Sexta-feira, Abril 25, 2025
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Estoril volta a receber o Portugal Real Estate Summit em setembro

O maior encontro ibérico de investidores imobiliários internacionais, Portugal Real Estate Summit, está de volta ao Estoril para a sua 5ª edição nos dias 29 e 30 setembro.

O evento que junta investidores imobiliários internacionais, Portugal Real Estate Summit, organizado pela plataforma Iberian Property, está de regresso ao Estoril nos dias 29 e 30 de setembro, no Hotel Palácio Estoril.

Este é o maior encontro ibérico de investidores internacionais do ramo do imobiliário, que já vai para a sua quinta edição. Reúne, por isso, “a comunidade de investimento imobiliário ativa na Península Ibérica”, e regista uma audiência superior a 300 pessoas.

O encontro é conhecido pela sua “forte componente de networking”, e esta edição marca o regresso aos eventos presenciais, pelo que propõe “estabelecer um mapa para a recuperação económica da Ibéria”, como consta em comunicado.

O Portugal Real Estate Summit decorrerá também em formato digital através da plataforma REALX, da Real Asset Media, de modo a chegar a mais interessados.

Recorde que na última edição, em 2019, participaram no evento investidores de cerca de 20 países, incluindo da Europa, América do Norte, África, Ásia-Pacífico e Médio-Oriente.

Equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal melhorou para os jovens

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Segundo o estudo da MetLife, mais de metade dos trabalhadores entre os 20 e os 29 anos afirmam que o seu equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal melhorou com a pandemia.

O estudo “19th Metlife Employee Benefit Trends Study 2021”, realizado pela MetLife, a companhia de seguros de vida, focou a sua investigação nos trabalhadores americanos, entre os 20 e os 29, com o intuito de perceber quais foram os impactos resultantes da pandemia nesta geração.

Mais de metade (54%) dos jovens adultos, que inclui as gerações Z e millennials, afirmou que o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal melhorou quando comparam com o período “pré-pandemia”. Ao passo que, apenas um quarto dos baby boomers (geração que nasceu entre 1946 e 1964) partilha da mesma opinião.

De acordo com as conclusões do estudo, as razões para estarem mais descontentes com a situação laboral deve-se ao estabelecimento de limitações (33%) e problemas de diminuição da socialização (42%). Já as gerações mais jovens dizem estar mais satisfeitas com o trabalho por terem ganho tempo para estar com a família (40%) e por trabalharem em locais melhores (30%).

Oscar Herencia, vice-presidente do Sul da Europa e diretor-geral da MetLife na Ibéria, explica que “todos os profissionais estão a sentir os efeitos da pandemia, mas é evidente que o impacto varia muito entre diferentes gerações”. Por isso, aconselha a que as empresas considerem “cuidadosamente estes detalhes à medida que começam a reinventar no local de trabalho nos próximos meses e a projetar o futuro”.

A investigação revelou, também, que os trabalhadores mais jovens preferem ter uma maior flexibilidade no local de trabalho e um salário mais alto, ao passo que os baby boomers “são mais propensos a sentir saudades das interações pessoais com os colegas”.

Percebeu-se que existe uma “forte conexão” entre o tempo livre o bem-estar dos colaboradores. “As empresas e os gestores têm um papel fundamental a desempenhar no apoio ao bem-estar dos trabalhadores”, esclarece o vice-presidente. “Proporcionar flexibilidade, saber gerir a carga de trabalho e promover o tempo livre podem marcar uma grande diferença na saúde geral dos trabalhadores”.

O comunicado revela, ainda, que é importante as empresas oferecerem “benefícios que se complementem e adaptem às etapas da vida e às necessidades pessoais dos empregados”. Sabe-se que os trabalhadores são 43% mais propensos a sentir resiliência e a serem capazes de se adaptar face às adversidades, se as organizações tiverem os benefícios em consideração.

Uma outra constatação passa pelo stress e os desafios do último ano, que tiveram impacto direto, de modo diferente, nas diversas gerações. Assim, cerca de 75% das gerações mais jovens diz que a saúde mental é a “área” mais importante, ao passo que apenas 34% dos baby boomers partilha dessa ideia. Segue-se a saúde financeira, com importância para 69% dos jovens, e 37% da geração mais velha. E por fim, a saúde física, com 64% dos jovens a dizer ser importante face a 38% dos baby boomers.

“A pandemia proporcionou-nos novas informações sobre o que os trabalhadores precisam das suas organizações, não só agora, mas também no futuro”. “À medida que o local de trabalho evolui e se torna mais personalizado, as empresas devem ter em conta os desejos e necessidades dos seus colaboradores e refletir estas aprendizagens nos benefícios e experiências de trabalho que lhes proporciona”, conclui Oscar Herencia.

