Sexta-feira, Maio 2, 2025
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Ryanair prevê menos lucros devido à queda da libra

Ryanair diz que a desvalorização da moeda levará à queda dos preços.

 

A Ryanair reviu em baixa a estimativa de lucros para o próximo ano, na sequência da forte desvalorização da libra desde o referendo que resultou no ‘sim’ à saída do Reino Unido da União Europeia.

Se anteriormente, a companhia aérea low-cost irlandesa previa um crescimento de 12% dos lucros, agora esse valor foi revisto para apenas 7%, para um crescimento de 1,30 e 1,35 mil milhões de euros.

A queda da libra é a principal causa para esta diminuição das previsões, uma vez que a desvalorização irá levar à queda dos preços das tarifas no segundo semestre entre 13% e 15%.

“Ainda que as taxas de ocupação mais elevadas, o crescimento mais forte do tráfego e um melhor controlo de custos ajudem a melhorar a evolução mais fraca das receitas, é prudente agora ajustar as estimativas, que passam por um crescimento de 7% dos lucros, em vez dos iniciais 12%”, refere o CEO da Ryanair, Michael O’Leary, citado no comunicado da empresa.

“A austeridade bloqueia o crescimento europeu ”, diz Barack Obama

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Antes de receber o primeiro-ministro italiano, Obama falou dos problemas do crescimento europeu.

 

Entrevistado pelo diário italiano La Repubblica antes de receber o primeiro-ministro de Itália, Matteo Renzi, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considerou que a “austeridade bloqueia o crescimento europeu”.

“O mundo está mais rico, mas o capitalismo sem alma que apenas catapulta alguns para uma posição cimeira está a transformar-se num perigo”, alertou o líder norte-americano.

Obama referiu-se, ainda, à “catástrofe humanitária” que é a crise dos refugiados, lembrando que “Itália está na primeira linha desse tema” e que “poucos países podem suportar um peso dessa dimensão”.

O presidente dos Estados Unidos aconselhou, ainda, Renzi a investir na edução e exortou ao “aumento dos salários”.

Portos portugueses descem dez lugares no ranking de competitividade

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Os portos portugueses caíram dez lugares, para a 36ª posição segundo o Logistics and Perfomance Index (LPI) referente a 2015. Um ranking de competitividade elaborado pelo Banco Mundial.

O tempo em espera dos navios foi um dos seis indicadores analisados em que Portugal não recuou neste estudo comparativo que analisa o desempenho logístico de 160 países.

A qualidade das infraestruturas, competência logística, envios internacionais e acompanhamento das cargas e envios são alguns dos índices onde Portugal perdeu terreno. Pelo terceiro ano, a Alemanha lidera o ranking, estando o segundo lugar ocupado por Luxemburgo, já a Suécia mantem a terceira posição. Este é o pior desempenho de Portugal desde inicio do estudo em 2010.

A queda no ranking acontece num ano em que o volume de mercadorias nos portos nacionais atingiu um recorde de 84 toneladas, um crescimento de 7,9% face a 2014. O principal destaque foi para Sines com um crescimento homólogo de 17,6%.

O acréscimo de 6,16 milhões de toneladas de carga traduziu-se num aumento de 12,5% das importações e 6,5% das exportações enquanto que a navegação entre portos marítimos do mesmo país registou uma quebra de 7,9%

Empresas com prazos mais curtos para comunicar faturas ao Fisco

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Proposta de Orçamento do Estado prevê apenas oito dias para informar o Fisco sobre faturas do mês anterior.

 

As empresas vão passar a ter menos tempo para enviar faturação à Autoridade Tributária. O atual prazo de 25 dias para comunicar faturas emitidas no mês anterior vai passar a ser de oito dias.

Esta é uma das medidas que consta no Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), que resultará numa alteração ao decreto-lei 198/2012.

Assim, os empresários passarão a ter de entregar a informação até ao 8.º dia do mês seguinte sobre a faturação do mês anterior.

Segundo a edição online do Jornal de Negócios, estarão em causa os “elementos das faturas emitidas nos termos do Código do IVA”, bem como “os elementos dos documentos de conferência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços”, quer seja por via eletrónica, através de ficheiro SAF-T ou através de inserção direta no Portal das Finanças.

A medida tem por objetivo reduzir a possibilidade de os empresários emitirem faturas com datas anteriores.

Segundo a proposta de OE2017, o Governo quer também que as empresas que já têm faturação eletrónica passem a enviar mensalmente os ficheiros no formato SAF-T. A medida aplicar-se-á a sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as empresas públicas e todas as entidades que exerçam a título principal uma atividade comercial, industrial ou agrícola.

