Terça-feira, Agosto 19, 2025
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Isto é Branding!

Por:   Henrique Paranhos, fundador e CEO da WEbrand Agency 

Desde sempre que vivi fascinado por marcas. Por aquilo que representam, pela forma como comunicam e pelo efeito que isso tem em cada um de nós. O branding, ou a arte de bem gerir uma marca, é uma disciplina complexa e muitas vezes vista como não prioritária pelas empresas. Mas não deveria ser assim. 

Mas… o que é uma marca? 

Dediquei-me os últimos 10 anos a estudá-las, interpretá-las e, desde 2014 ou 2015, a dar também o meu contributo para o crescimento e aparecimento de novas marcas no mercado. Comecemos pelo início: uma marca não é apenas um logótipo bonito ou uma imagem de perfil de uma página de Facebook. Não é uma descrição literal do que uma empresa faz, mas, até certo ponto, é a sua missão – como a empresa cria e acrescenta valor. Para quem trabalha em Marketing, desde cedo ouvimos dizer que uma marca é uma promessa. E esta promessa é como um compromisso entre uma empresa e as pessoas que com ela interagem.  

A título de exemplo, a Coca-Cola é, hoje, muito mais do que um refrigerante. A sua marca comunica o que devemos esperar da experiência de beber uma Coca-Cola e como isso a diferencia de produtos similares. Não será por isso de estranhar que Muhtar Kent, CEO da companhia entre 2008 e 2017, atualizou a expressão “uma marca é uma promessa” para: A brand is a promise. A great brand is a promise kept. 

A verdade é que uma marca existe apenas na mente dos seus consumidores. É o resultado da soma das impressões com que o cliente fica, nas várias interações que tem com a marca. Cada interação envia uma mensagem e é da responsabilidade de quem gere o branding garantir que todas as mensagens da marca estão a apontar para o caminho certo e a apoiar a estratégia geral da companhia – e daí a sua importância. Uma empresa que não cuida da sua marca, está a desvalorizar a mensagem que passa e o compromisso que esta tem com o seu público. 

Como garantir o sucesso de uma marca? 

Seria um exercício desonesto da minha parte garantir que todas as marcas que surgem diariamente no mercado vão ter sucesso. Muitas vão falhar e por diversos motivos. No entanto, depois de analisar centenas de marcas, a forma como comunicam e como se relacionam com o público em geral e os seus clientes em particular, cheguei à conclusão de que existem quatro fatores essenciais para o sucesso de uma marca, se for: 

1.Autêntica; 

2.Relevante: 

3.Consistente; 

4.Assumir um compromisso. 

Repare-se que todas as grandes marcas que nos surgem à memória quando se fala destes temas trabalham a sua autenticidade, relevância, consistência e compromisso de forma empenhada. E isso é o que as diferencia da concorrência. São casos de estudo, a nível nacional e internacional, marcas como Licor Beirão, Ramirez, Delta, Vista Alegre, Viarco, Bayard, Pasta Couto e Arcádia, só para citar alguns dos belíssimos exemplos que temos no nosso País. Estas são marcas que resistiram com sucesso ao passar dos anos, a crises económicas e que se conseguiram impor num mercado de reduzida dimensão como o nosso e onde é extremamente difícil vingar. Todas elas têm um branding forte! 

Qual é, então, a importância do branding? 

Ao “final do dia”, é o investimento (financeiro, de tempo e de recursos) que se coloca na gestão da marca, que vai permitir que esta tenha sucesso a médio e longo prazo. É sabido que grande parte das empresas portuguesas pensam e agem a curto prazo, muitas por culpa da conjuntura e fatores intrínsecos ao próprio mercado. No entanto, existe ainda muito desconhecimento e desinteresse pelas áreas que ao Marketing dizem respeito. Cabe-nos a nós, profissionais da área, continuar a garantir a existência de marcas portuguesas a impor-se no mercado português e internacional. 

Oito passos para a construção de uma marca: 

1.Ter um target bem definido. São raríssimas as marcas que têm uma amplitude generalista e toda a gente como público alvo; 

2.Value proposition – definir qual a promessa da marca; 

3.Estabelecer a missão da marca. Criar uma expressão clara e objetiva daquilo que move a marca, do motivo pela qual ela existe; 

4.Analisar a concorrência. Não deve ser copiada, mas devemos ter conhecimento do que está a fazer bem (e onde a nossa marca pode ser melhor); 

5.Ter uma descrição clara dos produtos e serviços que a marca tem para oferecer; 

6.Definir a identidade visual (logótipo, palete de cores, tipografia e fontes, iconografia, fotografias e estilo de imagens a usar, website, etc.); 

7.Definir o tom de voz da marca – e de como ela se expressa em diferentes canais e suportes; 

8.Encontrar os embaixadores certos – nenhum cliente vai comprar de uma marca que não esteja 100% segura do seu valor. Desde os fundadores, aos sócios e aos empregados, todos devem ser fiéis representantes da marca. 

Os desafios do Marketing Digital no futuro

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Por: Fábio Jesuíno, CEO da 3WX – Digital Creative Agency 

O marketing digital está a crescer a um ritmo alucinante e a ganhar importância nas estratégias de comunicação como um dos principais pilares das empresas e das suas marcas. 

Em plena evolução, o marketing digital enfrenta vários desafios, que na sua maioria estão relacionados com a ligação entre as marcas e o seu público, sendo fundamental identificá-los.  

Diminuição do alcance orgânico 

O número de negócios que descobrem as redes sociais como plataformas excelentes para divulgarem os seus produtos ou serviços e captar e manter clientes está a crescer de uma forma galopante. Consequentemente, os conteúdos gerados são cada vez maiores, fazendo com que seja cada vez mais difícil destacarem-se da multidão. 

