Quinta-feira, Maio 8, 2025
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Ser empresário é uma opção

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Por: Paulo Veiga, CEO da EAD – Empresa de Arquivo de Documentação

Em Portugal, ser empresário é mais perigoso do que praticar desportos radicais. É como saltar de um avião sem pára-quedas. Não estou a ser pessimista. Sou realista, depois de 24 anos a construir uma empresa, arriscando, lutando contra tudo e contra todos, todos os dias.

Também sei que já escrevi várias vezes sobre o tema e também sei que, como quase tudo na vida, ser empresário é uma opção. A verdade é que basta olhar para os rankings mundiais de competitividade para perceber que estamos longe de ser o país ideal para fazer negócios, para ser empreendedor, investir ou criar emprego. Nem para acolher os reformados da Europa rica servimos, alterando as condições fiscais poucos anos depois de as criar. Isto tira credibilidade ao país.

A imprensa não ajuda com a informação e desinformação que produz ao sabor do vento.

Também sei das alterações estruturais profundas deste Portugal recente que, em pouco mais de 40 anos, tiveram de lidar com o fim de um regime autoritário, aprender a viver em democracia, enfrentar o fim das suas colónias, num ato mal feito sem uma autodeterminação, entregado tudo de mão beijada, ficando Portugal sem acesso às riquezas desses países.

Enfrentamos também uma onda de nacionalizações (seguida de outra de privatizações), três resgates internacionais, a entrada numa zona económica única e a mudança de moeda. É de facto muita coisa para tão pouco tempo.

Claro que durante este período existiram coisas que correram bem, como, a descolonização e inclusão dos retornados na sociedade, ainda hoje um case study mundial (e se calhar temos outra em breve oriunda da Venezuela).

No meio disto tudo, nós os pequenos e médios empresários, que somos a base da economia deste país, não pedimos reconhecimento, apenas respeito pela riqueza e emprego gerados para os que connosco convivem, colaboradores, parceiros e o Estado.

Portugal insiste em reconhecer quem construiu mini-impérios, sendo muitos de origem no mínimo questionável e, hoje, com resultados evidentes, na Banca, nas telecomunicações, por exemplo, esses são os heróis da economia portuguesa. Lamentável que assim veja e em nada nos dignifica.

Mas afinal o que nos falta? Temos estradas, ótimos acessos à internet, uma hotelaria desenvolvida, um país lindo, pessoas gentis acolhedoras e simpáticas, mas para nós que cá vivemos e numa palavra, falta Justiça. É fundamental num estado de direito que todos os agentes económicos saibam que a justiça existe e funciona. Estou a falar de justiça fiscal, e justiça “judicial”.

As constantes alterações fiscais criam incerteza, desigualdades e caos contributivo. Nos tribunais a situação não é diferente, processos que prescrevem, justiça que pura e simplesmente não acontece.

Só nos resta darmos todos os dias o melhor de nós em tudo o que fazemos na esperança que, tal como o ditado diz, agua mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

ISEG diz que a economia cresceu 2,4% no primeiro trimestre

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O ISEG estima que o produto interno bruto (PIB) português tenha crescido 2,4% nos primeiros três meses de 2017 em comparação com o período homólogo do ano anterior, 0,6% face aos três meses anteriores.

Segundo os dados da Síntese de Conjuntura Económica do ISEG, a economia cresceu, voltando a registar, no primeiro trimestre do ano, “um nível de crescimento homólogo relativamente elevado”.

Ao todo, os dados sugerem que a economia portuguesa deverá crescer entre 1,7% e 2,1% no conjunto de 2017.

O ISEG espera, ainda, que os indicadores de clima e confiança em Portugal continuem a subir, à semelhança do que acontece nos países da zona euro.

