Terça-feira, Abril 29, 2025
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Portugal é o segundo país da UE com mais PME

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Portugal é o segundo país da EU com mais PME por cada 100 habitantes, ficando atrás da República Checa, segundo o relatório anual da Comissão Europeia.

Bruxelas sublinha, no entanto, que o emprego nas PME está a recuperar lentamente e continua em níveis abaixo da crise 2008. Em 2015 havia 783 307 PME, o que representava 99,9% do tecido empresarial. As PME davam emprego a quatro em cada cinco trabalhadores, o que equivalia a 78,1% do emprego.

As fontes de financiamento continuam a ser marginais e bastante subdesenvolvidas, apesar do esforços governamentais para promover o investimento privado, dos fundos de capital de risco, de business angels e de financiamento colaborativo (crowdfunding). O relatório da Comissão Europeia sublinha ainda que desde 2012 tem havido uma tendência para os bancos recusarem menos financiamento às empresas.

A demora nos pagamentos do Estado às empresas é outra das grandes preocupações de Bruxelas. O Estado português demora mais um mês a pagar do que a média da UE, o quarto pior desempenho, segundo o relatório.

No entanto Portugal também recebe elogios. Segundo o relatório, o empreendedorismo é a área mais forte do nosso país e tem registado progressos notáveis desde 2008 de forma a tentar reduzir a taxa de desemprego. As iniciativas como o plano nacional de implementação de uma garantia para a juventude e programa investe jovem são duas das medidas destacadas.

O relatório também assinala que Portugal é um dos países que mais facilmente dá uma segunda oportunidades aos fazedores que falham e cujas startups ou PME entram em processo de insolvência. A introdução do Processo Especial de Revitalização, do Sistema de Recuperação de Empresas por via Extrajudicial e do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas são três medidas assinaladas no documento de Bruxelas.

Rapid Fit&Well abre mais um centro de eletroestimulação em Lisboa

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A rede de franchising Rapid Fit&Well, presente em Portugal desde julho de 2015, continua o seu plano de expansão com a abertura de mais um centro em Campo de Ourique, Lisboa. Atualmente, a Rapid Fit&Well conta com três centros, dois em Lisboa (Av. Elias Garcia e Parque das Nações) e um em Leiria.

2016 é um ano importante na vaga de expansão da Rapid Fit&Well (RFW) em Portugal. Com previsão de abertura de mais um centro até final do ano, a Rapid Fit&Well procura que os seus centros estejam localizados em zonas centrais, principalmente capitais de distrito.

Atualmente presente em oito países e com 23 centros em funcionamento a nível mundial, o modelo de franchising da marca Rapid Fit&Well permite a rápida expansão e assim satisfazer a procura, por parte dos consumidores, de métodos de fitness inovadores para a melhoria da saúde e bem-estar.

No que toca aos franchisados, a Rapid Fit&Well garante um modelo de apoio completo para garantir o arranque das operações no menor tempo possível. O valor de investimento no franchising depende da tipologia escolhida, sendo possível criar um centro Rapid Fit&Well com montantes desde 21.900 euros, estimando-se o retorno, em média, entre os 12 e 18 meses, após a abertura.

Ricardo Onofre, Master da rede de franchising explica que “os valores estão estabelecidos por cada máquina instalada no centro e evoluem ao longo do tempo, permitindo ao franchisado uma fase de arranque pouco honorada. O franchisado começa por pagar 150 euros por máquina nos primeiros meses chegando aos 500 euros por mês nos meses seguintes, dependendo do número de máquinas instaladas.”

Os royalties mensais incluem publicidade, licença do sistema informático, manutenção de redes sociais e todo o apoio continuado, incluindo manutenção técnica dos equipamentos.

O método Rapid Fit&Well by Xbody consiste na realização de sessões de electroestimulação muscular com equipamentos XBody que, através de aceleração metabólica, aumentam a tonificação muscular, melhoram a atividade cardiovascular e reduzem gorduras, celulite e peso.

Todas as sessões, com duração de 20 minutos, são acompanhadas por profissionais certificados em electroestimulação que adequam a intensidade a cada pessoa, dependendo dos objetivos de cada um.