Greve na Transtejo e Soflusa com 100% de adesão

No segundo (e último) dia de greve parcial dos trabalhadores da Transtejo e Soflusa, até às 08h20, a adesão era de 100%, como refere o sindicato.

As empresas que asseguram a ligação fluvial entre a margem sul do Tejo e Lisboa, Transtejo e Soflusa, estão em greve parcial dos trabalhadores desde ontem. Neste que é o segundo e último dia, a adesão é de 100% nas duas empresas. O motivo que levou aos trabalhadores a convocar esta paralisação deve-se a uma reivindicação salarial.

Carlos Costa, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) e do Sindicato dos Transportes Fluviais, afirma que “até cerca das 08h20, a adesão ao nível da operacionalidade é de 100% nas duas empresas”, pelo que “não há navios a circular”.

A greve vem em consequência de uma reunião “inconclusiva” entre os trabalhadores e a administração das empresas, realizada no passado dia 30 de junho. “Colocamos, novamente, a questão à empresa de qual era a disponibilidade para negociar e a resposta que a empresa deu foi exatamente a que já tinha dado antes. Ou seja, não tem nada a dizer aos sindicatos. Portanto, tudo ficou na mesma”, explicou Paulo Lopes, da FECTRANS.

Recorde que nos passados dias 16 e 17 de junho, os trabalhadores da Transtejo e Soflusa realizaram uma greve parcial devido ao facto da empresa manter a sua visão de não aumentar os salários. A Transtejo assegura as ligações fluviais entre Cacilhas, Montijo, Seixal e Trafaria/Porto Brandão, e a Soflusa pela ligação do Barreiro ao Terreiro do Paço.

A cibersegurança não está para brincadeiras

Por: Carlos Cunha, Diretor Comercial da Dynabook Portugal

Já é mais que sabido que a pandemia veio alterar completamente a forma como trabalhamos. Os modelos híbrido e remoto estão certamente para ficar. Agora, será que os líderes empresariais já assimilaram que com estas alterações vieram responsabilidades de cibersegurança acrescidas? Mais do que nunca, é essencial que todos os trabalhadores estejam equipados com dispositivos que garantam as mesmas funcionalidades de segurança, independentemente do local onde trabalham – seja em movimento, no escritório ou em casa.

A segurança compensa

Contar com o hardware e software certos é particularmente importante para garantir que as equipas podem trabalhar em qualquer localização de forma produtiva e, acima de tudo, segura. Se há algo que não devemos comprometer ou desvalorizar são as ferramentas de segurança. Um estudo recente da empresa de cibersegurança Check Point Software Technologies avançou que as organizações em Portugal são atacadas, em média, 926 vezes por semana. Se olharmos estes dados tendo em conta a previsão da Cybersecuruty Ventures em que se estima que os custos do cibercrime atinjam em 2025 os 10.5 triliões de dólares anuais para as empresas globais, o cenário é realmente assustador.

Proteger o hardware através de BIOS

Computadores empresariais têm uma boa fundação de ferramentas de segurança que os tornam ideais para o trabalho móvel. A base de um conceito de segurança TI bem pensado é precisamente o BIOS de um computador. O Basic Input/Output System (BIOS) é o firmware pré-instalado no PC. Quando o computador é iniciado, o sistema verifica as várias componentes de hardware pelas suas funcionalidades. Se tudo estiver livre de erros, inicia o sistema de operações. Se, pelo contrário, o BIOS estiver infetado com malware, os cibercriminosos podem “hackear” diretamente o firmware do computador, ler dados ou até manipulá-los sem serem detetados.

Entretanto, a maioria dos fabricantes substituiu o BIOS clássico pela Interface Unificada de Firmware Extensível (UEFI). Com vantagens como funcionalidade e facilidade de uso, a UEFI marca pontos em relação ao BIOS. Contudo, é bastante inferior no que respeita a segurança. A razão pela qual isto acontece é o facto de muitos fabricantes de portáteis utilizarem o mesmo código. Ora, isto aumenta o risco dos cibercriminosos de infiltrar malware, já que com um único código poderão aceder a inúmeros dispositivos.

Combinar as vantagens de ambas as opções num único programa é, de facto, a melhor solução. Dentro do programa de base é mesmo possível conceder direitos de acesso individuais. Isto funciona tanto no lado do software como no hardware e permite aos administradores de TI ativar slots individuais de USB para um grupo específico de utilizadores. Além disso, é ainda possível fazer com que a mudança de palavras-passe BIOS seja permitida apenas após uma verificação de identidade – uma medida de segurança que protege contra a manipulação ilegítima de terceiros.

