação. Findo os prazos de conservação, os documentos aptos para eliminar são transportados, em contentores próprios designados por DocBox (com ranhura adequada para colocar papel e fechadura), para o centro de operações da EAD na região e eliminados de forma segura e confidencial.

Paulo Veiga, CEO da empresa, afirma: “Com este investimento e novo serviço, reforçamos o leque de soluções oferecidas aos nossos clientes na região, demonstrando também assim a confiança que temos no mercado regional. Esta iniciativa da EAD visa também contribuir para diminuir a pegada ecológica, promovendo uma economia que se deseja cada vez mais circular e sustentável”.

O processo de reciclagem da empresa cumpre a legislação em vigor com o nível de segurança 4 da norma DIN 6639, processo que se encontra de acordo com as atuais regras relativas ao RGPD, diminuindo ainda a pegada ecológica.

A EAD possui um centro de operação na região, com uma capacidade total de 40 mil caixas de arquivo. No passado mês de julho, adquiriu e instalou um scanner para a digitalização de grandes formatos adequado, entre outros, para digitalizar documentos técnicos, mapas ou desenhos, plantas, publicações ou jornais.

“As empresas devem rever as suas políticas de cibersegurança” – Ian Parkes

Por: João Carreira

As ferramentas eletrónicas aumentaram exponencialmente durante e após a pandemia da Covid-19, neste sentido, e pela importância da possibilidade do teletrabalho nos tempos que correm, é necessário preparar as empresas para se protegerem da melhor forma perante possíveis ataques cibernéticos.

Ian Parkes, co-fundador da Coleman Parkes Research, com mais de 30 anos em pesquisas de mercado B2B e especialista em pesquisa de negócios, especialmente focado em questões de tecnologia, tendências e desafios, em entrevista à PME Magazine, explica-nos como as empresas se podem preparar para este novo mundo tecnológico.

PME Magazine (PME Mag.) – Como surgiu a ideia de fundar a Coleman Parkes Research? Como analisa o trabalho desenvolvido nos últimos anos?

Ian Parkes (I. P.) – A Coleman Parkes foi fundada com a premissa de que a investigação tem de ser guiada pelo conhecimento e colocada em prática. A indústria da investigação concentra-se muito nos dados e não no conhecimento e pretendíamos mudar essa questão. Além disso, como uma pequena empresa, queríamos apostar fortemente na experiência do cliente. Procuramos ir mais longe em todo o trabalho que fazemos e trabalhamos em estreita colaboração com os nossos clientes.

Nos últimos anos, o foco do nosso trabalho está centrado na transformação digital e segurança cibernética, e tem havido muito interesse do cliente em materiais de liderança inovadora e na conquista de uma posição no mercado com base na investigação que fazemos. Focamos a nossa investigação no entendimento de que a transformação digital não é apenas uma questão de TI, mas também um alinhamento de todo o negócio e exige uma mudança na cultura e nas práticas de trabalho, bem como a implementação de soluções digitais. No ciberespaço, o foco tem sido na mitigação de ameaças por meio da compreensão de quais as ameaças existentes, como se manifestam e como geri-las de maneira adequada.

PME Mag. – Na sua opinião, as empresas estão conscientes do problema e das ameaças que acompanham a transição digital?

I. P. – Creio que existe um conhecimento geral dos problemas e das ameaças que acompanham a transição digital, mas, para muitos, o conhecimento é muito limitado e as empresas estão sujeitas às ameaças, que podem chegar através de dispositivos móveis, redes wi-fi ou até mesmo ataques realizados a partir dos Bots dos sites, etc…  Além disso, a transição digital é vista mais como um problema de TI do que como um verdadeiro problema do negócio, o que também traz desafios para as empresas. Dentro das PME, existe o desafio adicional de que as pessoas desempenham várias funções e pode não haver uma pessoa focada na atividade digital. Também acho que as pessoas subestimam o impacto que a transição digital pode ter na cultura de uma empresa. É importante que qualquer mudança para o digital se encaixe na cultura e nos valores do negócio e não os afete negativamente por causa da transição.

PME Mag. – De que forma é que as empresas se podem proteger no que toca à questão da cibersegurança e como podem formar os trabalhadores nesse sentido?

