Terça-feira, Abril 29, 2025
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A importância da gestão financeira empresarial

Por: Carina Meireles, especialista em finanças pessoais

Quando falamos em Gestão Financeira, rapidamente associamos aos negócios, porque só tendo uma boa e adequada gestão financeira empresarial é que é possível prosperar. Para ser possível a concretização de objetivos como a geração de lucros, não basta só olharmos para a oferta que temos para apresentar aos clientes, é também sabermos fazer uma boa gestão financeira do nosso negócio, para nos destacarmos cada vez mais no mercado, seja em que área for.

Então, tudo o que envolva finanças, dinheiro, faz parte da gestão financeira empresarial, envolvendo um planeamento, análise e controlo de todas as atividades decorrentes da empresa.

Uma gestão financeira o mais organizada e completa possível, possibilita uma otimização de recursos mais favorável, contribuindo para um desenvolvimento constante de importantes competências de crescimento do negócio, conseguindo aperfeiçoar medidas, para tornar o negócio rentável no tempo. Para que esta gestão seja o mais correta possível, é necessário um planeamento adequado dos gastos face aos investimentos, uma análise de todas as despesas e proveitos da empresa, de forma a ser possível ter um acompanhamento regular para evitar desvios e permitir um foco mais direcionado para o que interessa para a empresa prosperar: a constante melhoria na relação com o cliente, o desenvolvimento de soluções adequadas ao negócio, a criação de valor, o destaque e crescimento no mercado, o incremento nas vendas, etc.

Então no planeamento, devemos considerar as entradas e saídas de dinheiro do seu negócio, de forma a ser possível uma análise real da situação económica da empresa, no presente, e criar previsões futuras, bem como a criação de estratégias de atuação e diferenciação no mercado, pela redução de custos, através da criação de planos de orientação a curto e médio longo prazo.

A análise deve ser regular e permitir direcionar esforços, para que se consiga perceber o que entra e sai da tesouraria da empresa e se está a ser bem feito, de que forma é calculada a necessidade de investimento, etc., permitindo desta forma a tomada de decisão mais acertada para a obtenção de resultados positivos.

E finalmente, o controlo passa por ter tudo registado relativamente ao que entra e saí da empresa, despesas que o negócio tenha de forma regular, contas a pagar e a receber e outro tipo de movimentações que possam estar a ser feitas e das quais é preciso que haja um controlo mensal, de forma até, a criar estratégias de crescimento e aperfeiçoamento dos valores que são considerados para investimentos, como sendo ou não os mais adequados.

Logo, a verdadeira importância da gestão financeira empresarial, passa por aumentar a geração de lucros líquidos, crescendo desta forma o património empresarial. Ter uma gestão ideal das finanças empresariais, permite também poder ter a real perceção da situação financeira da empresa, de forma a ser possível a criação de estratégias para otimização de tempo e recursos, naquilo que irá permitir a empresa crescer e se destacar no seu negócio e podendo identificar as reais necessidades de cada departamento da sua empresa.

Portanto, saiba que uma boa decisão deve ser feita sempre com a parte das finanças bem gerida e organizada, como uma mais valia com impactos a curto prazo.

Parlamento Europeu dá ‘luz verde’ ao Certificado Digital Covid-19

É oficial: o Parlamento Europeu aprovou a adoção do Certificado Digital Covid-19. O resultado foi aprovado com 546 votos a favor, 93 contra e 51 abstenções.

Esta manhã, em Estrasburgo, foi dado a conhecer o resultado das votações relativamente à aprovação do Certificado Digital Covid-19. A votação, que decorreu ontem, contou com a 546 votos positivos, 93 contra e 51 abstenções.

A entrada em vigor está marcada para o próximo dia 1 de julho, data a partir da qual é esperado que o passaporte seja reconhecido por todos os Estados-membros. De momento, fica a faltar a aprovação final do Conselho da União Europeia, explica o Expresso.

Atualmente, o certificado está a funcionar de forma experimental em pelo menos sete países como a Bulgária, República Checa, Dinamarca, Alemanha, Grécia, Croácia e Polónia. Segundo a Comissão Europeia, já foram imitidos mais de um milhão de certificados para os cidadãos europeus.