Um nível adicional de segurança

Onde quer que estejamos a trabalhar, para aceder ao dispositivo em segurança, entramos com uma palavras-passe. Sabemos, contudo, que mesmo com combinações robustas de letras e números, é apenas uma questão de tempo até que agentes de cibercrime consigam a sua desencriptação. E é por isto mesmo que os dispositivos devem ter opções biométricas de autenticação. Como o nome sugere, é uma solução de segurança baseada nas características biométricas dos utilizadores, verificadas através de câmaras integradas e sensores de impressão digital. Estas precauções ajudam as empresas a proteger os seus dispositivos adequadamente. Ao mesmo tempo, o risco de ser a próxima vítima de um ciberataque é minimizado. É o garante de um ambiente de trabalho sem preocupações – o que pode um administrador de TI pedir mais?

Acima de tudo, é cada vez mais importante que as questões de cibersegurança sejam encaradas de raiz, começando pelos dispositivos e terminando nos funcionários, a quem cabe adotar práticas que prezem a segurança dos dados. Claro está que tal só acontece se estas questões foram levadas a sério pelas franjas empresariais responsáveis pela tomada de decisões e definição de prioridades.

CCILA organiza Meet Portugal’s Best

A Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã (CCILA) vai organizar o evento Meet Portugal’s Best que vai juntar empresas alemãs com potenciais fornecedores portugueses nos dias 30 de setembro e 1 de outubro.

A Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã (CCILA) está a organizar um projeto que vai juntar compradores alemães a potenciais fornecedores portugueses. A iniciativa “Meet Portugal’s Best” nasce da “colaboração estreita com associações setoriais de ambos os países para a realização de eventos conjuntos e promoção de reuniões com empresas compradoras alemãs de vários setores”. O evento B2B vai decorrer nos dias 30 de setembro e 1 de outubro de 2021.

No projeto estarão presentes empresas sócias da BME – Association Materials Management, Purchasing and Logistics, que “é a maior associação de compradores da Alemanha”.

Neste evento vão estar 12 compradores alemães que vão “identificar, em Portugal, fornecedores nos setores de metalúrgica, metalomecânica e eletromecânica, plásticos, revestimento, automação entre outros”.

As empresas que tencionem participar no evento podem fazê-lo através do preenchimento do formulário Supplier & Buyer Profile, até dia 31 de julho. Por sua vez, as empresas candidatas “serão alvo de uma cuidadosa seleção em função das necessidades dos compradores alemães”.

ADENTIS contabiliza 3,9 milhões no primeiro semestre de 2021

A consultora de Inovação e Tecnologia ADENTIS registou um crescimento homólogo de 47% durante o primeiro semestre do ano, contabilizando assim uma faturação de 3,9 milhões de euros.  

A ADENTIS, empresa consultora de inovação e tecnologia especializada em outsourcing, costumized solutions e R&D, registou um aumento de 47% no primeiro semestre do ano, traduzindo-se para um total de faturação de cerca de 3,9 milhões de euros. Segundo o comunicado, estes resultados são o reflexo de “um aumento de confiança e de investimento por parte de agentes económicos na digitalização de serviços e produtos”.

A empresa, que já conta com 200 colaboradores, reforçou a sua equipa de gestão e IT Recrutment com mais cinco trabalhadores, três profissionais para business managers e dois IT recruiters, com o intuito de “aumentar proximidade com parceiros e colaboradores”.

Adicionalmente, a organização pretende contratar mais 100 novos profissionais na vertente tecnológica, nomeadamente colaboradores para integrar as equipas de software engineers, quality assurence e business intelligent, no decorrer do segundo semestre do ano.

Estas contratações justificam-se pelas evoluções no processo de vacinação, que “decorre em ritmo acelerado”, e pelo facto da economia estar “a evoluir favoravelmente com muitos projetos tecnológicos a serem retomados”.

Para João Gomes, chief operation officer da ADENTIS, “o crescimento de faturação de dois dígitos no primeiro semestre é demonstrativo do aumento de confiança por parte do tecido empresarial e da qualidade da nossa oferta e equipa”.

O representante da organização acrescenta: “face aos desafios de distanciamento, desenvolvemos iniciativas que desencadearam novos níveis de proximidade com os nossos parceiros e profissionais”. Garante ainda: “encaramos com positividade o segundo semestre, estabelecendo o objetivo de crescermos juntos”.

