Sexta-feira, Abril 25, 2025
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“A pandemia interferiu pouco no nosso trabalho” – Nuno Archer

A empresa especializada em soluções de gestão integrada com o software ERC PC, Winsig, foi fundada em 2008 e desde então tem-se vindo a afirmar no mercado. A operar em diferentes países, a organização é uma referência em soluções de software de gestão para as PME portuguesas.

A Winsig distingue-se por criar soluções customizadas para os negócios e para os clientes, mas com a chegada da pandemia viu-se obrigada a adaptar-se à nova realidade e, por conseguinte, de adotar as suas estratégias de negócio.

Em entrevista à PME Magazine, Nuno Archer, CEO e fundador da Winsig, traça um balanço dos últimos anos da organização e do que mudou com a pandemia Covid-19, e os projetos de internacionalização futuros.

PME Magazine (PME Mag.) – Como surgiu a Winsig? Como analisa os últimos anos da empresa?

Nuno Archer (N. A.) – A Winsig foi criada em 2008, através da iniciativa de um conjunto de sócios fundadores que identificaram a oportunidade de criar uma empresa de referência no fornecimento de soluções de software de gestão adaptado à realidade das PME portuguesas. Desde a nossa fundação temos crescido todos os anos e 2020 foi o 12º ano consecutivo de crescimento, tendo atingido um volume de vendas de 6,3 milhões de euros. Estamos presentes a nível nacional, com escritórios no Porto, Aveiro, Viseu, Leiria, Lisboa, Funchal e Ponta Delgada, com uma equipa que totaliza 101 pessoas.

PME Mag. – Quais são os principais serviços desenvolvidos pela Winsig?

N. A. – A Winsig é uma empresa especializada na oferta de soluções de gestão integrada com o software ERP PHC. Distingue-se pela sua elevada capacidade de criar soluções customizadas que se adaptam às regras de negócio e à forma de trabalhar dos seus clientes.

PME Mag. – Sendo uma PME quais são os maiores desafios que enfrentam no mercado?

N. A. – O maior desafio é a procura constante de entregar mais valor aos nossos clientes. Estamos sempre atentos a novas tecnologias e novas formas de melhorar processos para otimizar a rentabilidade dos nossos clientes. Tivemos 55 clientes na lista das PME Excelência 2020.

PME Mag. – Como é que a pandemia veio interferir no desenvolvimento e funcionamento da empresa?

N. A. – A pandemia interferiu pouco no modus operandi do nosso trabalho. Já tínhamos um capital de confiança junto dos nossos clientes o que permitiu migrar a consultoria presencial para a consultoria remota sem grandes dificuldades. O maior desafio foi a atração de novos clientes, pois, com a pandemia, os eventos presenciais foram todos cancelados e o contacto com novos clientes tornou-se mais difícil. Para compensar apostamos mais nos meios digitais, mas não é a mesma coisa…

“O maior desafio é a procura constante de entregar mais valor aos nossos clientes”

PME Mag. – Que adaptações realizaram para garantir o cumprimento dos serviços?

N. A. – Passamos a utilizar de forma regular a ferramenta do Teams que nos permitiu manter contacto entre toda a equipa e com os nossos clientes. Incrementamos a utilização dos canais digitais, mas estamos com esperança de voltar a reencontrar fisicamente os nossos clientes.

PME Mag. – Como tem sido feito e gerido o processo de internacionalização da empresa?

N. A. – Temos feito a internacionalização através do acompanhamento da expansão dos nossos clientes. Em 2020, fizemos projetos novos na Argélia, Angola, Dubai, Espanha, França e Dinamarca.

PME Mag. Ao longo dos últimos anos, e em especial ao longo do último ano, têm apostado no investimento em investigação e desenvolvimento. Quais são as principais áreas onde se têm focado?

N. A. – Apostamos sobretudo em quatro pilares: solução própria de comércio eletrónico focada em empresas que atuam no mercado B2B; solução de gestão de armazém com recurso à mobilidade e leitura de códigos de barras; soluções de mobilidade, através do desenvolvimento de app’s para telemóveis que permitam a execução de processos de forma ágil e rápida; soluções setoriais para a indústria, serviços, comércio por grosso e retalho com características únicas e que complementam as soluções do ERP PHC.

