Terça-feira, Abril 29, 2025
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OCDE critica processo de sanções a Portugal

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Em discurso no Fórum Global da Produtividade, que decorre esta sexta-feira em Lisboa, Ángel Gurria, secretário geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), critica a abertura de um processo de sanções a Portugal e acusa Bruxelas de criar divisões.

 

O secretário-geral da OCDE, Ángel Gurria, declarou-se contra a eventualidade de serem aplicadas sanções a Portugal pela Comissão Europeia, devido ao incumprimento das metas do défice orçamental de 2015

“A última coisa que precisamos agora é que a Comissão venha falar em sanções a países que se desviaram 0,2 pontos percentuais do caminho de redução do défice”, afirmou Gurria no final do seu discurso no Fórum Global da Produtividade.

O secretário-geral da OCDE afirma que os desafios são tais que “Bruxelas não pode criar divisões” entre Estados-membros com sanções “que nem são sanções, porque se referem a coisas do passado e não têm a ver com o futuro, nem o que se já se está a fazer no presente.”

Gurria acrescentou ainda que a Comissão deveria pensar nos países com atual crise no sistema financeiro e como “têm de fazer tudo ao seu alcance para manter a estabilidade nos mercados”.

O secretário-geral acrescentou que é necessário “potenciar o crescimento, é preciso mais investimentos, não menos” em pessoas e nas suas qualificações, infraestruturas e demais setores.

“Isso é que permitirá potenciar o crescimento e eventualmente reduzir o rácio dívida/PIB.”

Fórum Global da Produtividade pela primeira vez em Portugal 

Sob o tema Com o tema ‘Reformas Estruturais que contribuam para o Crescimento da Produtividade’, o Fórum Global da Produtividade é organizado em conjunto pelo Governo português e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

O evento junta decisores políticos, investigadores com elevada experiência na área e outros participantes oriundos de mais de 40 países, para discutir um conjunto de temas relacionados com o aumento da produtividade.

Brexit causa interesse nos vistos gold

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Segundo avança o Público na edição desta sexta-feira, há mais britânicos a pedir informações sobre os vistos gold após o resultado do referendo, no qual os britânicos votaram pelo Brexit.

 

De acordo com o jornal Público, os resultados práticos destas informações pedidas deverão ser conhecidos nos meses próximos.

Luís Lima, Presidente da APEMIP (Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal) acredita que o setor pode beneficiar da deslocalização de investimentos imobiliários para Portugal.

O responsável acredita que é possível um crescimento na procura aos vistos gold, tendo em conta os efeitos negativos do Brexit no setor imobiliário britânico. Indianos e chineses, cujo investimento é tradicionalmente direcionado para o Reino Unido, podem acabar por desviar os fundos de investimento para Portugal.

Para além da vantagem de livre circulação no espaço Schengen, os vistos gold permitem também a mudança de investimento de um país para o outro.

Grupo macaense investe em Tróia

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A Macau Legend Development confirma a compra do casino de Tróia e um investimento superior a 200 milhões em Setúbal.

 

A empresa macaense vai pagar 40 milhões pelo capital maioritário e concessão do Casino de Tróia, no âmbito do plano de investimento previsto para Setúbal.

Em comunicado, a empresa confirma que chegou a acordo com o fundo Aquarius, Amorim Turismo e B&G de modo a levar a cabo uma nova organização de desenvolvimento de projetos nas margens do Sado.

A B&G vai transferir a concessão e o Casino de Tróia para a nova companhia a ser formada até 31 de dezembro e que terá 55% do capital detido pela Macau Legend Development.

O Casino de Tróia – cuja concessão termina em 2031 – conta com 2.500 metros quadrados, 220 slot machines e 13 mesas de jogo.

 

Criação de três mil novos postos de trabalho em Setúbal

Após assinado um memorando de entendimento com a Câmara Municipal de Setúbal, prevê-se que o investimento no concelho possa chegar aos 250 milhões de euros. Estão previstos a criação de três mil novos postos de trabalho.

