Quarta-feira, Abril 30, 2025
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Informa D&B lança novo modelo de avaliação de risco comercial

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Novo modelo de avaliação do risco comercial foi elaborado tendo em conta as alterações ao tecido empresarial português.

 

A Informa D&B apresentou, esta quarta-feira, um novo modelo de avaliação de risco comercial para as empresas.

“O novo modelo destina-se a prever o risco de failure, que mede a probabilidade de uma empresa cessar atividade nos próximos 12 meses com dívidas por liquidar”, refere a consultora em comunicado.

Segundo a Informa D&B, as principais mudanças no novo modelo prendem-se com “grandes alterações ocorridas no tecido empresarial português nos anos recentes”.

A consultora adianta que o novo modelo está avaliado “pelo Índice de Gini em 84%, numa escala em que se considera que existe um ‘desempenho elevado’ a partir dos 60%”.

A avaliação do risco é compreendida entre 1 (risco mínimo) e 4 (risco elevado), ou através do rating da Informa D&B, que classifica as empresas de 1 a 20, sendo 20 a nota correspondente ao risco mínimo.

“Os dados financeiros não são as únicas variáveis nem as que, por vezes, mais influenciam o risco. As ações judiciais têm um peso muito relevante no risco de failure das empresas, mas 70% dos fatores que explicam a atribuição da classe de risco pertencem às dimensões demográfica, financeira e de pagamentos”, acrescenta o comunicado.

Segundo os dados revelados, as empresas com menos de dois anos têm uma probabilidade de incumprimento 85% inferior à do universo total. O mesmo acontece com as grandes empresas (mais de 250 empregados) e com as pequenas empresas (até nove empregados).

“Os setores da Indústria extrativa, Alojamento e restauração e Construção registam as taxas de failure mais elevadas”, refere o comunicado.

No que respeita às variáveis financeiras, a solvabilidade reduzida está associada a taxas de incumprimento elevadas, o mesmo se passando com rendibilidades do ativo muito negativas.

Os pagamentos são outra das variáveis a considerar neste novo modelo. Diz a Informa D&B que “quanto mais elevado é o atraso médio de pagamentos face às condições acordadas, maior a probabilidade de failure”.

O novo modelo foi apresentado na conferência “Informa D&B, Let’s Talk about Risk – Novos desafios na gestão do risco comercial”, na qual a empresa também comemorou o seu 110.º aniversário em Portugal.

Afinal para que servem as agências de rating?

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Por: Paulo Doce de Moura, manager de banca e investimentos

 

As agências de rating realizam avaliações sobre países, instituições e empresas e atribuem notas de risco sobre a capacidade de pagarem as suas dívidas. Ou seja, avaliam se um país ou empresa está em boas ou más condições para pagar o dinheiro pedido na data acordada.

As agências de rating podem cortar as tendências de estável para negativa, para dívida especulativa, vulgo ‘lixo financeiro’, ou introduzir um sinal negativo em relação às próximas avaliações, com a ameaça de uma crise de liquidez, ameaçando o financiamento dos países ou instituições.

Existem quatro grandes agências oficiais, a Standard&Poor´s, a Moody’ s Investor Services, a Fitch Ratings e a DBRS que indicam a notação de cada país. A situação da dívida pública e a dinâmica de crescimento no curto e médio prazo é um dos principais fatores que é tido em conta.

Investidores de todo o mundo usam estas agências de rating para avaliar o risco que têm ao emprestar dinheiro a determinados países ou empresas. Existem há vários anos e foram criadas para fornecer avaliações independentes sobre investimentos. Os próprios países pagam a estas agências para serem avaliados.

E quando o rating desce para ‘lixo financeiro’? Duas implicações muito graves: as obrigações do tesouro acima de dois anos deixam de ser elegíveis para o programa de compra do BCE (no caso da União Europeia) no mercado secundário e os bancos deixam de poder usar esses títulos como colateral nas suas operações de financiamento junto do banco central.

Os bancos passam a só poder recorrer à liquidez de emergência junto do Banco Central do seu país pagando um custo mais elevado. O disparo dos juros da dívida de longo prazo no mercado secundário é mais significativo.

Ou seja, os juros historicamente baixos atuais seriam impossíveis e o financiamento da dívida no mercado seria elevado. Um aumento de um ponto percentual ao longo de toda a curva de rendimentos da dívida obrigacionista traduz-se num aumento imediato e permanente dos juros a pagar nas contas públicas.

A elevada dívida pública, o crescimento económico anémico, problemas na banca, nomeadamente com alto nível de crédito malparado e abrandamento nas reformas estruturais pesam na perceção e confiança dos investidores e das agências de rating.