O Expresso explica ainda que, de forma a garantir uma aceleração de processo, e para que a entrada em circulação dos certificados e seja feita de forma eficaz, Bruxelas pede aos países da UE que acelerem o processo de emissão do documento – que vai funcionar através de um QR code digital ou em papel.

Este documento pode ser pedido por quem já foi vacinado, recuperou da doença ou testou positivo para o vírus Covid-19. Apesar de não ser obrigatório, é esperado que venha ajudar e facilitar a circulação dentro da União Europeia.

Empregadores otimistas para contratações para o terceiro trimestre

Segundo o ManpowerGroup Employment Outlook Survey, relativo ao terceiro trimestre de 2021, a projeção para a criação líquida de emprego é de 5%, “contrariando a tendência negativa do último trimestre e subindo 17 pontos percentuais face às perspetivas de há um ano”.

O ManpowerGroup, que desenvolve soluções e contribui para a transformação das organizações, desenvolveu um survey que apresenta uma Projeção para a Criação Líquida de Emprego. Verifica-se que, para o terceiro trimestre de 2021, período entre julho e setembro, espera-se um aumento de 5%, sendo que este valor “representa uma subida de seis e de sete pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e ao período homólogo”.

Rui Teixeira, Chief Operations Officer do ManpowerGroup Portugal, afirma que “a projeção para este trimestre permite-nos, por fim, observar uma acentuada melhoria nas intenções de contratação, ao mesmo tempo que nos oferece uma clara medida do impacto que a pandemia teve na economia e no emprego em Portugal”.

No entanto, deixa o aviso de que “o ritmo de recuperação não será igual para todos”, pois “se, por um lado, a reabertura da atividade empresarial e os investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), constituem uma oportunidade de reconstrução para muitas empresas, o esforço de pagamento da dívida, com o fim das moratórias, poderá ser uma forte ameaça para muitas outras”.

Relativamente a Portugal, o estudo revela dados encorajadores, uma vez que, para o próximo trimestre, dos “552 empregadores nacionais entrevistados, 10% preveem um aumento do seu contingente laboral, 2% projetam um decréscimo e 80% não antecipam nenhuma mudança, resultando assim numa projeção de 8%”.

Para Rui Teixeira, “o mercado de trabalho continuará, por isso, a estar muito dinâmico, com empresas e setores a libertar talento, ao mesmo tempo que outras terão dificuldade em cobrir posições para perfis de competências diferentes”.

Nesse sentido, o Chief Operations Officer garante que “a resposta tem necessariamente de passar pela qualificação e requalificação da nossa base de talento, identificando as competências adjacentes que permitirão aos candidatos mover-se para funções com maior procura, e apostando na sua formação por forma a fomentar a sua empregabilidade e a sua relevância face às atuais necessidades das empresas”.

No que concerne às regiões, prevê-se um aumento do trabalho em todo o continente, sendo que as regiões do Norte e do Sul do país são aquelas que apresentam dados mais otimistas, acima dos 10%. No centro, as perspetivas para contratação situam-se “ligeiramente abaixo, nos 3%”.

Na área da Grande Lisboa, prevê-se uma “atividade de contratação mais cautelosa”, de cerca de 3%. Já na área do Grande Porto, a projeção para a criação líquida de emprego, para o próximo trimestre corresponde a 11%.

O estudo revelou ainda que, independentemente das dimensões das organizações, é esperado que as empresas nacionais contratem mais colaboradores. Ainda assim, as médias empresas são as que “preveem um ritmo de contratação mais acelerado” com uma projeção de 12%.

As grandes empresas preveem uma atividade de contratação moderada, com cerca de 7%. No que respeita às pequenas e microempresas, as projeções feitas correspondem a 5% e 4%, respetivamente.

A nível global, os países que mais esperam reforçar a sua força de trabalho durante o terceiro trimestre de 2021, são os Estados Unidos, Taiwan e Austrália. No polo oposto, encontram-se países como Hong Kong, Argentina, Panamá e África do Sul.

51% dos portugueses prefere trabalhar em regime misto

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Segundo os dados avançados pelo Observador Cetelem, 51% dos portugueses prefere trabalhar em regime misto, alternando assim entre o presencial e o teletrabalho. Para além disso, cerca de 60% acreditam no bom funcionamento do teletrabalho.