De acordo com a nota de imprensa, “a performance da empresa está alinha com os objetivos estipulados para 2021: superar em 19% a faturação anterior e ter uma equipa com mais de 200 colaboradores”. Sabe-se, ainda, que até ao final do ano será inaugurado um novo escritório no Porto, de modo a prestar apoio à equipa que trabalha na região Norte.

Algarve foi a região com mais inscrições nos centros de emprego

De acordo com a Fundação “la Caixa”, em parceria com o Banco BPI e a Nova SBE, sabe-se que, durante o último ano, a região mais afetada pelo desemprego foi o Algarve.

O relatório intercalar “A pandemia e o mercado de trabalho: O que sabemos um ano depois”, lançado pela Fundação “la Caixa”, em conjunto com o Banco BPI e com a Nova SBE, tem como finalidade “traçar um retrato de como a pandemia tem afetado o mercado de trabalho em Portugal, nomeadamente as empresas e população em idade ativa”.

A investigação constatou que as medidas de confinamento impostas para combater a pandemia da Covid-19 tiveram “um impacto profundo” no mercado de trabalho, pelo que muitas empresas tiveram de reduzir a sua atividade ou até encerrar. Adicionalmente, “o aumento da prevalência do teletrabalho e a implementação de políticas como o regime layoff simplificado” foram outras das conclusões retiradas pelos investigadores ao longo do estudo.

Segundo os dados do relatório, em 2020 foram constituídas menos 10 mil organizações face ao ano anterior. Porém, o número de dissoluções acompanhou a tendência negativa. Até abril de 2021, foram encerradas mais de quatro mil empresas, quando comparado com o mesmo período de 2019. Janeiro de 2021 foi, até ao fechar da investigação, o mês com mais dissoluções, com mais de cinco mil organizações a passar por este processo, o que representa o dobro do registado em janeiro de 2019 e de 2020.

Consequentemente, as taxas de desemprego e de subutilização de trabalho aumentaram, em particular a partir de junho de 2020. Ainda assim, em abril de 2021, os valores registados já estavam próximos daqueles verificados no período “pré-pandemia”.

Registou-se um aumento de pessoas inscritas nos centros de emprego, com a prevalência a subir para 28% entre fevereiro e dezembro de 2020, sendo a região do Algarve aquela em que o aumento de desempregados cresceu significativamente.

Verificou-se uma maior incidência nos inscritos com educação secundária, cerca de 30%, mas também o número de inscritos com formação superior aumentou, embora estes últimos tenham tido, segundo o relatório, uma recuperação “mais expressiva”, com uma redução de 12% entre janeiro e maio de 2021.

Destaca-se ainda que, entre o segundo trimestre de 2020 e o primeiro de 2021, o número médio de horas de trabalho diminuiu para os agregados com remunerações mais baixas e, em contrapartida, aumentou para os que têm salário mais altos. “Entre os primeiros, 46% afirmam querer trabalhar mais, mas não encontram emprego que o permita, o que contrasta com apenas 14% para os segundos”.

De salientar que as famílias monoparentais e os jovens foram os mais afetados pela redução do número médio de horas de trabalho.

Não sendo novidade, o teletrabalho ganha destaque ao longo do último trimestre. No segundo trimestre de 2020, a percentagem de pessoas em teletrabalho era de 22,6%, sendo que este valor diminuiu progressivamente, tendo voltado a aumentar para 20,7% no primeiro trimestre de 2021, graças ao aumento de casos de infeção por Covid-19 e ao confinamento.

Em comunicado, evidencia-se também o aumento do salário médio que passou de 929 euros para 982 euros, entre o primeiro trimestre de 2020 e o de 2021. Contudo, “segundo os investigadores, este facto sugere que a maior parte dos postos de trabalho destruídos são os de pessoas com salários mais baixos”.

Alumni da Católica e AMYRIS lançam Prémio de Inovação em Biotecnologia

Os alumni da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica e AMYRIS, a empresa de biologia sintética, estabeleceram uma parceria e vão lançar um prémio internacional na área da biotecnologia.

O Amyris Innovation BIG Impact Award é “único no ecossistema nacional em biologia”, procura distinguir um projeto inovador dentro da área da biotecnologia. Foi desenvolvido pela Associação de Antigos Alunos da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto, em conjunto com a Amyris Bio Products Portugal, a empresa especializada em biologia sintética.

Assim, a iniciativa tem como objetivo promover a inovação em biotecnologia através da criação de um produto ou serviço sustentável, inovador e que apresente benefícios para a sociedade, sendo que as candidaturas estão abertas toda a comunidade.