Todos os centros estão equipados com a mais moderna tecnologia e equipamento para assegurar o máximo conforto, incluindo fatos para as sessões, balneários privativos, toalha, champô e gel de banho, loção para o corpo, bebida energética no início do treino e bebida proteica no final do mesmo.

A abertura do centro Rapid Fit&Well de Campo de Ourique está prevista para a segunda quinzena de novembro. A marca prevê ainda abrir mais duas unidades, em Braga e Leça da Palmeira.

Afinal, o que é uma PME?

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De acordo com a Recomendação 2003/361/CE  adoptada pela Comissão Europeia, em 6 Maio de 2003, por PME  entende-se uma pequena ou média empresa que satisfaça os critérios definidos na legislação europeia. Conheça os critérios em causa.

 

Os principais fatores que determinam se uma empresa é uma PME (pequena ou média empresa) são o número de efetivos e o volume de negócios ou o balanço total.

Categoria de empresa Efetivos Volume de negócio Balanço total
Média <250 ≤ 50 milhões de euros ≤ 43 milhões de euros
Pequena < 50 ≤ 10 milhões de euros ≤ 10 milhões de euros
Micro < 10 ≤ 2 milhões de euros ≤ 2 milhões de euros

(Fonte: IAPMEI)

Estes limiares dizem unicamente respeito a empresas autónomas. Uma empresa que faça parte de um grupo de empresas pode ter de incluir os dados relativos ao número de efetivos/volume de negócios/balanço total desse grupo.

Uma empresa que satisfaça os critérios que lhe permitem ser qualificada como sendo uma PME pode beneficiar essencialmente de dois tipos de ajuda:

  • possibilidade de beneficiar de apoio ao abrigo de uma série de programas de apoio europeus a empresas dirigidos especificamente a PME, como, por exemplo, financiamento da investigação, competitividade e financiamento da inovação e programas nacionais de apoio idênticos que, se não fossem dirigidos às PME, poderiam ser considerados ilegais.
  • menos requisitos ou custos reduzidos relacionados com as formalidades administrativas da UE

Dentro do segmento das empresas de pequeno porte (micro), existe uma modalidade de empresas específicas – as start-up – associadas sempre a uma base tecnológica.

Há uma clara confusão entre empreendedorismo e startup, associando empresas recém criadas a um movimento académico na criação do seu posto de trabalho, o que não abona a favor do conceito de inovação tecnológica que as startup têm.

Agora que lhe explicámos como se tivesse cinco anos, analise os critérios em causa e posicione a sua empresa, contribuindo para uma comunicação clara do que faz e do que gera para o país.

EAD considerada uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal

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Pioneira e líder de mercado em gestão documental em regime de outsourcing, a EAD – Empresa de Arquivo de Documentação, foi distinguida como uma das “Melhores Empresas para Trabalhar EXAME/EVERIS/AESE 2016”.

A EAD ficou entre os cem primeiros lugares na lista das melhores empresas para se trabalhar em Portugal, destacando-se pelas suas boas práticas de recursos humanos, nomeadamente no âmbito da saúde e segurança no trabalho e do reconhecimento aos seus 85 trabalhadores.

“Esta era uma distinção há muito merecida. Há 23 anos que zelamos pelo bem-estar dos nossos colaboradores e todos os anos procuramos novas formas de melhorar as condições de trabalho. A saúde e felicidade na empresa são cruciais para o trabalho que fazemos todos os dias”, considerou Paulo Veiga, CEO da EAD.

Pelo segundo ano consecutivo, a EAD voltou a distribuir lucros pelos trabalhadores – iniciativa que esteve suspensa entre 2011 e 2013, enquanto a companhia pertencia ao setor empresarial do Estado – e manteve atribuição de prémios de produtividade semestrais para os colaboradores com melhores avaliações de desempenho.

No âmbito da saúde, manteve-se a política de rastreios auditivos, visuais e consultas médicas a todos os colaboradores. Só este ano já foram feitas 67 consultas de medicina curativa. Foram, ainda, levadas a cabo ações de sensibilização sobre a prevenção da diabetes, o cancro da mama, factos e mitos na saúde, bem com análises e exames complementares de diagnóstico.