Depois de pouco mais de um ano, e graças à pandemia da covid-19, os trabalhadores foram obrigados a adotar novas formas de trabalhar. De acordo com o Barómetro Europeu do Observador Cetelem, que procurou perceber a opinião dos cidadãos portugueses e europeus quanto ao facto de estarem “preparados para deixar totalmente” o regime de teletrabalho, verificou-se que a maioria prefere trabalhar em regime misto.

Assim, constatou-se que cerca de 51% dos portugueses, prefere trabalhar em regime misto, alternando o regime presencial e o teletrabalho. Também os trabalhadores eslovacos, búlgaros e checos preferem “repartir a sua atividade profissional”. No polo oposto encontram-se os franceses, com cerca de 43% dos colaboradores a afirmar que preferem “exercer a sua atividade exclusivamente nas instalações do empregador”.

De acordo com os dados, verifica-se, então, que cerca de “quatro em cada 10 europeus gostavam de repartir as suas tarefas, entre o teletrabalho e o trabalho presencial”, mostrando assim, a clara evidência que “o teletrabalho veio inscrever-se de forma permanente na paisagem profissional.

Em nota, a Cetelem revela que esta tendência de trabalhar a partir de casa já estava a verificar um crescimento significativo. No Reino Unido, cerca de “40% das empresas recorrem a este modelo de trabalho de forma persistente”. Por oposição, a Bulgária, Espanha, Itália e Roménia “parecem ter descoberto o teletrabalho com a pandemia”.

O estudo revelou também que cerca de “67% dos europeus acreditam que o teletrabalho se processa de forma eficiente”. Assim, os suecos, os portugueses e espanhóis, e os ingleses, são os que mais acreditam nesta modalidade de trabalho com cerca de 79%, 73% e 72%, respetivamente.

Contudo, a importância da sociabilidade que se obtém através do trabalho presencial é uma das preocupações dos europeus. Assim, apenas 22% dos profissionais “deseja exclusivamente o teletrabalho, sendo os britânicos quem mais valoriza esta modalidade (30%)”. No caso português, apenas 19% dos trabalhadores prefere trabalhar exclusivamente em regime de teletrabalho.

O Observador Cetelem revelou ainda que, no que respeita ao ensino à distância, “o número de europeus que consideram que a qualidade foi satisfatória não chega a metade (45%). Em Portugal, e em concordância com a média europeia, cerca de 44% dos inquiridos revelou que não considera este método de ensino satisfatório.

Consequentemente, o estudo levado a cabo procurou perceber “a compatibilização entre as duas realidades teletrabalho e telescola, com os esforços pedagógicos dos pais a intensificaram-se quando coexistiram”.

Apurou-se que cerca de “60% dos pais europeus consideram que foi fácil ajudar os filhos com a telescola”, sendo que os mais satisfeitos com este modelo foram os ingleses e os suecos, com 71% e 70%, respetivamente. Portugal encontra-se abaixo da média europeia, contabilizando 54% dos pais que consideram que com a ajuda da telescola foi mais “fácil ajudar e apoiar os filhos no ensino à distância”.

Corticeira Amorim renova Parque Natural de Monsanto

Através do sistema Corkeen, detido pela Corticeira Amorim, está a ser desenvolvido um projeto ecológico e sustentável para os pisos de espaços de lazer no Parque Natural de Monsanto, em Lisboa. Esta iniciativa é uma entre a Corticeira a Câmara municipal de Lisboa e a FL Gaspar.

A Corticeira Amorim, fundada em 1870, tem como um dos objetivos ser sustentável ao ponto de utilizar matéria-prima 100% natural. Para tal, investiu na Investigação e Desenvolvimento e apostou na inovação e no design para aperfeiçoar os seus produtos e ir ao encontro das necessidades dos consumidores e do mercado.

Atualmente, a Corticeira é detentora do sistema Corkeen, que em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a FL Gaspar, está a ser utilizado para renovar, de forma ecológica e sustentável, os pisos de espaços de jogos, lazer e recreio do Parque Natural de Monsanto, em Lisboa.

Em entrevista à PME Magazine, o CEO da Corticeira Amorim, Dr. António Rios de Amorim e José Sá Fernandes, do Gabinete do Vereador da Estrutura Verde, Ambiente, Clima e Energia, da Câmara Municipal de Lisboa, revelam no que consiste esta obra e como é que esta está inserida no programa Lisboa Capital Verde Europeia.

