Quarta-feira, Maio 7, 2025
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AICEP e Facebook ajudam a impulsionar as PME portuguesas

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A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) em colaboração com o Facebook, realizam a conferência “Facebook Boost Your Business” em Lisboa, dia 22 de setembro no Teatro Thalia, Estrada  das Laranjeiras e no Porto na Porto Business School, a 23 de setembro,

A iniciativa procura debater a digitalização da economia portuguesa e oportunidades para as empresas e demonstrar como as PME portuguesas poderão acelerar os negócios através das redes sociais Facebook e Instagram.

Os participantes poderão partilhar experiências de casos de sucesso das empresas portugueses sobre como otimizar a presença nestas redes sociais e potenciar os negócios junto dos milhões de utilizadores.

Em Portugal existem 5,6 milhões de utilizadores de Facebook em Portugal e mais de 60 milhões em todo o mundo. O evento terá a participação de Helena Malcata, membro do Conselho de Administração da AICEP, Natália Basterrechea, diretora de assuntos públicos do Facebook para Espanha e Portugal e ainda Filipe Araújo, vereador da Câmara Municipal do Porto responsável pela Inovação e Ambiente.

A participação é gratuita e as incrições estão abertas até 21 de setembro.

Saiba como se inscrever no site oficial do evento

Deco recebe mais de duas mil queixas de utentes dos transportes públicos

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Na Semana Europeia da Mobilidade, a média os utentes perderam cerca de 3.100 horas de tempo familiar e laboral. As principais reclamações (60%) são direcionadas ao transporte rodoviários, seguindo-se do ferroviário com 17% e o Metropolitano com mais de 14%. Entre 11 de fevereiro e 19 de setembro a Deco recebeu 2.325 reclamações relativamente aos transportes públicos.

As principais reclamações são relativas a atrasos, cancelamentos, diminuição e supressão de linhas e horários, resultando em mais de 50% das queixas dos consumidores. Aumentam reclamações referentes à higiene, conforto e qualidade do material circulante, também às gares no que toca à falta de manutenção das casas de banho, escadas rolantes e elevadores.

Para melhor compreender a situação a Deco decidiu verificar a pontualidade e regularidade dos comboios suburbanos durante dez dias uteis em Maio. Foram controlados comboios suburbanos nas linhas de Lisboa, Porto e Coimbra com destino a estas cidades e com hora prevista de chegada entre as 07h00 e as 10h30. No total foram verificados 170 comboios por dia, num total de 1.700.

As linhas de Cascais e Sintra mostraram o pior desempenho com casos de atrasos e algumas supressões de carruagens. Segundo a Deco, a linha de Cascais regista mais atrasos, mas a de Sintra com mais comboios suprimidos.

A coordenadora do Gabinete de Apoio da Deco, Ana Sofia Ferreira, sublinhou que durante os 10 dias, as anomalias ou avarias das composições e problemas de infraestruturas foram as principais causas verificadas. “Estas situações não podem continuar a ser meros constrangimentos na vida dos passageiros, que registam uma perda de cerca de 3.100 horas de tempo familiar e laboral, em todo o país, com larga incidência na Área Metropolitana de Lisboa”, declarou.

Ana Sofia Ferreira salientou também que entre 11 de fevereiro e 19 de setembro mais de 6.700 consumidores já se inscreveram na Plataforma www.queixasdostransportes.pt e assinaram a Carta dos Direitos dos Passageiros de Transporte Público Coletivo proposta pela associação.

Novo centro operacional da Natixis no Porto em 2019

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O banco francês Natixis aponta 2019 como o ano de inicio para o centro de operações informáticas a ser criado no Porto. Este centro irá empregar mais de 600 pessoas e será a nova localização dos serviços de tecnologia de informação, que atualmente são prestados por fornecedores externos.

Apesar desta decisão, o Natixis afirma que fez um acordo parar criar em França 150 postos de trabalho em 2019 também na área de sistemas de informação.

Localizar toda a informação em França foi descartada com base em critério económicos e em razões de força de trabalho. Apesar do investimento em Portugal, o banco não avança o valor do investimento.

