Sexta-feira, Maio 2, 2025
Início Site Página 695

Vodafone procura jovens talentos para quadros

Já estão abertas as candidaturas para o concurso Discover Vodafone Graduates, o programa que procura jovens talentos nas áreas de Engenharia, Marketing, Gestão e Economia.

A Vodafone procura jovens licenciados ou que estejam a tirar o mestrado para os quadros da empresa. Valoriza aspetos chaves como a experiencia internacional e a fluência na língua inglesa. Os candidatos devem ser motivados, dinâmicos, ambiciosos e preparados para participar ativamente no desenvolvimento de produtos e serviços da empresa.

O objetivo deste concurso aberto é integrar jovens de elevado potencial nos quadros da empresa. O concurso foi criado em 2009 e até a data já foram integrados mais de 125 profissionais.

Os “graduates”, iniciam um percurso de 24 meses na Vodafone, acompanhado por um elemento sério da equipa o seu “buddy”. Durante os dois anos os “graduates” irão passar por três áreas de negócio distintas, em rotações de funções, sendo uma delas de foro comercial e duas de acordo com o perfil académico de cada um.

Concluído o Discover Vodafone Graduates, os participantes têm a oportunidade de se candidatarem ao Programa Columbus, que abre a porta a uma experiência internacional num dos 20 países em que o Grupo Vodafone marca presença.

 

Grupo Fiat Chrysler arrisca multa por manipulação de emissões

O grupo Fiat Chryslet (FCA) arrisca uma multa que pode ir até aos 4,6 mil milhões de dólares (cerca de 4,4 mil milhões de euros) caso a Agência de Proteção Ambiental (EPA) norte-americana prove que foi instalado software defeituoso em 104 mil carros vendidos entre 2014 e 2016, fazendo-os escapar aos limites de emissões poluentes.

 

Em causa está o software utilizados nos modelos Grand Cherokee e Dodge Ram 1500, vendidos nos Estados Unidos entre 2014 e 2016.

Antes, os títulos da Fiat Chrysler foram suspensos, quinta-feira, na Bolsa de Milão, depois de informações que davam conta da acusação de manipulação de emissões em veículos a gasóleo nos Estados Unidos.

“Continuamos a investigar a natureza e o impacto desses dispositivos. Todos os fabricantes de automóveis devem jogar pelas mesmas regras e vamos continuar responsabilizar as empresas pelas suas ações”, disse Cynthia Giles, do departamento de segurança da agência norte-americana de Proteção Ambiental.

Já Sergio Marchionne, CEO do grupo Fiat Chrysler, rejeitou quaisquer ilegalidades.

“Isto não faz qualquer sentido. Não fizemos nada ilegal. Nunca foi nossa intenção criar condições para que fossem desenhados dispositivos para enganar nos testes”, disse.

No caso dos dois modelos referidos, há suspeitas de violação das normas ambientais, nomeadamente nos níveis de óxido de azoto (NOx).

O caso deve, agora, ser resolvido pela administração de Donald Trump, que nomeou um novo responsável para a EPA e que é crítico da legislação em vigor.

Global Risks Report 2017 – os desafios de 2017 (com vídeo)

Foi divulgado hoje o ‘Global Risks Report 2017’, o relatório da autoria da Marsh que revela as conclusões que ajudam a definir a agenda para a reunião do anual do Fórum Económico Mundial (WEF) em Davos, a decorrer entre 17 e 20 de janeiro, segundo o tema “Liderança Sensível e Responsável.”

O relatório deste ano contou com a participação de 750 especialistas que avaliaram 30 riscos globais e 13 tendências subjacentes que poderiam ampliá-los ou alterar as interconexões entre eles. Tendo em conta o contexto de crescente descontentamento político e perturbação em todo o mundo, os especialistas identificam três grandes problemas que irão moldar a evolução na próxima década.

O primeiro problema refere-se aos padrões de desigualdade de rendimentos, o segundo as alterações climáticas que continuam a dominar o panorama de riscos globais, considerados de alto risco e probabilidade e, por fim, a incapacidade da sociedade acompanhar o ritmo da mudança tecnológica.

No relatório de 2016 o mundo parecia caminhar para avanços significativos na área do clima com a ratificação de Acordo de Paris, no entanto as mudanças politicas na Europa e nos Estados Unidos colocam esse progresso em risco, segundo os investigadores.

“É necessária uma ação urgente entre os líderes para identificar formas de superar as diferenças políticas ou ideológicas e trabalhar em conjunto para resolver os desafios críticos. A dinâmica de 2016 para enfrentar as alterações climáticas demonstra que isso é possível.”, disse Margareta Drzeniek-Hanouz, Head of Global Competitiveness, do World Economic Forum.