I. P. – Claramente, a principal forma das empresas se protegerem é por meio do uso de soluções de última geração com foco na segurança móvel e também na segurança wi-fi/banda larga. Sabemos que as empresas estão muito preocupadas com malware, ransomware, phishing, etc. e precisam de soluções implementadas para gerir esses riscos.  Essas soluções, de acordo com a investigação que realizamos para a Allot, devem vir na maioria do Fornecedor de Serviços de Telecomunicações (CSP) que deve fornecer proteção no dispositivo móvel ou no wi-fi do trabalho. Obviamente, há também a questão do seguro cibernético, que, no entanto, funciona como uma mitigação de risco após o facto, em oposição à implementação proativa de soluções de segurança cibernética para proteger todos os dispositivos. Em termos de formação dos trabalhadores, é necessário reforçar constantemente o cuidado na utilização do dispositivo móvel/telemóvel e identificação de possíveis ataques. A formação dos funcionários é essencial para criar um ambiente de “pensar primeiro” e “agir depois”. Além disso, a formação deve focar-se nas melhores práticas de comunicação e como evitar violações na segurança. Estes temas devem ser continuamente revistos e atualizados porque as ameaças mudam e a sua natureza também. A melhor abordagem para qualquer empresa para garantir que tem a proteção certa de cibersegurança é a proteção de nível um nos dispositivos móveis de que necessitam. Desta forma, deve formar os seus funcionários e reforçar constantemente estas mensagens ao longo do ano.

As empresas, e particularmente as PME, devem rever as suas políticas e abordagens de cibersegurança, garantindo que soluções implementadas estão atualizadas e que fornecem proteção contra as novas ameaças que estão prestes a surgir.

PME Mag. – Que conselhos daria às empresas, nomeadamente as PME, para prevenir este tipo de ataques?

I. P. – O principal é garantir que os seus dispositivos estão protegidos por softwares de cibersegurança de última geração. Existem muitas opções ou “downloads gratuitos”, mas todos têm limitações. É melhor ter uma solução de cibersegurança especializada para dispositivos móveis e banda larga/wi-fi dentro da empresa. As conversas com os fornecedores de serviços são fundamentais para que as PME entendam que nível de proteção o fornecedor é capaz de oferecer. Pode até ser necessário mudar para um outro fornecedor que possa prover melhor qualidade e nível de proteção. A nossa própria investigação em Portugal mostrou que existe abertura em mudar para um novo fornecedor se estiver em causa uma possível solução que melhore a qualidade da proteção. Além disso, as empresas, e particularmente as PME, devem rever as suas políticas e abordagens de cibersegurança, garantindo que soluções implementadas estão atualizadas e que fornecem proteção contra as novas ameaças que estão prestes a surgir. Os cibercriminosos estão a tornar-se cada vez mais inteligentes e sofisticados, portanto, é necessário haver maior diligência na gestão da cibersegurança em todas as organizações. Ataques recentes de ransomware de alto perfil são evidências de que é necessário estar muito focado na segurança.

PME Mag. – Quais são os principais desafios em termos de segurança e proteção de dados que as empresas mais enfrentam, tendo em conta o regime de teletrabalho?

I.P. – Para mim, as empresas enfrentam vários desafios. Garantir que todas as comunicações são seguras e cumprem as necessidades regulamentares é um desses casos. O RGPD é o foco principal e todas as comunicações de dados precisam de ser protegidas. Estarem conscientes de possíveis ataques e de como estes podem manifestar-se também é um desafio, uma vez que a natureza das ameaças muda constantemente. Sensibilizar toda a organização sobre segurança e gestão de dados também é um desafio, pois a robustez de segurança de uma empresa só é forte até à sua parte mais fraca! Criar uma cultura com foco na segurança e gestão de dados é essencial para todas as empresas. Obviamente, trabalhar em casa devido ao Covid-19 criou desafios adicionais em termos de garantir que a rede é totalmente segura e o acesso também seja seguro de todos os pontos. Existiu também a necessidade de garantir que a rede doméstica dos funcionários que trabalhavam em casa tivesse os níveis adequados de segurança associados.

À medida que a transição digital continua, as empresas enfrentarão cada vez mais uma maior gestão de dados, portanto, precisam das políticas, práticas e formações certas para garantir que permanecem seguras. A comunicação regular com o seu fornecedor de serviços sobre segurança será fundamental e a colaboração com terceiros também será importante.