O Natixis foi criado em 2006, em França, pela fusão das operações de gestão de ativos e de banca de investimento do Natexis Banque Populaire e do IXIS e é detido maioritariamente pelo BPCE, o segundo maior grupo bancário francês. Em Portugal, o também grupo francês BNP Paribas já tem há alguns anos uma operação tecnológica e de comunicações, que tem vindo a reforçar.

Grupo da Peugeot manda para casa trabalhadores de fábrica em Madrid

Grupo da Peugeot anuncia o terceiro layoff em três anos.

 

A PSA, grupo que detém a Peugeot-Citröen, mandou para casa 1311 funcionários da fábrica de Villaverde, em Madrid, durante 49 dias úteis, por falta de trabalho.

A suspensão envolve 65% dos trabalhadores da fábrica e irá dividir-se em duas fases: a primeira a partir de 1 de outubro, prolongando-se por 14 jornadas e as outras 35 paragens em 2017.

Durante o tempo de layoff, os funcionários irão receber uma prestação de desemprego, sendo que a empresa irá repor o valor em falta aos trabalhadores para que, no final do mês, recebam pelo menos 75% do vencimento habitual.

Quem não tiver direito a subsídio de desemprego apenas receberá parte do salário.

Este é já o terceiro layoff anunciado pela PSA nos últimos três anos.

A empresa não revela a razão por detrás das paragens, mas a imprensa espanhola refere estarem relacionadas com uma redução da produção.

Atualmente, a fábrica de Villaverde apenas produz o modelo C4 Cactus.

Um terço das escolas revela poucas verbas para atividades lúdicas

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Estudo da Gymboree Play & Music incidiu sobre os desafios das escolas no início do ano escolar.

 

Um estudo levado a cabo pela marca de desenvolvimento infantil Gymboree Play & Music concluiu que 34,6% das escolas em Portugal estão a braços com baixas verbas para a concretização de programas lúdicos e pedagógicos.

O ano escolar começou este mês e os programas lúdicos são uma das grandes preocupações das escolas.

Ainda assim, o estudo, realizado a 160 elementos de estabelecimentos de ensino, refere de 77,3% das escolas consegue realizar atividades extracurriculares. Estas atividades são, para 83,3% dos inquiridos, um dos grandes fatores de diferenciação no que respeita ao desenvolvimento das crianças.

Entre os inquiridos, 78,8% refere que o ano letivo começou dentro da normalidade, estando os principais desafios (48,5%) relacionados com a gestão de hábitos diários das crianças, que são diferentes dos que se vivem em casa em período de férias.

Outro dos desafios levantados prende-se com a fraca colaboração dos pais nas atividades escolares (39,4%).

Manuel Carlos Champalimaud já detém 9,65% dos CTT

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Reforço de posição nos CTT foi comunicado à CMVM.

 

O administrador dos CTT Manuel Carlos de Mello Champalimaud reforçou a sua posição dentro da empresa com a compra de ações, passando agora a deter 9,65% do capital social e dos direitos de voto dos Correios de Portugal.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa refere que o administrador não executivo Manuel Carlos Champalimaud “passou a deter direta e indiretamente 14.468.841 ações representativas de 9,65% do capital social e dos direitos de voto dos CTT”.

Das ações detidas, 284.885 estão em nome próprio, sendo que as restantes 14.183.956 são detidas pela Gestmin.

Segundo a edição online da revista Sábado, Manuel Champalimaud terá gastado seis milhões de euros no reforço de posição dentro da empresa.

“Desemprego fomentou desvio dos resíduos com valor de mercado” – João Dias Coelho

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Por: Ana Rita Justo

Responsável pelo tratamento de resíduos nos concelhos de Cascais, Sintra, Mafra e Oeiras, a Tratolixo assume-se hoje, depois de tempos turbulentos de endividamento, como uma empresa equilibrada e empenhada na promoção da sustentabilidade ambiental. Com a inauguração do Ecoparque da Abrunheira à vista e depois da crise económica nacional que também chegou ao setor dos resíduos, João Dias Coelho, presidente do conselho de administração da empresa, mostra-se satisfeito e confiante no futuro.