“Incrementamos a utilização dos canais digitais, mas estamos com esperança de voltar a reencontrar fisicamente os nossos clientes”

PME Mag. – De que forma os avanços a nível de recursos humanos têm alterado comportamentos, motivação e, quiçá, resultados da empresa?

N. A. – A gestão dos recursos humanos já era uma aposta estratégica da empresa. Qualquer empresa de serviços tem o seu sucesso alicerçado na qualidade e coesão da sua equipa e desta forma a pandemia apenas veio realçara a importância dessa coesão, mesmo quando a proximidade física foi reduzida.

PME Mag. – O que mudou?

N. A. – A imposição do teletrabalho provocou a descoberta de uma nova realidade, que tecnologicamente já estava disponível há algum tempo, mas que a inércia natural das organizações ainda não tinha utilizado. O ser humano é um animal de hábitos e a pandemia veio trazer algumas alterações a esses hábitos. Acredito que o modelo de trabalho híbrido irá imperar no futuro pós-pandemia e que as organizações e as cidades terão de se adaptar a essa nova realidade.

Fintech Vivid chega a Portugal

A plataforma financeira, Vivid, chegou a Portugal e vai disponibilizar investimentos fracionados e livres de comissões em ações norte-americanas e europeias.

A Vivid, a plataforma de serviços financeiros, acaba de chegar a Portugal. Em seguimento do comunicado da Série B, que segundo a nota foi liderada pela empresa Greenoaks em parceria com o investidor Ribbit Capital, “a plataforma está agora avaliada em 360 milhões de euros, como resultado do investimento de 60 milhões de euros dedicados à expansão e desenvolvimento de produtos”.

A plataforma foi lançada no ano passado, na Alemanha, através de uma aplicação que visa “quebrar as barreiras entre poupar, gastar e investir”. Desta forma, a empresa pretende ajudar o utilizador não só a poupar dinheiro, como também a “tomar decisões de investimento inteligentes através de um serviço de educação financeira”.

Com este investimento, a Vivid pôde expandir para vários mercados considerados “chave” na Europa, assim como desenvolver mais funcionalidades dentro da plataforma. Atualmente, a fintech já ultrapassou a barreira dos 100 mil clientes na Alemanha, Espanha, França e Itália.

Alexander Emeshev, co-fundador da Vivid, refere que “a chegada a Portugal tem como objetivo ajudar os clientes a fazer crescer o seu dinheiro, disponibilizando as ferramentas certas para investir numa ampla oferta de produtos de investimento”.

O responsável explica que “a Vivid dispõe de inúmeras formas para prosperar sem ter de abrir contas separadas em diferentes entidades para cada serviço. Desta forma, é possível começar facilmente pelo investimento em ações e ganhar controle sobre as suas vidas financeiras”.

Em Portugal, no lançamento, vai estar disponível a funcionalidade Vivid Investment que permite aos utilizadores fazerem investimentos livres em ações norte-americanas e europeias através de criptomoedas como a Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) ou Litecoin (LTC). Consequentemente, a empresa vai oferecer um programa educacional gratuito “Vivid Classes: in-app financial education”.

Relativamente à funcionalidade de investimento, esta é o resultado de uma parceria com a CM-Equity AG, uma organização de investimento sediada na Alemanha. Esta empresa “será a contraparte em cada transação de cliente” e será ainda a responsável pela execução.

“Estamos muito satisfeitos por tornar os investimentos em criptomoedas acessíveis aos clientes portugueses. Também ajudamos os nossos utilizadores a tornarem-se familiarizados com este tipo de investimento ao proporcionarmos conteúdo educacional e informação detalhada sobre cada criptomoeda e o seu histórico de desenvolvimento através da nossa app”, lembra Alexander Emeshev.

“Ao proporcionarmos investimentos em criptomoedas procuramos também oferecer aos nossos clientes uma outra opção para fazer crescer o seu dinheiro, mesmo em alturas em que as taxas de juros estejam a zero ou a valores negativos”, conclui o co-fundador.

Broadvoice fecha aquisição da portuguesa GoContact

O fornecedor norte-americano de serviços de voz, Broadvoice, acaba de adquirir a empresa portuguesa GoContact. Desta forma, a norte-americana vai reforçar não só o seu portfólio tecnológico como também a presença internacional.