Com o aumento do número de páginas e perfis, as redes sociais implementaram filtragens cada vez mais intensivas, utilizando algoritmos baseados em inteligência artificial capazes de selecionarem os conteúdos que sejam do interesse de cada utilizador, privilegiando sempre os perfis em detrimento das páginas. 

Para ultrapassar este desafio, as marcas devem implementar estratégias de marketing digital bem estruturadas com investimento em campanhas para chegarem ao seu público-alvo. A importância de recorrerem a profissionais qualificados e a agências certificadas e focadas em marketing digital é essencial para conseguirem bons resultados. 

Supremacia do Google 

O Google domina o mercado dos motores de busca com uma quota de cerca de 90%, sendo também o web site mais visitado do mundo, tornando-se dessa forma um destino, em vez de uma plataforma de descoberta. 

As funções internas do Google, que variam desde a resposta a diversas perguntas, área dedicada às compras ou notícias, fazem com que seja menos necessário usar um web site externo, mantendo os utilizadores dentro da sua plataforma. 

Este desafio deve ser encarado de uma forma construtiva, implementado várias estratégias baseadas em marketing de conteúdos para melhorar o alcance e notoriedade da marca. Se tiver uma loja online deve utilizar o Google Shopping, para garantir a visibilidade dos seus produtos e implementar uma estratégia de SEO em permanência adaptada às atualizações do algoritmo de pesquisa. 

Utilização da inteligência artificial 

A inteligência artificial vem ganhando destaque no marketing digital, sendo a sua utilização cada vez mais fundamental para o sucesso das estratégias de comunicação digital, principalmente, na melhoria da experiência do cliente com base no seu comportamento de compra, atividade na internet ou redes sociais. 

Podemos utilizar a inteligência artificial nas mais diversas formas, na machine learning, como forma de alimentar a inteligência artificial, fazendo com que seja possível algoritmos apreenderem a tomar decisões de uma forma autónoma, melhorando a segmentação dos anúncios, geração de leads e a otimização de pesquisa, um exemplo são os assistentes pessoais digitais. 

O desafio só pode ser ultrapassado com uma aposta na formação permanente nesta área e criando uma estratégia com as ferramentas adaptada às necessidades de cada marca, compreendendo e prevendo melhor o utilizador, respondendo às suas necessidades. 

Estes são os principais desafios que, na minha opinião, enfrentará o marketing digital nos próximos anos, desafios que devem ser encarados de uma forma positiva para que o sucesso seja alcançado. 

Lay-off simplificado: o que muda com o decreto-lei n.º 10-G/2020?

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Por: Raquel M. Matos e Sandra Laranjeiro dos Santos, LS Advogados, RL

No seguimento de Resolução de Conselho de Ministros de 26 de março de 2020, foi aprovado o decreto-lei n.º 10-G/2020, que revoga a Portaria n.º 71-A/2020, de 15 de março, com o intuito de alargar o âmbito das medidas extraordinárias de apoio imediato aos trabalhadores e às empresas.

Raquel Matos e Sandra Laranjeiro dos Santos (Divulgação)

As sucessivas alterações e modificações a que temos assistido derivam de um cenário em constante mutação, que obriga a que as medidas inicialmente tomadas sejam reforçadas de acordo com a evolução da doença e as prospeções económico-financeiras que se conjeturam.

Cumpre esclarecer desde já que os requerimentos que tenham sido apresentados ao abrigo da anterior Portaria n.º 71-A/2020, de 15 de março, antes da entrada em vigor da nova lei (Decreto-lei 10-G/2020), mantêm a sua eficácia, sendo analisados à luz do presente decreto-lei, mas o que significa isto?

Com efeito, e sem perder de vista a manutenção dos postos de trabalho e mitigação de situações de crise empresarial, começa aquele diploma legal por acrescentar ao conceito de «crise empresarial para efeitos das medidas excecionais e temporárias», o encerramento total ou parcial de empresa ou estabelecimento decorrente do dever de encerramento de instalações e estabelecimentos.

Passou, assim, a lei a admitir como motivos justificativos de “crise empresarial”:

a) O encerramento total ou parcial da empresa ou estabelecimento, decorrente do dever de encerramento de instalações e estabelecimentos, previsto no diploma que regula o Estado de Emergência, ou por determinação legislativa ou administrativa, (situações em que tenha sido decretado cerco comunitário ou instalações encerradas após decisão do Delegado de Saúde), relativamente ao estabelecimento ou empresa efetivamente encerrados e abrangendo os trabalhadores a estes diretamente afetos; ou

b) Mediante declaração do empregador conjuntamente com certidão do contabilista certificado da empresa que o ateste:

. i) A paragem total ou parcial da atividade da empresa ou estabelecimento que resulte da interrupção das cadeias de abastecimento globais, ou da suspensão ou cancelamento de encomendas;

. ii) A quebra abrupta e acentuada de, pelo menos, 40% da faturação no período de trinta dias anterior ao do pedido junto dos serviços competentes da segurança social, com referência à média mensal dos dois meses anteriores a esse período, ou face ao período homólogo do ano anterior ou, ainda, para quem tenha iniciado a atividade há menos de 12 meses, à média desse período.

Nesta senda, e como já previsto em sede da Portaria 71-A/2020, de 15 de março, mantém-se a necessidade de comprovação documental da situação de crise alegada (i.e, balancete contabilístico, declaração do IVA, documentos que comprovem o cancelamento de encomendas ou reservas, entre outros).