 

PME Magazine – O tratamento de resíduos urbanos ainda está envolto em mitos. O que é que a Tratolixo tem feito para inverter esta tendência junto da população dos concelhos de Mafra, Cascais, Oeiras e Sintra?

João Dias Coelho – A Tratolixo ao longo da sua existência tem preconizado inúmeras iniciativas de sensibilização junto de distintos tipos de públicos, seja em escolas, praias, feiras e outros eventos bem como campanhas de informação associadas a vários projetos implementados no âmbito das recolhas seletivas (recolha porta-a-porta e recolha de resíduos orgânicos).

Através da Sensibilização e Educação Ambiental pretende-se comunicar proporcionando à comunidade educativa sessões de ambiente nas escolas do Sistema AMTRES [Associação de Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra para Tratamento de Resíduos Sólidos] e na Tratolixo através de atividades lúdicas e promoção de visitas às instalações, preservando sempre a articulação com os municípios, mantendo uma mensagem uníssona em termos de regras de gestão de resíduos e potenciando sinergias de ação neste sentido, com o objetivo de esclarecer os munícipes sobre a sua atividade e as etapas a jusante do ciclo de gestão de resíduos – tratamento, valorização e deposição final.

A comunidade educativa tem manifestado uma apetência crescente em receber a Tratolixo nas suas escolas, atividade que temos vindo a desenvolver de forma articulada na área de intervenção da Tratolixo e que pensamos manter, melhorar e proporcionar a um maior número de alunos de várias faixas etárias, professores e auxiliares de ação educativa.

A sensibilização ambiental é uma ferramenta fundamental para a mudança comportamental relativamente ao meio ambiente. Sensibilizar é procurar atingir uma predisposição da população para uma mudança de atitudes e é o que a Tratolixo faz quando, para além de estar perto da comunidade educativa, está presente em feiras, eventos e seminários.

 

PME M. – Também fazem ações junto das empresas? São estas as que dão mais dores de cabeça?
J. D. C. – A Tratolixo está sempre disponível para participar nessas ações com prazer, nunca são uma dor de cabeça, somos uma empresa que presta um serviço público de qualidade. Aliás, temos igualmente essa responsabilidade e objetivo no sentido de promover a sustentabilidade ambiental e o entendimento do nosso trabalho – tratamento e valorização de resíduos.

 

PME M. – Em que fase de execução está o Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos (PERSU) 2014-2020?
J. D. C. – No que à Tratolixo diz respeito, estamos muito perto de cumprir e até em cumprimento integral nalgumas metas que nos foram atribuídas neste plano estratégico. Evidentemente que o processo de triagem e valorização por metanização e compostagem é um modelo ambientalmente sustentável, mas bastante oneroso e carece ainda de uma renovação de equipamentos, situação de estamos a criar no Ecoparque de Trajouce (com mais de 25 anos, face à nova unidade de Abrunheira-Mafra).

No caso da deposição de resíduos urbanos biodegradáveis (RUB) em aterro, em 2015 enviámos apenas 3% de RUB para este destino quando a percentagem máxima imposta para 2020 para o Sistema AMTRES é de 16%. Em termos de preparação para reutilização e reciclagem, obtivemos no ano passado 55% sendo que a percentagem mínima que consta da nossa meta é de 53%. Apesar de já estarmos a cumprir estas duas metas e considerarmos estes resultados como muito positivos, pensamos que é possível fazer melhor e estamos a trabalhar para isso mesmo.

Sobre a meta de retoma de resíduos de recolha seletiva, obtivemos em 2015 o resultado de 33 kg/habitante/ano face aos 49 kg/habitante/ano que nos estão acometidos no PERSU 2020. Para atingirmos esta meta estamos, de certo modo, dependentes dos resultados das recolhas seletivas dos nossos municípios, mas apostamos fortemente na vertente da sensibilização para os ajudarmos neste domínio.

Para além disso, iremos construir uma nova central de triagem de resíduos de embalagem – alvo de candidatura a fundos de financiamento do POSEUR [Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos] e cujo processo de decisão está a decorrer – com maior capacidade e tecnicamente mais eficiente (outro dos requisitos do PERSU 2020 que precisamos dar resposta), para podermos dar cumprimento a esta última meta.