A Broadvoice, fornecedor americano de serviços de voz, comunicações unificadas e serviços de conexão para empresas, acaba de adquirir a organização nacional GoContact, especializada em soluções Contact Center as a Service (CCaaS), que opera em Portugal, Espanha, Marrocos, Angola e Colômbia.

A plataforma tecnológica portuguesa e as operações internacionais vão ser integradas na Broadvoice, assim como os seus fundadores, Rui Marques e João Camarate, que vão passar a desempenhar funções na administração da nova empresa e liderar a expansão na Europa.

Jim Murphy, CEO da Broadvoice não esconde o entusiasmo. “Esta operação traduz sinergias para as duas empresas. A GoContact tem uma história extraordinária de crescimento devido à sua poderosa plataforma desenvolvida nativamente na cloud, à sua posição no mercado no processo de outsourcing vertical e à extraordinária equipa de profissionais distribuídos por três continentes”.

O CEO garante, ainda, que “as tecnologias complementares, a experiência e o alcance geográfico dos nossos recursos vão acelerar o crescimento da nossa nova empresa”.

Com esta aquisição esperam-se vantagens competitivas distintas como a centralização do desenvolvimento tecnológico em Portugal, com sede em Aveiro, a liderança da Broadvoice em Unified Communications as a Service (UCaaS) nos Estados Unidos, a liderança da GoContact no mercado CCaaS na Europa, Médio Oriente e África (EMEA) e, ainda, na América Latina (LATAM), o cruzamento de vendas UCaaS e CCaaS, aumento das vendas, entre outros.

Rui Marques, CEO da GoContact, afirma que “a Broadvoice responde a todos os requisitos como parceiro de crescimento da GoContact – desde a nossa abordagem partilhada sobre o cliente até ao investimento em talento e tecnologia de topo”.

O fundador da empresa portuguesa revela que estar “ansioso por trabalhar com a nossa nova equipa da Broadvoice para capacitar os nossos clientes empresariais com a capacidade de reduzir custos, aumentar a colaboração e proporcionar experiências superiores aos clientes”.

Segundo a nota enviada às redações, a nova organização vai “manter as marcas estabelecidas de cada empresa nas suas respetivas regiões”, pelo que opera como Broadvoice na América do Norte e como GoContact nas regiões dos EMEA e LATAM. Sabe-se também que os 100 trabalhadores da GoContact vão ser integrados na Broadvoice.

No que concerne aos cargos, Jim Murphy, Sam Ghahremanpour e George Mitsopolous, vão continuar a desempenhar as suas funções de CEO, presidente e CPO da Broadvoice, respetivamente. Também Rui Marques manterá a sua função enquanto CEO da GoContact, e o CTO da mesma, João Camarate, vai agora desempenhar o cargo de CTO da nova empresa.

Sysmatch vai contratar 280 colaboradores

A empresa de consultoria e outsourcing em IT, Sysmatch, vai contratar 280 profissionais a nível nacional ao mesmo tempo que lança o seu novo website de produtos digitais.

Com escritórios em Lisboa e Aveiro, a Sysmatch, com experiência nas áreas de consultoria e outsourcing em IT e desenvolvimento de software, anunciou que vai contratar cerca de 280 profissionais com formação nas áreas das novas tecnologias.

Para Rita Segurado, Head of Sales da Sysmatch, “a maior parte dos nossos projetos permitem a liberdade das nossas equipas poderem trabalhar em qualquer ponto do país, com a possibilidade de estarem presencialmente com os colegas sempre que necessário”.

A responsável explica que “com base em tecnologias de ponta como java (spring), .NET Core, react, outsystems, estamos também em crescimento nas áreas de dados como data analysis, big data e business intelligence. De forma a que os nossos projetos sejam concluídos com o maior sucesso, a componente de qualidade e funcional são igualmente importantes, com especial ênfase em ferramentas de automação e metodologia Agile”.

De salientar que a Sysmatch tem apostado, também, no desenvolvimento em ambiente de cloud e em projetos de IoT e machine learning, que integram de igual modo as diversas aplicações da empresa.

Simultaneamente, a consultora apresentou o novo site com os seus produtos digitais e aplicações para várias áreas de negócio. A plataforma digital nasce do “mindset de aventuras e de progresso tecnológico”, com vista a acrescentar valor à experiência de navegação dos utilizadores.

