Quarta-feira, Abril 30, 2025
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Foi bom enquanto durou. Twitter dita o fim da rede social Vine

O Vine, aplicação do Twitter que permite a criação de pequenos vídeos em loop até 6 segundos, vai desaparecer nos próximos meses. O site vine.co  continuará ativo, como um arquivo virtual.

“Desde 2013 que milhões de pessoas têm vindo ao Vine para rir e ver a criatividade a desabrochar. Hoje, anunciamos que nos próximos meses iremos descontinuar esta aplicação para telemóvel”, afirmou a direcção, através de um comunicado à imprensa.

O Vine apareceu no final de 2012, com a aplicação a ser lançada em 2013, como resposta à popularidade do Instagram.

O fim do Vine surge numa altura complicada para o Twitter, onde a rede procura focar-se mais no seu produto core. A rede social anunciou esta quinta-feira o despedimento de 9% dos seus funcionários, o equivalente a 350 pessoas.

“O que se segue? Iremso trabalhar juntamente com os criadores para certificar que as vossas perguntas têm resposta e faremos o máximo para conseguirmos isso da melhor maneira.”

No Twitter, muitos têm lamentado a “morte” do Vine, tendo a hashtag #RIPVine tornado-se bastante popular nas últimas horas.

Apoios europeus a microempresas atingiram mil milhões de euros

A Comissão Europeia revelou, esta quinta-feira, ter atingido os mil milhões de euros em ajudas a microempresas.

Segundo os dados revelados, o programa de apoios europeus a iniciativas de microfinanças, lançado em 2015 em parceria com o Fundo Europeu de Investimento e fornecedores de microfinanciamento, já resultou em acordos com mais de cem fornecedores para apoiar mais de cem mil microempresários em 23 Estados-membros.

“Acreditamos que, ao melhorar o acesso ao financiamento, abrimos oportunidades de enorme potencial em termos de criação de emprego, uma vez que damos aos empresários o trampolim que eles precisam para iniciar e desenvolver um negócio”, refere Marianne Thyssen, comissária europeia para o Emprego, Assuntos Sociais, competências e mobilidade do Trabalho.

Entretanto, ainda esta quinta-feira, o FEI assinou um acordo com o Millennium BCP para apoiar as microempresas em Portugal no âmbito do Programa da União Europeia para o Emprego e a Inovação Social. A parceria prevê empréstimos de 18 milhões de euros para cerca de 900 microempreendedores atualmente excluídas do acesso ao financiamento.

Vodafone e EDP levam 17 startups à Web Summit

Empresas vão ajudar startups a criarem novas relações empresariais durante a Web Summit.

 

A Vodafone e a EDP vão levar 17 startups à Web Summit, o maior evento tecnológico do ano que vai realizar-se em Lisboa, de 7 a 10 de novembro.

Segundo o site Notícias ao Minuto, da parte da Vodafone estarão presentes seis startups nacionais que fazem parte do Vodafone Power Lab: a City Check, a Clarice Travel, o Hole19, o Ledviser, o Noxidity e a Tripaya.

Por seu turno, a elétrica levará ao evento as três primeiras classificadas do EDP Open Inovation, ainda não anunciadas, bem como oito startups integrantes do EDP Starter: Agroop, Blackblock, Datasonar, Egg Electronics, Ionseed, Isgreen, Pro-Drone e Optishower.

Comércio entre a China e países de língua portuguesa caiu 11,22% até agosto

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O comércio entre a China e os países de língua portuguesa registou uma queda de 11,22% até agosto, cerca de 55,24 mil milhões de euros, em contraste com o período homólogo do ano passado, segundo dados dos Serviços da Alfândega da China.

Os bens comprados por Pequim a países da língua portuguesa foram avaliados em 38,23 mil milhões de euros, menos 0,74% e vendeu-se produtos no valor de 17 mil milhões de euros, menos 28,24%.

O Brasil mante-se como parceiro económico principal da China, com trocas comerciais no valor de 41,42 mil milhões de euros, uma que da de 7,69% em comparação com 2015. As exportações da China para o Brasil chegaram aos 12,70 mil milhões de euros, menos 30,14% contrastando com as importações chinesas que totalizaram 28,71 mil milhões de euros, uma subida de 7,62%.

