Quarta-feira, Maio 7, 2025
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Ryanair anuncia novas rotas a partir de Lisboa e Faro

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Anúncio feito pelo presidente das Ryanair, em conferência em Lisboa.

 

A companhia aérea low cost Ryanair anunciou, esta quarta-feira, que vai abrir 15 novas rotas a partir dos aeroportos de Lisboa e Faro em 2017.

Em conferência de imprensa na Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, Michael O’Leary, presidente da companhia, revelou que haverá novas rotas de Lisboa para Bolonha (três vezes por semana), Glasgow (duas vezes por semana), Luxemburgo (quatro vezes por semana), Toulouse (todos os dias) e Wroclaw (duas vezes por semana).

No verão do próximo ano haverá ainda voos de Lisboa para Berlim (diários) e para a Ilha Terceira, nos Açores (quatro vezes por semana). Os voos para Ponta Delgada também são reforçados, para 13 vezes por semana.

Ao todo, disse o responsável, a Ryanair passará a operar 23 rotas a partir da capital, permitindo o transporte de três milhões de clientes por ano e contribuindo para 2200 empregos naquele aeroporto.

Em Faro haverá em 2017 novas rotas para Aberdeen (duas vezes por semana), Cardiff (duas vezes por semana), Hamburgo (três vezes por semana), Londres (Luton, cinco vezes por semana), Marselha (duas vezes por semana, Newcastle (cinco vezes por semana, Newquay (duas vezes por semana) e Varsóvia (duas vezes por semana).

Serão ainda reforçados os voos para Birmingham, Bruxelas e Leeds Bradford.

A Ryaniar passa assim a operar 32 rotas a partir de Faro, prevendo-se que transporte 2,4 milhões de passageiros e que contribua para 1800 empresas naquele aeroporto.

“Para celebrar o lançamento do nosso calendário de Verão Faro 2017, vamos oferecer 100 mil voos desde 14,99 euros em toda a nossa rede europeia, que estão disponíveis para reserva até à meia-noite de segunda-feira, 26 de setembro”, anunciou o presidente.

Bruxelas levanta suspensão de fundos se Portugal cumprir metas

Comissário europeu pediu a Portugal “respeito total pelos compromissos” estabelecidos.

 

O comissário europeu dos Assuntos Económicos e Financeiros, Pierre Moscovici, afirmou, esta quarta-feira, que a Comissão Europeia poderá levantar a suspensão dos fundos estruturais caso o Governo português cumpra com as metas orçamentais estabelecidas e apresente “finanças saudáveis”.

Em entrevista concedida aos jornalistas portugueses em Bruxelas o responsável disse que a União Europeia promove os “incentivos” e que a suspensão dos fundos pode ser levantada caso haja “um respeito total pelos compromissos” europeus.

“Existe uma questão legal, o facto de Portugal não ter tomado ações efetivas em 2014 e 2015 levou à possibilidade de uma multa. A Comissão tinha a possibilidade de cancelar a multa – e fê-lo – porque não queria penalizar o povo e a economia portuguesa e queria uma economia forte e um futuro para os jovens portugueses”, disse.

Moscovici adiantou que a Comissão Europeia não tinha hipótese agora que não fosse propor a suspensão dos fundos estruturais, apesar de essa poder ser levantada.

“Estamos a ter um diálogo com o Parlamento Europeu, mas vamos ter de propor uma suspensão. Mas – existe um “mas”, que é importante – podemos levantar a suspensão e é isso que esperamos fazer, de forma a que não haja nenhuma suspensão efetiva de fundos, se os compromissos relativos às finanças publicas forem cumpridos. É nesse espírito que estamos a trabalhar com as autoridades portuguesas.”

Quanto às medidas que devem ser adotadas, o comissário diz ser da responsabilidade do Governo e que “seria errado se a Comissão dissesse que ‘têm de fazer isto ou aquilo’”.