No passado mês de outubro foi, também, ministrada a vacina da Gripe a todos os trabalhadores e o dia da mulher foi comemorado por todos com ações de ginástica laboral.

Além da medicina curativa, a EAD fornece fruta fresca aos seus trabalhadores, que têm ainda direito a seguro de saúde, ginásio, campos de futsal e de basquetebol, e massagens laborais em dias temáticos.

No âmbito da segurança, a EAD dispõe de 19 colaboradores com o Curso Europeu de Socorrista e dois com o Curso de Segurança Contra Incêndio.

No que respeita ao team building, a companhia promove sempre jantares e idas ao teatro no Natal, atividades lúdicas no aniversário corporativos, passeios e concursos internos.

 

Em 2015, a EAD faturou mais de 4,5 milhões de euros, mais 1% do que em 2014, estimando-se para 2016 o aumento da faturação para 4,8 milhões de euros.

Endesa quer duplicar número de clientes em Portugal até 2019

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A empresa Espanhola espera duplicar o número de clientes de eletricidade e gás natural em Portugal até 2019, com um reforço no segmento doméstico e empresarial.

A empresa espanhola, espera assim reforçar a presença no mercado português definindo como meta aumentar de 7,5 terawatts hora (TWh) em 2016 para os 8,9 TWh em 2019, um acréscimo de 1,4TWh dos 6TWh previstos no global.

A ENDESA espera também aumentar o número de clientes, passando dos 200 mil no final de 2016 para 400 mil em 2019, através do reforço dos clientes domésticos, mas também dos empresariais.

No mercado elétrico, a Endesa tinha em junho uma quota de 3,5% em número de clientes e de 17% em termos de consumos, segundo o relatório da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), liderando o segmento de clientes industriais com uma quota de 26%.

Também no negócio do gás natural, a Endesa quer duplicar o número de clientes até 2019, acompanhado por um acréscimo dos 3,7TWh para os 4,9TWh em Portugal.

Até 2019, a Endesa pretende investir 4.700 milhões de euros, sendo 44% deste valor (2.086 milhões de euros) destinado a projetos de crescimento com enfoque na área das renováveis e das redes.

Portugal recebe nove estrelas no Guia Michelin

Portugal conquistou duas novas classificações de duas estrelas na edição de 2017 do Guia Michelin, que atribuiu ainda sete novas distinções de uma estrela a restaurantes portugueses.

As novidades do Guia Michelin Espanha e Portugal 2017 são, na categoria de duas estrelas (‘mesa excelente, merece um desvio’), os restaurantes The Yeatman (Vila Nova de Gaia) e Il Gallo d’Oro (Funchal).

Portugal conta agora com 26 estrelas repartidas por 21 restaurantes, contra 12 estrelas de dez restaurantes existentes em 2015. A Michelin, em comunicado, sublinhou que a cozinha de Benoît Sinthon, no restaurante Il Gallo d’Oro, se destaca pelas “incríveis notas de autor que adiciona à cozinha clássica e internacional”, enquanto Ricardo Costa, chefe de cozinha do The Yeatman, tem uma “criatividade muito própria, sempre construída com base em abordagens magníficas”.

Com uma estrela (‘cozinha de grande fineza, merece uma paragem’), são sete os estabelecimentos que entram para o ‘guia vermelho’: Casa de Chá da Boa Nova (Leça da Palmeira), Alma (Lisboa), Loco (Lisboa), William (Funchal), L’And Vineyards (Montemor-o-Novo, recuperando a estrela que perdera na edição anterior), Antiqvvm (Porto) e Lab by Sergi Arola (Sintra).

No total, são 21 os restaurantes portugueses que figuram no guia do próximo ano: cinco com duas estrelas e dezasseis com uma estrela, representando sete novas entradas em relação à edição de 2016 (três restaurantes com duas estrelas e 11 com uma estrela).

Os resultados foram anunciados na cerimónia de apresentação do Guia Michelin Espanha e Portugal 2017, que decorreu em Girona, na Catalunha, com a presença de cerca de 400 convidados, entre chefes de cozinha, empresários e governantes, e mais de 100 jornalistas.

Portugal continua a não ter nenhum restaurante com a classificação máxima do ‘guia vermelho’ – três estrelas (‘cozinha de nível excecional, que justifica a viagem’).