PME Mag. – Para si, qual considera ser a razão pela qual existem cada vez mais ataques informáticos às organizações? E porque é que estes aumentaram durante a pandemia?

I. P. – O aumento de ataques a computadores de organizações deve-se, entre outras coisas, ao impacto do crime organizado, terrorismo cibernético financiado pelos estados, o volume de atividade digital realizada e a proliferação de dispositivos. Com as empresas cada vez mais habilitadas digitalmente, há cada vez mais áreas onde podem ocorrer ataques cibernéticos. Além disso, as empresas não estão a acompanhar a solução de segurança necessária para ficar à frente das ameaças que vão surgindo e não conseguem realizar revisões regulares das soluções e dos sistemas para garantir que estão sempre seguras. Nas PME, há também a questão da propriedade de gestão de ameaças e da garantia de que alguém realmente assume a responsabilidade pela gestão do sistema em vigor.
A pandemia gerou um aumento dos ataques, à medida que mais e mais pessoas trabalhavam em casa e as empresas não conseguiam garantir que as redes domésticas fossem tão seguras quanto as corporativas. Além disso, as pessoas usavam dispositivos pessoais para atividades de trabalho, o que significava que os ataques poderiam aumentar. A pandemia provocou um aumento exponencial do trabalho em casa e do tráfego na rede, o que significou que havia mais oportunidades para ataques cibernéticos.

PME Mag. – Que novos problemas poderão surgir tendo em conta a expansão digital e, por sua vez, da aplicação da inteligência artificial nas empresas?

I. P. – A expansão digital aumentará claramente o volume de tráfego e dados partilhados, e, portanto, a possibilidade de mais ataques. Os criminosos também se estão a tornar mais sofisticados, o que aumentará os ataques. A aplicação de IA dentro das empresas também pode levar a mais ameaças para as empresas, pois há um desejo claro de mais dados digitais. A IA exigirá cada vez mais interações com clientes e funcionários, e potencialmente fornecerá mais oportunidades para ameaças, por isso é essencial que as soluções de segurança certas estejam disponíveis e sejam capazes de se adaptar às mudanças do mercado e aos volumes de dados partilhados existentes. Além disso, existe a ameaça de que ao usar a IA os dados são realmente os dados corretos, ou seja, a segurança é fundamental. Por exemplo, um retalhista que baseava novos volumes de vendas em dados impulsionados por um ataque de bot estaria claramente sujeito a um grande impacto financeiro e comercial. Da mesma forma que mais e mais dispositivos são usados ​​para comunicação, mais pontos de ataque precisam de ser protegidos.

Vendas e-commerce caem 25% com a reabertura da economia

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De acordo com o estudo da fintech portuguesa euPago, especializada em serviços de pagamento, a reabertura da economia no início de abril colocou um travão nas vendas e-commerce. A euPago assegura que as vendas online no mercado português caíram em 25% em junho, em comparação com o mês de março deste ano.

Esta queda acentuada poderá ser explicada pelo fim de muitas medidas restritivas da liberdade de circulação e pela abertura das lojas físicas, que permitiram que os portugueses retomassem alguns dos seus hábitos de consumo tradicionais.

Esta análise resulta de uma amostra de 200 clientes de diferentes áreas de negócio e-commerce e Telmo Santos, CEO da empresa de pagamentos digitais, garante que o cenário “é geral”.

Esta descida abrupta do volume de negócios refletiu-se em todos os meios de pagamento, inclusive no multibanco e no MB Way, que representam cerca de 85% do volume de transações desses clientes. Contudo, o MB Way, apesar de ter registado uma quebra de 13% no número de transações entre março e junho deste ano, continua a ser o meio de pagamento que mais cresce em Portugal (cerca de 10% por mês), refere o comunicado.

Agosto apresenta sinais de uma retoma promissora para quase todos os negócios do setor digital, pois tendo em conta os dados verificados nos primeiros dias do mês, é expectável que o volume de faturação destes clientes, referenciados na amostra, ascenda aos 40 milhões de euros (mais 8 milhões do que em junho) e o número de transações aumente cerca de 40%.

Num ano típico, setembro atinge um crescimento de 10% relativamente a agosto, impulsionado pelo fim das férias e pelo regresso às aulas. Se se confirmar este comportamento, os comerciantes vão faturar 50% mais do que em junho, um crescimento significativo em apenas três meses.