Estes resultados vêm, por isso, contrariar os resultados lamentáveis publicados pela APA [Agência Portuguesa do Ambiente] no Relatório Anual de Resíduos Urbanos relativamente ao ano de 2014 para a Tratolixo.

 

PME M. – A percentagem de recolhas de resíduos multimateriais caiu de 2014 para 2015. Qual a explicação para esta tendência?
J. D. C. – Esta tendência já vem desde o ano de 2008, último ano em que o país registou um crescimento na economia. Como se sabe, com a instabilidade socioeconómica que se gerou desde então no país, houve uma acentuada perda do poder de compra por parte dos cidadãos que conduziu à diminuição do consumo a nível nacional, facto que, por sua vez, se traduziu nos resultados do fim de linha desse consumo: a produção de resíduos. De 2008 a 2015 registou-se uma redução de cerca de 27% nesta tipologia de recolha, justificada, em primeiro lugar, com a menor produção de resíduos em virtude da alteração dos padrões de consumo (compras mais criteriosas, maior aproveitamento, etc.).

Por outro lado, o fenómeno do desemprego fomentou o desvio dos resíduos com valor de mercado – principalmente o papel/cartão – dos canais formais de gestão, ou seja, o material era subtraído dos ecopontos, não chegava às instalações da Tratolixo e por isso não era contabilizado para efeitos de recolha seletiva. Ambas as situações foram causadas pela crise económica.

 

PME M. – Que regras internas aplicam para melhorar a recolha e tratamento de resíduos recicláveis?
J. D. C. – A Tratolixo é uma empresa totalmente certificada pelos normativos da qualidade, ambiente e segurança. Assim sendo, todas as unidades e processos da empresa envolvidos nas atividades de gestão e tratamento de resíduos encontram-se abrangidos pelo Sistema Integrado de Gestão (SIG) implementado já há alguns anos.

Esta ferramenta permite analisar o desempenho da Tratolixo, acompanhar os resultados e propor as devidas melhorias que deverão ser implementadas para atingir uma maior eficácia do processo de tratamento de resíduos.

Em termos de recolha, apesar de esta atividade não ser da nossa competência, desenvolvemos todos os esforços possíveis em termos de sensibilização para potenciar a melhoria quantitativa e qualitativa da recolha de resíduos recicláveis.

Nós próprios, internamente, também promovemos a deposição seletiva de resíduos, nos quais se incluem os resíduos recicláveis de embalagem.

É um pequeno contributo, mas uma trata-se de uma atitude ambientalmente correta que não poderíamos deixar de pôr em prática.

 

PME M. – Quando começaram a produção de energia e que quantidades produzem atualmente?
J. D. C. – A Tratolixo iniciou a produção de energia eléctrica em 2009, com a captação e valorização do biogás do Aterro Sanitário de Trajouce, em Cascais. Mas com esta iniciativa voluntária – a empresa era apenas obrigada, por lei, a fazer a captação e drenagem do metano do aterro, a sua conversão em energia foi uma decisão de sustentabilidade tomada – os quantitativos produzidos atingiam apenas uma média de 1.500 MWh/ano. Com o início de exploração da Central de Digestão Anaeróbia na Abrunheira, em Mafra, atingiu-se uma dimensão completamente diferente neste domínio.

No primeiro ano – que contou apenas com dois meses de produção energética associados ao tratamento, ainda em teste, de quantitativos de resíduos muito reduzidos – obtiveram-se somente 138 MWh.

Desde então, o processo foi evoluindo, a empresa teve de resolver diversas questões que se colocaram num período financeiramente complexo, e desde 2014 todos os biodigestores já se encontram em funcionamento em pleno e a carga de resíduos tratados foi gradualmente aumentando, com níveis muito positivos no ano passado.

Os resultados que se têm vindo a registar demonstram, de ano para ano, um franco crescimento e superam todas as previsões apontadas pelo tecnólogo da Centro de Divulgação Ambiental.

Em 2015 voltou-se a bater um recorde de produção energética na curta história desta infraestrutura: atingiram-se 22.798 MWh de energia elétrica produzida, um valor 165 vezes superior ao registado em 2012, o ano de arranque. E a expectativa de produção energética para este ano mantém-se nesta ordem de grandeza, o que nos deixa muito orgulhosos.