A classificação não é idêntica para estas três agências de rating. Para a Moody´s a melhor classificação que um país pode receber é Aaa e a pior C. Para a Standard&Poor´s e Fitch a melhor é AAA e a pior D. A escala, no mínimo, significa alta probabilidade de não pagamento das dívidas dentro do prazo acordado e, no topo, total capacidade de pagamento.

Mas nem tudo corre bem!

As agências de rating têm sido acusadas de falharem na avaliação credível e independente de certos investimentos. Falharam, por exemplo, na altura da crise financeira, que começou nos Estados Unidos, com avaliações elevadas no setor imobiliário. Mas também com a Islândia, que entrou em bancarrota quando tinha uma avaliação elevada. Em resultado disso, tanto nos EUA como na Europa, as agências de rating começam a ser questionadas, estando mesmo a ser reavaliada a sua regulação. Em resposta, as agências alegam que as notas que dão são apenas opiniões que os mercados podem ou não aceitar.

A verdade é que não existe, no momento, qualquer forma de substituição do trabalho que fazem e que é imprescindível para quem vai emprestar dinheiro.

“Procuramos chegar a todos de forma global, para nos ligarmos uns aos outros” – Paul Dunn

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Em entrevista à PME Magazine, Paul Dunn, presidente da B1G1: Business for Good e orador no TEDx por quatro vezes, irá participar nos Business Excellence Forum & Awards (BEFA), nos dias 4 e 5 de novembro no Hotel Marriott, em Lisboa.

Paul Dunn vem pela primeira vez a Lisboa para partilhar os segredos para o sucesso das empresas no primeiro dia do evento, sob o tema “Como Construir Empresas Extraordinárias em Tempos Extraordinários”.

PMEMag: É a sua primeira vez em Portugal. Como é que vê o ecossistema empresarial português?

PD: Sim, é a minha primeira vez e estou muito ansioso. Qualquer país agora opera globalmente, uma vez que a maioria dos empresários são eles mesmos cidadãos globais ou influenciados por tendências globais.

PMEMag: Nos BEFA irá falar sobre construir empresas extraordinárias em tempos extraordinários. Numa altura em que as pessoas pensam que quase tudo já foi criado, como é que fazemos a diferença?

PD: Bom, a rapidez da inovação é mais rápida do que nunca hoje em dia, por isso o que não falta são oportunidades para  sermos extraordinários.

PMEMag: Fazer negócio, como a B1G1 (Business for Good) faz, é o sucesso para ser extraordinário?

P.D: Na verdade, sim. Globalmente vemos essa tendência. Torna-se assim porque as coisas estão a andar tão rápido agora que acabamos por perder o senso de significado e propósito. Muitas pessoas chegam ao fim do dia e perguntam a si mesmas “só há isto?” Por isso, procuramos chegar a todos de forma global, para nos ligarmos uns aos outros.

PMEMag: Não é só sobre o dinheiro, é mais sobre fazer a diferença?

P.D: É precisamente isso que vemos e os millennials (Geração Y, também chamada geração do milênio ou geração da Internetsão uma força matriz nessa mudança.

PMEMag: que ferramentas pode dar aos empresários para criarem o sue negócio para terem sucesso?

P.D: Bom, há muitas, mas no fundo tudo se resume ao “poder do pequeno”, onde pequenos gestos e ações podem ter impacto nos nossos grandes objetivos.

AIP desenvolve programa de competitividade para mais de 100 PME

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O programa “People and Performance” conta  já com 85 PME pré-aderentes ao projecto, 76% das quais com perfil exportador, 40% oriundas da Indústria, seguindo-se os Serviços, com 30%. “O People and Performance” tem como objetivo específico a promoção da competitividade das PME melhorando os seus resultados de exploração e rentabilidade operacional.

As PME aderentes irão dispor de consultoria estratégica e de gestão que lhes permitirá definir objectivos, metas e programa de acções, criação de um dashboard com informação fidedigna e actualizada, com vista à monitorização do desempenho da organização nas suas várias dimensões e funções (comercial, produção, aprovisionamento, distribuição, financeira) e à avaliação do desempenho dos seus colaboradores.

A adopção destes modelos implicará o desenvolvimento de uma cultura renovada nas empresas e a definição de uma estrutura organizacional orientada para a identificação e controlo de objectivos, promovendo assim a competitividade. 

Dependendo dos objectivos de desenvolvimento, complexidade dos processos de negócio e dimensão, as PME dispõem de três opções de adesão ao projecto: Formulação Estratégica e Implementação do Controlo de Gestão, Avaliação de Desempenho e  Formulação Estratégica e Implementação do Controlo de Gestão + Avaliação de Desempenho (intervenção integrada).

