O LISPOLIS acolhe empresas de diferentes dimensões, desde unipessoais a multinacionais, passando por startups e PME tecnológicas. As PME predominam, mas cada vez mais startups escolhem o LISPOLIS.
Um dos exemplos é o Beamian, produto tecnológico desenvolvido pela Mobility Now que oferece uma solução all-in-one de gestão de eventos que liga o offline ao online. Esta startup, instalada no LISPOLIS desde a sua génese, foi agora investida pela Portugal Ventures, capital de risco da qual o LISPOLIS é Ignition Partner, e irá apostar na internacionalização do serviço.
Também a myEyes está em expansão: o seu mais recente projeto de acessibilidade para todos chegou a Vilamoura. Esta aplicação mobile tem como objetivo apoiar qualquer pessoa com deficiência visual ou motora na escolha de locais acessíveis, como restaurantes e cafés, através de um mapeamento prévio da região.
Já em Espanha, a 3D Modelling Studio ganhou destaque ao vencer o Smart Catalonia Challenge 2019, um concurso promovido pela Generalitát de Cataluña e o porto de Barcelona que lançou seis desafios e ofereceu ao vencedor um projeto piloto no porto da cidade. O desafio foi o cálculo ininterrupto e automático de volumes dos resíduos que saem dos barcos, que podem atingir num ano um volume de 100.000 metros cúbicos e representam um grande custo.
Também a Criam Tech venceu o primeiro prémio para a área de healthcare do concurso internacional Pro-techting 3.0, promovido pela Fidelidade e pela Fosun. A Criam Tech desenvolveu um dispositivo médico automático e portátil para análises sanguíneas passível de identificar o tipo e subtipo sanguíneo em três minutos. O prémio ganho consistiu num roadshow à China com o objetivo de conhecer investidores globais.
Contudo, nem todas as startups surgem da mesma forma. Algumas são spin-offs de empresas já estabele-cidas, como é o caso da Mapify, criada pela empresa FocusBC, Google partner para cloud e maps, uma pla-taforma de location intelligence que fornece soluções baseadas na cloud para smart cities, IoT e Industry 4.0, de forma a mapear em tempo real dados provenientes de vários sensores.
O LISPOLIS é a casa destas e doutras startups e apoia–as consoante as suas necessidades: desde a fase de stand up, em que um ou mais founders chegam até ao LISPOLIS com uma ideia e necessitam de ajuda para criar o business plan e os primeiros contactos, até à fase scale up, em que a startup procura financiamento e tem como objetivo a internacionalização.
Através do programa Startup Voucher, inserido na estratégia StartUP Portugal, apoiamos o desenvolvimento de projetos de empreendedorismo inovador em fase de ideia. É o caso da startup Delox, spin-off da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa que aposta na criação de uma nova geração de aparelhos de biodescontaminação, projeto que foi investido pela Caixa Capital e pela Hovione Capital.
O Vale Incubação integra também a estratégia Startup Portugal e apoia empresas com menos de um ano na sua aquisição de serviços de incubação. A Glartek, solução de realidade aumentada focada na indústria, foi incubada um ano no LISPOLIS e recentemente investida em 1,5 milhões de euros pela EDP Ventures, H-Capital, Novabase Capital e pela plataforma de investimento italiana H-Farm.