 

PME M. – Para quando está prevista a inauguração do Ecoparque da Abrunheira e que melhorias irá trazer para o trabalho realizado pela Tratolixo?
J. D. C. – Em termos práticos, o Ecoparque da Abrunheira já funciona com o início de funcionamento da Central de Digestão Anaeróbica em dezembro de 2012 (primeiro biodigestor), progressivamente a melhorar até 2014. Depois, em 2014, entrou em funcionamento a Estação de Tratamento de Águas Residuais Industriais (ETARI), que permite tratar as águas residuais das várias infraestruturas e instalações de apoio existentes no Ecoparque ao ponto de possibilitar a sua reintrodução no processo industrial, com notórias vantagens ambientais e financeiras.

Estão apenas a faltar as Células de Confinamento Técnico – Aterro Sanitário – que se preveem entrar em operação no último trimestre deste ano e que irão possibilitar a independência da empresa face ao exterior, no que diz respeito ao encaminhamento para destino final dos refugos dos seus processos operacionais.

A utilização desta infra-estrutura permitirá igualmente obter uma importante redução de custos no domínio da gestão de resíduos. Deste modo o Ecoparque da Abrinheira será inaugurado enquanto tal neste ano de 2016.

 

PME M. – Em 2015 produziram-se quase 400 mil toneladas de resíduos urbanos. A tendência é para aumentar?
J. D. C. – As quantidades de resíduos que recebemos do Sistema AMTRES estão intimamente ligadas ao poder económico que os cidadãos têm para adquirir e consumir produtos e à forma como esse consumo é efetuado.

Os resultados do primeiro quadrimestre deste ano demonstram um incremento nas quantidades de resíduos recebidas para tratamento nas nossas instalações face ao mesmo período do ano anterior.

Como em 2015 já se tinha registado, pela primeira vez desde 2008, um crescimento no total de resíduos recebidos, é muito provável que esta tendência se mantenha em 2016.

Esta expectativa é corroborada com dados provenientes de outras vertentes da sociedade – de emprego, por exemplo – que registam uma melhoria face a anos anteriores e que nos permitem acreditar numa possível retoma económica do país.

 

PME M. – Quais os objetivos em termos de sustentabilidade ambiental que pretendem atingir este ano?
J. D. C. – Em virtude da implementação de várias medidas de racionalização e da sensibilização dos colaboradores para as boas práticas de consumo, obtiveram-se, em 2015, reduções significativas nos consumos de água e energia, dois recursos ambientais essenciais para a empresa e seus processos. Queremos continuar a ter esta postura, mantendo a eficiência do serviço prestado.

 

PME M. – Os resultados financeiros obtidos pela Tratolixo em 2015 eram os esperados? Que esperar em 2016?
J. D. C. – Os resultados financeiros que alcançámos foram extremamente positivos – um resultado líquido de 3,3 milhões de euros em 2015 e uma redução da dívida a fornecedores de 18 milhões de euros entre fevereiro de 2014 e abril deste ano – e resultam de uma gestão rigorosa baseada num plano de racionalização de custos e internalização de serviços, que permitiu liquidar dívidas existentes e consolidar o reequilíbrio financeiro da empresa.

As sinergias que se estabeleceram com os diversos intervenientes deste processo – municípios, banca, fornecedores e trabalhadores – em muito contribuíram para a recuperação económica da empresa.

Encontramo-nos perante uma clara tendência para a estabilidade, pelo que em 2016 se espera precisamente que seja dada continuidade a este caminho, com resultados ainda mais promissores.

Não gostar do seu trabalho pode afetar a sua saúde

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O estudo feito pela Associação Americana de Sociologia da Universidade de Ohio, sugere uma clara ligação entre a satisfação no trabalho e saúde. “Descobrimos que há um efeito cumulativo na satisfação do trabalho na saúde que aparece quando chegamos aos 40.” Afirma Jonathan Dirlam, um dos investigadores envolvidos no projeto.

Dirlam e a sua equipa analisaram mais de 6,000 participantes no Inquérito Nacional Longitudinal da Juventude, que tem andado a monitorizar os resultados dos seus participantes desde 1979.