Já com Angola, as trocas comerciais registaram uma queda de 28,34% para 9,34 mil milhões de euros, enquanto que Pequim vendeu a Luanda produtos avaliados em 9,72 mil milhões de euros, menos 60,25% em comparação com os primeiros oito meses de 2015.

O comércio bilateral com Portugal registou uma subida de 3,27 mil milhões de euros, mais 19,19%, numa balança comercial favorável a Pequim, que vendeu a Lisboa 2,39 mil milhões de euros, mais 32,91% e comprou produtos avaliados em 886,2 milhões de euros, menos 6,78%.

Em 2015, o comércio entre a China e os países de língua portuguesa caiu 25,73%, a primeira queda desde 2009.

Fidel Castro recebeu Marcelo em Cuba

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Imagens mostram encontro amistoso entre Fidel Castro e Marcelo em Cuba.

 

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi, esta quarta-feira, recebido pelo antigo líder cubano Fidel Castro, o momento mais simbólico da sua visita a Cuba.

O momento foi registado pelo Granma, o órgão oficial do comité central do Partido Comunista de Cuba, no poder.

Segundo o site da Presidência da República, o encontro durou cerca de uma hora.

O Granma adianta que Fidel e Marcelo falaram sobre a “amizade entre ambas as nações”, bem como do facto de Portugal não ser a favor do embargo a Cuba.

Marcelo Rebelo de Sousa terá, ainda, destacado a aprovação pelas Nações Unidas, na quarta-feira, de uma resolução pelo levantamento do embargo dos Estados Unidos a Cuba e que contou com a abstenção norte-americana.

Fidel Castro, por seu turno, sublinhou o apoio de Portugal e a “firmeza do povo” cubano.

Além do Presidente, também a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros, Teresa Ribeiro, o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, e os deputados António Filipe (PCP), Idália Serrão (PS), Hélder Amaral (CDS) e José Luís Ferreira (Os Verdes) se deslocaram a Cuba. O Bloco de Esquerda não esteve representado.

Durante a visita, Marcelo Rebelo de Sousa reuniu-se ainda com o atual líder cubano, Raúl Castro, irmão de Fidel.

Um ‘concierge’ na cidade

Por: Ana Rita Justo

Primeiro Lisboa, depois Porto e depois um franchising que já se estende a Aveiro, Algarve, Açores e Bruxelas. O The Lisbon Concierge foi o ponto de partida para um serviço cada vez mais importante no turismo das cidades: cuidar das casas para arrendamento e primar na arte de bem receber convidados. Paulo Bastos, o grande impulsionador do conceito, falou à PME Magazine sobre o que é ser um concierge na cidade.

 

PME Magazine – Como surgiu o The Lisbon Concierge?

Paulo Bastos – O The Lisbon Concierge surgiu em maio de 2014 e como é o caso de muitas startups, a ideia surge de uma breve conversa durante um jantar. Neste caso em particular, surgiu durante um jantar em Bruxelas quando Ben Carmona, um dos sócios atuais, falava sobre as dificuldades de obter serviços de suporte ao arrendamento para o apartamento que ele geria em Lisboa através do Airbnb. Na viagem de volta para Lisboa decidi criar um conceito para ajudar a combater as dificuldades que ele sentia e que muitos outros proprietários poderiam estar a sentir.

Além da existência de uma procura para este tipo de serviços, o timing parecia ser o ideal, pois já existiam sinais de um aumento grande no turismo em Portugal.

Após uma breve análise de mercado e a criação do conceito, o The Lisbon Concierge arrancou em maio de 2014 com a ajuda de Anabela Cabral e foi imediatamente um sucesso.  Poucos meses mais tarde o conceito é replicado no Porto pelas mãos do Rui Silva e Luís Carvalho, com um sucesso ainda maior.

Rapidamente começámos a receber a procura dos nossos serviços em outras cidades e foi nessa altura que se criou o The City Concierge num modelo de franchising.

 

PME Mag. – Em que cidades se podem encontrar os vossos serviços?

P. B. – Lisboa foi o ponto de partida, seguindo-se o Porto. Com o sucesso nestas duas cidades e já sob o franchising The City Concierge estamos também presentes na região do Algarve, Aveiro, Açores e brevemente na Madeira. Fora de Portugal estamos presentes em Bruxelas mas durante o decorrer do próximo ano iremos permitir novas concessões em algumas capitais na Europa.