Em cada opção, estão previstos 2 escalões de projecto: empresas até 40 trabalhadores e empresas acima de 40 trabalhadores.

Volvo Cars distinguida com um prémio de design

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Desta feita coube a Thomas Ingenlath, Chief Designer e Senior Vice President da Volvo Cars receber o Prémio Design Best 2016 atribuído pela Autobest. O Design Best é um dos prémios atribuídos por esta organização europeia de prestígio que, anualmente, distingue a indústria automóvel. Atualmente o júri Autobest é composto por 31 jornalistas especializados provenientes de 31 países europeus distintos.

A atribuição deste troféu é o reconhecimento europeu do trabalho que tem vindo a ser realizado na Volvo pela equipa liderada por Ingenlath que se juntou ao Volvo Car Group em 2012, para a função de Senior Vice President no Design Center de Gotemburgo. Desde então que os automóveis Volvo tem vindo a passar por uma intensa transformação de design com a introdução de novas plataformas adaptáveis e apresentação de diversos concept.

“Estamos muito satisfeitos por mais esta distinção que justifica o trabalho que temos vindo a fazer e que continuaremos a realizar. As pessoas começam a ter conhecimento que a nossa definição de “Nova” Volvo acompanha um novo design, atrativo e apropriado.” Thomas Ingenlath, Senior Vice President – Design da Volvo Cars.

Nova Feira Popular de Lisboa começa a ser construída na próxima semana

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Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, afirmou durante o debate anual sobre o estado da cidade, que decorreu ontem na Assembleia Municipal de Lisboa que as obras da nova Feira Popular irão começar na próxima semana, 3 de novembro.

As obras terão inicio com demolições dos edifícios existentes no terreno, localizado na freguesia de Carnide, segue-se a construção de novas acessibilidades ao espaço, projeto de modulação de terrenos e a execução do espaço verde. Entretanto, ficará definido o processo de determinação da gestão de toda a área de lazer.

Para o presidente, a nova Feira Popular de Lisboa assenta num novo e moderno modelo. A câmara quer que o espaço seja um parque verde para uso de todos e das famílias. Durante a sua intervenção, o presidente da Câmara de Lisboa acrescentou também a criação de “sete mil novos lugares de estacionamento” em 2017, destinados a moradores e em parques dissuasivos, perto das estações de metro.

 

TAP está a recrutar pilotos

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TAP quer assegurar reforço do efetivo para fazer face às novas rotas previstas para 2017.

 

A TAP anunciou a abertura de um processo de recrutamento de pilotos. As candidaturas decorrem até 4 de novembro e dizem respeito a pilotos de ambos os sexos, com idades entre os 21 e os 40 anos, habilitados com licença de piloto comercial de avião e com, pelo menos 250 horas de voo.

O aumento do efetivo está relacionado com a abertura de novas rotas e reforço de frequências previstas para o verão do próximo ano.

A companhia aérea vai lançar 11 novas rotas em 2017: sete na Europa, três em África e uma na América do Norte.
Segundo anunciara o presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, em outubro, a companhia pretende assim reforçar a operação nas regiões autónomas, no Porto, Lisboa e em Faro devido ao “crescimento do turismo em Portugal”.

Na altura, o responsável referiu, ainda, a intenção de relançar rotas no Brasil, reduzidas na sequência da instabilidade política e económica do país.

Ongoing vai ser liquidada

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A Ongoing Strategy Investments vai ser encerrada e liquidada.

 

A assembleia de credores reuniu-se na terça-feira, segundo a edição online do Jornal de Negócios, para votar o relatório do administrador de insolvência, tendo aprovado o encerramento imediato e a liquidação da empresa.

O mesmo jornal adianta que foi aprovada a criação de uma comissão de credores para acompanhar a liquidação dos ativos que a holding detém. A comissão é liderada pelo Novo Banco, o maior credor, com mais de 500 milhões de euros em dívida, contando ainda com representantes da Autoridade Tributária e dos trabalhadores.

Ao todo, os credores reclamam dívidas superiores a 1,3 mil milhões de euros.

Ainda segundo o Jornal de Negócios, os ativos que podem colmatar parte das dívidas consistem em participações em empresas, algumas do grupo Ongoing, e em contas bancárias, apesar de o administrador de insolvência revelar algumas reticências nas avaliações.

A aprovação da liquidação surge depois de os credores terem rejeitado o plano de recuperação apresentado pela empresa, que previa o pagamento, a 15 anos, de um valor máximo de pouco mais de 17 milhões de euros. Em agosto foi declarada a insolvência do grupo, seguindo-se agora a decisão de liquidação.