Para Hugo Choupina, co-organizador do prémio e do 3º Fórum de Inovação em Biotecnologia “Fostering Smart Innovation Synergies”, “o Amyris Innovation BIG Impact Award pretende distinguir ideias w/ou projetos de base biotecnológica que devolvam produtos/soluções inovadoras e sustentáveis em diferentes áreas”, como “combater doenças raras e debilitantes, reduzir a pegada ambiental, a produção industrial segura e eficiente”, entre outros, mas acima de tudo que tenham “um tremendo impacto positivo para a sociedade e para o planeta”.

Também a co-organizadora e docente da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, Ana Leite Oliveira, explica que “o desafio é grande”, mas garante que “em Portugal existe capacidade para responder positivamente com muitos e bons projetos”.

As candidaturas para o prémio estão abertas até ao próximo dia 22 de julho, e o primeiro passo é a submissão de um Extended-Abstract. Após a submissão, o projeto será avaliado consoante o grau de inovação, o potencial no mercado e a questão da sustentabilidade económica ambiental.

Os projetos finalistas serão conhecidos no dia 9 de outubro, data do 3º Fórum de Inovação em Biotecnologia “Fostering Smart Innovation Synergies”, que abordará “a importância da interdisciplinaridade e das sinergias para a inovação”. As três melhores equipas ganharão um prémio monetário patrocinado pela Amyris Inc.

11ª edição do Concurso Banco Montepio já tem semifinalistas

Foram anunciados os 21 semifinalistas da 11ª edição do Concurso de Empreendedorismo Banco Montepio Acredita Portugal. Os projetos que passaram para a próxima fase integram, agora, um programa de aceleração.

Já são conhecidos os 21 semifinalistas da 11ª edição do Concurso de Empreendedorismo Banco Montepio Acredita Portugal. A iniciativa, que tem como objetivo “identificar, desenvolver, premiar e potenciar o lançamento de ideias inovadoras”, foi promovida pela associação Acredita Portugal e pelo Banco Montepio e contou com mais de 10 mil inscrições.

Os projetos submetidos integram as áreas de domínios de empreendedorismo social, Prémio Empreendedorismo Social, tecnologia, com o Prémio K.Tech, inovação ligada à água, H20 Inovação, mobilidade, Brisa Mobilidade, e criação de smart cities, Gaia 3C, e, ainda, um prémio de categoria geral do Concurso Banco Montepio Acredita Portugal.

Ao primeiro prémio estão a concorrer a IRIS Lab, a Techtale e a Sim Somos Capazes. No que concerne ao prémio de tecnologia, os projetos semifinalistas são a Inu Health, Kendir Studio e Job Coach. O Prémio Brisa Mobilidade tem como semifinalistas a We Can Charge, Safety Car e Smart Parking, e para o Gaia 3C estão os projetos da Upper Trafic, Do lixo ao luxo e a i’m Ok APP.

Por fim, para o Prémio Montepio estão em concurso a Galerias de São Rafael, Mum’s Cooking, Oursland, Slow Vanity, Build Together e Mesque.

As 21 ideias vão integrar a fase de aceleração que compreende um período e dois meses e meio. Esta fase, que é coorganizada por Diogo Bhovan, CEO da Cron.Studio, em parceria com a Acredita Portugal, oferece sessões de mentoria, masterclasses e workshops que tem como finalidade acelerar o crescimento dos projetos, “dotando os empreendedores de capacidades essenciais para continuarem os seus projetos de forma autónoma e eficiente”, “através do contacto com especialistas de diferentes áreas”.

Fernando Fraga, diretor de Inovação da Acredita Portugal, explica que “o entusiasmo que sentimos da parte dos projetos inscritos nesta edição do Concurso, com mais de 10 mil novas ideias apresentadas, é a constatação da relevância de uma iniciativa como esta e da sua recetividade entre a comunidade empreendedora”. O diretor acredita “que estes 21 semifinalistas vão sair do concurso ainda mais capazes de tornarem os seus projetos num sucesso”.

Também para o diretor da área da Economia Social e do Setor Público do Banco Montepio, Fernando Amaro, “é com muito orgulho que, enquanto Parceiro do Empreendedorismo, o Banco Montepio ajuda a manter, concretizar e, ainda, fazer evoluir a iniciativa que mais estimula o empreendedorismo em Portugal”.

Fernando Amaro deixou claro que na “próxima fase de aceleração do concurso, os 21 semifinalistas poderão contar com uma sessão de formação, dinamizada pelo Banco Montepio, sobre financiamento e soluções desenhadas para quem necessita de financiamento para uma ideia e um negócio próprio”.