 

PME Mag. – O conceito de tirar dores de cabeça aos proprietários não é novo, mas acaba por ser aqui um pouco reinventado. Concorda?

P. B. – Para alguns dos proprietários é praticamente impossível terem disponibilidade para se dedicarem a esta atividade, seja pela distância física ou pelas condicionantes das suas atividades profissionais. O facto de não terem de se preocupar com a gestão das reservas, as respostas aos convidados, a recepção dos convidados e tudo o que envolve esta atividade é sem dúvida uma mais-valia para eles e retira de vez as dores de cabeça.

 

PME Mag. – De certa forma também melhoram a experiência do turista…

P. B. – Sim, o turista que pernoita nas casas onde prestamos serviços notam uma diferença positiva que começa logo com o contacto inicial e que se estende até muito depois da estadia. Conseguimos facilitar a chegada dos hóspedes, fornecer qualquer tipo de informação e através dos nossos parceiros fornecer qualquer tipo de serviço, desde um simples transfer privado até ao pedido mais complexo.

paulo bastos pme magazine
Paulo Bastos lançou The Lisbon Concierge em 2014

PME Mag. – Sentem mais adesão à medida que o tempo passa?

P. B. – Imensa adesão, não só por parte de proprietários que nos entregam mais casas, mas também dos hóspedes. Uma percentagem considerável dos hóspedes que reservaram as casas que prestamos apoio vieram especificamente à procura de casas que fossem auxiliadas por nós, para poderem usufruir dos nosso serviços. Eles já sabem que existe um padrão de qualidade e uma flexibilidade grande quando o serviço é prestado por nós.

 

“Visitantes trouxeram novo fôlego ao turismo”

PME Mag. – Qual o balanço de atividades do ano passado e deste ano até agora?

P. B. – O balanço tem sido muito positivo e o crescimento tem sido maior do que tínhamos antecipado inicialmente, resultado da crescente procura de Portugal por visitantes que trouxeram um novo fôlego ao turismo.

Tal como o turismo em geral tem crescido, também nós temos tido um crescimento acelerado, duplicando os números do ano passado em termos de novas casas que ajudamos a gerir. A nossa equipa cresceu também imenso e mesmo agora com o final do verão continuamos a ter uma procura constante por parte de novos clientes.

Mais do que quantidade, a nossa prioridade passa também por apostar na qualidade, com uma selecção cada vez mais cuidada das casas que ajudamos a gerir e um aprimoramento do nosso serviço.

 

PME Mag. – Quais os próximos passos deste negócio?

P. B. – Os próximos passos em termos operacionais para o The Lisbon Concierge passam pelo alargamento da nossa área de abrangência, para fazer face à procura que temos tido fora de Lisboa. Estamos a preparar a nossa estrutura para dentro em breve estarmos a oferecer a totalidade dos nossos serviços na zona de Estoril e Cascais. Mas acima de tudo queremos continuar a crescer em Lisboa, sempre mantendo a mesma qualidade. Para o The City Concierge os próximos passos serão a expansão para a Europa.

Informa D&B lança novo modelo de avaliação de risco comercial

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Novo modelo de avaliação do risco comercial foi elaborado tendo em conta as alterações ao tecido empresarial português.

 

A Informa D&B apresentou, esta quarta-feira, um novo modelo de avaliação de risco comercial para as empresas.

“O novo modelo destina-se a prever o risco de failure, que mede a probabilidade de uma empresa cessar atividade nos próximos 12 meses com dívidas por liquidar”, refere a consultora em comunicado.

Segundo a Informa D&B, as principais mudanças no novo modelo prendem-se com “grandes alterações ocorridas no tecido empresarial português nos anos recentes”.

A consultora adianta que o novo modelo está avaliado “pelo Índice de Gini em 84%, numa escala em que se considera que existe um ‘desempenho elevado’ a partir dos 60%”.

A avaliação do risco é compreendida entre 1 (risco mínimo) e 4 (risco elevado), ou através do rating da Informa D&B, que classifica as empresas de 1 a 20, sendo 20 a nota correspondente ao risco mínimo.