PME Magazine (PME Mag.) – No que consiste este novo modelo de negócio? E de que modo é que a obra integra o programa Lisboa Capital Verde Europeia?

Dr. António Rios de Amorim (A. A.) – Tendo em conta que o Corkeen é um sistema instalado in situ, e dada a necessidade de especialização ao nível da instalação foi, então, desenvolvido um novo modelo de negócio, que exigiu a constituição de uma nova empresa assente numa rede de Brand Masters (franchisados). Os Brand Masters Corkeen representam a marca na sua região e assumem a gestão da rede de instaladores em regime de exclusividade. Estas empresas têm reconhecida experiência e elevado conhecimento técnico na instalação de parques infantis, sendo certificadas para instalar e dar formação do sistema Corkeen a instaladores no seu território geográfico. Dado o carácter inovador e das inúmeras vantagens do Corkeen, a rede de Brand Masters tem crescido muito rapidamente a nível global. À data, o Corkeen está representado em vários países, nomeadamente Suécia, Portugal, Reino Unido, França, Singapura, Malásia, Indonésia, Vietname, Tailândia, Filipinas, Myanmar, Laos, Camboja, Brunei, Holanda, Noruega, Dinamarca, Polónia e Nova Zelândia. O objetivo é continuar o processo de expansão da rede de Brand Masters a nível global para que o Corkeen e a cortiça sejam a opção de eleição nesta aplicação, o que seguramente contribuirá para um maior bem-estar das crianças e das comunidades, ao mesmo tempo que contribui para um presente e um futuro mais sustentáveis.

José Sá Fernandes (J. S. F.) – A Capital Verde valorizou muito soluções de base natural com uma forte componente de inovação e de economia circular. É o caso de produtos à base de cortiça nacional e, neste caso, do aproveitamento de aglomerados deste material para a criação de um novo produto. Nesta base, também tivemos a implementação de uma solução inovadora de depuração ecológica em alguns lagos assentes em ilhas flutuantes de cortiça com plantas.

PME Mag. – O que diferencia o sistema Corkeen dos demais?

A. A. – O sistema Corkeen é uma solução revolucionária para superfícies amortecedoras de impacto para aplicação em parques infantis, instalado in situ e produzido com cortiça, uma matéria-prima 100% natural, reciclável e renovável. Por se tratar de uma solução natural, quando comparado com outras soluções existentes no mercado, como por exemplo os sistemas que têm na sua constituição a borracha, o sistema Corkeen apresenta inúmeras vantagens. De destacar a sua excelente capacidade de drenagem, que permite que, mesmo após períodos de chuva, o pavimento seque rapidamente. Como a cortiça atua como um isolante natural, o sistema Corkeen consegue reduzir a temperatura da superfície em mais de 20%, evitando o sobreaquecimento da superfície. Este sistema reduz a propagação de microplásticos, contrariamente a soluções sintéticas que contêm grânulos de plástico e borracha, que acabam por poluir a natureza. A cortiça é, ainda, isenta de toxinas e de metais pesados como EDC, VOC, formaldeído ou PAH. O sistema Corkeen apresenta também um desempenho técnico de última geração em concordância com as mais rigorosas normas de segurança – EN1176 e EN1177. Uma vez que é instalado no local como um sistema de duas camadas (uma camada base de absorção de impacto e uma camada superior de desgaste), o Corkeen proporciona uma superfície estável, uma vantagem em termos de acessibilidade quando comparado com outras soluções naturais, como é o caso da areia, da casca de pinheiro ou da estilha. Desta forma, os parques infantis que adotam a solução Corkeen não só são seguros e sustentáveis, como garantem uma maior acessibilidade a todos os utilizadores, mesmo numa cadeira de rodas ou em outros equipamentos de mobilidade.

PME Mag. –Por que motivo decidiu implementar este projeto no Parque Natural de Monsanto?

J. S. F. – A primeira localização é no Parque Florestal de Monsanto porque é uma floresta urbana certificada e onde há presença de cortiça nos sobreiros do parque e, especificamente num bosquete muito próximo do parque infantil. O parque infantil precisava de uma reparação no pavimento amortecedor e juntou-se a oportunidade de experimentar um pavimento natural neste contexto.