Serão ainda construídos mais dois hotéis, um bloco com 60 apartamentos, uma marina, novas instalações para o Clube Naval Setubalense, uma zona de estacionamento e equipamentos comerciais e culturais.

Para potencializar o investimento nas duas margens do Sado, a Macau Legend Development vai também criar uma empresa de transporte fluvial.

III Fórum da União de Exportadores da CPLP começa hoje em Beja

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A III edição do Fórum da União de Exportadores da CPLP (UE-CPLP) terá lugar esta sexta-feira e sábado, no Núcleo Empresarial da Região de Beja (NERBE) e na Associação Agricultores do Sul (ACOS).

 

O III Fórum da EU-CPLP é uma iniciativa conjunta entre a União de Exportadores da CPLP e a Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP), na construção de uma plataforma de negócios e cooperação entre os países membros da comunidade.

Nos dois dias do evento, estarão representadas mais de 2000 entidades, entre organismos públicos e privados, empresários dos nove Estados-membros e dos países observados da CPLP.

Segundo o Presidente da União de Exportadores, Mário Costa, um dos problemas da CPLP é a desconfiança que existe devido à relação conturbada entre os países-membros, resultante dos tempos de colonialismo.

O Fórum terá as vertentes empresariais, institucionais e culturais representativas dos diferentes segmentos do mercado CPLP.

Na sexta-feira e no sábado, em Beja, são esperados mais de 350 expositores, o que representa um aumento face aos 169 que estiveram em Braga e aos 80 em Lisboa, nas duas edições anteriores do Fórum. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, presidirá à abertura, esta tarde.

Esta terceira edição surge na sequência do enorme sucesso do primeiro Fórum da União de Exportadores da CPLP que ocorreu em Lisboa em 26 e 27 de junho 2015 e o 2.º Fórum da União de Exportadores da CPLP que ocorreu em Braga a 17 e 18 de dezembro. Ambas as edições foram consideradas um sucesso e contaram com mais de 3000, mais de 600 encontros de negócios B2B e a presença de mais de duas centenas de entidades na Mostra.

O próximo encontro do Fórum será em agosto em Moçambique, até ao final do ano promete passar por São Tomé  e Príncipe, Guiné Equatorial, Angola, Cabo Verde e em 2017 chegará ao Brasil, Guiné Bissau e Timor-Leste.

Steak’n Shake em Portugal com investimento de 2,5 milhões

A Steak’n Shake, cadeia norte-americana de hambúrgueres e batidos americanos artesanais, chega a Portugal.

 

A Steak’n Shake entra no mercado português com o investimento de 2,5 milhões de euros no primeiro ano. A primeira loja abre no Fórum Montijo, mas há plano de expansão para Lisboa e Porto.

A Steak’n Shake espera conseguir abrir 15 restaurantes em cinco anos em território português. O franchise chega a Portugal por Nuno Canelas, responsável pela cadeia no mercado nacional.

Fundada em 1934 nos Estados Unidos, a cadeia de hamburgers e batidos artesanais foi comprada há cinco anos pelo magnata iraquiano Sardar Biglari. Em 2013 os primeiros países a receber o Steak n’ Shake foram a França e Espanha com cinco e três restaurantes atualmente.

A primeira loja será no Montijo, com um investimento de 750 mil euros e a criação de 30 postos de trabalho diretos. Para setembro prevê-se a abertura do espaço no Porto. Em Lisboa estima-se o novo restaurante para primeiro semestre do próximo ano.

 

Randstad cria 250 postos de trabalho em Viseu

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Randstad investe em força de trabalho em Viseu para centro de atendimento da Altice.

 

A empresa de recursos humanos Randstad vai lançar um centro de atendimento num espaço alugado à Universidade Católica de Aveiro, prevendo-se a criação de 250 postos de trabalho naquela cidade.