“Os dados financeiros não são as únicas variáveis nem as que, por vezes, mais influenciam o risco. As ações judiciais têm um peso muito relevante no risco de failure das empresas, mas 70% dos fatores que explicam a atribuição da classe de risco pertencem às dimensões demográfica, financeira e de pagamentos”, acrescenta o comunicado.

Segundo os dados revelados, as empresas com menos de dois anos têm uma probabilidade de incumprimento 85% inferior à do universo total. O mesmo acontece com as grandes empresas (mais de 250 empregados) e com as pequenas empresas (até nove empregados).

“Os setores da Indústria extrativa, Alojamento e restauração e Construção registam as taxas de failure mais elevadas”, refere o comunicado.

No que respeita às variáveis financeiras, a solvabilidade reduzida está associada a taxas de incumprimento elevadas, o mesmo se passando com rendibilidades do ativo muito negativas.

Os pagamentos são outra das variáveis a considerar neste novo modelo. Diz a Informa D&B que “quanto mais elevado é o atraso médio de pagamentos face às condições acordadas, maior a probabilidade de failure”.

O novo modelo foi apresentado na conferência “Informa D&B, Let’s Talk about Risk – Novos desafios na gestão do risco comercial”, na qual a empresa também comemorou o seu 110.º aniversário em Portugal.

Afinal para que servem as agências de rating?

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Por: Paulo Doce de Moura, manager de banca e investimentos

 

As agências de rating realizam avaliações sobre países, instituições e empresas e atribuem notas de risco sobre a capacidade de pagarem as suas dívidas. Ou seja, avaliam se um país ou empresa está em boas ou más condições para pagar o dinheiro pedido na data acordada.

As agências de rating podem cortar as tendências de estável para negativa, para dívida especulativa, vulgo ‘lixo financeiro’, ou introduzir um sinal negativo em relação às próximas avaliações, com a ameaça de uma crise de liquidez, ameaçando o financiamento dos países ou instituições.

Existem quatro grandes agências oficiais, a Standard&Poor´s, a Moody’ s Investor Services, a Fitch Ratings e a DBRS que indicam a notação de cada país. A situação da dívida pública e a dinâmica de crescimento no curto e médio prazo é um dos principais fatores que é tido em conta.

Investidores de todo o mundo usam estas agências de rating para avaliar o risco que têm ao emprestar dinheiro a determinados países ou empresas. Existem há vários anos e foram criadas para fornecer avaliações independentes sobre investimentos. Os próprios países pagam a estas agências para serem avaliados.

E quando o rating desce para ‘lixo financeiro’? Duas implicações muito graves: as obrigações do tesouro acima de dois anos deixam de ser elegíveis para o programa de compra do BCE (no caso da União Europeia) no mercado secundário e os bancos deixam de poder usar esses títulos como colateral nas suas operações de financiamento junto do banco central.

Os bancos passam a só poder recorrer à liquidez de emergência junto do Banco Central do seu país pagando um custo mais elevado. O disparo dos juros da dívida de longo prazo no mercado secundário é mais significativo.

Ou seja, os juros historicamente baixos atuais seriam impossíveis e o financiamento da dívida no mercado seria elevado. Um aumento de um ponto percentual ao longo de toda a curva de rendimentos da dívida obrigacionista traduz-se num aumento imediato e permanente dos juros a pagar nas contas públicas.

A elevada dívida pública, o crescimento económico anémico, problemas na banca, nomeadamente com alto nível de crédito malparado e abrandamento nas reformas estruturais pesam na perceção e confiança dos investidores e das agências de rating.

A classificação não é idêntica para estas três agências de rating. Para a Moody´s a melhor classificação que um país pode receber é Aaa e a pior C. Para a Standard&Poor´s e Fitch a melhor é AAA e a pior D. A escala, no mínimo, significa alta probabilidade de não pagamento das dívidas dentro do prazo acordado e, no topo, total capacidade de pagamento.

Mas nem tudo corre bem!