O sistema Corkeen é uma solução revolucionária para superfícies amortecedoras de impacto para aplicação de parques infantis.

PME Mag. – De que modo é que a missão de ser uma empresa sustentável tem reformulado e/ou delineado o seu negócio?

A. A. – Na obrigatória batalha contra as alterações climáticas, a Corticeira Amorim procura acelerar a transição para uma bioeconomia circular e, apesar do notável aproveitamento de 100% da cortiça, a empresa continua a trabalhar na melhoria da eficiência do uso da cortiça ao longo do processo produtivo. Seja desenvolvendo novas aplicações, seja adotando tecnologias, processos e fórmulas ainda mais eficientes. A Corticeira Amorim privilegia em todos os processos operações que não produzem aumento de emissões de CO2 e reforça o recurso a energias renováveis. De resto, o recurso a energias renováveis traduzir-se-á num investimento de mais de 10 milhões de euros nos próximos quatro anos. O incremento da sustentabilidade dos materiais e da circularidade dos processos, e a redução de emissões de CO2 dos resíduos e da poluição são também objetivos da Corticeira Amorim. A empresa foca-se não só no impacto da sua atividade, mas também no impacto na cadeia de valor. Assim, a Corticeira Amorim pretende continuar a aumentar quer o conhecimento sobre o impacto ambiental dos produtos de cortiça, quer o conhecimento sobre os ecossistemas que os mesmos produtos de cortiça viabilizam. Essa recolha pormenorizada de dados permite não só continuar a trabalhar na melhoria do impacto ambiental dos produtos e processos da Corticeira Amorim, mas também dos seus clientes ao fornecer informação relevante e quantificada sobre a contribuição ambiental dos produtos de cortiça. Quanto à floresta, a Corticeira Amorim tem em curso o Projeto de Intervenção Florestal (PIF). Na verdade, a revolução está em marcha em 251 hectares de Montado com irrigação na Herdade da Venda Nova, em Alcácer do Sal. Mais de 100 mil sobreiros plantados com recurso a rega assistida. Projeto liderado pela Corticeira Amorim, o PIF ambiciona nos próximos dez anos incrementar em 35% a produção de cortiça em Portugal. Todavia, a ambição da empresa é ainda maior: alargar o conhecimento; ser o centro de excelência de investigação e desenvolvimento do Montado; promover o Montado e os serviços dos ecossistemas associados; e apoiar os produtores florestais através da partilha de conhecimento. No que concerne ao pilar social, a Corticeira Amorim definiu um Plano de Igualdade de Género com áreas prioritárias de intervenção para os anos subsequentes e com objetivos associados, desenhou um plano de formação para toda a população do universo Amorim, e estipulou que em 2024 verá reduzida a zero a taxa de frequência de acidentes.

Na obrigatória batalha contra as alterações climáticas, a Corticeira Amorim procura acelerar a transição para uma bioeconomia circular.

PME Mag. – Que objetivos e planos futuros podemos esperar da Corticeira Amorim?

A. A. – Perante os atributos únicos da cortiça, e observando os novos paradigmas de desenvolvimento sustentável, as crescentes preocupações verdes da sociedade e as inumeráveis utilizações possíveis dentro de um infindável conjunto de atividades, será fácil adivinhar a progressiva procura das diferentes indústrias por produtos, soluções e aplicações em e/ou com cortiça. Destacamos, desde logo, os laços umbilicais entre a rolha de cortiça e o vinho. Ano após ano, a Corticeira Amorim ganha de modo consolidado quota de mercado aos intitulados vedantes plásticos, numa estratégia alicerçada na inovação, na performance e na sustentabilidade. Aliás, as recentemente apresentadas tecnologias Naturity e Xpür são espelho desse bem-sucedido plano. Hoje todos os segmentos de rolhas da Corticeira Amorim têm um desempenho de TCA não detetável, cumprindo desta forma a promessa enunciada em meados de 2018. Sublinhamos depois o garantido aumento do uso da cortiça nas áreas da arquitetura, construção e design de interiores. Um posicionamento tanto mais sólido quanto mais sejamos capazes de enaltecer o seu visual apelativo, caráter sensorial e feição táctil, bem como o seu desempenho técnico que aporta bem-estar, conforto e longevidade. Finalmente, constituirá igualmente nossa prioridade investirmos tanto na conceção, criação e produção de novas aplicações, como na combinação da cortiça com outros materiais, reforçando aprendizagens, know-how e parcerias. Um método em que uma das basilares alavancas serão os princípios da economia circular. O intuito é alargar o portfólio de produtos, soluções e referências para além das hoje rendidas indústrias aeronáutica e aeroespacial, transportes, design, moda ou desporto. Metas tanto melhor alcançadas quanto a nossa acelerada capacidade de continuarmos a absorver as práticas de ESG – Environmental, Social, Governance. Isto cientes de que nenhum futuro perdurará no tempo sem encarar os fatores ambientais, sociais e de governança como fatores críticos de competitividade. De resto, a missão da Corticeira Amorim é taxativa: acrescentar valor à cortiça de forma competitiva, diferenciada e inovadora, em perfeita harmonia com a natureza.