“250 postos de trabalho farão, certamente, pessoas mais felizes, realizadas e com uma situação financeira melhor. Este projeto tem vindo a atrair candidatos que na sua maior parte se encontram em situação de desemprego e isso é também uma mais-valia que a Randstad está a levar a cabo”, disse o CEO da Randstad Portugal, José Miguel Leonardo, na assinatura do contrato de investimento com a Câmara Municipal de Viseu.

O contrato decorre na sequência do programa municipal ‘Viseu Investe’.

O responsável da empresa sublinhou, ainda, que este é o 10.º protocolo que a Randstad celebra em Portugal, sendo todos eles em localidades do interior do país.

“Começámos há um ano em Vieira do Minho, onde estamos a operar e desde então já temos a trabalhar connosco mais de 1.100 pessoas. E o projeto não para aqui: o objetivo final é criar quatro mil postos de trabalho, a médio prazo, em Portugal”, acrescentou.

O projeto enquadra-se no projeto Altice de atendimento em francês, pelo que uma das condições de admissão que o domínio da língua francesa.

Por seu turno, o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, disse que esta é “uma aposta ganhadora”, pois Viseu “é a melhor cidade para viver”.

“Contamos, com orgulho, com mais de 1.200 postos de trabalho criados ou em vias de serem criados ao abrigo destes contratos de investimento. O investimento associado é já superior a 132 milhões de euros”, acrescentou.

Cinco novas tendências de trabalho que não terão volta

A independência e o significado que o trabalho tem para o profissional são essenciais nas novas tendências de trabalho, diz a ADP.

 

Os modelos de trabalho tradicionais estão em extinção. As oito horas de trabalho no escritório sempre com um superior a supervisionar estão a dar lugar a novos modelos de trabalho, mais eficientes e mais autónomos.

Segundo o estudo mundial Evolution of Work (A evolução do trabalho), realizado pela empresa de pesquisas ADP com dois mil funcionários de empresas com 250 ou mais empregados, há cinco tendências novas que vieram para ficar.

 

Saiba quais:

 

  • Liberdade – a possibilidade de se escolher como, onde e em que horário trabalhar é uma realidade que já está a afirmar-se em alguns países e deverá manter-se

 

  • Conhecimento – o acesso a novas tecnologias e a novos conhecimentos é praticamente uma demanda. Sem conhecimento, os trabalhadores não progridem.

 

  • Autogestão – não quer dizer que não haja controle sobre o desempenho dos funcionários, mas este tenderá a ser mais colaborativo, ou seja, não serão só os chefes a controlar a eficácia de um trabalhador – o próprio também terá de gerir-se e avaliar-se.

 

  • Estabilidade – pode parecer estranho, mas a ADP argumenta que esta estabilidade laboral está menos ligada ao local de trabalho e mais ao aumento das probabilidades de empregabilidade de cada um.

 

  • Significado – por muito que o salário seja das principais razões para se optar por um trabalho, o propósito ainda é tido em linha de conta pelo trabalhador e a tendência, diz a ADP, é o salário vir a perder força quando se trata de fazer a escolha por um emprego que se coadune com as aspirações pessoais do profissional.

 

 

Comissão Europeia abre processo de sanções contra Portugal

Portugal e Espanha não conseguiram corrigir défices excessivos, pelo que irão ser alvo de sanções comunitárias.

 

A Comissão Europeia lançou, esta quinta-feira, processos de sanções a Portugal e Espanha, considerando que os dois países não tomaram “medidas eficazes” para corrigir os seus défices excessivos.

O parecer da Comissão Europeia deverá ser discutido na próxima reunião dos ministros das Finanças da União Europeia, na terça-feira, tendo o Conselho Europeu “a obrigação legal de apresentar, no prazo de 20 dias, uma proposta de multa a aplicar”.