Dona da Pepsi quer reduzir açúcar nos refrigerantes

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Dona da Pepsi anuncia plano de sustentabilidade depois de recomendação da OMS de aumento de impostos a bebidas refrigerantes.

 

A PepsiCo, dona da marca Pepsi, anunciou, esta segunda-feira, o seu plano para reduzir a nível global a quantidade de açúcar presente nos refrigerantes da marca.

Segundo o plano de sustentabilidade apresentado, até 2025 pelo menos dois terços “da gama global de bebidas terão 100 calorias ou menos procedentes de açúcares adicionados por porção de 33 cl”.

A iniciativa prevê a introdução de mais refrigerantes com zero ou baixas calorias e pela reformulação de bebidas existentes.

Além da marca Pepsi, a PepsiCo detém ainda as marcas de bebidas MountainDrew, Tropicana, 7Up e Gatorade, bem como outras marcas de snacks como a Lays, Matutano, Doritos, Chipicao ou Ruffles.

O plano apresentado prevê, ainda, a redução do sódio e da gordura saturada nos alimentos.

“Pelo menos três quartos da gama global de alimentos não terão mais de 1,1 g de gorduras saturadas por 100 calorias”, refere a companhia.

Os novos objetivos são apresentados pouco tempo depois de a Organização Mundial de Saúde ter recomendado impostos sobre bebidas açucaradas.

Recorde-se que o Governo português também está a propor, no Orçamento do Estado para 2017, um aumento de impostos sobre refrigerantes.

Ministro da economia saúda presença lusa na feira agroalimentar de Paris

A feira internacional do setor agroalimentar de Paris decorre até dia 20.

 

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, saudou, esta segunda-feira, o que considerou ser “a maior presença [portuguesa] de sempre” numa feira internacional do agroalimentar, como a que está a acontecer na SIAL, a feira internacional do setor que decorre até 20 de outubro em Paris, França.

“São estes setores que marcam a diferença em Portugal, estes setores já pesam 11% nas exportações totais portuguesas. É um setor que estamos aqui para apoiar, para ver o que está a fazer, os mercados em que está a entrar e para apoiar os industriais deste setor que marcam, desta vez, a maior presença numa feira internacional de sempre”, disse Manuel Caldeira Cabral aos jornalistas, depois de uma visita aos expositores portugueses.

“O setor agroalimentar é um setor que tem tido um crescimento notável das exportações. Tem tido também um crescimento notável da inovação e da qualidade e é também por esta via que se tem afirmado em mercados mais exigentes como é o caso do mercado francês, espanhol ou dos Estados Unidos”, acrescentou.

Segundo o governante, houve “um crescimento de 20% do número de empresas presentes face à última edição”.

O ministro assegurou, ainda, que o executivo tem apoiado estas empresas com ajudas ao investimento, linhas de apoio à internacionalização e um trabalho de “diplomacia económica, nomeadamente na abertura de novos mercados”.

A SIAL terá 25 expositores individuais portugueses e três associações que apoiam a presença portuguesa.

Indústrias e turismo de fora do novo imposto patrimonial

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Proposta do Governo para novo imposto patrimonial só tem exceções para indústrias e turismo.

 

O novo imposto sobre o património proposto pelo Governo para o Orçamento do Estado para 2017 não vai abranger prédios industriais nem imóveis que estejam licenciados para atividade turística.

De resto, segundo a edição online do Jornal de Negócios, o novo imposto, denominado Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis, terá uma taxa única de 3% e aplicar-se-á a singulares, empresas e heranças indivisas com valores patrimoniais tributários cuja soma exceda os 600 mil euros.

No caso das empresas, a dedução só irá aplicar-se aos imóveis afetos ao seu funcionamento, ficando de fora os imóveis de rendimento.

A taxa de imposto será de 0,3%, mas ao valor patrimonial tributário (VPT) global do património de cada sujeito passivo será deduzido um valor de 600 mil euros, pelo que só ao remanescente valor será aplicado o imposto.

O património a ter em conta é o que cada sujeito passivo tiver a 1 de janeiro do ano a que respeita o imposto, que será liquidado em junho pelas Finanças e terá de ser pago em setembro.

De fora ficam as empresas e contribuintes singulares que tenham dívidas ao Fisco e à Segurança Social.

