Terça-feira, Maio 6, 2025
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“Tento não pôr o meu apelido à frente do primeiro nome” – Rita Nabeiro (vídeo)

Por: Ana Rita Justo e Mafalda Marques

 

Tem apenas 35 anos e há cinco que gere os destinos da Adega Mayor, o projeto vinícola do reputado Grupo Nabeiro, liderado pelo avô. De espírito livre, fala-nos do seu percurso, desde o design, passando pelos cafés até aos vinhos, mundos que ainda hoje consegue congregar.

 

PME Magazine – Como é que passa da formação em Belas Artes para gestão da Adega Mayor?

Rita Nabeiro – Não acontece de um dia para o outro. Eu comecei a trabalhar, inicialmente fora da empresa, como designer. A dada altura surgiu o projeto da Adega Mayor. Na altura propus a criação da identidade, a estratégia de marca, numa fase embrionária da marca. Esse projeto acabou por ser aceite, não só pela família, uma vez que fiz questão que fosse também avaliada por pessoas que fazem parte do núcleo duro da empresa, e que aprovaram essa identidade. Inicio então a minha atividade, ainda que não de uma forma vinculativa, com a empresa, mas acima de tudo com a área de marketing.

Nos primeiros anos de atividade estive responsável pela direção de marketing da Adega Mayor, o que me permitiu também ganhar alguma experiência – antes também passei por uma fase de imersão no departamento de marketing da Delta Cafés, para absorver experiência, aprender com os outros… Acho que continuo a aprender todos os dias, mas naquela fase, acima de tudo, o objetivo era tentar dar um pouco do que era o meu conhecimento, a minha aprendizagem e depois na Adega Mayor as coisas foram evoluindo e as necessidades da empresa vão mudando. Vamo-nos apercebendo de que forma é que podemos contribuir e foi um pouco assim, de alguma forma contribuindo e percebendo que podia dar a cada dia que passava, de forma diferente, até que, há cerca de cinco anos, houve o passo para a direção-geral, já com uma visão diferente, de construção de equipa, de estratégia mais definida, não só de marketing, mas de estratégia global da empresa. E isso faz-se depois com uma equipa. Foi esse o primeiro ponto: a construção a equipa.

 

PME Mag. – Portanto, foi a Rita que sugeriu o nome Adega Mayor?

R. N. – Foi um pouco em família. A decisão foi entre mim e o meu pai e acabámos por propor ao resto da família.

 

PME Mag. – Em que momento decidiu que tinha de entrar no negócio da família?

R. N. – Não foi imediato, na altura trabalhava como designer e gostava muito do que fazia, dos meus colegas, desta área criativa, no entanto, ter a oportunidade de aprender com alguém que é um líder de referência a nível nacional e, neste caso, tinha a sorte de ser o meu avô, achei que podia estar a desperdiçar essa oportunidade. Não me arrependo minimamente – antes pelo contrário – do meu percurso anterior, mas houve um momento em que senti: já estou a fazer coisas para a empresa, na altura apesar de trabalhar numa agência desenvolvia alguns projetos para o grupo, um bocadinho mais pontuais e até relacionados com a fase inicial do vinho, mas naquele momento senti que queria aprender com o meu avô mais de perto, mas não foi uma entrada de cabeça, por assim dizer, porque havia aqueles receios de ir trabalhar com a família, que muitas vezes tive, mas obviamente que a vontade de querer aprender e absorver esse conhecimento foi maior… Eu via o meu avô, mas era totalmente diferente estar junto a ele no dia-a-dia e aprender fazendo, do que estar fora da empresa. De facto ver é diferente do que fazer, só fazendo é que erramos, aprendemos e evoluímos. Esse acho que foi o ponto de viragem e de facto há aqui um momento em que digo: ‘Não, eu quero estar a contribuir para a empresa que desde pequenina vi crescer e poder dar o meu contributo nalguma medida’. Também me aceitaram e acabei por fazer este percurso até hoje. 

 

Leia a entrevista na íntegra na edição digital da PME Magazine.

 

Veja aqui o vídeo da entrevista:

“Faz Acontecer” mais do que criar um negócio

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Por: Denisse Sousa

A veia empreendedora de André Leonardo manifestou-se aos seis anos através do desejo de comprar umas pastilhas elásticas Bubbaloo com recheio por dentro. Hoje, é considerado um dos sete jovens que estão a mudar o mundo. No livro Faz Acontecer partilha essas histórias de quem também o inspirou.

Aos seis anos de idade, André Leonardo pediu ao pai para lhe comprar umas pastilhas Bubbaloo com recheio por dentro. O pai disse que não dava por dar, que André tinha que fazer algo para merecer. “Ele disse: ‘Olha, podes lavar o carro.’ E eu não queria lavar o carro. Então, um dia em que os meus pais não estavam, arranquei as flores que tinha no jardim da minha casa, separei por ramos e fui vendê-las porta a porta. Com os trocos que ganhei consegui comprar duas caixas de pastilhas”, conta em entrevista à PME Magazine.