Esta é a lista final dos restaurantes portugueses distinguidos pelo Guia Michelin Espanha e Portugal 2017: Com duas estrelas:

– Ocean, Porches, chef Hans Neuner

– Vila Joya, Albufeira, chef Dieter Koschina

– Belcanto, Lisboa, chef José Avillez

– Il Gallo d’Oro, Funchal, chef Benoît Sinthon

– The Yeatman, Vila Nova de Gaia, chef Ricardo Costa Com uma estrela:

– Alma, Lisboa, chef Henrique Sá Pessoa

– Antiqvvm, Porto, chef Vítor Matos

– Loco, Lisboa, chef Alexandre Silva

– Lab by Sergi Arola, Sintra, chef Sergi Arola

– Casa de Chá da Boa Nova, Leça da Palmeira, chef Rui Paula

– William, Funchal, Luís Pestana/Joachim Koerper

– L’And Vineyards, Montemor-o-Novo, chef Miguel Laffan

– Willie’s, Vilamoura, chef Willie Wurger

– Largo do Paço, Amarante, chef André Silva

– Pedro Lemos, Porto, chef Pedro Lemos

– Fortaleza do Guincho, Cascais, chef Miguel Rocha Vieira

– Eleven, Lisboa, chef Joachim Koerper

– São Gabriel, Almancil, chef Leonel Pereira

– Bon Bon, Carvoeiro, chef Rui Silvestre

– Feitoria, Lisboa, chef João Rodrigues

Portugal na corrida para prémio europeu de promoção de empresas

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Portugal chegou à última fase com a nomeação do projeto PME Líder, na categoria de melhoria de ambiente empresarial. Os vencedores serão anunciados esta quinta-feira em Bratislava, na Eslováquia.

Portugal espera receber o sexto prémio europeu de promoção de empresas (EEPA, na sigla original). A iniciativa, promovida pela Comissão Europeia, pretende distinguir a excelência na promoção do empreendedorismo e das pequenas empresas a nível local, regional e nacional.

Criado em 2009 pelo IAPMEI, o estatuto PME Líder procura distinguir empresas com perfis de desempenho superior, dando notoriedade e criando condições de financiamento para desenvolvimento das estratégias de crescimento.

Este estatuto permite, por exemplo, ofertas específicas da parte dos bancos parceiros, condições favoráveis em linhas de crédito PME Crescimento e o desenvolvimento de condições para acesso aos mercados de capitais, de forma individual ou em grupo. No ano passado foram reconhecidas 7 300 empresas, responsáveis por um total de 260 mil postos de trabalho. Entre as PME Líder são ainda escolhidas as PME Excelência, empresas com melhores desempenhos e que têm condições ainda mais favoráveis e mais visibilidade junto do mercado.

Atualmente, Portugal está no topo da lista de países com mais prémios EEPA conquistados, contanto com seis até ao momento ficando igual a Itália e Espanha. O mais recente foi atribuído em 2015 ao projeto Lisboa Empreende.

Web Summit reúne mais de 6.500 notícias internacionais sobre Lisboa

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Lisboa foi a capital do empreendedorismo mundial durante o Web Summit, o que fez com que fosse notícia um pouco por todo o mundo.

Fora de Portugal, a capital portuguesa esteve presente em 6 555 noticias veiculadas nos media online em 100 países, desde o dia 1 de janeiro de 2016.

O estudo Cision revela que os EUA lideraram as referências cruzadas à Web Summit e a Lisboa, com um total de 1.956 artigos, apesar de ter decorrido em plena eleição presidencial norte-americana, com a inesperada vitória de Donald Trump – tema dominante no segundo dia da cimeira.

A Alemanha foi o segundo país com mais notícias sobre o evento, somando 716 artigos. Seguiu-se a Espanha, com 615 notícias, a França, com 383 e o Reino Unido, com 296. A Itália, o Canadá e o Brasil contabilizaram 248, 204 e 185 artigos, respetivamente. A concluir a lista dos dez países que maior atenção mediática deram à Web Summit Lisbon 2016 encontram-se ainda a Irlanda e a Austrália, com 141 e 104 referências.

Segundo dados da organização, estiveram presentes mais de 2 mil dos principais meios de comunicação social de todo o mundo.