O diretor da área da Economia Social frisou a importância desta iniciativa, pois “permite promover a igualdade de oportunidades e uma sociedade mais inclusiva e próxima e em tempos de pandemia o nosso principal objetivo é contribuir e fazer crescer pessoas e ideias, gerar emprego e, acima de tudo, criar valor para a sociedade”.

A Gala de Entrega de Prémios, onde serão conhecidos os vencedores da 11ª edição do Concurso Banco Montepio Acredita Portugal, está prevista acontecer dia 9 de outubro de 2021.

“Finanças sustentáveis ganharam um impulso global” – Nelson Machado

Por: Rafaela Silva

O Grupo Ageas Portugal, composto pelas marcas Ageas Seguros, Seguro Directo, Médis, Ageas Pensões e Ocidental, nasceu em 2005 com o objetivo de ajudar os seus clientes a gerir, antecipar e protegerem-se de eventuais riscos. Fazem-no através de produtos desenhados em concordância com as necessidades de cada cliente. Devido a esse cuidado rigor, o Grupo é atualmente um dos líderes no ranking segurador português.

O Grupo Ageas Portugal ajuda os clientes a prevenirem, planearem e protegerem -se de potenciais riscos, através de parcerias que promovem a inovação e que, simultaneamente, têm em vista objetivos sustentáveis.

É precisamente pelos constantes alertas para práticas mais sustentáveis e ambientais que a Ageas Portugal desenvolve produtos financeiros e análises de riscos ambientais e sociais, que acabam por ir ao encontro das necessidades de clientes e das futuras gerações.

Nelson Machado, o CEO Vida e bancassurance do Grupo Ageas Portugal, em entrevista à PME Magazine, explica quais os impactos das finanças sustentáveis não só para os consumidores e negócios, mas também que repercussões podem ter no meio ambiente. O CEO esclarece como é que são promovidas as ações de sustentabilidade junto dos clientes da Ageas, quais as perspetivas para o mercado dos seguros em Portugal, destacando ainda os resultados obtidos pela Ocidental em 2020.

PME Magazine (PME Mag. ) – Em que medida é que as finanças sustentáveis se tornaram uma prioridade dos serviços financeiros?

Nelson Machado (N. M. ) – Hoje, mais do que nunca, as alterações climáticas e o desenvolvimento sustentável estão no centro das principais questões da sociedade, sobretudo porque se tornou essencial pensar no amanhã e garantir um futuro sustentável às gerações futuras. Assim sendo, as finanças sustentáveis estão a ganhar um impulso significativo a nível global, uma vez que compreendem qualquer serviço ou produto financeiro que integre critérios de sustentabilidade nas suas características. Esta integração prende-se com a inclusão de fatores ambientais, sociais ou de governo das sociedades (ESG – sigla em inglês) nos modelos de negócio ou decisões das organizações. Desta forma, começou a ser essencial, para qualquer negócio, incorporar os aspetos ambientais e sociais das suas atividades, através do desenvolvimento de produtos financeiros ou da análise de riscos ambientais e sociais associados aos serviços que disponibilizam.

PME Mag. – Que implicações tem para o negócio e, consequentemente, para o ambiente?

N. M. – As finanças sustentáveis são benéficas tanto para o negócio como para o ambiente. Por exemplo, ao nível do negócio, as finanças sustentáveis: acabam por ter um impacto positivo na confiança dos consumidores; vão de encontro aos interesses das novas gerações, que são cada vez mais exigentes, informadas e conscientes ao nível da sustentabilidade; possibilitam uma maior e diferenciada oferta de novos produtos e serviços, que são adaptados às expetativas dos clientes atuais e futuros; e permitem às empresas fazer da gestão dos seus impactos no meio ambiente uma vantagem competitiva. Do ponto de vista ambiental, as finanças sustentáveis permitem, por exemplo, reduzir a pegada ambiental, gerir os resíduos e permitem uma maior proteção dos recursos naturais e da biodiversidade.

“Começou a ser essencial, para qualquer negócio, incorporar os aspetos ambientais e sociais das suas atividades, através do desenvolvimento de produtos financeiros ou da análise de riscos ambientais e sociais associados aos serviços que disponibilizam”.

PME Mag. – Como é que o Grupo Ageas Portugal promove a questão da sustentabilidade ambiental junto dos seus clientes? É através dos seus serviços ou utilizam também ações de sensibilização?

