O ano de 2012 foi o que registou mais despedimentos coletivos até ao momento. Segundo dados do Ministério do Trabalho, nesse ano ocorreram 1269 despedimentos coletivos, que deixaram no desemprego 10.488 pessoas.
O pico regista-se em plena intervenção da troika em Portugal, tendo o número decrescido desde então.
Já em 2016, houve 421 processos de despedimento coletivo, que resultou na saída de 4.712 trabalhadores.
Das empresas envolvidas nestes processos em 2012, 539 eram pequenas, 458 eram microempresas, 205 eram médias e 67 eram grandes empresas.
Já nos processos de 2016, 181 registaram-se em pequenas empresas, 142 em microempresas, 60 em médias empresas e 38 em grandes empresas.
Ainda segundo a Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), em 2005 foram comunicados 109 despedimentos coletivos, que resultaram na saída de 739 trabalhadores.
De acordo com a lei em vigor, despedimento coletivo é o que ocorre numa empresa, em simultâneo ou sucessivamente, no período de três meses, abrangendo pelo menos dois trabalhadores em empresas com menos de 50 funcionários, ou cinco trabalhadores em empresas com pelo menos 50.