Considera-se um jovem ativo, com “vontade de criar coisas” e de andar sempre à frente. Esse espírito nunca o abandonou mesmo quando saiu de casa, aos 18 anos, e veio estudar para o ISCTE, em Lisboa, no curso de gestão, onde mais tarde seria considerado um dos melhores alunos. Acredita que “qualquer problema, faz parte da solução” e que ser empreendedor é um estilo de vida. É mais do que criar um negócio e vê-lo crescer, ser empreendedor é essencialmente “fazer acontecer”.

Leia o entrevista na íntegra na edição digital da PME Magazine.

Logoplaste: o plástico que vale ouro

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Por: Ana Rita Justo

 

Há 41 anos nascia em Portugal a empresa que se tornaria dona do império das garrafas de plástico. Hoje presente em 16 países, a Logoplaste continua a desmistificar o poder deste material odiado por muitos, mas que cada vez ganha mais adeptos no mundo do consumo.

 

Corria o ano de 1976 quando Marcel de Botton fazia nascer a Logoplaste. Empresa familiar especializada na área das embalagens de plástico rígido que hoje já está presente em 16 países diferentes com mais de dois mil trabalhadores. E é nas mãos do filho, Filipe de Botton, que este negócio prossegue de vento em popa no objetivo da internacionalização.

Depois de consolidado o mercado português, Espanha foi a primeira opção óbvia para internacionalizar a empresa, em 1992. Explica-nos o CEO, Filipe de Botton, que na altura o modelo escolhido não foi o melhor.

“Achámos que geríamos Espanha a partir de Portugal e esse foi o nosso erro. Como dedicamos uma fábrica a um parceiro e em 80% dos casos as nossas fábricas estão dentro das instalações do parceiro, isso obriga a que tenhamos a capacidade de poder falar dos mesmos temas culturais”, explica o responsável, razão pela qual têm hoje em dia “pessoas autóctones” a gerir as fábricas além-fronteiras.

 

Leia o artigo na íntegra na edição digital da PME Magazine.

Quando as mulheres fazem negócios

Por: Ana Rita Justo

 

Bem-vindos à nossa edição de abril! Uma edição que, ainda assim, é dedicada ao mês de março, no qual se assinala o dia internacional da mulher.

Muitos questionarão a pertinência desta celebração. Na minha vida tive a sorte de estar sempre rodeada de mulheres fortes, trabalhadoras, persistentes e perseverantes, que nunca viraram a cara à luta.

É a essas mulheres que dedicamos esta edição e quem melhor para as representar do que Rita Nabeiro, a nossa grande entrevistada e que assume hoje em dia o papel de líder da Adega Mayor, empresa de vinhos do lendário Grupo Nabeiro, fundado pelo seu avô Rui Nabeiro.

Numa conversa animada, Rita Nabeiro fala-nos da sua viragem do mundo das Belas Artes para a esfera dos negócios, do quanto deve ao avô e de que fibra são feitas as empresas familiares.

Nesta edição mostramos ainda outros exemplos de mulheres que se tornaram empresárias por opção, como o caso da radialista Carla Rocha, e de projetos que ajudam as mulheres a tomarem a si o controlo das suas vidas, como o Dress for Success. Rita Silva, que agora assume a liderança da tecnológica Edge Innovation, também integra o nosso rol de entrevistadas.

Mas porque nunca tivemos pretensão de excluir os homens da nossa revista e porque somos pela igualdade de género, falámos com Filipe de Botton, CEO da empresa portuguesa Logoplaste que há mais de vinte anos dá cartas no mercado internacional.

A importância de gerirmos bem o nosso tempo e ainda de assumirmos que quase sempre precisamos da ajuda profissional no que aos negócios diz respeito são outros dos temas que abordamos nesta edição, pois cada vez a necessidade é maior de darmos prioridade ao que é realmente importante na nossa vida, assim dividindo o que é trabalho do que é pessoal.

Mais uma vez as PME estão no centro desta revista, não fossem elas o (real) grande motor da economia portuguesa.

Mais do que mostrá-las é preciso dar-lhes ferramentas para que possam fazer bem o seu trabalho e assim ganhem asas para voar alto.

Boas leituras e bons negócios!

 

Leia aqui a quarta edição da PME Magazine!

“Faz Acontecer Talks” regressa aos Açores em maio

Os Açores voltam a receber a conferência do empreendedorismo “Faz Acontecer Talks – Praia 2017” com o objetivo chegar às pessoas e desperta-las para o empreendedorismo. Este evento que começou em 2011 espera espicaçar, provocar, despertar emoções e inspirar os participantes a fazer acontecer.

No evento participam Tim Vieira (CEO da Bravegeneration), Joe Best (Chef), Pedro Miguel Dias (CEO Piranha Tattoo), Mafalda Ribeiro (Oradora Motivacional), Genuíno Madruga (Velejador e CEO do restaurante “Genuíno”), Fernanda Freitas (CEO Eixo Norte-Sul), Fernando Alvim (Apresentador), João Benedito (CEO da PersonalLine e ex-atleta internacional de futsal), Ana Cardoso (jornalista, autora e socióloga) e Marcos Piangers (Autor do best-seller “Papai é Top”).