Segundo os especialistas, “as transições complexas que o mundo está atualmente a atravessar, desde a preparação para um futuro com baixas emissões de carbono até uma mudança tecnológica sem precedentes para se adaptar às novas realidades económicas e geopolíticas globais, colocam ainda mais ênfase na necessidade de os líderes apostarem no pensamento, no investimento e na cooperação internacional a longo prazo”.

O mesmo relatório refere que a propensão da Quarta Revolução Industrial poderá exacerbar os riscos globais, sendo que a inteligência artificial (IA) e a robótica são as que têm maior potencial de consequências negativas, como a maior necessidade de uma melhor governance.

“A inteligência artificial (IA) tem potencial de oferecer benefícios enormes em sectores desde o de Fabrico e Transportes, até aos Serviços Financeiros e Saúde. No entanto, uma maior confiança em IA irá criar novas ameaças e intensificar as já existentes, tais como cyber e instabilidade social, tornando crucial o desenvolvimento paralelo de risk governance”, refere John Drzik, Presidente de Global Risk & Specialties da Marsh.

 

Maioria das PME espera mais faturação do exterior em 2017

Um estudo da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa concluiu que mais de metade das pequenas e médias empresas (PME) portuguesas prevê aumentar a faturação gerada pela atividade internacional em 2017.

 

Segundo os resultados do estudo “Um olhar sobre a internacionalização das PME”, feito em colaboração com o E-Monitor, 63% das 873 empresas inquiridas consideram que “o volume de negócios gerado pela atividade internacional vai crescer este ano”.

Além disso, 49% das empresas vão aumentar o investimento na internacionalização, enquanto 34% vão apenas manter o nível de investimento.

Do total de empresas inquiridas, 80% referem que já se internacionalizaram, com Lisboa à cabeça (42,7%), seguindo-se o Centro (20,3%), Porto (13,6%), Setúbal, Alentejo e Algarve (12,9%), o Norte (9,9%), a Madeira (0,3%) e os Açores (0,2%).

No que respeita à distribuição por setores, 30% das empresas internacionalizadas são industriais (10% das quais da indústria agroalimentar e 5% da indústria do vestuário e calçado), outros 30% são empresas de serviços, 15% são do comércio a retalho e 25% são dos setores dos Transportes, Alojamento e Serviços de “Porta Aberta”.

Quanto às razões para a internacionalização, 42% referem que o fazem para crescer em complemento com a sua atividade em Portugal, outros 33% fizeram-no num contexto de saturação ou declínio do mercado nacional. Apenas um quarto dos inquiridos (24%) refere que se internacionalizou para compensar a quebra da faturação no mercado português.

A Europa domina os locais de internacionalização (83%), seguindo-se o continente africano (58%), América (40%) e Ásia, Médio Oriente e outras regiões (29%).

Espanha é o país que abraça mais PME portuguesas (51%), seguindo-se Angola (43%), França (41%) e Reino Unido (30%).

Tim Vieira apresenta 3.ª edição da PME Magazine (vídeo)

O empresário sul-africano Tim Vieira é a figura em destaque da terceira edição da PME Magazine, que será apresentada aos leitores no próximo dia 17 de janeiro, às 18 horas, no espaço BraveGeneration.

Tim Vieira irá apresentar a revista das PME portuguesas, ao mesmo tempo que dará uma palestra sobre a sua experiência como empreendedor em Portugal e no mundo.

A participação é gratuita, mediante inscrição prévia na app da PME Magazine (Android ou IOS) ou através do email info@pmemagazine.com.

 

Veja aqui parte da entrevista de Tim Vieira à PME Magazine:

Entre 2007 e 2016 nasceram 347 mil empresas e organizações

0

Entre 2007 e 2016 foram criadas 347 mil empresas em Portugal, 64% ainda estão em atividade, com os setores ligados ao turismo a liderar.  Segundo os dados da Informa D&B no relatório “10 alterações na dinâmica do tecido empresarial português na última década”, há alterações a registar na estrutura setorial dos nascimentos no tecido empresarial, com os serviços (31,5%) e o retalho (13,6%) a manterem-se como os setores onde se constituem mais empresas.

O estudo refere ainda que os setores do alojamento e restauração (12%) e as atividades imobiliárias (9,4%), setores ligados ao turismo, “deram um salto” e ocupam agora os terceiro e quarto lugares, respetivamente, por troca com a construção (8%) e os grossistas (7,3%), que caíram para quinto e sexto lugar, respetivamente.