N. M. – No Grupo Ageas Portugal a sustentabilidade assume um papel preponderante na estratégia. Temos como compromisso criar valor para um mundo mais sustentável. Com as nossas soluções e ao longo de toda a nossa cadeia de valor ambicionamos gerar impacto social e ambiental relevante e contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Em julho de 2018, a Ageas Pensões passou a ser em Portugal o primeiro signatário com distribuição ao público dos UN PRI – Princípios de Investimento Responsável das Nações Unidas. Os Fundos de Pensões Horizonte tiveram uma revisão das suas políticas de investimento, tendo passado a ter um enfoque de investimento responsável, nomeadamente com a incorporação dos fatores ESG no processo de decisão de investimentos. Assim sendo, disponibilizamos vários produtos como é o caso do Rendimento Flexível, em que os participantes, pelo menos uma vez por ano, têm a possibilidade de realocar o saldo da conta entre os três produtos abertos ou optar pela solução de gestão, sugerida pela Ageas Pensões, em ciclo de vida (risco decrescente em função da idade do participante). Em 2019, lançámos também o produto Rendimento Flexível e Rendimento Flexível Mais-valia, que são produtos financiados pelos Fundos de Pensões Abertos Horizonte Segurança, Horizonte Valorização e Horizonte Ações, permitindo aos clientes ter uma escolha de fundos adaptada ao seu perfil de risco ou uma opção de ciclo de vida em que o risco vai sendo reduzido ao longo do contrato, permitindo conjugar de forma eficiente a proteção do capital com o potencial de valorização. O produto, para poupança individual, permite também uma total flexibilidade de ajustamento do valor da pensão (com a restrição de um máximo legal nos planos ocupacionais e os 7,5% no reinvestimento de habitação permanente) e das opções de investimento e com a liberdade de escolha dos beneficiários. Esta e outras medidas, permitem contribuir para assegurar a longo prazo a sustentabilidade do mercado como um todo e, por fim, assumir uma preocupação de envolvimento nas empresas em que os nossos fundos estão investidos.

“Do ponto de vista ambiental, as finanças sustentáveis permitem, por exemplo, reduzir a pegada ambiental, gerir os resíduos e permitem uma maior proteção dos recursos naturais e da biodiversidade”.

PME Mag. – A Ocidental faz parte do Grupo Ageas Portugal. De que modo é que se distingue?

N. M. – A Ocidental, criada em 1987, e é uma das marcas mais antigas do Grupo Ageas Portugal, assumindo-se como a maior operadora de venda de seguros no canal bancário em Portugal, disponibilizando os seus produtos através de uma forte parceria com o Millennium BCP. A sua oferta é composta por um vasto leque de soluções Vida e Não Vida, que visão a proteção de empresas e particulares, tanto no plano pessoal como patrimonial. Procurando responder às diferentes fases e necessidades dos seus clientes, a carteira de soluções Ocidental inclui a proteção da casa, saúde e acidentes pessoais, bem como produtos de reforma e outras soluções de poupança e investimento. Recentemente lançamos um seguro de vida inovador de nome YOLO!, em que o cliente pode personalizar coberturas e capitais com bastante flexibilidade, de acordo com aquilo que quer e precisa e pode usufruir de um simulador que sugere capitais e coberturas de acordo com o estilo de vida.

PME Mag. – Qual o papel do Grupo Ageas Portugal na promoção de serviços financeiros sustentáveis?

N. M. – Queremos, claramente, ser líderes nesta tendência relevantíssima e crescente, seja através de investimentos responsáveis, com o Rendimento Flexível e o Rendimento Flexível Mais-valia, referidos anteriormente, seja através da promoção de Literacia Financeira junto dos mais jovens, nomeadamente, através do Concurso Ori€nta-te, que está a terminar a terceira edição para alunos do terceiro ciclo de várias escolas de norte a sul do país, incluindo ilhas. Este projeto, realizado em parceria com a Mentes Empreendedoras, materializa o desafio de sensibilizar as camadas mais jovens para: a necessidade de uma gestão financeira informada, para o tema da poupança e da preparação do futuro. Acaba por ser uma oportunidade de os estudantes aprenderem, através de vários desafios, entre os quais, fazer um orçamento, definir um modelo de poupança, estimar o que precisa de fazer para o cumprir, prever contratempos e definir estratégias para fazer face aos mesmos. É importante referir que temos tido uma grande adesão a este projeto. Só nesta edição recebemos 100 trabalhos de mais de 500 alunos, agora resta-nos saber quais serão os três grupos vencedores.

“As finanças sustentáveis são benéficas tanto para o negócio, como para o ambiente”.

PME Mag. – Considera que nos últimos anos as pessoas que procuram pelos vossos serviços estão mais alertadas para as questões ambientais?