São concretizados os direitos conferidos à entidade empregadora – são estas:

a) Apoio extraordinário à manutenção de contrato de trabalho, com ou sem formação, em caso de redução temporária do período normal de trabalho ou da suspensão do contrato de trabalho – com duração de um mês até ao máximo de três meses;

b) Plano extraordinário de formação;

c) Incentivo financeiro extraordinário para apoio à normalização da atividade da empresa;

d) Isenção temporária do pagamento de contribuições para a Segurança Social, a cargo da entidade empregadora, com duração de um mês até ao máximo de três meses;

Sendo que para o efeito, o empregador deverá comunicar, por escrito, aos trabalhadores a respetiva decisão, indicando a duração previsível, ouvidos os delegados sindicais e comissões de trabalhadores, quando existam, e remetendo de imediato requerimento eletrónico ao serviço competente da área da segurança social acompanhado de:

1. Declaração que descreva sumariamente a situação de crise empresarial;

2. Certidão do contabilista certificado da empresa que o ateste; e,

3. Listagem nominativa dos trabalhadores abrangidos e respetivo número de segurança social.

Importa ainda ressalvar que, à semelhança do regime de contrato de lay-off previsto no Contrato de Trabalho, a aplicação destas medidas tidas como “simplificadas” está condicionada a uma cláusula de proibição de despedimento, sob pena de restituição dos montantes auferidos e aplicação de contraordenação.

Com efeito, a lei prevê que durante o período de aplicação das medidas do lay-off simplificado, bem como nos 60 dias seguintes, o empregador não pode fazer cessar contratos de trabalho de trabalhador abrangido por aquelas medidas, ao abrigo das modalidades de despedimento coletivo ou despedimento por extinção do posto de trabalho – as restantes modalidades serão permitidas à luz do quadro legal.

As entidades que recorram ao lay-off simplificado e não cumpram com a proibição de despedimento; não paguem pontualmente aos trabalhadores ou não cumpram com as suas obrigações legais, fiscais ou contributivas serão excluídas dos apoios concedidos e terão de devolver o recebido.

As empresas ficam também impedidas de proceder à distribuição de lucros durante a vigência das obrigações decorrentes da concessão do incentivo, sob qualquer forma, nomeadamente a título de levantamento por conta.

Até 30 de março a Segurança Social registava 1400 pedidos recebidos e avançava com o dia 28 de Abril para os primeiros pagamentos, a 7 de Abril os pedidos eram já 33.366 e referia-se que estariam abrangidos 556 mil trabalhadores – são de factos números impressionantes e que bem demonstram a saciedade com que as empresas estão a recorrer ao lay-off simplificado!

São de facto novos tempos, que exigem novas medidas, mais adequadas às necessidades das empresas, razão pela qual estamos em crer que não vamos ficar por aqui.

Saiba mais sobre o tema no webinar “Lay-off: Direitos e Deveres dos Trabalhadores e Empresas” no próximo dia 28 de abril.

Número de recuperados continua superior ao número de óbitos

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Mariana Barros Cardoso

O número de recuperados pela Covid-19 continua superior ao número de óbitos em Portugal desde o dia 1 de março de 2020.

A doença que chegou a Portugal no terceiro mês causou até ao dia de hoje 820 mortes, mais 35 que no dia de ontem. Ainda 4048 pessoas aguardam resultado laboratorial mas registam-se já 22353 infetados pelo novo coronavírus.

O número de recuperados da doença é positivo face ao número de óbitos, sendo que do primeiro, Portugal conta com já 1201 casos recuperados, mais 58 nas últimas 24 horas.

Desde o surgimento da pandemia em Portugal foram realizados já 300 mil testes, um número superior a uma grande parte de países, refere o Secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, em conferência de imprensa.

Boletim Epidemiológico da DGS

António Lacerda Sales, afirma ainda que, “Portugal teve que assegurar a preparação do serviço nacional de saúde para esta situação de emergência de saúde publica que vivemos atualmente”.

Quatro razões para  integrar já uma solução de  analytics  no seu CRM

Por: Ricardo Pires, Partner & Business Intelligence Lead XpandIT 

A transformação digital em curso faz com que as organizações tenham à sua disposição uma grande quantidade e diversidade de dados. Sendo este um facto consumado, nem sempre as organizações fomentam a criação de uma cultura de decisão baseada nesses mesmos dados. Promover a capacidade de exploração dos dados junto da generalidade dos decisores é um fator chave para inverter esta situação. 

As soluções de CRM (Customer Relationship Management) são uma importante fonte de dados, permitindo conhecer melhor os clientes e os seu padrões de consumo. Neste campo, Salesforce é o software líder no setor de CRM, funcionando num modelo software-as-a-service e permitindo uma abordagem extremamente ágil. 

Mas será que estamos a tirar todo o partido dos dados resultantes destes processos e das inúmeras interações com os clientes? É aqui que uma plataforma de analytics, como o Tableau, passa a ser uma mais valia. O Tableau, um software que funciona numa lógica de self-service, permite que qualquer pessoa – mesmo alguém sem conhecimentos técnicos – possa analisar e compreender os seus dados.  

Ao integrar o CRM com analytics terá: 

1.Análises mais completas em minutos – a combinação de Salesforce com os dashboards pré-desenhados da Tableau permite analisar os dados em poucos minutos. De seguida, passa a ser possível colocar questões de negócio ad hoc e ter respostas imediatas; 

2. Informação acessível de imediato  uma das melhores formas de garantir que as suas equipas têm os dados necessários para tomar as decisões certas é colocar as análises dentro dos sistemas que estas utilizam diariamente. A extensão do Tableau para Salesforce – o Salesforce Canvas Adapter – permite incorporar estas análise diretamente no Salesforce. 