“Estou razoavelmente confiante de que os compromissos para 2016 vão ser respeitados e espero que o Governo esteja a preparar um orçamento sólido e robusto para 2017 com a necessidade de ter 0,6% de esforço estrutural e foi essa a mensagem que deixei para [o primeiro-ministro] António Costa e [para o ministro das Finanças] Mário Centeno”, sublinhou.

Nascimentos de empresas sobem quase 6% em agosto

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Já nos primeiros oito meses  do ano houve menos nascimentos de empresas.

 

O nascimento de empresas subiu 5,9% no mês de agosto em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, nasceram 2.477 empresas.

Segundo o barómetro da Informa D&B, divulgado esta quarta-feira, os encerramentos caíram 7,5% no mesmo mês, para 817, e apenas se registaram 179 insolvências, uma quebra de 9,6%.

Em julho, a criação de empresas tinha caído 13,8%, enquanto os encerramentos tinham baixado 17%.

Ao todo, desde janeiro a agosto foram criadas 25.498 empresas, menos 3,7% do que nos primeiros oito meses de 2015.

Já os encerramentos caíram 1% para 16.547, apesar de terem subido 7,1% nos últimos 12 meses

Por seu turno, as insolvências caíram 22% nos primeiros oito meses do ano.

Incorporação de biocombustíveis aumenta em janeiro

O governo obriga as empresas petrolíferas a incorporar nos produtos que colocam em mercado 7,5% de biocombustíveis (medidos em conteúdo energético). A partir de Janeiro, esta percentagem irá subir para 9%, voltando a subir em 2019 para 10%, em antecipação da meta europeia de 10% em 2020, traduzindo-se no aumento dos combustíveis.

O presidente da Apetro – Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas, António Comprido, que está contra esta medida do governo, reconhece que a subida dos objectivos de incorporação de biocombustíveis deverá traduzir-se num “agravamento de entre 1,5 a 2 cêntimos no preço do litro de gasóleo”, adiantou o responsável.

Afirma ainda que “ou se revêm as metas para a introdução de biocombustível, como se fez em Espanha, ou não há dúvidas de que os preços ao consumidor vão mesmo aumentar” em declarações à estação pública RTP.

Atualmente, os biocombustíveis pesam cerca de 5 cêntimos (com IVA) no litro de gasóleo, enquanto em Espanha cerca de três cêntimos. O impacto desta medida no preço final será sempre “mais relevante no gasóleo”, explicou o presidente da Apetro.

No preço da gasolina, o peso da incorporação, é menor, de um cêntimo por litro, porque, ou por questões técnicas ou por opções de estratégia comercial, as empresas imputam a maioria do custo da adição de biocombustíveis ao gasóleo (a meta de 7,5% é para o conjunto dos produtos e só a gasolina tem um limite mínimo fixado, de 2,5%).

Os portugueses e as redes sociais

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Segundo o estudo “Os portugueses e as redes sociais” revelado pela Marktest à agência Lusa, os utilizadores dedicam mais de 90 minutos, em média, às redes sociais, tempo ultrapassado pelos mais jovens e mulheres.

Cerca de 68% considera que “este é o tempo adequado para dedicar às redes sociais, embora um em cada quatro refira que no último ano passou a dedicar-lhes mais tempo”.

O Facebook é claramente o preferido, sendo o horário preferencial dos portugueses entre as 20:00 e as 22:00 através do telemóvel.

Os portugueses que participaram no estudo apontam o Facebook como o ‘site’ mais credível, o que informa melhor, o que mais gostam” e “o mais viciante”, sendo também “a rede com maior penetração em Portugal, com 94% de utilizadores, a que se segue o Youtube, Google+, WhatsApp e Instagram, que foi a rede que mais subiu face a 2015”, segundo dados do referido estudo.

Entre as redes mais utilizadas regista-se “uma tendência de crescimento do Instagram e Pinterest, que duplicaram o número de utilizadores no período em análise, e um forte decréscimo na penetração do Hi5, que tem hoje um terço dos utilizadores de há cinco anos”, segundo o documento.