Os setores com maior criação de empresas nos últimos dez anos, são os da agricultura, pecuária, pesca e caça (9,5%), telecomunicações (6,9%) e alojamento e restauração (4,9%), ao contrário da construção e gás, eletricidade e água, que surgem como os dois setores com o maior decréscimo anual de novas empresas (-5,2% e -4,6%, respetivamente).

Relativamente ao número de insolvências, e depois de quase seis mil novos casos em 2012, os processos de insolvência recuaram desde 2013, “uma queda que voltou a acentuar-se em 2016”, equivalente a menos 23% de novos processos, refere o estudo, salientando que, “apesar da queda, os números de insolvências ainda não recuperaram para os valores de 2007”, com pouco mais de duas mil empresas.

Em 2007, o distrito do Porto liderava em novos processos de insolvência, posição que passou a ser ocupada pelo distrito de Lisboa a partir de 2012. Entre 2007 e 2016, verificaram-se 40.309 casos de insolvência, tendo o setor do retalho passado a liderar os novos processos desde o final de 2016, ano em que as indústrias transformadoras e a construção representavam mais de 50% dos novos casos de insolvência, indica a Informa D&B.

No período em análise, encerraram cerca de 163 mil empresas, com o número de encerramentos a manter-se perto dos 16 mil por ano, tendo 2013 atingido “um pico nos encerramentos”, com 19.093 casos. Já os anos de 2010 e 2014 foram os que registaram um menor número de encerramentos e em 2016 “o número de encerramentos situou-se abaixo da média da década” (16 mil por ano). A idade média das empresas que encerram situa-se hoje nos 11,4 anos, uma subida ligeira face a 2007 (10,2 anos), conclui o estudo.

Startups portuguesas financiam-se em 1,6 milhões de euros através da Seedrs em 2016

As startups portuguesas foram investidas em quase 2 milhões de euros através da Seedrs em 2016. A maior plataforma europeia de equity crowdfunding permitiu a realização de nove campanhas de financiamento de empresas portuguesas durante o ano passado e o montante total poderá aumentar, tendo em conta que ainda estão a decorrer rondas de startups nacionais.

No ano passado foram realizadas nove campanhas portuguesas na Seedrs, das quais quatro foram concluídas com sucesso. Além da Tradiio, que foi responsável por aquela que é, até agora, a maior campanha portuguesa de sempre, também a Climber Hotel, a eSolidar e a Agroop fecharam com sucesso as suas rondas de financiamento.

Ainda a decorrer na plataforma de equity crowdfunding estão três operações de empresas portuguesas: Wine With Spirit, OncoStats e Marmita, enquanto duas campanhas de startups portuguesas acabaram por não se conseguir financiar em 2016.

Em valor, o montante financiado total das campanhas portuguesas atingiu os 1,6 milhões de euros. Deste, 1,08 milhões são relativos ao encaixe realizado pelas campanhas concluídas com sucesso e os restantes 520 mil euros às campanhas que ainda estão a decorrer. Isto significa que o valor final financiado poderá aumentar quando terminarem as rondas de financiamento em curso.

O número, que não inclui o valor das campanhas que não fecharam, ganha dimensão quando comparado com todos os investimentos feitos através da Seedrs. Assim, os 1,6 milhões de euros das campanhas portuguesas representaram quase 2% dos 100 milhões de euros gerados em todas as campanhas que decorreram nos últimos doze meses na plataforma de equity crowdfunding.

“Os números do ano passado são um bom reflexo do interesse cada vez maior, quer das empresas portuguesas quer dos investidores, em recorrer ao equity crowdfunding como fonte alternativa e eficaz de financiamento”, afirma Filipe Portela. O diretor de desenvolvimento de negócios da Seedrs acrescenta que “o peso das campanhas portuguesas tem vindo a aumentar de ano para ano, facto que resulta da evolução muito positiva que o empreendedorismo tem tido em Portugal e da existência, cada vez maior, de startups portuguesas com destaque internacional”.

Em 2015, foram realizadas três campanhas de empresas portuguesas, das quais duas foram concluídas com sucesso e com um montante financiado total de 217 mil euros.

A Seedrs (www.seedrs.com) é hoje a maior plataforma de equity crowdfunding europeia, que junta empresas e investidores, abrindo assim a possibilidade a qualquer pessoa de investir em ações de novas empresas, PME’s e startups.

Portos comerciais alcançam novo recorde no volume de mercadorias transportadas

0

De acordo com os dados da Autoridade da Mobilidade e dos Tranportes (AMT), Sines é o porto responsável pelo crescimento de mercadorias movimentadas nos portos de Portugal continental, anulando as quebras já identificadas nos restantes portos, com exceção da Figueira da Foz.