Na minha opinião, a médio prazo as sinergias entre as duas soluções serão estreitadas, permitindo: 

Promover a transformação digital  estas soluções cloud irão desempenhar um papel ainda mais relevante na transformação digital, permitindo que empresas em todo o mundo possam gerir facilmente todos os processos relacionados com os seus clientes, explorar os dados que daí advêm e obter insights realmente úteis; 

Capacidades avançadas de Inteligência Artificial – o Salesforce Einstein é o primeiro sistema de Inteligência Artificial (IA) para o CRM. É um conjunto integrado de tecnologias de IA, que torna o Salesforce Customer 360 mais inteligente e pioneiro em todos os sentidos. Por outro lado, o Tableau já permite que sejam identificadas com base em modelos de IA possíveis razões para variações que tenham ocorrido nos dados ou a realização de pesquisas em língua natural. A fusão destas capacidades irá, com certeza, traduzir-se numa plataforma ainda mais inteligente e passível de guiar os utilizadores nos processos de tomada de decisão.  

Em conclusão, o Salesforce e o Tableau, irão certamente revolucionar a perspetiva de como as organizações são geridas e torná-las mais eficientes e disruptivas.  

“Temos de reinventar a indústria e não o artista” – Miguel Leão

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Por: Mariana Barros Cardoso

Um coletivo de artistas abre portas à liberdade de expressão. Esta, juntamente com a paixão e a vontade de reinventar a indústria do audiovisual em Portugal, faz com que surja uma espécie de modelo de negócio moderno. Onde o mais importante é comunicar conteúdo, falamos com Miguel Leão, co fundador do projecto, juntamente com Mauro Hermínio  sobre como é que se sobrevive atrás das câmaras.   

PME Magazine – Para quem não conhece, Comicalate é?  
Miguel Leão – O Comicalate é um coletivo de artistas, ligados ao audiovisual, que produz conteúdos de ficção de forma independente. É uma marca que representa essa mesma linha de conteúdos, inovadora e atual. 

PME Mag. – Como é que surgiu a ideia deste coletivo? 
M. L. – A ideia era criar linguagens na ficção portuguesa. Andávamos a gravar episódios Piloto na procura dessas linguagens e tentar vender a canais de televisão, nessa altura não conseguimos vender nenhuma série. Decidimos usar o esforço que estava a ser colocado para gravar os episódios piloto, para produzir séries completas para o nosso próprio canal. Criámos um site, um canal de Youtube, um Instagram e um Facebook. Fizemos uma festa de lançamento no Tokyo Bar e avançámos com as nossas produções onde o conteúdo passava a ser medido apenas pela reação do público. O Comicalate já produz conteúdo há quase cinco anos e as primeiras séries foram produzidas em 2015: “Manitas” e “Bon Vivant”. 

PME Mag. – A paixão pela arte “move mundos e fundos”?  
M. L. – A paixão é o que sustenta um projeto como este. Juntando o facto de ser uma paixão partilhada entre todos os que fazem parte do Comicalate. Procurámos um lugar de expressão livre, que sentíamos que fazia falta. 

PME Mag. – E quando não há fundos? 
M. L. – Todos nós trabalhamos em diferentes sítios e diferentes áreas, utilizando o tempo livre para gravar. Dessa forma não dependemos de fundos. Ao trabalhar assim durante estes anos, permite-nos ir melhorando a nossa capacidade de criar conteúdos, para que quando haja fundos, eles nos permitam apenas exponenciar o que já estamos a trabalhar de forma contínua. As três séries produzidas para a RTP Play são um bom exemplo disso. 

PME Mag. – Como é que começou a vossa estratégia de financiamento próprio?
M. L. – Não foi propriamente uma estratégia. Foi uma necessidade que aceitámos, para que pudéssemos alargar o espectro da ficção e do pensamento do audiovisual em Portugal. Não queríamos adaptar os nossos géneros e ideias, então assumimos que o faríamos sem dinheiro, com a perspetiva de que os nossos conteúdos pudessem, um dia, ganhar valor de mercado – possivelmente mercados que ainda se estão a formar.  

PME Mag. – Quantas pessoas fazem o Comicalate?
M. L. – Todos os que já se juntaram e criaram connosco fazem parte do Comicalate. Neste momento, temos um núcleo de pessoas que estão mais ativas, cerca de 15, mas depende das fases e dos trabalhos que cada um vai tendo. Mas, por exemplo, quando produzimos as cinco séries em 2019 – “Frágil”, “Menos Um” e “Bad & Breakfast” para a RTP Play e o “Keeping Up With Comicalate” e o “Take Out II” para o nosso canal – nesses projetos colaboraram cerca de 100 artistas portugueses, de todas as áreas, desde técnicos a cantores, atores, etc. 

PME Mag. – As festas foram uma forma de reinventar o conceito do coletivo? Ou uma necessidade de negócio 
M. L. – A festa surgiu como sendo um evento de lançamento dos nossos canais, que aconteceu em junho de 2015, no Tokyo Bar. Mais tarde, fomos convidados a ficar com a residência das segundas-feiras nesse mesmo bar, e aceitámos o desafio. Assim nasceu o “Monday Special”, que dura até aos dias de hoje. A festa foi sofrendo mutações ao longo dos anos, mas, atualmente, funciona como o coração desta ideia. O que fazemos no palco simboliza a nossa busca por liberdade de expressão e comunhão num espaço. A maior parte das pessoas que integraram projetos do Comicalate conheceram-nos pessoalmente através das festas. Funciona como um local onde mostramos o que pensamos e, ao mesmo tempo, estamos presentes para quem quiser vir falar connosco. Não corresponde a uma necessidade de negócio, mas funciona como uma afirmação da marca e um espaço de interação.  

PME Mag. – O que ganham com as festas é para produzir conteúdo próprio. Existe o medo de não chegar o dia de haver lucro? 
M. L. – Não podemos ter esse medo, a ideia nasce exatamente para contrariar esse medo. Contudo, procuramos que o nosso produto tenha valor de mercado para que possamos produzir conteúdos com uma maior estrutura de produção, e aos quais nos possamos dedicar a 100%.  