Em Portugal, a conferência também foi acolhida entusiasticamente pelos media que lhe dedicaram 7307 artigos, entre janeiro e novembro de 2016. Neste período, contaram-se, nos meios de comunicação social portugueses, 5663 artigos de internet, 950 artigos de imprensa, 444 notícias e reportagens de televisão, ocupando mais de 70 horas de tempo de antena e 250 notícias de rádio, com cerca de 17 horas de emissão total.

O objeto de análise deste estudo foram todas as notícias com referência à Web Summit e simultaneamente à cidade de Lisboa, veiculadas em 116108 meios de informação online de 190 países, num total de aproximadamente 630 milhões de artigos, pesquisados entre os dias 1 de janeiro e 15 de novembro de 2016.

A Cision é líder global em serviços e software de comunicação e marketing e disponibiliza um package de serviços integrado para startups portuguesas, que permite a identificação de influenciadores em todo mundo, com potencial interesse na sua atividade, distribuição de press releases em circuitos globais e monitorização de informação.

ViniPortugal prevê fechar o ano com exportações de 737 milhões de euros

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O presidente da ViniPortugal, Jorge Monteiro, prevê fechar o ano com valores de exportação de vinho perto dos 737 milhões de euros, apesar das perdas registadas no mercado angolano.

Jorge Monteiro estima que o valor das exportações deste ano seja idêntico ao de 2015 devido ao crescimento em mercados alternativos e ao aumento do preço médio. Afirma que a Vini Portugal tem crescido em quase todos os mercados estratégicos e isso tem permitido encontrar alternativas ao mercado Angolano, provando a resiliência e dinâmica do setor do vinho.

Sobre o maior destino dos vinhos portugueses, o presidente da ViniPortugal informa que se trata da França, por causa do vinho do Porto. Sem contar com os vinhos fortificados– Porto e Madeira – o maior destino são os Estados Unidos da América. O presidente acrescenta ainda que espera terminar o ano com 75 milhões em exportações para os EUA e o plano de continuação de investimento naquele país.

Com este investimento nos EUA, Jorge Monteiro espera continuar a crescer, tal como no mercado canadiano. Há cinco anos trabalhavam com S. Francisco e Nova Iorque [EUA] e com Montreal e Toronto [Canadá]. Agora a ViniPortugal estende a intervenção em mais estados nos Estados Unidos da América e em mais províncias do Canadá. Quanto aos mercados no Oriente – China, Japão e Coreia – a aposta é feita numa lógica de longo prazo.

Para além do balanço das exportações, as novas tendências de consumo, novas categorias de produtos, canais de maior potencial, novas formas de venda e o e-commerce são alguns dos temas a abordar no Fórum Vinhos de Portugal, agendado para hoje, na Curia.

“Na Jodrax não vendemos caixas, mas sim soluções”, Fernando Dray

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Posicionados desde 1999 como um dos maiores concessionários Premier Partner da Xerox em Portugal, a área de atuação da Jodrax incide essencialmente em Lisboa. Fernando e Francisco Dray contam à PME Magazine o que os distingue dos restantes concessionários.

Por: Mafalda Marques

A Jodrax iniciou há 20 anos, em 1996, pela mão de um grupo de ex-colaboradores da Xerox e atuais sócios da empresaFernando Dray, Fernando Dinis, José João Alves, Jorge Lopes, Helena Vasconcelos e, mais tarde, Francisco Dray.

O que distingue os concessionários Xerox entre si, no imediato, é a geografia, mas a Jodrax apresentou ao longo de duas décadas serviços complementares à parte da impressão, como a gestão documental, na tentativa de colmatar as necessidades das empresas em gestão de arquivo.

Para Fernando Dray, diretor geral da Jodrax, 2016 tem sido “um ano em que estamos a apostar forte nesta vertente diferenciadora das soluções. Por isso, é aqui que acho que fazemos a diferença. Queremos continuar a vender Caixas – i.e máquinas – mas queremos também vender soluções. É este o nosso fator diferenciador”, explica.

A Jodrax assume ser concessionário “Gold” não só pela geografia, distinguindo-se dos restantes pelas décadas de experiência e pela estrutura profissionalizada.