Os investigadores examinaram a trajetória de satisfação a nível de trabalho dos participantes com idades compreendidas entre os 25 e 39 anos, e depois compararam com os dados com as condições de saúde reportadas pelos mesmos participantes depois de fazerem 40 anos.

Com estes dados conseguiram descobrir que as pessoas que estão menos felizes no trabalho no início da carreira, também são os mesmos que têm mais probabilidades de ficar doentes, principalmente no que toca a saúde mental, nos seus 40 anos. Estas pessoas ficaram mais deprimidas, com mais problemas emocionais, de sono e sofriam de preocupação constante. Dores físicas também foram reportadas, se bem que com menos intensidade, dores nas costas e constipações.

“Descobrimos que aqueles com menor satisfação no trabalho nos seus anos 20 e 30 são os que têm pior saúde mental comparando com os que têm maior satisfação.” Afirmou o investigador “Aqueles que inicialmente estavam satisfeitos com o seu trabalho, mas cuja a satisfação foi diminuindo, acabaram com a pior saúde.”

Os autores do estudo concluem que a satisfação no trabalho é um fator influenciador na saúde dos trabalhadores. “As empresas deveriam incluir o desenvolvimento de politicas de stress management para identificar e erradicar práticas de trabalho que causam dessatisfação no como parte de qualquer exercício ligado à saúde do trabalhador.”

Universidade e Académica de Coimbra criam programa de empreendedorismo

Projeto de empreendedorismo da Universidade e da Associação Académica de Coimbra contará com 26 alunos como embaixadores.

 

A Universidade de Coimbra (UC) e a Associação Académica de Coimbra (AAC) assinam, na próxima quinta-feira, um protocolo para a criação da “Académica Start UC”, um projeto que visa promover o empreendedorismo junto dos estudantes da UC.

Em comunicado, a universidade mais antiga do país explica que este é um “projeto-piloto de sensibilização, educação e formação dos estudantes da UC para a inovação e empreendedorismo”.

A iniciativa será implementada neste ano levito de 2016/2017, “tendo como base uma rede de 26 estudantes embaixadores para o empreendedorismo” que deverão sensibilizar e recrutar outros estudantes para iniciativas de inovação e empreendedorismo.

“No final do programa espera-se a capacitação em Empreendedorismo e Inovação de 26 Estudantes embaixadores; a sensibilização de mais de 30 parceiros complementares; e a realização de mais de 15 eventos com a participação de mais de 1.000 estudantes da UC”, lê-se ainda na nota.

Nova fatura da EDP já em outubro

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A EDP lança em outubro uma nova fatura com vista a simplificar a comunicação com o consumidor. O documento visa ainda educar o cliente sobre poupança e eficiência energética.

 

O projeto de reformulação das faturas demorou um ano e a EDP afirma ter investido 600 mil euros em estudos de mercado que garantissem a eficácia deste novo meio de comunicação com o consumidor, que passa por uma nova fatura eletrónica interativa.

Para além dos objetivos pedagógico e experiencial, a EDP lança ainda um pacote de serviços, o Funciona. Além dos tradicionais serviços de assistência técnica de eletrodomésticos e da revisão de rede de gás e eletricidade, o Funciona passará a integrar serviços de assistência técnica urgentes, como sejam fugas de gás, ruturas de canalizações ou vidros partidos.

O reforço da oferta é acompanhado por uma campanha promocional, disponível até 15 de outubro, que abrange descontos de 10% na eletricidade, durante o primeiro ano de adesão, e de 50% da adesão ao serviço, oferta validade para os primeiros três meses de adesão.

A EDP enfatiza ainda “o esforço grande de manutenção” que a empresa tem feito para assegurar quota de mercado no segmento das PME. Além da energia, a EDP aposta na oferta de serviços de eficiência energética pois a nova fatura terá  uma componente relacionada com o desempenho energético dos clientes, explicando o valor de emissões de CO2 e os consumos médios dos eletrodomésticos.

Recorde-se que o programa de eficiência energética lançado pela empresa para o segmento empresarial em 2013, o Save to Compete, já permitiu às empresas aderentes poupanças na fatura de 11 milhões de euros.