O comportamento da atividade portuária no continente registou um crescimento de 4,1% face ao período homólogo de 2015, sustentado pelo acréscimo do movimento de Sines de 6,5 milhões de toneladas, chegando a um crescimento global liquido de 3,4 milhões de toneladas.

Nos primeiros 11 meses de 2016, os portos comerciais do continente chegaram a movimentar 85,4 milhões de toneladas de carga de diversos tipos, sendo aquele valor o mais elevado de sempre registado em período homólogos.

O relatório acrescenta ainda que o porto de Sines, que registou um movimento de 46,8 milhões de toneladas, conseguiu absorver com apoio simbólico do porto da Figueira da Foz, a quebra de 3,2 milhões de toneladas nos restantes portos.

Como resultado deste comportamento, Sines reforçou a sua posição de liderança, passando a deter 54,8% do total do movimento portuário, seguido por Leixões (19,5%), Lisboa (10,6%), Setúbal (7,5%) e Aveiro (4,8%).

O reforço da posição de Sines durante os últimos meses resulta em parte do Terminal Oceânico de Leixões estar, desde março, totalmente paralisado para manutenção em estaleiro da monoboia, tendo a atividade sido reiniciada em outubro.

Já o porto de Faro, sem qualquer movimento de carga desde junho – altura em que a Cimpor, a única cliente, decidiu interromper a atividade do Centro de Produção de Loulé -, deverá voltar à atividade este ano, uma vez que a atividade na fábrica deverá ser retomada em fevereiro.

Mais de 80 empresas portuguesas na feira de têxtil lar de Frankfurt

0

Começa esta terça-feira a feira de têxtil lar de Frankfurt, a Heimtextil, com um total de 81 empresas portuguesas a participarem no evento.

 

Em comunicado, os representantes da feira alemã em Portugal referem que é nesta feita que os fabricantes portugueses de roupa de cama e de banho encontram os seus principais clientes internacionais.

Ao todo, as 81 empresas lusas investiram 2,5 milhões de euros no evento e vão ocupar 5.402 metros quadrados de espaço na Heimtextil.

A feira decorre até sexta-feira e conta com mais de 2800 expositores, sendo esperados 69 mil visitantes de todo o mundo.

Nesta feira, 89% dos expositores vêm de fora da Alemanha, sendo Portugal o principal fornecedor europeu de têxteis para o lar.

Exportações subiram 7,6% em novembro

0

As exportações de bens cresceram 7,6% em novembro do ano passado em comparação do o mesmo mês do ano anterior, contudo, as importações também subiram 8,4% no mesmo período.

 

“Em novembro de 2016, em termos das variações homólogas mensais, as exportações cresceram 7,6% (-3,5% em Outubro de 2016), principalmente devido ao aumento de 16,6% registado no Comércio Extra-União Europeia (-2,5% em Outubro de 2016)”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).

As vendas para fora da União Europeia subiram 16,6%, sendo Angola o país mais relevante neste segmento, com um aumento de 16,8%. Espanha e Alemanha também impulsionaram as exportações, com aumentos de 8,7% e 5,6%, respetivamente.

“Em novembro de 2016, nas exportações todas as categorias económicas aumentaram face ao mês homólogo de 2015, com maior destaque nos produtos alimentares e bebidas (+14,4%) e nas máquinas e outros bens de capital (12,4%)”, adianta o INE.

O aumento das vendas levou a uma melhoria das exportações face a outubro, altura em que as vendas para o estrangeiro tinham caído 3,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Já as importações passaram de uma queda de 1,8% em outubro para uma subida de 8,4% em novembro, fruto “das importações Intra-União Europeia que cresceram 11,7% (-0,5% em Outubro de 2016), já que as importações Extra-UE registaram uma diminuição (-3,0%)”, refere o INE.

“Os maiores aumentos em relação ao mesmo mês de 2015 verificaram-se no material de transporte e acessórios (+13,8%), nos bens de consumo (+11,8%) e nas máquinas e outros bens de capital (+11,0%). Os combustíveis e lubrificantes registaram uma redução (- 7,1%), devido aos óleos brutos de petróleo”, explica o Instituto.

O INE adianta que o défice da balança comercial atingiu, assim, os 791 milhões de euros em novembro do ano passado, mais 91 milhões de euros face ao mesmo mês de 2015.

Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice da balança comercial ficou nos 546 milhões de euros, mais 135 milhões do que no mesmo mês de 2015.