“Quando começámos com a Xerox, a empresa tinha poucos concessionários e seleccionava-os. Começámos logo com metade de Lisboa e isso foi um fator de diferenciação, mas também porque apostámos num registo profissional. A dimensão do mercado exige uma posição mais agressiva e mais profissional”, explica Fernando Dray.

Independentemente da área de atuação ser Lisboa, vendem para qualquer zona do país, o que facilita as empresas: “A assistência técnica é da Xerox mas nós controlamos o processo. Fazemos um contrato com o cliente e fazemos uma subcontratação com a Xerox para assistência. É um facto: temos clientes em todo o país, mas é aqui em Lisboa que fazemos a prospeção”, explica Francisco Dray, diretor comercial.


Na mira das grandes empresas

Na Foto: Francisco Dray (Diretor Comercial); Fernando Dinis (Dir. Marketing); Fernando Dray (Diretor Geral)
Na Foto: Francisco Dray (Dir. Comercial); Fernando Dinis (Dir. Marketing); Fernando Dray (Diretor Geral)

Desde as startup às grandes empresas, as PME são o grosso do seu mercado, em cerca de 70%. No entanto, estão a inverter a tendência e apontar para as grandes empresas, tendo uma estrutura montada que permite responder às necessidades das maiores.

 


“A nossa área de atuação foi sempre as PME, porque a Xerox mantinha os grandes clientes. Aliás, estava mesmo acordado que não entravamos nas grandes empresas e hoje, já não é assim, já conseguimos entrar nesse mercado. Atualmente, atuamos junto das grandes empresas”.

Para o efeito, criaram o programa Value Solutions powered by Jodrax com o objetivo de acrescentar valor ao equipamento que vendem: “Neste programa o foco é o serviço, há uma linha de crescimento continua ao longo dos anos e a ideia é crescer, ano após ano, nesta área. Não desenvolvemos nenhum software, a ideia é integrar as nossas soluções com o que já existe no cliente”, explica Jorge Santos, responsável pelo programa na Jodrax.

 

Casos de Sucesso Jodrax

Na Foto: Fernando Dray (Dir. Geral Jodrax) e José Esfola (Channel e Marketing General Manager)
Foto: José Esfola (Channel e Mkt General Manager) e Fernando Dray

 

Focada em acrescentar valor aos processos, a Jodrax fez uma parceria com a empresa Neologica, especializada em soluções avançadas de software na área de imagens médicas. Aliando a tecnologia Xerox a esta solução de software, conseguiram alterar a metodologia de impressão tradicional em película ou em papel térmico para o papel comum.

Casos de sucesso em empresas portuguesas não lhes faltam, no entanto, continuam focados nos resultados para que os mesmos falem por si: “Fomos buscar pessoas que saibam e que conheçam o mercado. Queremos vender soluções, com software incluído, mas depois têm de ser adaptados porque não se trata de um ‘fato de tamanho único´. Entendemos que é por aí o futuro”, justifica Fernando Dray.

Em Maio de 2009 a Jodrax concluiu com sucesso a certificação NP ISO 9001 : 2008, sendo o primeiro concessionário certificado em Portugal na rede Xerox. Em 2010, estabeleceu uma parceria com a KAMAE RT para a representação e comercialização de software, com soluções específicas para sociedades de advogados. Chegou ainda a acordo para a representação em Portugal da Notable Solutions, NSI empresa sediada nos Estados Unidos, tendo sido certificada pela mesma como Silver Partner, na sua principal solução AutoStore.

“Não queremos ser especialistas em tudo. Uma coisa é entregarmos uma base de dados na área da digitalização com indexação de documentos e depois a empresa tem o especialista que gere essa parte e trabalha em conjunto connosco. Outra, passa pela decisão estratégica, de aposta na área das soluções na digitalização ou work flows documentais”, explica Jorge Santos.

Atualmente com 25 colaboradores, oito vendedores e dois analistas, a Jodrax fechou o ano 2015 com 5M€ e espera manter os mesmos resultados em 2016, apesar do peso da exportação para Angola estar nos 30%: Temos uma relação bastante forte com Angola, portanto, continuaremos a comercializar e ser parceiros das empresas nesse país”, afirmam.