A Madeira como ponto de encontro para nómadas digitais

O projeto-piloto Digital Nomads Madeira Islands começou a 1 de fevereiro de 2021, com o objetivo de atrair nómadas digitais para conhecerem o arquipélago, enquanto traziam um impacto positivo para a economia da região. O resultado foi a decisão de o continuar, tal foi o sucesso.

Apesar de o teletrabalho ter sido impulsionado pela pandemia causada pela Covid-19, este era já uma realidade para os nómadas digitais há vários anos. Estes, tendo em conta que trabalham online enquanto viajam pelo mundo, têm assim uma liberdade cuja dependência assenta, acima de tudo, numa única necessidade: a de ter internet.

Atendendo a esta exigência, e de forma a promover a região, a Secretaria Regional de Economia da Madeira decidiu criar, através da Startup Madeira, um projeto-piloto, o “Digital Nomads Madeira Islands”, que tornou a Ponta do Sol numa Digital Nomad Village, um conceito único na Europa que tenciona dar a estes trabalhadores um local que possam chamar de “casa” enquanto lá permanecem.

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Que retoma económica?

Por: Sandra Laranjeiro dos Santos, advogada e mediadora de conflitos

Há ano e meio (mais coisa, menos coisa) que o país tremia com o anúncio da chegada da Covid-19 ao território nacional. Grande parte dos portugueses auto confinou-se, ainda que meio anestesiados pela informação com que éramos bombardeados constantemente pelos nossos media, acreditando-se que um trimestre traria à sociedade a clarividente solução para a pandemia, que se iria controlar, e poderíamos voltar à anunciada (nova) normalidade. O idealismo da “solução” depressa se tornou num nevoeiro, em que, qual D. Sebastião, os virologistas se tornaram os mais desejados da pátria, esperando-se dos mesmos a miraculosa solução.

A nível governamental, assistimos a um desnorte, em que o arquinho e balão foi censurado, mas em que a economia foi (e é) incentivada a funcionar… Recorde-se que em 2020, na véspera de Santo António, era publicada a Resolução do Conselho de Ministros n.º 43-B/2020, que reiterou a declaração, na sequência da pandemia Covid-19, da situação de calamidade em todo o território nacional até às 23:59h do dia 28 de junho de 2020, sem prejuízo de prorrogação ou modificação na medida em que a evolução da situação epidemiológica o justificar.

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Exportações portuguesas de bens atingem os 26 mil milhões

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Nos primeiros cinco meses deste ano, as exportações portuguesas de bens atingiram os 26 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 470 milhões face a 2019.

Entre janeiro e maio registou-se o valor mais elevado de exportações de bens dos últimos dois anos. De acordo com o comunicado da AICEP Portugal Global, em março foi o mês com o montante mais elevado com 5,8 mil milhões de euros.

As exportações cresceram tanto nos mercados na União Europeia e nos Países Terceiros. Ainda assim, Espanha foi o principal cliente, registando “um aumento de 511 milhões de euros relativamente a 2019, seguindo-se França, Gibraltar, Marrocos e Japão”.

Abaixo do valor registado encontram-se as exportações para a Alemanha, Reino Unido, Angola, Canadá e Áustria.

No que respeita aos produtos mais exportados encontram-se os Veículos e Outro Material de Transporte, mas mesmo assim as vendas ficaram abaixo do registado em 2019. Por oposição, registaram-se aumentos nas exportações das Máquinas e Aparelhos, dos Metais Comuns, dos Plásticos e Borracha, dos Químicos e dos Agrícolas.

De salientar que entre janeiro e abril deste ano, Portugal foi o 16º principal exportador “com um peso de 1,2% na União Europeia 27, subindo uma posição no ranking face a igual período de 2020 e 2019”. Também, “em percentagem, o crescimento das exportações portuguesas de bens foi superior aos crescimentos médios da União Europeia 27 e da Zona Euro 19”.

Grupo EAD: três cabeças e uma só sentença

Por: Rafaela Silva

Há 28 anos no mercado, o atual Grupo EAD, composto pelas empresas EAD, Fin-Prisma e Papiro, tem-se vindo a distinguir pela sua capacidade de gestão documental. É, atualmente, um dos principais players a oferecer soluções BPO (Business Process Outsourcing), destacando-se ainda nas vertentes de desenvolvimento de software, reciclagem segura e confidencial de documentos.