21% dos utilizadores abandonaram outras redes sociais, como o Hi5 a liderar a lista de abandonos, seguida do Twitter e Google+, alegando falta de tempo para consumir tanta fonte de informação.

O Chat, ou serviço de troca de mensagens gratuitas, é a funcionalidade mais popular nos utilizadores de redes sociais: mais de metade (67%) dos utilizadores visita as redes sociais várias vezes ao dia, mas apenas 41% faz publicações diárias.

O estudo “Os portugueses e as redes sociais” é feito pela Marktest Consulting desde 2011 com o objetivo de conhecer índices de notoriedade, utilização, opinião e hábitos dos portugueses face às redes sociais.

A informação do estudo foi recolhida através de entrevistas ‘online’ realizadas entre 30 de junho e 19 de julho deste ano, tendo por base um questionário de autopreenchimento.

“A amostra foi constituída por 819 entrevistas a indivíduos entre os 15 e os 64 anos, residentes em Portugal continental e utilizadores de redes sociais”, refere a Marktest.

Governo lança hoje o Vale Incubação

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O governo lança hoje uma medida de apoio a startups num total de 10 mihões de euros. O Vale Incubação tem o limite máximo de 5.000 euros por empresa e faz parte da estratégia para incentivar o empreendedorismo nacional.

O vale incubação permite às empresas que estão a começar instalarem-se nos centros de incubação da Startup Portugal e terem acesso a serviços prestados pelas mesmas. As startup podem concorrer junto dos centros de incubação, a partir de hoje, e utilizar os vales para pagar serviços como espaço, apoio na contabilidade,  jurídico entre outros.

O vale de incubação será lançado oficialmente na cerimónia de divulgação das 66 startups vencedoras do Road 2 Web Summit, de entre 170 candidatas, que vão representar Portugal na Web Summit em novembro, em Lisboa. O Road 2 Web Summit terá lugar no Hub Criativo do Beato, em Lisboa onde cada startup a concurso fará uma breve apresentação da sua empresa.

Os vales incubação são a quinta medida no âmbito do apoio do Portugal 2020, sendo que os outros vales  (empreendedorismo, internacionalização, investigação e desenvolvimento, e inovação) vão ser mantidos. Todas as empresas que desejem prestar serviços ao abrigo desta medida deverão ser certificadas pelo Portugal 2020.

 

Orçamento do Estado no Parlamento a 14 de outubro

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Orçamento do Estado será votado a 29 de novembro.

 

O Orçamento do Estado para 2017 (OE2017) será entregue pelo Governo na Assembleia da República (AR) no dia 14 de outubro, segundo o calendário aprovado esta terça-feira pelos líderes parlamentares.

Segundo o porta-voz da conferência de líderes, Duarte Pacheco, o debate do OE2017 na generalidade terá lugar nos dias 3 e 4 de novembro, estando as discussão e votação na especialidade marcadas para 25, 26 e 28 de novembro.

No dia 29 de novembro será a votação final global.

O limite para a entrega do OE2017 no Parlamento terminava a 15 de outubro, um sábado, o que permitia ao executivo só entregar o documento na segunda-feira seguinte, 17 de outubro.

Porém, o Governo decidiu antecipar a entrega para o dia 14, adianta a edição online do Jornal de Negócios.

Antes de ser entregue, decorrem as negociações entre os partidos que apoiam no executivo no Parlamento, devendo depois o Orçamento do Estado ser aprovado em Conselho de Ministros antes de seguir para a AR.

AICEP e Facebook ajudam a impulsionar as PME portuguesas

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A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) em colaboração com o Facebook, realizam a conferência “Facebook Boost Your Business” em Lisboa, dia 22 de setembro no Teatro Thalia, Estrada  das Laranjeiras e no Porto na Porto Business School, a 23 de setembro,

A iniciativa procura debater a digitalização da economia portuguesa e oportunidades para as empresas e demonstrar como as PME portuguesas poderão acelerar os negócios através das redes sociais Facebook e Instagram.

