Por: Redação
No dia em que se assinala o Dia Mundial da Saúde Mental, dia 10 de outubro, a Mercer divulgou um estudo que aponta que a deterioração da saúde mental está entre os principais riscos dos colaboradores que as organizações enfrentam a nível europeu.
“A crescente prevalência de desafios de saúde mental leva a riscos de ausências de longo prazo, presenteísmo, inflação dos custos de saúde e impactos na continuidade dos negócios, fazendo com que a prevenção permaneça no topo da lista de prioridades dos líderes de recursos humanos”, .
De acordo com os dados da Mercer, subsidiária da Marsh McLennan, 82% colaboradores afirmam estar preocupados com a possibilidade de um burnout. 51% das empresas com crescimento da receita na ordem dos 10% ou mais em 2023 afirmam estar já a trabalhar para mitigar este risco, em comparação com apenas 39% dos seus pares com menor crescimento.
Um em cada cinco colaboradores que se sentem em risco de burnout este ano, atribui essa condição a um desalinhamento entre os seus próprios valores e os valores do seu empregador. Os colaboradores procuram cada vez mais que suas organizações priorizem questões sociais, diversidade/equidade e impacto ambiental.
A crise do custo de vida e a inflação persistente colocam as preocupações financeiras como o principal fator de risco de burnout este ano. A sobrecarga de ferramentas tecnológicas e o ritmo ineficaz da transformação digital são outros fatores apontados.