Já há 28 anos no mercado, a EAD – Empresa de Arquivo de Documentação, SA, começou a sua “atividade pelo serviço da custódia e gestão de documentos de arquivo”. Ao final de quase três décadas de experiência, mudanças e inovação, a organização tem como finalidade responder “a necessidades no tratamento da documentação em suporte papel com soluções tradicionais de gestão de arquivo, como a custódia, destruição segura, organização e avaliação documental”, oferecendo ainda “soluções digitais às organizações para promover a agilidade, rapidez, mobilidade, compliance, otimização de custos e competitividade”.

Paulo Veiga, o CEO do Grupo EAD, revela que se sente orgulhoso “de termos sido pioneiros no tecido empresarial português”, uma vez que “implementar um projeto inovador em Portugal não foi fácil”. Dos momentos marcantes destaca o ano de 2001, ao “lançarmo-nos no serviço de digitalização”, e os anos entre 1999 e 2011, considerando-os “um marco histórico”, pois resultaram em três delegações em Vila do Conde, Açores e Madeira.

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Tranquilidade na Reserva com cheiro a Alecrim

Quando 26 hectares de serra se transformam num boutique resort de luxo em pleno Santiago do Cacém, distrito de Setúbal, faz sentido conhecer o negócio e a visão por trás de um investimento na ordem do 1,5M de euros. 

Por: Mafalda Marques

Tudo nesta reserva foi pensado ao pormenor para respeitar o ecossistema onde se insere. O desafio foi lançado por Mário Barbosa a Tiago Ferreira, o diretor geral e financeiro da empresa, desde 2018. Tudo começou com um pedido de ajuda de Mário para a candidatura a um programa do Portugal 2020.

A Reserva Alecrim é um espaço de natureza e a intenção foi investir num turismo natural que conciliasse natureza e tranquilidade. Começaram com seis casas de madeira e descobriram em feiras internacionais o conceito inovador de glamping (vide: acampar com glamour), quase inexistente em Portugal. E foi essa a grande aposta.

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Unicórnio Mollie abre Centro de Desenvolvimento em Lisboa

A startup holandesa, Mollie, vai abrir o seu primeiro Centro de Desenvolvimento em Lisboa com o objetivo de acelerar e expandir o desenvolvimento dos seus serviços. Até 2023, o unicórnio europeu pretende contratar 100 colaboradores.

A startup pioneira na indústria de pagamentos, Mollie, escolheu Lisboa como local para abrir o seu primeiro Centro de Desenvolvimento. Com vista a expandir o desenvolvimento dos seus serviços, a fintech vai recrutar mais 100 trabalhadores até ao final de 2023. Este anúncio surge depois da startup “ter levantado 665 milhões de euros na ronda de série C, aumentando assim a sua valorização para 5,4 mil milhões de euros”.

Até ao final deste ano, espera-se que a empresa contrate 20 profissionais para as áreas de engenharia de software e de gestores de produtos. Em 2022, a Mollie vai aumentar a sua equipa para 60 colaboradores, “ambicionando alcançar a meta de mais de 100 colaboradores em 2023”.

Para Marco Santos, CTO da Mollie, a empresa “é uma das maiores fintechs privadas da Europa e temos planos sólidos para acelerar o desenvolvimento de produtos que respondam às crescentes necessidades dos nossos clientes”. O CTO partilha o entusiasmo “por vir para Portugal”, e acredita que “a capital portuguesa tem um ecossistema de tecnologia muito forte e de rápido crescimento e uma diversidade de universidades de ciência e engenharia de referência a nível mundial”.

Sabe-se que quem irá coordenar o Centro de Desenvolvimento será Diogo Antunes, Senior Engineering Manager na Mollie. “Como portugueses, conhecemos as capacidades incríveis do talento em engenharia que emerge em Lisboa. Estou muito entusiasmado por liderar o nosso novo Centro de Desenvolvimento e ajudar a Mollie a concretizar aquela que é a sua visão de se tornar o fornecedor de serviços de pagamento preferido do mundo”, afirma Diogo Antunes.

De salientar que em novembro, a Mollie vai participar nos eventos da Web Summit e da WomenHack.