“No que diz respeito à multa, em particular, a Comissão pode recomendar ao Conselho a redução do seu montante ou mesmo o seu cancelamento total. Isso pode acontecer quer invocando circunstâncias económicas excecionais, quer na sequência de um pedido fundamentado apresentado pelo Estado-membro em causa, que deve ser dirigido à Comissão no prazo de 10 dias a contar da adoção pelo Conselho da sua decisão”, refere a Comissão em comunicado.

O documento acrescenta que “embora ambos os países tenham conseguido uma consolidação orçamental significativa desde que os respetivos défices atingiram níveis culminantes no auge da crise financeira, esse esforço ficou aquém dos objetivos fixados pelo Conselho, tanto em termos nominais como de esforço orçamental estrutural”.

Portugal terminou o ano de 2015 com um défice nominal de 4,4% do PIB, mais do que os 3% de limite impostos pela UE.

Ainda assim, o comissário europeu para o euro, Valdis Bombrovskis, ressalva que “Espanha e Portugal percorreram um longo caminho desde o início da crise, graças a importantes ajustamentos orçamentais e a grandes reformas para recuperar a competitividade”.

O responsável disponibiliza ainda a Comissão Europeia para “trabalhar em conjunto com as autoridades espanholas e portuguesas a fim de definir a melhor via a seguir”.

OCDE prevê aumento do desemprego para níveis anteriores à crise

Desemprego médio da OCDE deverá ficar acima dos 61% no próximo ano.

 

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) estima que a média da taxa de desemprego dentro da organização seja de 60,8% no final deste ano e de 61% em 2017.

A confirmar-se a perspetiva deste ano trata-se de um retrocesso para números que só foram registados entre outubro e dezembro de 2007, meses anteriores à crise económica que se instalou em 2008.

Segundo o relatório ‘Perspetivas do Emprego 2016’, divulgado esta quinta-feira pela OCDE, a economia global “presa numa ratoeira de baixo crescimento”, pelo que é necessário apostar na melhoria das qualificações dos trabalhadores, bem como em reformas estruturais “para suportar a criação de emprego, a satisfação no trabalho e a melhoria das condições de vida”.

Segundo a OCDE, Chile, Alemanha e Turquia já ultrapassaram os níveis pré-crise em emprego, enquanto Grécia, Irlanda e Espanha continuam com estimativas de desemprego elevadas.

Portugal não deverá conseguir atingir os níveis de 2007, ano em que a taxa de emprego se situava nos 63,5%, acima da média da OCDE. Para 2017 prevê-se que o nível se situe nos 58,7%. Quanto ao desemprego, em 2007 era de 7,8% e em 2017 prevê-se que seja de 11,3%.

Euro2016: RTP lidera as audiências com o Portugal-País de Gales

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A RTP transmitiu o jogo de apuramento para a final entre Portugal e País de Gales, que foi o mais visto pelos telespectadores neste Euro2016.

 

Esta quarta-feira Portugal apurou-se para a final deste Euro2016 e encontra-se a um jogo da redenção de 2004. O jogo transmitido de Lyon pela RTP chegou a um total 5,6 milhões de telespectadores uma audiência média de 3,7 milhões, o que se traduz em 80% da população portuguesa.

 

Fonte: CAEM-GFK/Initiative/ IPG Mediabrands

A segunda parte do jogo registou a audiência mais elevada com quase 5 milhões de espectadores a torcerem pelo apito final.

Segundo os dados partilhados pela Initiative, este Portugal-País de Gales foi o jogo do Euro2016 mais visto de sempre, ocupando o primeiro lugar na tabela dos programas mais vistos de 2016 até ao momento.

 

RTP como líder de audiências no Euro2016

Com este último jogo da seleção portuguesa, a RTP1 ficou como líder dos canais abertos, registando um share total de dia de 32,7%, um crescimento 18,5% face ao mês de maio. SIC e TVI apresentam shares inferiores a 18%.

 

Fonte: CAEM-GFK/Initiative/ IPG Mediabrands

Apesar do jogo ter sido transmitido em simultâneo com a Sport TV, o canal de desporto apenas registou 44 mil telespectadores.