Paladin nomeada em Paris

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A Paladin, marca portuguesa de molhos, foi nomeada para prémios SIAL Innovation Paris 2016 pelo investimento feito em Investigação e Inovação. O maior salão internacional dedicado à inovação alimentar acontece de 16 a 20 de outubro.

Carlos Gonçalves, Administrador da Mendes Gonçalves, empresa que detém a marca PALADIN sublinha que «esta nomeação vem demonstrar que é possível ousar e fazer diferente, “à portuguesa”, e competir com as grandes multinacionais que dominam o mercado de molhos e temperos».

O Prémio SIAL Innovation Paris Selection 2016 é atribuído por um júri constituído por personalidades que incluem desde importantes Chefs de Cozinha a críticos gastronómicos, passando por profissionais da distribuição alimentar.

Para João Pilão, Diretor de Internacionalização da PALADIN, «sermos nomeados em Paris é a demonstração da dinâmica que a PALADIN trouxe ao mercado e que permitiu que no acumulado dos 2 últimos anos o segmento de molhos e temperos crescesse cerca de 40%.»

Considerado um dos melhores do mundo devido à sua qualidade, cor intensa e sabor doce, o tomate português é um dos produtos agrícolas mais importantes para a economia portuguesa, mesmo do ponto de vista das exportações e o mais importante ao nível da economia local.
Graças à qualidade desta matéria-prima 100% nacional, a PALADIN criou, além do Ketchup À Portuguesa o Vinagre de Tomate do Ribatejo. Ambos os produtos têm um paladar e um aroma fora de série, resultado da forte aposta da marca em I&D.

«A procura constante pela inovação faz parte do ADN da PALADIN. Trabalhamos todos os dias para criar produtos dos quais os portugueses e os consumidores que temos em todo o mundo se possam orgulhar. Sabemos que os consumidores estão ávidos por produtos originais, que fazem a diferença na hora confeção dos seus pratos e este prémio demonstra exactamente isso», acrescenta Carlos Gonçalves.

João Pilão, por seu turno, salienta que «a nomeação para o Prémio SIAL Innovation Paris Selection 2016 acrescenta valor à marca e reforça a nossa estratégia de internacionalização nos mercados onde já estamos com uma forte presença, como é o caso do Norte de África, do Médio Oriente ou da Ásia, onde este fruto é muito apreciado e um elemento importante da gastronomia local».

PALADIN é uma marca registada da Mendes Gonçalves S.A., empresa familiar fundada na Golegã em 1982. A PALADIN é representada por um símbolo intemporal, que vai servir a marca por muito tempo em vários universos, do packaging à frota. Um logótipo sintético, relacional e com ligação a Portugal, mas guloso. Uma interface de comunicação e uma Identidade visual que destaque a PALADIN no linear.

Leia aqui a entrevista exclusiva de João Pilão à PME Magazine.

Procura por desportos náuticos no norte subiu 25%

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Dados dos desportos náuticos são do Turismo do Porto, no âmbito do Campeonato Surf Esperanças.

 

A procura por desportos de mar na região norte aumentou 25% face a 2015, revelou o Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) em comunicado.

“Os números agora apurados relativos ao turismo náutico são positivos e resultam do trabalho concertado entre as todas as entidades envolvidas”, refere Melchior Moreira, presidente da TPNP, a pretexto da finalíssima do Campeonato Surf Esperanças sub18, que se realiza no próximo fim de semana, na Praia Internacional de Matosinhos.

O responsável adianta que os dados “são positivos e resultam do trabalho concertado entre todas as entidades envolvidas”.

“Queremos que a nossa costa deixe de ser sazonal e passe a ser um destino de mar pelas excelentes condições para a prática de desportos náuticos, entre os quais a vela e o surf e pelas infraestruturas e serviços de grande qualidade. Associar a nossa gastronomia, hospitalidade e segurança a estes parâmetros torna-nos, de facto, um ‘spot’ a visitar”, acrescentou.

O Campeonato Surf Esperanças integra-se no Porto & Matosinhos Wave Series 2016, que durante este ano uniu os municípios de Porto e Matosinhos em prol do surf e dos desportos náuticos.

“Esperamos encontrar empresas inovadoras, modelos inspiradores e criadores de novas soluções” – Rosário Marques

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Em entrevista à PME Magazine, Rosário Marques, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Colombiana fala sobre o que espera das empresas que irão participar nos  Business Excellence Forum & Awards – BEFA e as iniciativas promovidas pela Câmara para dinamização e visibilidade das empresas e empresários em Portugal e na Colômbia.

PME Magazine: Porquê que se associaram aos Business Excellence Forum & Awards?

Rosário Marques: É com um enorme prazer e honra que a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Colombiana se associa a eventos que promovam e premeiam as empresas portuguesas e seus empresários. É de extrema importância dar a conhecer o que de melhor se faz em Portugal e mostrar ao público esse reconhecimento.

PME Mag.: O que espera encontrar nas empresas participantes?

R. M.: Esperamos encontrar empresas inovadoras, modelos inspiradores e criadores de novas soluções para o tecido empresarial português.

PME Mag.: Em que sentido estas iniciativas de reconhecimento estimulam o crescimento das PME?  

R.M.: Acreditamos que este tipo de iniciativas são uma mais valia extremamente importante que se reflecte no posicionamento das empresas no mercado e no fortalecimento da sua imagem perante os seus clientes e parceiros de negócios, acabando por contribuir para o desenvolvimento das mesmas.

PME Mag.: Concordam de que é necessário haver mais apoio e reconhecimento para as pequenas e médias empresas?

R. M.: Sem dúvida. As PME são o grosso do tecido empresarial português e sobre as quais se sustenta a maior parte da economia nacional. Quanto mais as PME crescerem, se desenvolverem, obterem reconhecimento e notoriedade maior será o retorno financeiro para a nossa economia.

PME Mag.: As Câmaras de Comércio devem ter uma presença mais ativa na vida das PME?

R.M.: Claro que sim e todos os dias trabalhamos nesse sentido. O conhecimento que as Câmaras de Comércio têm nos mercados onde operam, quer a nível empresarial, fiscal, legal, etc, são facilitadoras em aspectos que os empresários desconhecem e que são fundamentais, principalmente num processo de internacionalização.

Podem lhes fornecer um aconselhamento estratégico nas suas apostas comerciais, uma vez que conhecem a realidade dos países em causa e as suas necessidades, e o contacto com outros parceiros que de outra forma, na maioria das vezes, é muito complicado de obter.

PME Mag.: Quais as iniciativas promovidas pela Câmara de Comércio Luso Colombinana nas comunidades empresariais portuguesas nos países que representam?

R.M.: A CCILC desenvolve variadas iniciativas quer na Colômbia quer em Portugal para empresários colombianos. Promovemos atividades a um nº de pessoas mais alargado como o caso da realização de conferências, feiras, seminários, congressos, nos quais se divulga as potencialidades e as características dos países e se permite fomentar o contacto entre os empresários presentes.

Como foi o caso agora da presença na ExpoCamacol, em Medellín. A maior feira do setor da construção da América Latina, em que Portugal foi o país convidado através da Câmara, e na qual estivemos presentes com uma comitiva de varios empresários portugueses.

Realizamos missões empresariais de empresários portugueses à Colômbia e empresários colombianos a Portugal, organizamos reuniões de negócios e de agendas de acordo com os objectivos de cada empresário de modo a potenciar ao máximo a sua visita aos parceiros estratégicos, maximizando os seus tempos de viagem.

PME Mag.: Quais as medidas de incentivo que devem ser aplicadas as PME?

R. M.: Em termos de medidas no mercado nacional, consideramos de extrema importância uma maior facilitação na obtenção de liquidez, seja pela obtenção de crédito seja pela redução dos custos, como por exemplo, a implementação da medida do IVA de caixa, matéria que muitas vezes é o suficiente para estrangular uma micro ou PME.

Em termos de mercados globais, o incentivo deveria se focar em promover e facilitar a internacionalização das empresas, procurando obter (através de acordos bilaterais ou outra forma de negociação) uma maior abertura dos mercados estrangeiros, diminuindo alguma da burocracia e taxação excessiva, que muitas vezes “mata” os processos na sua origem, tal é o seu peso.

PME Mag.: As Câmaras de Comércio promovem o investimento e oportunidades de negócio entre países. O que é necessário para que haja boas práticas empresariais entre as empresas portuguesas e o país representado pela Câmara?

R. M.: O essencial é que as empresas portuguesas conheçam como o mercado e os empresários colombianos funcionam e trabalham, são culturas bastantes diferentes e o desconhecimento de aspectos tão simples como a cordialidade do cumprimento podem ser prejudiciais.

Devem conhecer a sua cultura, os aspectos principais das cidades/zonas onde querem investir, estudarem bem que possíveis parceiros existem e que potenciais concorrentes, assegurar que têm algum/médio conhecimento da língua falada e escrita, terem a noção da dimensão do país e da distância de Portugal, entre outros aspectos.