N. M. – As pessoas estão cada vez mais informadas e conscientes a nível ambiental, isso é um facto. Por isso, claramente que começa a surgir, cada vez mais, uma procura por produtos e serviços que sejam benéficos para o ambiente. Essa tendência ainda não é muito visível, mas será, com certeza, inevitável e estamos preparados para que isso aconteça.

PME Mag. – Quais são os benefícios para um cliente ao aderir a seguros de vida que contemplem a integração, a longo prazo, de parâmetros ambientais e sociais?

N. M. – O principal benefício, sem dúvida nenhuma, é a pessoa saber que está a aderir a um produto que contribui para a sustentabilidade ambiental. Isto pode parecer “mais do mesmo”, mas é um tema fulcral. A sociedade precisa de perceber que a questão da proteção ambiental é importante para deixarmos um planeta saudável às gerações futuras, que podem ser os filhos ou os netos das pessoas que nos procuram. Portanto, se pudessem escolher entre os vossos filhos viverem numa casa limpa e arejada, ou uma casa destruída, o que é que escolheriam? É importante pensarmos nisso e fazermos escolhas conscientes tendo em vista o futuro do planeta.

“A sociedade precisa de perceber que a questão da proteção ambiental é importante para deixarmos um planeta saudável às gerações futuras”.

PME Mag. – Pode confidenciar-nos quais foram os resultados obtidos pela Ocidental relativos ao ano de 2020?

N. M. – A Ocidental fechou o ano com um resultado líquido de 85,5 milhões nas soluções Vida e um volume de negócios de 705 milhões de euros. Os ramos Unit Linked, Risco e PRR foram os que tiveram um maior volume de negócio, com um total de 369 milhões, 166 milhões e 127 milhões de euros respetivamente. De realçar que as vendas de Unit Linked de janeiro a maio de 2021 foram superiores a 317 milhões de euros, tendo mais do que duplicado as vendas no período homólogo. A quota de mercado em Provisões Matemáticas (montante entregue pelos clientes para gestão) é superior a 25%. Consolidamos a liderança no que diz respeito à venda de seguros no canal bancário português.

PME Mag. – Como olha para o futuro dos seguros em Portugal?

N. M. – O envelhecimento da população, fruto da baixa natalidade e do aumento da esperança média de vida, traz novos desafios para as seguradoras. É necessário pensar em produtos que contemplem e satisfaçam as necessidades dos nossos seniores, surgindo assim o “Mais Idade Mais” que é o conceito de comunicação que aglutina toda a proposta de valor do Grupo Ageas Portugal para este segmento. Um dos novos produtos lançado pela Ageas Pensões, pretende ajudar a rentabilizar a reforma, através do património imobiliário. Este, pode ser uma boa opção para reinvestir, mas também para reforçar a liquidez mensal, nomeadamente no caso de quem é reformado ou tem mais de 65 anos, podendo evitar o pagamento de mais-valias imobiliárias. Assim, um cliente que cumpra um destes parâmetros e que pretenda converter total ou parcialmente a sua habitação permanente numa fonte de rendimento regular, tem seis meses para subscrever o produto e tem de fazer a sua inclusão na declaração de IRS. O valor anual das prestações regulares fica limitado a um máximo de 7,5% do valor aplicado e, se vier a incumprir estas regras, no ano em que acontecer, terá de pagar todo o imposto de mais valias que tinha ficado excluído de tributação. A grande vantagem para subscrever este produto, está relacionada com as razões específicas que os clientes tenham para converter a totalidade ou parte da sua habitação permanente, numa fonte de rendimento regular. Por outro lado, o PEPP (Plano de Poupança Individual Pan Europeu) é, também, um produto individual de reforma uniforme em todo o espaço da União Europeia e que, em Portugal, irá representar a forma mais inovadora de poupança para a reforma. Esta iniciativa, da Comissão Europeia, procura solucionar dois grandes desafios: o reforço dos níveis de poupança para a reforma que, apesar de muito diferentes nos vários países, são insuficientes para poder responder aos desafios colocados com o crescente envelhecimento da população e, por outro lado, a promoção da construção de um Mercado Único, ao nível da mobilidade profissional, para a qual a multiplicidade e complexidade dos produtos de reforma nos vários países são um dos principais entraves. Este produto será uma realidade em toda a Europa em abril de 2022. Em suma, não basta ao setor segurador fazer o seu habitual trabalho do dia-a-dia e lançar boas soluções, é preciso ir mais além e ter uma abordagem integrada que tenha verdadeiro impacto na sociedade. Só assim conseguiremos colmatar as diferenças existentes entre a preocupação de quem está disposto a poupar, e quem efetivamente poupa. É preciso unir esforços, e ter um call to action efetivo!