Programa AINanoTEC promove a criação de mais de 15 startups

As candidaturas para o concurso de Ideias e Tecnologias do programa de empreendedorismo tecnológico AINanoTEC estão abertas até ao dia 3 de setembro de 2021. Este programa visa identificar ideias e projetos nas áreas da Inteligência Artificial, Nanotecnologia e Tecnologias de Informação e Comunicação num mercado global de IA que é estimado em 7.6 mil milhões de dólares.

Este programa de empreendedorismo é promovido em estreita colaboração pela Fraunhofer Portugal, o International Iberian Nanotechnology Laboratory (INL) e a INOVA-RIA e é dirigido a investigadores e empreendedores que pretendam levar ao mercado as suas ideias e tecnologias, tendo como objetivo apoiar a criação de mais de 15 novas startups em Portugal.

Para além de identificar e selecionar ideias, tecnologias e pré start-ups nas áreas de IA, Nanotecnologia e TIC, o programa AINanoTEC tem, ainda, como intuito o apoio à criação de  startups, a integração dos participantes numa rede internacional e multidisciplinar de mentores e stakeholders, o desenvolvimento de ferramentas para apoiar ideias e responder à necessidades das pré startups e a criação de equipas multidisciplinares que contribuam para um ambiente de cocriação e partilha de experiências.

Para apoiar os participantes e os respetivos projetos, o Programa AINanoTEC disponibiliza um vasto ecossistema do qual fazem parte investidores, end-user companies, parceiros tecnológicos, coachers, e ainda uma rede de mentores nas mais diversas áreas, como Negócio, Finanças, Capital de Risco, Marketing Digital, Nanotecnologia, TIC, Inteligência Artificial, Ambiente ou Saúde, entre outras.

Fundo Ambiental já pagou 1 milhão para edifícios mais sustentáveis

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O Ministério do Ambiente e da Ação Climática já pagou candidaturas no valor de um milhão de euros, referentes ao Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis.

O Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis conta com um total de 30 milhões de dotação disponível para esta fase, provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que conta com 135 milhões de euros a ser aplicados na eficiência energéticas dos edifícios até 2025.

Segundo o ministério do Ambiente e da Ação Climática, “foram já submetidas perto de 18 mil candidaturas e destas foram já avaliadas cerca de 2200, enquanto cerca de outras 1300 foram canceladas pelos próprios proponentes”.

O ministério informou ainda que a equipa de avaliação das candidaturas foi reforçada. Até aqui constituída pelo Fundo Ambiental e suportada pelo Laboratório de Energia e Geologia, conta agora também com o apoio da Agência para a Energia (ADENE) e vai contar, a partir de 1 de setembro, com o apoio da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. 

 

 

DB Schenker anuncia novo Managing Director de Portugal e Iberia

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António Paulo é o novo Managing Director de Portugal e Iberia West Area Manager da DB Schenker, empresa líder na gestão e logística da cadeia de abastecimento, e passa, também, a ser membro do Comité de Direção da Ibéria (IMC). O responsável chega ao cargo para substituir Luís Marques, que passou a ocupar a posição de CEO do Brasil, Região Américas.

Com 21 anos de experiência em gestão de cadeias de abastecimento e 15 anos em posições de gestão, António Paulo, formado em HR Management & Strategic Organization pelo ISLA – Instituto Superior de Línguas e Administração, liderou o design, desenvolvimento e transformação de cadeias de abastecimento na Siemens, onde trabalhou durante 20 anos. Entrou na Schenker em 2014, primeiro como Project Manager, depois como Head of Business Development & Iberia Automotive Competence Center e como Head of Direct Freight – Iberia West.

“António Paulo tem elevada experiência a liderar equipas, com sucesso no aumento da eficiência e produtividade, e é apaixonado por oferecer soluções inovadoras para responder aos desafios. Estou seguro de que alcançaremos os êxitos que nos permitirão continuar a motivar o foco no cliente, a qualidade do nosso serviço, a excelência operacional e os resultados financeiros da Iberia West”, disse Juan Carlos Moro, CEO Iberia Cluster da DB Schenker.

Com cerca de 74.200 colaboradores em mais 2.100 locais em cerca de 130 países, a DB Schenker é um dos principais fornecedores de logística do mundo.