Ainda assim, o crescimento diverge da expansão do último trimestre de 2016, caracterizando-se por um “crescimento mais moderado do consumo privado um crescimento mais intenso da formação bruta de capital fixo e um crescimento mais forte das exportações e importações mas com um resultado ligeiramente negativo em termos do contributo da PEL [Procura Externa Líquida]”.

Receitas do turismo sobem 13% em fevereiro

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Nos primeiros dois meses de 2017 a receita acumulada foi de 1.362,2 milhões de euros, 15,2% acima do valor registado em igual período de 2016.

Em comparação com fevereiro de 2016, os maiores crescimentos verificaram-se nos mercados brasileiro (+38,8%), italiano (+22,1%), americano e irlandês (+20,3%) e francês (+14,9%).

Em termos absolutos, o mercado do Reino Unido foi o que mais pesou para as receitas no turismo em fevereiro, com 114,9 milhões de euros, seguido de Espanha (111,3 milhões de euros), França (102,5 milhões de euros) e a Alemanha (75,5 milhões de euros).

 

Os primeiros dois meses do ano estão em linha com as taxas de crescimento alcançadas em 2016, pois verificou-se um crescimento de 11% nos hóspedes (2 milhões), de 10% nas dormidas (5,1 milhões) e de 16% nos proveitos (260 milhões de euros).

“Em 2017, o crescimento da atividade turística está a fazer-se sentir em todas as regiões, destacando-se, no entanto, a evolução na área metropolitana de Lisboa (16,2%), nos Açores (14,2% e no Alentejo (11,5%)”, refere o documento.

 O Governo lembra ainda que o mercado interno foi o responsável por 1,5 milhões de dormidas, um crescimento de 3,2%, e o mercado externo representou 3,6 milhões de dormidas, um crescimento de 13,2%.

Sonae recebe 100 jovens talentos candidatos ao Programa Contacto

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A Sonae recebeu uma centena de jovens candidatos a estágios no âmbito do Programa Contacto, iniciativa pioneira em Portugal na captação de jovens talentos de elevado potencial. Os participantes foram selecionados entre os mais de 1500 candidatos à edição de 2017 do Programa Contacto, representando 51 diferentes nacionalidades.

O forte interesse de jovens nacionais e estrangeiros pelo programa de estágios das Empresas Sonae traduz o trabalho desenvolvido pela Sonae enquanto potenciadora de talento a nível global. A Sonae é reconhecida por várias instituições como a melhor escola de líderes em Portugal e recentemente foi considerada pela AMBA a melhor empresa do mundo para os jovens finalistas de MBA desenvolverem as suas carreiras.

Para o Assessment Day, que se realizou no Sonae Learning Center, na Maia, foram selecionados 100 jovens de elevado potencial. Entre os cursos mais representados estiveram os de Gestão, Economia, Finanças, Engenharias, Tecnologias de Informação, Marketing, Direito ou Ciências.

Já entre as escolas representadas destacaram-se Católica Lisbon, Católica Porto, FEP, FEUP, FBAUL, Universidade Nova de Lisboa, Universidade de Coimbra, Instituto Superior Técnico, ISCTE, Universidade de Aveiro, ou as universidades e escolas de gestão estrangeiras Alexandria University, Warsaw School of Economics, University of Deusto, entre outras.

Durante o Assessment Day, os jovens selecionados tiveram a oportunidade de demonstrar as suas competências e de conhecerem as Empresas Sonae e os seus lideres, participando em diferentes desafios e dinâmicas.

As Empresas Sonae procuram “Game Changers”, jovens que questionam a forma como as coisas estão feitas e que constroem e utilizam uma learning network para mudar o seu rumo e daqueles que o rodeiam, de forma positiva e construtiva. Durante os estágios terão a oportunidade de contactar com os líderes da Sonae e de trabalhar num projeto estratégico nas Empresas Sonae.

Lisboa com 170 scooters elétricas para alugar ao minuto

A Ecooltra investiu 750 mil euros para ter 170 scooters elétricas nas ruas de Lisboa em sistema de rede partilhada.