Franchising cresce mais de 7% durante a pandemia, em Portugal

Segundo o inquérito realizado pela Associação Portuguesa de Franchising (APF), em 2020, o setor do franchising cresceu mais de 7%.

De acordo com a Associação Portuguesa de Franchising, 2020 foi um ano de crescimento para o setor, mesmo com a crise pandémica. Apesar das dificuldades, verifica-se que o setor do franchising cresceu mais de 7%, em Portugal.  

Para se chegar a esta conclusão, a APF elaborou um inquérito às marcas de franchising que operam em Portugal. Verificou-se que no ano passado “foram inauguradas 159 unidades de marcas”, sendo que “137 foram franquiadas, oito foram unidades próprias” e cerca de “14 marcas portuguesas inauguraram unidades no estrangeiro”.

Concluiu-se, através destes valores, que o setor do imobiliário é aquele que apresenta maior crescimento. Adicionalmente, em 2020, “este setor registou um crescimento de 29% de aberturas de unidade”, seguindo-se o setor das obras/arquitetura, registando um crescimento de mais de 24% e, para completar o pódio, o setor de vending com cerca de 20%.

Ainda assim, e apesar do crescimento, o setor que verificou um maior número de encerramento de unidades foi o setor das obras/arquitetura, registando um “encerramento de 45%”.

Os setores do retalho alimentar e do imobiliário registaram também quebras em 2020, cerca de 15,7% e 9,8%, respetivamente. Em comunicado, a APF destaca que algumas destas empresas já se encontravam numa situação delicada antes da pandemia, pelo que só agravou com o tempo.

Cristina Matos, a CEO da APF, afirma que “o panorama global demostra que existiu um grande número de unidades a serem inauguradas em plena pandemia, apesar de se terem registado algumas unidades encerradas, que não resistiram à crise mundial, mas que já traziam fragilidades, tendo a crise agravado esse cenário”.

Contudo, “o saldo de aberturas é, claramente, muito superior”, o que significa que o franchising continua a ser uma aposta segura”.

Para a CEO da Associação, “conseguiu-se, através deste inquérito que engloba dados de mais de 2000 empresas, apurar que o franchising continua a ser a melhor forma de empreender, incluindo em momentos de crise económica”.

IVAucher: setor terciário quer isenção do IVA até dezembro

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De acordo com o inquérito da Fixando, os profissionais do setor terciário querem que o Governo isente os negócios que apresentaram prejuízo.

Segundo a plataforma Fixando, os resultados do inquérito realizado, que decorreu entre os dias 31 de maio e 3 de junho, a 5600 prestadores de serviços, apuraram que os trabalhadores do setor terciário “querem que o Governo isente todos aqueles que apresentaram prejuízos nos seus negócios devido à pandemia, ou no limite, reduzam em 50% a taxa de valor acrescentado (em relação aos períodos de confinamento) até ao final de 2021”.

O inquérito que procurou perceber o impacto do IVAucher nos negócios, apurou que “a medida não vai ter qualquer impacto nos negócios deste setor” e que, segundo os colaboradores do setor, as medidas do Executivo são insuficientes.

De acordo com alguns profissionais, “o IVA deveria estar ajustado a cada setor de forma justa e aceitável. Não de forma que sejam pagas taxas sobre taxas e, quando se chega ao consumidor final, o preço fica incomportável para poder consumir mais e ainda o prestador poder ter margem de lucro”.