PME Mag. – Há conteúdo novo a ser produzido? 
M. L. – Sim. Este ano representa o fechar de um ciclo. Desde que começámos o Comicalate, o mercado moveu-se na direção que esperávamos, e o nosso conteúdo faz cada vez mais sentido nos novos meios onde habitam conteúdos de audiovisual. Nesse sentido, pensámos a próxima produção com a ótica de ir ao encontro desses novos mercados. Estamos a produzir uma nova série para o nosso canal, “Pilot Season”, com cinco episódios piloto, de cinco criadores diferentes. A série servirá como leque de criações do Comicalate, com géneros e estéticas diferentes, mas com a nossa linguagem como elemento transversal, para que possamos desenvolver um dossier de venda e procurar financiamento. Ao mesmo tempo, lançamos a série no nosso canal online e alimentamos as nossas redes com conteúdo de comunicação e making of da “Pilot Season”. 

PME Mag. – Querem voltar à RTP? 
M. L. – É uma possibilidade. A RTP está a fazer uma aposta inteligente na sua plataforma digital, dando espaço e visibilidade a novos criadores. É uma estação que respeitamos e com a qual seria sempre bom voltar a colaborar. 

PME Mag. – Se pudesse definir um modelo de negócio, o vosso, como o explicavas ao público? 
M. L. – Criar séries para plataformas digitais e procurar operadoras, marcas ou serviços de streaming que tenham interesse na difusão ou aquisição dos nossos conteúdos. Continuar a construir o nosso canal de YouTube, que já conta com mais de 20 mil subscritores e três milhões de visualizações, para que possa tornar-se também numa fonte de rendimento. 

PME Mag. – Como se reinventa um artista a nível financeiro? 
M. L. – Temos de nos manter firmes e reinventar a indústria e não o artista. 

PME Mag. – O Comicalate é?  
M. L. – Ousado. Inovador. Inclusivo.

Adam’s Choice: a arte e a ciência de saber fazer melhores escolhas

Por: Pedro Brito, associate dean para Executive Education & Business Transformation Nova SBE Executive Education 

Em 2019, o burnout surge, pela primeira vez, como uma das cinco principais preocupações dos executivos, de acordo com o Global Talent Trends, publicado pela Mercer. Foi também em 2019 que o burnout passou a ser classificado pela World Health Organization (WHO) como “síndrome resultante de stress crónico no local de trabalho, que não foi gerido com sucesso”. 

Acreditamos que este sentimento de exaustão extrema é influenciado pelas más escolhas que fazemos, de forma sistemática – e fazemo-las todos os dias. Porque a expectativa do nosso papel enquanto pais, filhos, amigos, colegas ou líderes organizacionais é tão elevada que, muitas vezes, não temos capacidade para optar pelas escolhas que são verdadeiramente importantes.  

Como resultado, damos por nós a viver com constante sobreposição nas nossas agendas, tentando responder a tudo. A duas reuniões à mesma hora, a dar tempo de qualidade a alguém enquanto realizo outra atividade, sobrecarregando a agenda profissional e pessoal de uma forma que torna impossível sentirmo-nos realizados. Como consequência, o sentimento de descomprometimento organizacional aumenta e são várias as pessoas chave das organizações que consideram uma mudança de vida.  

Escolher deixou, por isso, de ser um ato natural, para passar a ser uma competência que pode e deve ser desenvolvida.  

Foi nesse sentido que a Nova SBE e a Mercer decidiram lançar um programa inédito, que tem como objetivo ajudar cada participante a refletir e aprender como fazer escolhas que os tornem melhores seres humanos: o Adam’s Choice. 

Este programa desafia cada participante a fazer parte de uma experiência de transformação individual, explorando seis dimensões chave: profissional, intelectual, social, emocional, física e espiritual. Durante três dias, cada pessoa irá refletir sobre as suas escolhas e processos de tomada de decisão, explorando novas ferramentas através de experiências imersivas, em que a “sala de aula” ganha todo um outro significado.  

E porque somos seres únicos e altamente complexos, porque escolher e tomar decisões é um processo só nosso, teremos que desenvolver o nosso próprio método. É por isso que o Adam’s Choice desafia cada participante a criar a sua própria metodologia de tomada de decisão – chamámos-lhe “Choosenology”. 

Os participantes são essencialmente decisores ou futuros decisores nas suas organizações. Este programa tem como meta apoiar estes profissionais no seu processo de crescimento, tornando-os líderes mais capazes de lidar com as constantes transformações organizacionais, de forma holística e continuada no tempo. Para isto, esta experiência de aprendizagem conta com uma jornada de oito meses com três dias imersivos, nos dias 24, 25 e 26 de setembro deste ano. A jornada conta com quatro fases distintas 

Baseados na crença de que as escolhas que fazemos têm um impacto direto na nossa felicidade, a capacidade de fazer BOAS escolhas deveria ser uma prioridade nas nossas vidas. 

Esse é o grande objetivo do programa Adam’s Choice. 

Joias éticas para mulheres de sucesso

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Por: Ana Rita Justo

Olga Kassian tinha quatro anos quando se mudou de Lviv, na Ucrânia, para Portugal, onde cresceu. Há um ano criou a Wonther, marca de joalharia feita a partir de matéria-prima reciclada e que tem como objetivo inspirar todas as mulheres.

Era uma vez uma estudante de Engenharia e Gestão Industrial que, afinal, queria criar uma marca de joias sustentáveis. A história não é tão simples, mas foi a base para a criação da Wonther. 