O conceito começou em Barcelona, onde atualmente há 350 scooters para alugar, seguindo-se agora Lisboa e depois Roma e Madrid.

As motorizadas podem ser alugadas ao minuto dentro de Lisboa, numa área que vai desde Algés até ao Parque das Nações, Cais do Sodré e Lumiar, através de uma aplicação móvel. A scooter pode ser utilizada fora de Lisboa, mas no final deverá ser sempre estacionada dentro da capital.

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170 scooters vão estar espalhadas por Lisboa (Foto: Divulgação)

A Ecooltra é uma subsidiária da Cooltra, empresa espanhola com capitais alemães e espanhóis.

Na apresentação estiveram presentes o country manager da Ecooltra em Portugal, Pedro Pinto, e o CEO da Cooltra, Timo Bluetefisch, bem como o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, e o vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Duarte Cordeiro.

Pedro Pinto explicou que, através da aplicação, os utilizadores podem ver onde se encontra a scooter mais próxima e assim iniciar o seu percurso. Os pagamentos podem ser feitos por débito ou crédito, sendo que existem duas tarifas diferentes: uma de 29 cêntimos por minuto de utilização, com uma franquia de 99 euros, e outra de 24 cêntimos por minuto, com uma franquia de 500 euros.

Insolvências descem em quase todo o mundo

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Apesar do fraco crescimento económico a nível global, as insolvências de empresas mantêm a tendência de descida, com o ano de 2016 a registar valores historicamente baixos em algumas das maiores economias, de acordo com o primeiro Global Bankruptcy Report de 2017, que a Dun & Bradstreet Worldwide Network acabou de publicar.

Entre os 38 países incluídos na análise, 26 registaram quedas nas insolvências face ao ano anterior (2015), 2 mantêm os valores e 10 aumentam.

Este cenário de fraco crescimento económico mas com empresas resilientes resulta, por um lado, da severidade da última crise financeira e, por outro, de taxas de juros muito baixas e políticas monetárias expansionistas na maior parte dos países desenvolvidos. Ainda em 2016, a Dun & Bradstreet Worldwide Network apontava a quebra nas taxas de juro, os valores de inflação muito baixos e a redução nos preços da energia como as principais causas da redução das insolvências nas empresas nos últimos anos.

Em 2016 a queda das insolvências é mais notória nos países desenvolvidos, embora a tendência seja também evidente nos países em desenvolvimento, entre os quais foram basta

 

Portugal entre os países com maior redução nas insolvências

Em Portugal, os processos de insolvência estão a em queda continuada desde 2013, após um pico de quase 6 mil novos casos em 2012. Em 2016, a queda nos processos de insolvência voltou a acentuar-se, com menos 23% de novos processos, queda que mantém o mesmo valor (-23%) no primeiro trimestre de 2017 face ao período homólogo.

Na Europa, 16 dos 23 países que compõem a amostra viram uma diminuição das insolvências. Entre as grandes economias europeias, apenas o Reino Unido registou um crescimento das insolvências em 2016 (+10,1%). No entanto, o país regista um dos crescimentos mais saudáveis na Europa, ajudado por uma política monetária fortemente expansionista e por mais um corte nas taxas de juro em Agosto de 2016, que tem mantido condições favoráveis ao refinanciamento das empresas – isto enquanto não são ainda visíveis consequências concretas do Brexit ao nível das transações comerciais e da livre circulação de pessoas e capitais.

Na Ásia-Oceânia, 9 em 11 países registaram uma queda nas insolvências, incluindo a China, a maior economia da região e um motor de crescimento global. No Japão, as insolvências desceram 4,2%, atingindo um novo recorde histórico.

Nos Estados Unidos, as insolvências recuaram 2,3%, bastante menos do que os 10,7% registados no último relatório da D&B.