Os participantes poderão partilhar experiências de casos de sucesso das empresas portugueses sobre como otimizar a presença nestas redes sociais e potenciar os negócios junto dos milhões de utilizadores.

Em Portugal existem 5,6 milhões de utilizadores de Facebook em Portugal e mais de 60 milhões em todo o mundo. O evento terá a participação de Helena Malcata, membro do Conselho de Administração da AICEP, Natália Basterrechea, diretora de assuntos públicos do Facebook para Espanha e Portugal e ainda Filipe Araújo, vereador da Câmara Municipal do Porto responsável pela Inovação e Ambiente.

A participação é gratuita e as incrições estão abertas até 21 de setembro.

Saiba como se inscrever no site oficial do evento

Deco recebe mais de duas mil queixas de utentes dos transportes públicos

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Na Semana Europeia da Mobilidade, a média os utentes perderam cerca de 3.100 horas de tempo familiar e laboral. As principais reclamações (60%) são direcionadas ao transporte rodoviários, seguindo-se do ferroviário com 17% e o Metropolitano com mais de 14%. Entre 11 de fevereiro e 19 de setembro a Deco recebeu 2.325 reclamações relativamente aos transportes públicos.

As principais reclamações são relativas a atrasos, cancelamentos, diminuição e supressão de linhas e horários, resultando em mais de 50% das queixas dos consumidores. Aumentam reclamações referentes à higiene, conforto e qualidade do material circulante, também às gares no que toca à falta de manutenção das casas de banho, escadas rolantes e elevadores.

Para melhor compreender a situação a Deco decidiu verificar a pontualidade e regularidade dos comboios suburbanos durante dez dias uteis em Maio. Foram controlados comboios suburbanos nas linhas de Lisboa, Porto e Coimbra com destino a estas cidades e com hora prevista de chegada entre as 07h00 e as 10h30. No total foram verificados 170 comboios por dia, num total de 1.700.

As linhas de Cascais e Sintra mostraram o pior desempenho com casos de atrasos e algumas supressões de carruagens. Segundo a Deco, a linha de Cascais regista mais atrasos, mas a de Sintra com mais comboios suprimidos.

A coordenadora do Gabinete de Apoio da Deco, Ana Sofia Ferreira, sublinhou que durante os 10 dias, as anomalias ou avarias das composições e problemas de infraestruturas foram as principais causas verificadas. “Estas situações não podem continuar a ser meros constrangimentos na vida dos passageiros, que registam uma perda de cerca de 3.100 horas de tempo familiar e laboral, em todo o país, com larga incidência na Área Metropolitana de Lisboa”, declarou.

Ana Sofia Ferreira salientou também que entre 11 de fevereiro e 19 de setembro mais de 6.700 consumidores já se inscreveram na Plataforma www.queixasdostransportes.pt e assinaram a Carta dos Direitos dos Passageiros de Transporte Público Coletivo proposta pela associação.

Novo centro operacional da Natixis no Porto em 2019

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O banco francês Natixis aponta 2019 como o ano de inicio para o centro de operações informáticas a ser criado no Porto. Este centro irá empregar mais de 600 pessoas e será a nova localização dos serviços de tecnologia de informação, que atualmente são prestados por fornecedores externos.

Apesar desta decisão, o Natixis afirma que fez um acordo parar criar em França 150 postos de trabalho em 2019 também na área de sistemas de informação.

Localizar toda a informação em França foi descartada com base em critério económicos e em razões de força de trabalho. Apesar do investimento em Portugal, o banco não avança o valor do investimento.

O Natixis foi criado em 2006, em França, pela fusão das operações de gestão de ativos e de banca de investimento do Natexis Banque Populaire e do IXIS e é detido maioritariamente pelo BPCE, o segundo maior grupo bancário francês. Em Portugal, o também grupo francês BNP Paribas já tem há alguns anos uma operação tecnológica e de comunicações, que tem vindo a reforçar.