Olga Kassian nasceu em Lviv, na Ucrânia, e com apenas quatro anos rumou a Portugal com os pais, que procuravam uma vida mais estável. Começou por viver em São João da Madeira e depois em Santa Maria da Feira. Fez dois anos do curso de Engenharia e Gestão Industrial, até que um dia, através da Associação de Engenharia e Gestão Industrial de Aveiro, fez um pitch que mudou a sua vida. 

“Participei num pitch e conheci a CEO da Josefinas [n. d. r. Maria Cunha]. Ela gostou de mim e perguntou-me se eu queria ir para Nova Iorque. Eu disse logo que sim, nem pensei”, conta Olga à PME Magazine. A oportunidade de trabalhar na loja da marca portuguesa de sapatos Josefinas levou Olga viver em Nova Iorque durante um ano, quando tinha apenas 19 anos de idade. 

Ao regressar a Portugal, ainda voltou ao curso, mas percebeu que não seria aquele o seu futuro: “Não queria ser engenheira, gostava era de gerir projetos, gerir pessoas e negócios e fiquei-me pela licenciatura. Como acho que as pessoas devem agarrar as oportunidades e depois, andando, descobrimos como se faz, foi um bocadinho assim que nasceu a Wonther”. 

A ideia era criar uma marca de joalharia que fosse eticamente responsável, que personificasse a ambição das mulheres e que cada peça tivesse um significado único. 

“Uma joia tem sempre um significado, pode passar de geração em geração. Eu quando ia comprar joias sentia sempre um peso muito grande de ter de escolher a peça certa, não era só mais um acessório”, justifica a empreendedora. 

O projeto nasce, oficialmente, no final de 2019. 

Joias ‘responsáveis’ como? 

Quais os critérios que a Wonther teve, então, de seguir para produzir peças sustentáveis? Em primeiro lugar, procurar uma fábrica cuja produção respeitasse os princípios do Conselho de Joalharia Responsável (RJC, sigla em inglês), uma organização sem fins lucrativos, cuja missão é promover práticas ambientais e sociais com ética e responsabilidade e de respeito pelos direitos humanos na cadeia de fornecimento da indústria de joias de ouro e de diamantes. 

Em Portugal, explica Olga Kassian, há apenas uma fábrica certificada pelo RJC [ver caixa] para este efeito, sendo neste momento nela que se produzem as joias da Wonther. 

“Esta organização tem uma série de parâmetros que garantem que as origens dos materiais vêm de locais que não estão em conflito, onde os direitos dos trabalhadores são respeitados, que têm formas éticas de trabalho, que estão dentro do enquadramento legal, que têm um impacto ambiental o mais reduzido possível… Isso garante que o nosso ouro e a nossa prata são verdes e de origem reciclada”, enfatiza. 

Wonther criou o seu próprio packaging, usando material reciclável

Um produto “diferente” 

Com a maioria das compras a ser feita online, a Wonther aposta ainda num posicionamento diferenciador com peças à venda na The Yeatman Wine Shop, no hotel The Yeatman, no Porto. 

Com o design das peças a cargo da designer Rita Botelho, Olga sinaliza o feedback positivo por parte de quem conhece a marca: “Acham, essencialmente, que o produto é diferente, que o design é original e gostam muito da emoção conotada nas peças”. 

Emoção essa ligada à ambição e ao sucesso no feminino. 

“A nossa definição de ambição vai além daquilo que é o sucesso profissional. Para nós, o sucesso não é só estar no topo da empresa, ou criar uma empresa. O sucesso pode ser ter filhos, casar, descansar e dormir e cuidarmos de nós próprios. Todas as nossas joias têm um simbolismo e a ideia é, quando uma mulher tiver aquela peça, que seja um lembrete: ‘Eu consegui fazer isto, sou capaz disto’. Enfim, que esteja constantemente presente para dar força à mulher nesse sentido. É como se fosse um amuleto.” 

Uma das peças que mais sucesso tem feito é o “family necklace”, como o próprio nome indica, o colar da família: “Sem dúvida, as pessoas têm-se sentido muito ligadas ao colar pelo simbolismo que tem”. 

Outra das joias mais apreciadas tem sido o colar “small boomerang”, sob a premissa de que “aquilo que damos ao mundo volta para nós”. 

packaging também é reciclado e foi desenvolvido dentro de portas, de forma a ter também uma opção sustentável para albergar as peças da Wonther. 

Um novo modelo de negócio 

Com mais de 200 peças vendidas nos primeiros dois meses de operação, a Wonther quer ir mais além e criar, ainda, um novo modelo de negócio para a compra e venda de ouro. 

“Em vez de as pessoas venderem as peças que geralmente têm valor emocional para as famílias, as pessoas vão poder fornecer a sua matéria-prima para criar uma peça Wonther. Vamos criar um modelo de economia circular em que uma pessoa tem uma peça, já não a usa, mas tem um valor emocional elevado. O que importa é o que está no interior, ou seja, a pessoa pode enviar-nos a peça, nós tratamos de todo o processo e podemos criar uma peça à escolha do cliente”, explica Olga Kassian. 

A ideia é dar nova vida às joias de família, projeto que a empresária espera ter de pé ainda este ano. 

Colar “family” é um dos best sellers

No que toca ao negócio já montado, a Wonther quer agora cimentar as vendas em Portugal e apontar a outros países da Europa, como Alemanha, França e Reino Unido e também Estados Unidos da América. 

Boas práticas a respeitar 

Para certificar as empresas, o RJC criou um Código de Práticas que todos os membros devem seguir. O código é composto por 42 disposições que têm por base seis objetivos gerais: 

1. Requisitos gerais  para melhorar a conformidade legal e regulamentar, fortalecer os relatórios públicos e garantir um compromisso com práticas comerciais responsáveis; 

2. Cadeias de suprimentos responsáveis, direitos humanos e diligências devidas  aumentar o uso de diligências nas cadeias de abastecimento para defender os direitos humanos, apoiar o desenvolvimento da comunidade, promover esforços anticorrupção e gerir riscos de abastecimento; 

3. Direitos dos trabalhadores e condições de trabalho  para cumprir as convenções internacionais de trabalho e garantir condições de trabalho responsáveis; 

4. Saúde, segurança e meio ambiente  proteger a saúde e a segurança das pessoas e do ambiente, tal como usar os recursos naturais de maneira eficiente; 

5. Produtos de ouro, prata, PGM (metais do grupo da platina), diamante e pedras preciosas coloridas – controlar e divulgar adequadamente informações sobre produtos e evitar práticas de marketing enganosas; 

6. Mineração responsável  garantir práticas ​​de exploração e mineração que protegem comunidades e ambientes potencialmente afetados de impactos adversos. 

Covid-19: Há mais de mil recuperados em Portugal

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Há 1143 pessoas recuperadas do Covid-19 em Portugal, mais 226 do que na atualização dos números feita na terça-feira.

Segundo a Direção-Geral de Saúde (DGS), registam-se em Portugal 785 mortes pelo novo Coronavírus, mais 23 do que nas últimas 24 horas anteriores, havendo 1146 pessoas internadas, 207 delas nos cuidados intensivos.

A região Norte continua a ter mais casos (13150) e mais mortes (454). Lisboa e Vale do Tejo regista 5093 casos e 138 mortos, enquanto no Centro há 3053 casos positivos e 175 mortos.

Boletim epidemiológico da DGS a 22/04/2020

O Algarve regista 316 casos e 11 óbitos, enquanto o Alentejo conta com 176 casos e uma morte. Os Açores registam 109 casos e seis mortes e a Madeira regista 85 casos e nenhum óbito até ao momento.

Segundo a DGS, há 3219 pessoas a aguardar resultados de testes, estando 30646 sob vigilância das autoridades.

Lisboa (1169) e Porto (1102) são os concelhos mais afetados, seguindo-se Vila Nova de Gaia (1066), Braga (903), Matosinhos (885) e Gondomar (854).

Lisboa Capital Verde, mas… como?

Por: Mariana Barros Cardoso

Apresentará a capital medidas irrealistas? Ou fazíveis? Fomos à procura de respostas, umas conseguimos com sucesso outras nem por isso. Mas…. como será a Capital Verde Europeia 2020 em medidas, onde não há habitação para os locais, onde o turismo continua a imperar e onde os espaços verdes crescerão a uma velocidade utópica para amenizar os danos da poluição? Porque foi Lisboa eleita para ser a Capital Verde Europeia 2020? Foi distinguida em 2018 por responder a 12 fatores correspondentes ao título e continuará ao largo do ano a apresentar e equacionar medidas, conferências e apelos para que, no fim, Lisboa possa dizer que conseguiu mais do que acabar com os ‘descartaveizinhos’.  

A União Europeia promove um prémio ao vencer a distinção de Capital Verde Europeia. Numa altura em que não existe planeta B e em que se vive um estado de emergência ambiental, a capital portuguesa recebeu a distinção e é a capital para este ano de 2020, sendo assim a primeira capital do sul da Europa a conseguir vestir este título. 

Até aqui, Lisboa teve que se candidatar e apresentar-se como uma “forte candidata nas áreas do desenvolvimento urbano sustentável, mobilidade, uso sustentável da terra, adaptação às mudanças climáticas, tratamentos de resíduos urbanos, crescimento verde e ecoinovação”, conforme se lê no texto de José Manuel Marques, redator da revista Lisboa, distribuída pela autarquia aos munícipes em janeiro deste ano..  

slogan escolhido por Lisboa, para Lisboa é “Escolhe evolui” e conta ainda com uma mensagem (ver caixa) para os mais céticos no que respeita à concretização das medidas apresentadas para corresponder aos 12 indicadores avaliados por especialistas internacionais.  

Sob este mote, Lisboa comprometeu-se a cumprir os objetivos para que seja uma cidade mais sustentável na próxima década. Assim, o desafio foi feito a toda a cidade e em especial a empresas, organizações, associações e instituições (públicas e privadas) para que assumam um compromisso de ação climática para a próxima década.  

As medidas que são pedidas a todos que ajudem a fazer-se possíveis passam pela redução de 60% nas emissões de CO2 até 2030, a neutralização carbónica até 2050 e a resiliência às alterações climáticas. 

Uma mobilidade mais sustentável onde é equacionada uma ciclovia de 200 quilómetros, uma infraestrutura verde no combate às alterações climáticas com a criação de mais 100 hectares de espaços verdes até 2021 com 25% de espaços verdes na cidade até 2022, tendo atualmente Lisboa 250 hectares de zonas verdes.  

Qual o papel das empresas e organizações neste compromisso? 

São várias as empresas e organizações (cerca de 200) que se juntaram a esta causa e assumiram este compromisso junto da sociedade e dos cidadãos. Entre elas estã: a rede de supermercados Aldi, a companhia de seguros Allianz, a Altice Portugal, a ANA – Aeroportos de Portugal, a APIP – Associação Portuguesa da Indústria dos Plásticos, AHP – Associação da Hotelaria de Portugal, vários bancos portugueses (BPI, Millenium, Banco de Portugal, Santander, Bankinter), Rock in Rio, entre outras que estão unidas para cumprir os objetivos e fazer jus ao título ganho pela capital lisboeta em 2018. 

Na cerimónia que marcou o início das ações climáticas na Capital Verde Europeia 2020 foi assinado um compromisso com a Câmara Municipal de Lisboa onde estavam descriminadas ações concretas que se pretende implementar e que continuem a ser levadas a cabo pelas empresas que se comprometeram em deixar a sua “pegada biológica” nesta caminhada para uma cidade mais sustentável e mais amiga do ambiente.  