 

 

BI4ALL cresceu 52% em 2016

BI4ALL cresceu 52% em 2016A BI4ALL, empresa portuguesa especializada na implementação de Business Intelligence, viu o seu volume de negócios crescer para sete milhões de euros em 2016, um aumento de 52% face ao ano anterior.

Segundo um comunicado enviado às redações, os negócios no mercado internacional foram os que mais cresceram, num total de 90%, representando já 38% do volume de negócios da empresa.

A BI4ALL aumentou, ainda, em 30% o número de funcionários, para 127, esperando em 2017 contratar mais 20 pessoas.

“Em 2017 vamos claramente continuar a crescer em Clientes, em projetos e em equipa. Para 2017, é também nosso objetivo, alcançar um volume de negócios de 10 milhões de euros”, sublinha José Oliveira, CEO da tecnológica, citado no comunicado.

PRIMAVERA BSS com nova Diretora de Recursos Humanos

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A tecnológica nacional PRIMAVERA BSS, especializada em soluções de gestão para o mercado global, tem uma nova direção do capital humano do grupo.

Carla Teixeira ocupa o cargo de nova  Diretora de Recursos Humanos, tendo como principal missão apoiar a criação das condições que permitam continuar a estratégia de crescimento e de internacionalização da PRIMAVERA.

Com 20 anos de experiência a nova diretora de RH da  PRIMAVERA será responsável pela gestão de uma equipa de cerca de 300 colaboradores, espalhados pelas diversas geografias onde a tecnológica tem atualmente representação.

ZIPPY abra duas lojas em Abu Dhabi

A Zippy reforçou a sua presença internacional com a abertura das suas primeiras lojas em Abu Dhabi. As duas novas unidades estão localizadas nos centros comerciais Al Wahda Mall e Yas Mall, e integram-se no plano de expansão global da Zippy, hoje presente em quatro continentes e em mais de 20 países.

A loja no centro comercial Al Wahda Mall ocupa uma área de 291m2, e a loja no Yas Mall conta com uma área de vendas de 263m2, permitindo à Zippy reforçar a sua presença na região do Médio Oriente.

Estas aberturas sublinham a estratégia da marca no sentido de desenvolver em Portugal uma imagem  capaz de competir a nível global, através de uma forte aposta na inovação, que privilegia a qualidade e o design a preços competitivos.

As novas unidades em Abu Dhabi cumprem com o atual conceito de loja Zippy, que oferece um ambiente de loja distintivo, com serviços únicos que vão ao encontro das diferentes necessidades dos pais e das crianças e que contribuem para uma experiência de compra mais completa.

As duas lojas vincam igualmente as vantagens competitivas da Zippy, como a diversidade da sua oferta (vestuário, calçado, acessórios e puericultura), e a relação entre design, qualidade e preço.

Com estas aberturas em Abu Dhabi, a Zippy dá mais um passo na sua missão de acompanhar o crescimento das crianças e de responder da melhor forma às necessidades de cada vez mais famílias em todo o mundo.

 

 

António Carlos Carvalho novo diretor de marketing e inovação da Lusitania Seguros

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António Carlos Carvalho é o novo diretor de marketing e inovação da Lusitania Seguros, seguradora 100% nacional no Grupo Montepio. O novo diretor trabalhou nos últimos três anos, esteve ligado à área de produtos e inovação da empresa.

Licenciado em Gestão de Empresas e com uma especialização em Gestão Comercial, António Carlos Carvalho iniciou o seu percurso profissional há 20 anos, na Lusitania, tendo sido responsável pela dinamização de redes durante os primeiros nove anos, passando depois pelo planeamento comercial e depois pela área de desenvolvimento de produtos.

“O mercado segurador deverá aproveitar, no curto prazo, todas as inovações tecnológicas atuais para melhorar a qualidade da experiência do cliente com as seguradoras. Acredito que, desta forma, a perceção dos clientes relativamente ao nosso setor se possa alterar significativamente a médio prazo”, conclui o responsável.