O estudo da Fixando conclui também que os trabalhadores acreditam que a extensão do IVAucher não será significativa, “pois o prejuízo registado entre 2020 e 2021 nunca poderia ser compensado com esta medida”.

Verifica-se, ainda, que cerca de 26% dos negócios terá de fechar portas nos próximos três meses, caso se mantenha a situação económica atual no país.

Exportou-se mais de 80 mil toneladas de Pedra Natural em março

Exportou-se mais de oito milhões e 600 mil euros e 80 mil toneladas de pedra natural portuguesa em março de 2021, evidenciando-se um crescimento do volume de negócio internacional.

De acordo com os mais recentes dados da ASSIMAGRA, associação portuguesa que representa a indústria dos recursos minerais em Portugal, verifica-se que, no mês de março deste ano, houve um aumento do comércio internacional da pedra natural portuguesa.

Neste sentido, verificou-se um “claro crescimento do volume de negócio internacional na ordem dos 9,74% em valor e 20% em quantidade exportada” quando comparado com o período homólogo. Isto significa que se exportou mais de oito milhões e 600 mil euros e cerca de 80 mil toneladas de produto de pedra natural.

A contribuir para este crescimento encontram-se mercados “intra e fora da União Europeia”, sendo que os principais destinos continuam a ser a França, China, Espanha, Alemanha e Reino Unido.

Segundo os resultados do estudo, conclui-se que o mercado espanhol “é o único que apresenta quebras no volume de negócios, no valor de 700 mil euros e no preço praticado, na ordem dos 6,65%”.

Constata-se que a tendência de crescimento e valorização da pedra natural tem-se mantido, mas ainda assim, a ASSIMAGRA realça que o mês de março de 2021 está entre os melhores meses dos últimos anos, ficando apenas atrás do “excecional ano de 2019”.

Em comunicado, salienta-se, ainda, que a internacionalização deste setor continua a ser uma das apostas mais fortes das empresas.

Wonther quer ajudar a reflorestar o Parque Nacional da Peneda-Gerês

Para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, a marca de joias Wonther vai lançar a iniciativa My Precious Tree e, por cada joia que vender irá plantar uma árvore no Parque Nacional da Peneda-Gerês.

É amanhã, dia 5 de junho, que se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente e, para celebrar essa data, a marca de joias Wonther lançou uma iniciativa ambiental que tem como finalidade a reflorestação do Parque Nacional da Peneda-Gerês ao plantar uma árvore por cada peça de joia vendida.

“Queremos tornar-nos carbon neutral. E apesar de sabermos que é um objetivo extremamente difícil, todos os gestos contam. Foi também a nossa política de sustentabilidade que fez da Wonther a primeira marca de joelharia portuguesa certificada pelo Responsible Jewellery Council”, afirma Olga Kassian, fundadora da Wonther.

Esta iniciativa conta com a parceria da autarquia da União de Freguesias de São Jorge e Ermelo, em Arcos de Valdevez, e vai decorrer ao longo deste ano, através da plantação de “pinheiros e carvalhos, árvores autóctones dessa floresta, que tem sido muito afetada pelos incêndios”.

REN lança plataforma em open data

A REN anunciou o lançamento do seu site em formato de open data que contém informações relativas ao setor energético.

A Redes Energéticas Nacionais (REN) lançou o seu novo Data Hub, que disponibiliza informações e dados relativos ao setor energético em Portugal, assim como documentação acerca da transformação do setor “na rota da descarbonização da economia”.

A nova plataforma agrega os conteúdos em open data, pelo que permite que esta informação seja partilhada e utilizada a qualquer momento. Adicionalmente, o site permite ainda um maior acesso à “segmentação dos dados, como a repartição da produção por fonte primária e as entradas e saídas das redes de transmissão”.

De acordo com a nota de imprensa, através deste novo formato em open data, o acesso de investigadores – academia, investigadores ou profissionais do setor – será facilitado e estes “poderão aceder de forma fácil e intuitiva aos dados mais relevantes sobre a produção e consumo de energia em Portugal”.

Com esta plataforma a REN pretende contribuir para a partilha de informações acerca do setor energético nacional, ao mesmo tempo que potencia “o desenvolvimento da investigação e da inovação na área da energia”.