A iluminação foi proposta passar a ser ajustada a LED e, de forma geral, existem entidades dispostas a aumentar os espaços verdes nas partes envolventes dos seus edifícios para contribuírem para a criação e aumento de espaços verdes na cidade.  

Lisboa é a terceira cidade da Europa com mais sol, o que permite a colocação de fontes de energia renováveis, como a colocação de painéis solares nos telhados e um valor significativo na poupança energética, criando-se o objetivo de, até 2021, haver mais do dobro de sistemas fotovoltaicos na cidade, que em 2018 quando eram 322.  

A promoção de veículos elétricos é uma das medidas que se pede às empresas que tentem assegurar, tanto para uso privado como operacional, bem como uma solução que passe por uma mobilidade partilhada, como por exemplo um passe de transporte mensal gratuito (pago pelas empresas) para colaboradores para que se possa reduzir a poluição causada pelos transportes utilizados nas deslocações para o trabalho.  

A reciclagem e a diminuição de resíduos está também na implementação de soluções para Lisboa. 

Há espaço para mais ‘arvoredo’? 

O turismo está a afetar o espaço habitacional da cidade, estão bares e lojas centenárias a ser fechadas para dar lugar a hotéis para que a cidade consiga responder à procura turística. Impõe-se, por isso, a pergunta: como é que se resolve esta equação? Quantas mais de 500 mil pessoas caberão numa medida que deseja implementar na cidade 25% de espaços verdes? 

O aumento de espaços verdes será realizado de forma estratégica, através do plano de ação para a biodiversidade e monotorização dos ecossistemas, concessão de hortas, preservação da fauna e flora, alargamento de ciclovias e a criação de pontes ciclopedonais para ajudar a diminuir a camada de CO2.  

Os espaços habitacionais serão melhorados no sentido da criação de todas as comodidades que permitam aos locais fazer a vida dentro do bairro habitacional o máximo possível para que não tenham que se deslocar para longe e contribuir para a produção de CO2. Assim, os edifícios e os espaços verdes construídos podem unificar-se e ser uma construção sustentável e amiga do ambiente através de melhorias nas reforças habitacionais como a utilização das águas de banhos para descarga sanitária, isolamento térmico, entradas de luz natural para as habitações de forma a aquecer os lares naturalmente e ser menos necesária a utilização de aparelhos eletrónicos e poluentes.  

Benfica, Carnide e Lumiar terão estas melhorias ao longo do ano com cerca de 250 novas habitações que fazem parte do programa de renovação do parque habitacional do município.  

Um dos motivos valorizados na candidatura de Lisboa a Capital Verde Europeia, como se pode ler no site lisboagreencapital2020.com, recai sobre as características dos bairros lisboetas que têm uma vida local com serviços integrados e com relações que contribuem para o bem-estar social. 

As medidas são pedidas a todos, cidadãos, e empresas, particulares e famílias, para que cumpram e que abracem esta vontade de ter uma cidade cada vez mais sustentável com a autarquia. 

Aos céticos, Lisboa apela dizendo que “já não dá para salvar o mundo sem eles.”.  

“Aos indiferentes” 

Precisamos dos indiferentes, dos conformados e dos cépticos. 
Precisamos dos que ligam demasiado ao carro. 
E dos que não desligam a luz. 
Precisamos dos que deixam a água a correr. 
E dos que se demoram no banho. 
Precisamos dos que atiram para o mar. 
E dos que lançam para o ar. 
Precisamos dos pessimistas e dos consumistas. 
Dos que querem palhinha. E saquinho. E descartavelzinho. 
Precisamos dos que reciclam desculpas e mais coisa nenhuma. 
Dos que não querem e dos que não crêem. 
Precisamos até dos que não fazem por mal. 
Precisamos dos indiferentes. 
Já não dá para salvar o mundo sem eles. 

Lisboa Capital Europeia Verde 2020 

Escolhe evoluir. 

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Cancelamento de assinaturas

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IV) Jurisdição

Os Termos de Utilização (ponto I) e a Política de Privacidade (ponto II) acima enunciados foram regidos e serão interpretados de acordo com a lei portuguesa.
O utilizador aceita, irrevogavelmente, a jurisdição dos tribunais portugueses para dirimir qualquer conflito decorrente e/ou relacionado com os Termos e Condições, com a Política de Privacidade abaixo enunciada e/ou com a utilização deste website.

 

Litígios

Aos presentes Termos e Condições, bem como qualquer litígio inerente aplica-se a lei portuguesa. Para a resolução de quaisquer litígios, as partes elegem o foro do Tribunal da Comarca de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro. Adicionalmente, em caso de litígio, o Utilizador, enquanto pessoa singular tem à sua disposição qualquer uma das seguintes entidades de resolução alternativa de litígios, sem prejuízo do recurso ao Tribunal da Comarca de Lisboa:

a) CNIACC – Centro Nacional de Informação e Arbitragem de Conflitos de Consumo http://www.arbitragemdeconsumo.org/
b) Centro de Arbitragem da Universidade Autónoma de Lisboa (CAUAL) http://arbitragem.autonoma.pt/home.asp
c) Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa http://www.centroarbitragemlisboa.pt/

Mais informações no Portal do Consumidor http://www.consumidor.pt/ e na plataforma europeia de resolução de litígios em linha em http://ec.europa.eu/consumers/odr/

V) Contacto

Para o esclarecimento de qualquer questão relacionada com os presentes termos e condições de utilização do site, o utilizador deverá contactar a Massive Media, Lda., para o seguinte endereço eletrónico: info@pmemagazine.com.

 

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