“Faz Acontecer Talks” – Praia 2017 encerrará com uma festa, realizada nos bares da cidade, que culminará com a atuação do DJ Fernando Alvim, na discoteca local.

O evento da autoria de André Leonardo, sendo promovido em parceria com a Câmara Municipal da Praia da Vitória e com a incubadora de empresas PraiaLinks.

Além dos patrocínios da FLAD e do Governo Regional dos Açores, o evento, conta com o apoio da Accional, Angra Travel, Azores Airlines, Quinta dos Açores, Nova Gráfica, Hotel Praia Marina, Promotora e Restaurante O Pescador, entre outros.

Mais de metade dos desempregados recebe menos de 419 euros

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Em cada cem pessoas desempregadas em Portugal, 54 recebem um valor igual ou inferior a 419,22 euros, o equivalente a 1 Indexante de Apoios Sociais (IAS).

Os dados são da Segurança Social e constam no Livro Verde das Relações Laborais (que será apresentado quarta-feira), citado pelo Dinheiro Vivo, mostram ainda que apenas 3% dos desempregados recebe 2,5 IAS, o equivalente ao valor máximo em vigor desde 2012.

Recorde-se que as regras de atribuição do subsídio de desemprego foram alteradas em 2012, fazendo baixar o teto máximo de 3 IAS (1257 euros) para 2,5 IAS (1048 euros ou 1053 no caso do valor do IAS atualizado este ano).

Além disso, foi acrescentado um corte de 10% na prestação depois dos primeiros 180 dias de concessão.

Apesar do valor mínimo do subsídio não ter sido alterado (1 IAS), muitas pessoas ficam a receber um valor inferior ao que está na lei após o corte dos 10%.

Os dados adiantam que apenas 7% dos desempregados recebem mais do que 2 IAS e que, atualmente, menos de 50% dos desempregados recebem subsídio de desemprego.

Em 2009, esta prestação chegava a quase 70% dos desempregados, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Quanto à duração média da prestação, em 2011 era de 25,44 meses, sendo agora de 17,30 meses.

“Milhares de empresas” aderiram ao Programa Capitalizar

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O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, revelou, em entrevista ao Dinheiro Vivo, que “milhares de empresas” já aderiram às duas novas linhas de financiamento bancário do Programa Capitalizar.

“Lançámos estes instrumentos de financiamento porque há muitas PME que têm ainda dificuldades de acesso ao crédito com prazos e condições favoráveis e que as estimulem a investir”, refere Manuel Caldeira Cabral.

Em causa estão a linha de crédito com garantia mútua e a linha de financiamento a operações de capital reversível, cujo objetivo é apoiar as PME num total de 1100 milhões de euros.

“Portugal tem uma proporção de empresas que têm dificuldades financeiras sérias e o que queremos com o Programa Capitalizar é encontrar mecanismos que deem incentivos para que se capitalizem e encontrem financiamento por essa via. As que não consigam fazer isso podem, em alternativa, transformar os seus créditos em capital”, adianta o ministro.

O ministro estará, esta segunda-feira, presente no debate Capitalização de Empresas e Reestruturação Empresarial, no ISCTE-IUL, em Lisboa, de onde espera que venham contributos para o Programa Capitalizar, que estará em consulta pública até 14 de abril.

“Os representantes de várias instituições vão trazer a sua perspetiva sobre como estas medidas ajudam a tornar mais rápida a reestruturação empresarial.”

Edição deste ano da BTL superou expectativas com 78 mil visitantes

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A edição deste ano da Bolsa de Turismo de Lisboa superou as expectativas mais positivas. Ao todo, passaram pela FIL, em Lisboa, mais de 78 mil visitantes, um aumento de 3% face aos 75 mil de 2016, valor que a organização sempre esperou conseguir igualar.

Durante os três primeiros dias, os dedicados aos negócios, a BTL acolheu 37 888 profissionais, o que reflete um aumento de 5% face ao ano passado. Já no fim-de-semana, altura em que as portas abriram ao público, passaram pela feira 40 113 visitantes que tentaram aproveitar as promoções e descontos que a feira proporcionou.

Entre os destaques deste ano esteve a BTL Village, um novo espaço de networking por onde passaram cerca de 450 profissionais e a Bolsa de Empregabilidade que conseguiu apresentar mais de 4000 vagas de emprego no setor.

Além disso, a BTL 2017 contou ainda com mais de 400 participações de compradores internacionais que vieram a Lisboa ao abrigo do programa de Hosted Buyers. Só este grupo travou mais de 5000 reuniões.

Rita Nabeiro apresenta 4.ª edição da PME Magazine (vídeo)

Rita Nabeiro, CEO da Adega Mayor, é a figura de capa da quarta edição da PME Magazine e irá dar uma palestra no lançamento da revista, marcado para 29 de março, às 18 horas, na Sala Polivalente do LISPOLIS.

A empresária irá partilhar o seu percurso e a sua visão sobre os negócios em Portugal. A participação é gratuita, mas mediante inscrição. Saiba como inscrever-se aqui.

 

Veja aqui parte da entrevista de Rita Nabeiro à PME Magazine: