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Governo estima crescimento económico de 1,5% em 2017

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Executivo estima crescimento económico de 1,5% em 2016 e 2017.

 

O crescimento económico em Portugal deverá ser de 1,5% em 2017, segundo as estimativas macroeconómicas do Governo apresentadas com o Orçamento do Estado para 2017.

Segundo as previsões, a taxa de desemprego deverá, assim, baixar de 11,2% este ano para os 10,4% no próximo ano.

Já o produto interno bruto (PIB) deverá subir 1,5% este ano e em 2017, avança o Jornal de Negócios.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, estão a reunir-se com os partidos da oposição para apresentar as linhas gerais do Orçamento do Estado, que o executivo liderado por António Costa deverá aprovar na próxima quinta-feira, 13 de outubro.

Sexta-feira, após a aprovação, o documento será entregue no Parlamento.

O ABC da gestão documental

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Por: Paulo Veiga – CEO da EAD (Empresa de Arquivo de Documentação)

Todos nós sabemos que a existência de grandes quantidades de documentação sem estar tratada ou ser reconhecida pela organização pode trazer grandes problemas, tanto na gestão da mesma como provocar graves problemas de gestão, uma vez que a informação necessária pode não ser dada a tempo. Existem alguns conceitos que consideramos serem a chave para o sucesso da excelência no âmbito da gestão documental, ou chamemos-lhes o ABC da gestão documental.

Acesso – o acesso à documentação, seja esse via digital ou físico, deve ser rápido e eficaz. E tanto no físico como no digital deverá ter regras bem definidas de acesso, pois existe sempre documentação de acesso restrito;

Arquivar – apenas devem ser arquivados os documentos elaborados ou recebidos no âmbito da execução de uma mesma atividade ou que estejam relacionados com uma mesma pessoa ou assunto;

Auditoria – a gestão documental, ou seja, o cumprimento das regras no âmbito da gestão documental deverá fazer parte dos itens das auditorias internas e externas;

Centralização da entrada de documentos – os documentos de uma organização devem ter apenas uma entrada e o canal de entrada deverá ser apenas um para que todos os documentos possam ser capturados, digital ou apenas fisicamente, da mesma forma e o circuito documento se inicie sempre na mesma casa de partida. Haverá certamente as exceções como documentação que vem endereçada especificamente a um individuo, mas esta deverá ser entregue ao mesmo e se se tratar de documentação da organização deverá voltar à casa de partida e seguir a tramitação pré-estabelecida;

Classificação – organização da documentação, formato digital ou físico, de acordo com um plano de classificação;

Cópia de segurança – realizar cópias de arquivo de dados para recuperação de dados na eventualidade de ocorrer perca de dados;

Documento de arquivo – documento capturado ou produzido e mantido numa organização ou pessoa, com o intuito de provar e/ou informar;

Formação – todos os colaboradores deverão ter formação no âmbito da gestão documental, para se inteirarem na temática e ter acesso aos conceitos gerais e ainda formação de caráter mais específico no âmbito da atividade que irão desempenhar, nomeadamente, abertura de dossiês, criação de pastas digitais, elaboração de lombadas, designação dos assuntos nos emails, entre outros. Esta formação deverá fazer parte da formação de integração do novo colaborador;

Manual de Gestão Documental – deverá existir um manual com todas as regras no âmbito da gestão documental. Este manual deverá ser fornecido a todos os colaboradores novos;

Não arquivar – é muito importante não arquivar documentação que não seja de arquivar, ou seja, documentação que não seja documentação de arquivo, não arquivar documentos de trabalho, legislação, entre outros documentos;

Plano de Classificação – instrumento de gestão que, através de uma estrutura intelectual, permite a organização da documentação de acordo com os critérios pré-definidos. A estrutura deverá ser do conhecimento de todos para que todos possam ter a exata noção onde arquivar e qual a classificação a atribuir a cada documentação;

Tramitação – independentemente da circulação da documentação, se realizar através de um sistema de gestão documental ou manualmente através da circulação do documento físico, a tramitação ou circuito para cada tipologia/processo deve estar definido e reconhecido por todos os colaboradores, existindo um workflow bem definido;

Uniformização – A uniformização a que nos referimos prende-se com regras iguais e definidas para toda a organização no que diga respeito à gestão documental, nomeadamente, designações de pastas (físicas ou digitais), a ordenação dos documentos, conteúdos nas lombadas, entre outros.

Se os conceitos acima identificados e descritos forem realizados as organizações facilmente atingem a excelência no âmbito da gestão documental.

“Como líderes empresariais temos de olhar para formas diferentes de chamar a atenção das equipas” – Richard Maloney

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Em entrevista à PME Magazine, o australiano Richard Maloney, fundador da Engage & Grow falou sobre o destaque das empresas, liderança e o sucesso do negócio. Maloney, um especialista em liderança, já trabalhou com clubes na AFL, NRL, NBL e será um dos oradores na segunda edição dos  BEFA – Business Excellence Fórum & Awards, onde falará sobre “Como transformar todos os seus colaboradores em centros de lucro para o seu negócio e fazer com que todos gostem do que fazem”.

PME Magazine: É sua primeira vez em Portugal? Como é que vê o ecossistema empresarial português?

Richar Maloney: Sim, é a minha primeira visita a Portugal e estou ansioso para conhecer a cultura e vivenciar tudo o que têm para oferecer! Também estou ansioso pelo feedback que tenho recebido de donos de empresas e coaches. Daquilo que aprendi, parece que Portugal abraço a visão empreendedora e tomou uma posição como líder genuíno na inovação e no empreendedorismo. O novo financiamento disponível para tecnologias inovadoras vai ajudar o crescimento de novas ideias, e mais importante, a mentoria e apoio, que é tão importante para a manifestação de novas ideias.

PME M.: O seu trabalho com equipas desportivas prova que o desporto pode ser aplicado a uma empresa? Quais são as semelhanças nestes dois mundos?

R. M.: Para ser um performer que se destaca, as melhores organizações tanto no desporto como nas empresas motivam consistentemente o alto nível de produtividade. Isto é alcançado quando há um grande nível de compromisso em todos os níveis. As melhores organizações simplesmente têm um crescimento da massa critica de lideres e liderança focada nas pessoas. A comunicação é a área número um que precisa ser desenvolvida e cuidada para conseguir isto, juntamente com confiança e respeito. Quando estes três fatores se juntam ao mais alto nível, qualquer organização ou equipa consegue prosperar sob as pressões do mundo moderno tanto no desporto como nos negócios.

PME M.: Como é que as empresas podem ter uma equipa vencedora?

R. M.: Isto começa com a liderança. Quando os lideres se comportam de acordo com o comportamento que querem para os seus funcionários (i,e liderando por exemplo), o fluxo de efeito é poderoso. Uma comunicação aberta, honesta e o feedback são componentes críticos para garantir que qualquer equipa não se desmorone perante maus comportamentos e hábitos. Compromisso com os funcionários e uma forte cultura também são elementos críticos.

PME M.: Para fazer dinheiro para a sua empresa, há que amar o trabalho que se faz. Concorda?

R. M.: Como empresário/líder, claro que sim! O sucesso do negócio é a combinação de um propósito capaz de ser comerciável. Por isso, temos que ser capazes de atrair e manter as pessoas, que tenham o mesmo propósito. Por fim, é sobre profit enquanto empresa e, no nosso caso, o negócio que trabalhamos em todo o mundo. Não podemos conseguir isto com o pé dentro e outro fora! Isto torna-se um mau exemplo para os seus funcionários e replica-se por todo o negócio. Quando amamos o nosso propósito, o produto que apresentamos mostra um ponto de diferença e quando combinado com estes níveis altos consistentes de serviço e acompanhado com inovação e criação – temos sucesso no nosso negócio.

PME M.: Qual o maior desafio que as equipas enfrentam hoje em dia?

R. M.: Controlar a produtividade é o maior desafio atual. Desde a produção em massa de dispositivos móveis que somos constantemente bombardeados com informação que nos distrai da criação de um negócio sustentável e lucrativo. Os níveis de produtividade chegaram ao alto, mas recentemente ficaram estáticos. Como lideres empresariais, temos que olhar para formas diferentes de chamar a atenção das equipas de volta ao ambiente de trabalho com novas ideias criativas que irão ajudar a manter o negócio à frente de todos.

PME M.: Na Engage & Grow tem diferentes programas com diferentes cores. Quão importante é a cultura da empresa em ter uma empresa de sucesso?

R. M.: A necessidade número um para o sucesso dos negócios hoje é construir uma cultura e compromisso com os funcionários. Todos os nossos programas únicos são especificamente desenhados para atuar sobre o coração e alma de qualquer negócio, em qualquer industria do mundo. Uma vez com energia renovada, o coração e alma consegue uma vantagem para as melhores empresas que compreendem este segredo para o sucesso.

Startup Braga e FLAD abrem candidaturas a programa de aceleração

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Programa da Startup Braga e FLAD já apoiou 29 equipas.

 

A Startup Braga e a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) lançaram esta semana a quarta edição do seu programa de aceleração, procurando dez equipas tecnológicas com potencial de crescimento.

As candidaturas estão abertas até 20 de novembro e os participantes irão candidatar-se a um investimento de cem mil euros da Caixa Capital e terão acesso a espaço em escritório e laboratório, internet gratuita, acesso a licenças de software e servidor, bem como a oportunidade de participar num roadshow pelos Estados Unidos, em colaboração com a FLAD.

Este é o quatro programa de aceleração em pouco mais de dois anos, tendo já sido apoiadas 29 equipas, das quais 65% fecharam investimento. A taxa de sobrevivência, refere a Startup Braga, está “próxima dos 90%”.

“Um ecossistema constrói-se quando todos os intervenientes colaboram para gerar valor. Trabalhando em conjunto conseguimos aumentar a nossa ambição e elevar o potencial do talento e conhecimento das nossas startups”, explica em comunicado Carlos Oliveira, presidente da Startup Braga.

EDP alerta que queda nos preços da eletricidade condiciona investimentos

Em causa, diz administrador da EDP, está o desenvolvimento das energias renováveis.

 

António Coutinho, administrador da EDP, alertou, esta terça-feira, que a queda contínua dos preços da eletricidade na Europa está a pôr em risco novos investimentos no setor.

“A 18 euros por megawatt hora não é possível fazer qualquer tipo de investimento”, disse António Coutinho, referindo-se ao preço médio de venda da eletricidade quando as renováveis abasteceram Portugal durante quatro dias.

O administrador da elétrica falava, segundo a agência Bloomberg, numa conferência sobre energia em Londres.

“As renováveis são vítimas do seu próprio sucesso. Se todas as renováveis estão a produzir a dado momento, e não existirem custos variáveis, então o mercado começa a comportar-se de forma incorreta. A atual moldura não está a funcionar. É preciso encontrar formas de resolver isto”, acrescentou.

António Coutinho alertou ainda para o facto de as energias renováveis não poderem produzir constantemente e de não haver soluções de armazenamento, o que faz com que seja necessário manter a produção de eletricidade através das centrais hídricas e térmicas.

Nesse sentido, o responsável defendeu que os decisores políticos devem estar atentos ao facto de o crescimento da energia solar e eólica poder pôr em causa novos investimentos e a manutenção das centrais de energia.

Oliver Hart e Bengt Holmström vencem Nobel da Economia

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Economistas premiados com Nobel da Economia pelo trabalho desenvolvido no estudo de contratos.

 

O prémio Nobel da Economia deste ano foi atribuído a Oliver Hart, da Universidade de Harvard, e a Bengt Holmström, do MIT.

Segundo revelou a academia, o galardão foi atribuído pelo trabalho dos dois economistas no âmbito da estrutura dos contratos e das instituições que os elaboram.

Entre os contratos estudados estão os de compra de casa, seguros.

Sem este trabalho, diz a academia, seria mais difícil tornar claro quem é o dono de quê.

Entretanto, o Comité Nobel anunciou que o Nobel da Literatura será revelado esta quinta-feira.

Taxistas em marcha de protesto contra Uber e Cabify

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Protesto dos taxistas termina na Assembleia da República.

 

Centenas de taxistas concentraram-se, esta segunda-feira, no Parque das Nações, em Lisboa, para uma marcha lenta até à Assembleia da República, em protesto contra as empresas de transporte privado de passageiros Uber e Cabify.

Em causa está a luta contra a regulamentação da atividade das plataformas de transportes privados de passageiros.

As plataformas como a Uber e a Cabify permitem pedir o serviço de carros descaracterizados para o transporte de passageiros através de uma aplicação para smarphones. Contudo, estas operadoras não são obrigadas a cumprir os mesmos requisitos financeiros, de formação e segurança do que os táxis.

De visita à China, o primeiro-ministro, António Costa, disse aos jornalistas que o Governo está a regular a atividade destas plataformas para evitar a concorrência desleal aos taxistas, mas afastou a hipótese de vir a limitar o número de licenças de outros operadores.

“Convém que não se ponha o mundo ao contrário, porque o Governo está a regulamentar uma atividade de quem faz transporte de passageiros a coberto da plataforma Uber sem cumprir as regras que hoje existem. O que estamos a fazer é a regular esse mercado”, disse.

“Por exemplo, só os taxistas poderão beneficiar dos benefícios fiscais, só eles terão direito a ter praça de táxis, só eles poderão ter direito a apanhar um passageiro no meio da rua que estenda o dedo, enquanto outros só poderão prestar serviço a partir de uma plataforma, passam a estar sujeitos a regras de formação e a regras sobre a qualidade das viaturas, algo que até agora não havia. Estamos a regular uma atividade que, se nada se fizesse, continuaria a existir e a fazer concorrência desleal aos taxistas”, argumentou.