As agências de rating têm sido acusadas de falharem na avaliação credível e independente de certos investimentos. Falharam, por exemplo, na altura da crise financeira, que começou nos Estados Unidos, com avaliações elevadas no setor imobiliário. Mas também com a Islândia, que entrou em bancarrota quando tinha uma avaliação elevada. Em resultado disso, tanto nos EUA como na Europa, as agências de rating começam a ser questionadas, estando mesmo a ser reavaliada a sua regulação. Em resposta, as agências alegam que as notas que dão são apenas opiniões que os mercados podem ou não aceitar.

A verdade é que não existe, no momento, qualquer forma de substituição do trabalho que fazem e que é imprescindível para quem vai emprestar dinheiro.

“Procuramos chegar a todos de forma global, para nos ligarmos uns aos outros” – Paul Dunn

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Em entrevista à PME Magazine, Paul Dunn, presidente da B1G1: Business for Good e orador no TEDx por quatro vezes, irá participar nos Business Excellence Forum & Awards (BEFA), nos dias 4 e 5 de novembro no Hotel Marriott, em Lisboa.

Paul Dunn vem pela primeira vez a Lisboa para partilhar os segredos para o sucesso das empresas no primeiro dia do evento, sob o tema “Como Construir Empresas Extraordinárias em Tempos Extraordinários”.

PMEMag: É a sua primeira vez em Portugal. Como é que vê o ecossistema empresarial português?

PD: Sim, é a minha primeira vez e estou muito ansioso. Qualquer país agora opera globalmente, uma vez que a maioria dos empresários são eles mesmos cidadãos globais ou influenciados por tendências globais.

PMEMag: Nos BEFA irá falar sobre construir empresas extraordinárias em tempos extraordinários. Numa altura em que as pessoas pensam que quase tudo já foi criado, como é que fazemos a diferença?

PD: Bom, a rapidez da inovação é mais rápida do que nunca hoje em dia, por isso o que não falta são oportunidades para  sermos extraordinários.

PMEMag: Fazer negócio, como a B1G1 (Business for Good) faz, é o sucesso para ser extraordinário?

P.D: Na verdade, sim. Globalmente vemos essa tendência. Torna-se assim porque as coisas estão a andar tão rápido agora que acabamos por perder o senso de significado e propósito. Muitas pessoas chegam ao fim do dia e perguntam a si mesmas “só há isto?” Por isso, procuramos chegar a todos de forma global, para nos ligarmos uns aos outros.

PMEMag: Não é só sobre o dinheiro, é mais sobre fazer a diferença?

P.D: É precisamente isso que vemos e os millennials (Geração Y, também chamada geração do milênio ou geração da Internetsão uma força matriz nessa mudança.

PMEMag: que ferramentas pode dar aos empresários para criarem o sue negócio para terem sucesso?

P.D: Bom, há muitas, mas no fundo tudo se resume ao “poder do pequeno”, onde pequenos gestos e ações podem ter impacto nos nossos grandes objetivos.

AIP desenvolve programa de competitividade para mais de 100 PME

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O programa “People and Performance” conta  já com 85 PME pré-aderentes ao projecto, 76% das quais com perfil exportador, 40% oriundas da Indústria, seguindo-se os Serviços, com 30%. “O People and Performance” tem como objetivo específico a promoção da competitividade das PME melhorando os seus resultados de exploração e rentabilidade operacional.

As PME aderentes irão dispor de consultoria estratégica e de gestão que lhes permitirá definir objectivos, metas e programa de acções, criação de um dashboard com informação fidedigna e actualizada, com vista à monitorização do desempenho da organização nas suas várias dimensões e funções (comercial, produção, aprovisionamento, distribuição, financeira) e à avaliação do desempenho dos seus colaboradores.

A adopção destes modelos implicará o desenvolvimento de uma cultura renovada nas empresas e a definição de uma estrutura organizacional orientada para a identificação e controlo de objectivos, promovendo assim a competitividade. 

Dependendo dos objectivos de desenvolvimento, complexidade dos processos de negócio e dimensão, as PME dispõem de três opções de adesão ao projecto: Formulação Estratégica e Implementação do Controlo de Gestão, Avaliação de Desempenho e  Formulação Estratégica e Implementação do Controlo de Gestão + Avaliação de Desempenho (intervenção integrada).

Em cada opção, estão previstos 2 escalões de projecto: empresas até 40 trabalhadores e empresas acima de 40 trabalhadores.