“O cliente quer sentir-se especial e as empresas têm de acompanhar esses sentimentos” – Sílvia Prestes

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Por: Ana Rita Justo

Nos dias 16 e 17 de novembro, Oeiras recebe o Global Contact Center, considerado pelo organizador International Faculty for Executives (IFE) como “o maior evento da área do atendimento e do serviço ao cliente”. Sílvia Prestes, Business Unit Manager da IFE, falou com a PME Magazine sobre a nova tendência do serviço ao cliente e sobre o que esperar deste evento.

 

PME Magazine – O atendimento ao cliente é uma das questões mais basilares nos negócios, mas ainda hoje assistimos a evoluções fantásticas nesta ótica. Como potenciar um melhor serviço ao cliente?

Sílvia Prestes – O cliente como um todo é hoje o eixo fundamental de todos os negócios. Assistimos a uma personalização do serviço muito focada no cliente. As tendências atuais de globalização obrigam as empresas a centrarem a sua estratégia em volta da omnicanalidade. Um melhor serviço ao cliente é aquele que conhece o cliente. Conhecer bem com quem se quer comunicar é uma vantagem competitiva e as empresas que o fazem têm uma posição distinta no mercado, respondem melhor aos desafios, adaptam-se com mais facilidade, ganham a confiança do cliente e conseguem melhores resultados. O Global Contact Center é o sítio certo para conhecer muitas destas empresas e perceber como a inovação move este setor.

 

PME Mag. – Quem não aposta na satisfação dos clientes está condenado ao insucesso?

S. P. – Não sei se está condenado ao insucesso, mas perde vantagem competitiva. O cliente hoje quer sentir-se especial, único, diferente. As empresas têm que acompanhar estes novos “sentimentos”, apostar e investir e acompanhar as expectativas dos seus clientes.

 

PME Mag. – O que é que os profissionais do setor podem esperar desta 18.ª edição do Global Contact Center?

S. P. – O Global Contact Center é em Portugal o evento de referência do atendimento ao cliente e nesse sentido também nós temos que gerir muito bem as expectativas de quem confia na nossa organização. É um evento que tem estado a crescer nas últimas edições e para este ano não esperamos nada menos do que superar o sucesso do ano anterior. Trazemos os melhores casos nacionais, as empresas mais inovadoras, os melhores exemplos.

 

PME Mag. – Como serão os clientes do futuro?

S. P. – O presente é o “novo” futuro. As coisas acontecem agora. Os clientes são exigentes, os clientes informam-se e decidem, optam ou recusam, reclamam, escolhem! Falamos de um cliente protagonista, que gosta de assumir o controlo da decisão! Este novo perfil influencia todas as indústrias e obriga a uma redefinição de inúmeros conceitos ligados à gestão dos negócios. As empresas enfrentam novos desafios e vivem já de forma natural a customer experience!

 

PME Mag. – Adicionalmente entregarão os Troféus Call Center. Porque é que as empresas devem candidatar-se?

S. P. – Ao longo destes 15 anos os troféus call center conquistaram a confiança e o reconhecimento dos vários agentes que se dedicam ao serviço de atendimento e, nesta 16.ª edição, voltam a reforçar a importância de premiar e distinguir os melhores. As empresas devem candidatar-se para verem reconhecido o seu trabalho, para verem reconhecido o empenho que anualmente colocam no serviço ao cliente. É um momento de muita satisfação e expectativa.

 

Farfetch promove maratona de programação no setor da moda

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A Farfetch prepara nos dias 29 e 30, em plena Avenida dos Aliados, o primeiro hackathon público da empresa portuguesa, com o apoio da Microsoft, da Câmara Municipal do Porto e da Porto Lazer.

Com o objetivo de reunir os melhores developers do país, a plataforma online criou um hackathon público que se traduz numa maratona de programação. A Farfetch promete apresentar um conjunto de desafios interessantes, um júri de renome e um prémio no valor de 12,500 mil euros.

Para Cipriano Sousa, Chief Technology Officer (CTO) da Ferfetch “Queremos criar uma experiência diferente no coração da cidade, envolver todos os participantes com a nossa tecnologia e impulsionar o Porto como uma cidadetech”. Acrescenta ainda que o principal objetivo desta maratona de programação é proporcionar condições e inovar com soluções, relacionadas com a indústria da moda, para o mercado.

O hackathon da Farfetch, terá ainda momentos de networking e diversão, sendo que está planeado um concerto dos Expensive Soul.