A marcha lenta irá passar pela Praça José Queirós, as avenidas Dr. Francisco Luís Gomes e de Berlim, o Aeroporto de Lisboa, a Rotunda do Relógio, as avenidas Almirante Gago Coutinho e Estados Unidos da América, o Campo Grande, a Avenida da República, o Saldanha, o Marquês de Pombal, os Restauradores, o Rossio, a Rua do Ouro, o Campo das Cebolas, o Cais do Sodré, a Avenida 24 de Julho e as ruas D. Carlos I e de São Bento.

AEP promove exportação para os Estados Unidos

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A Associação Empresarial de Portugal (AEP) promove, estas terça e quinta-feira, na Fundação AEP, no Porto, dois workshops sobre as possibilidades de exportação para os Estados Unidos de empresas portuguesas dos setores agroalimentar e da construção.

 

Nesta ação serão apresentados, em primeira mão, dois estudos de mercado concluídos há duas semanas, com informação sobre o mercado americano dos setores Agroalimentar e Materiais de Construção, que será disponibilizada às empresas participantes, juntamente com aconselhamento quanto a tendências e formas de abordagem deste exigente mercado”, refere a AEP em comunicado.

O workshop destinado ao setor agroalimentar realiza-se já esta terça-feira, podendo as inscrições ser feitas até ao final de segunda-feira, enquanto quinta-feira terá lugar o workshop destinado ao setor dos materiais de construção. Ambos decorrem entre as 9.15 horas e as 16.15 horas e têm entrada gratuita mediante inscrição.

Já para novembro, a AEP espera promover o mesmo tipo de workshops destinados aos setores do têxtil e decoração, rochas ornamentais e indústria da defesa.

Estas iniciativas inserem-se no projeto Next Challenge USA, promovido pela AEP para preparar as empresas portuguesas a aumentar o voluma de exportações para os Estados Unidos.

Portugal quer “participar ativamente” na rota da seda

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António Costa falou sobre a rota da seda no âmbito da sua visita à China.

 

O primeiro-ministro, António Costa, assegurou, em entrevista à televisão estatal chinesa CCTV, que Portugal quer “participar ativamente” na iniciativa da rota marítima da seda.

“Nós podemos ser de facto uma grande ponte entre a Europa, África, América do Sul e Ásia”, sublinhou António Costa.

A rota marítima da seda foi anunciada pelo presidente da China, Xi Jinping, em 2013, consistindo num plano de infraestruturas para a reativação da antiga rota da seda entre a China e a Europa, através da Ásia Central, África e Sudeste Asiático.

O executivo chinês estima que o projeto envolve 65 países e 4,4 mil milhões de pessoas, o equivalente a 60% da população mundial.

“Estamos empenhados em trabalhar com o governo chinês para sermos inseridos neste projeto”, adiantou o chefe do Governo luso, na entrevista concedida durante a sua visita à China.

Durante a viagem, António Costa manteve encontros com as autoridades chinesas em Pequim, destacando a capacidade do porto de Sines, bem como a dinamização da Zona Industrial e Logística de Sines por empresas da China.

Marcelo Rebelo de Sousa apadrinha Federação de Jovens Empresários da CPLP

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O Presidente da República apadrinha esta sexta-feira, no Porto, o nascimento da Federação das Associações de Jovens Empresários dos países de língua portuguesa. Este novo projeto visa dinamizar e aprofundar as relações económicas entre países da comunidade.

O presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), João Rafael Koehler, afirma  que “Pretende-se justamente promover, em moldes diferentes, a cooperação económica no espaço da lusofonia”, de forma que as relações económicas entre países lusófonos se baseiem já não na nostalgia do passado ou no calculismo político do presente, mas sim em fatores de desenvolvimento como o empreendedorismo e a inovação, a I&D [Investigação & Desenvolvimento] e a transferência de tecnologia, o talento e a criatividade”.

A constituição da Federação das Associações de Jovens Empresarios – CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) acontecerá no âmbito dos Estados Gerais do Empreendedorismo, que decorrem de segunda-feira a sábado e terminam as comemorações dos 40 anos da ANJE.

Este “evento multidisciplinar” terá como convidado de honra Marcelo Rebelo de Sousa e promete “transformar a sede nacional da ANJE num mini Silicon Valley” onde estarão reunidos especialistas internacionais em gestão, empreendedorismo e inovação que orientam várias ‘master classes’, ‘workshops’ e palestras sobre temáticas empresariais, assim como ações de formação, mentoria, aceleração, promoção e ‘networking’ dirigidas a ‘startups.

A conferência reunirá três gerações de empreendedores lusófonos e “servirá, no essencial, para perspetivar as possibilidades de aprofundamento da cooperação empresarial entre os países de língua oficial portuguesa, a partir do empreendedorismo jovem”.