Quinta-feira, Novembro 28, 2024
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Ryanair quer tornar-se na Amazon das viagens

Por: Denisse Sousa

Em conferência de imprensa na Web Summit, Kenny Jacobs, CMO da Ryanair, anunciou os planos da marca em tornar-se na ‘Amazon das viagens’ com o lançamento e upgrade do site Ryanair Rooms, um site para o mercado chinês e um site personalizado para os clientes da companhia.

Com 33 milhões de utilizadores na plataforma My Ryanair, com 25.7 milhões de utilizadores na aplicação móvel e com mais 2.5 milhões de visitas diretas ao website no mercado americano e a leste da Europa, a Ryanair é atualmente a companhia aérea europeia mais visitada online.

Mais de 50% dos clientes agora escolhe o seu lugar na Ryanair, 7% de todos os bilhetes vendidos são Flexi ou Flexi Plus.  Atualmente, o site da companhia área tem mais visitas do que British Airways, Lufthansa, KLM e Air France em conjunto.

“Nos últimos quatro anos, mudámos mais do que qualquer companhia aérea, o que é ótimo para os clientes, para os investidores e para todos os que trabalham com a Ryanair. Passámos de 80 milhões de tráfego anual para 130 milhões e isso faz parte do crescente interesse da Ryanair em ter mais empresas e famílias a dizer ‘Ryanair foi a minha primeira escolha’. Primeiro por causa das taxas e depois por causa da pontualidade,” afirma o CMO da empresa.

Como forma de reforçar a sua presença online a companhia anuncia uma atualização ao site Ryanair Rooms, que oferece aos seus clientes uma maior escolha de estadia nas suas viagens com ligações a hotéis, hostels, casas de férias ou apartamentos aos preços mais baixos. Atualmente a plataforma conta com 250.000 hotéis. O site está ainda integrado com Google Maps e com o My Ryanair para melhor procura do hotel ideal. “Para nós a Ryanair Rooms vai ser a nossa grande jogada estratégica nos próximos 3 anos,” conclui.

Só este ano a Ryanair transportou meio milhão de turistas chineses por isso, e aproveitando que 2018 é o ano do turismo China-Europa, a Ryanair anunciou ainda o  site para o mercado chinês.  Este é o 19º site da empresa numa língua estrangeira e permitindo assim aos passageiros daquele país  viajar para as capitais europeias aos preços mais baixos.

A companhia apresentou ainda as alterações para a plataforma personalizada MyRyanair, onde os clientes podem personalizar a sua experiência de viagem através da procura das suas rotas favoritas, recomendação de produtos e serviços e ofertas especiais.

“Estamos felizes por lançar estas iniciativas digitais. O nosso melhorado site Ryanair Rooms, o nosso site chinês, o nosso site personalizado e o Ryanair Tickets são os nossos maiores passos na jornada para sermos ‘a Amazon das viagens’ e com estas iniciativas digitais queremos continuar a melhorar os aspetos da experiência Ryanair para os nossos 129 milhões de clientes.”

Porto como ponto de ligação entre viagens

Para o Porto a Ryanair chegou a voar cerca de 4 milhões de passageiros só este ano., Kenny Jacobs anunciou também os voos de ligação do Porto a partir de janeiro, por forma a que os passageiros da Ryanair possam expandir as suas rotas a partir de 20 destinos e a oportunidade de reservar e transferir diretamente dos voos de ligação da Ryanair. A companhia segue assim o sucesso conseguido na ligação de voos de Roma Fiumicino e Milão Bergamo. Os voos de ligação também serão feitos em parceria com a companhia Air Europa.

“Os clientes poderão marcar o voo de ligação da Ryanair aos preços mais baixos numa das nossas quatro bases em Portugal. Começando inicialmente com 20 novas rotas, os clientes vão poder mudar para o próximo voo sem ter que sair e ter as malas no destino final,” afirma Kenny Jacobs.

A Lisboa chegaram cerca de 3.5 milhões de passageiros pela Ryanair. No que toca à base aérea do Montijo, Kenny deixa a posição da Rynair muito clara:

Somos grandes apoiantes da criação do novo aeroporto do Montijo. Esperamos que aconteça antes de 2020 e que seja um aeroporto independente. Se avançar, a Ryanair voará para Lisboa e para o Montijo. Isto será ótimo para introdução de preços mais baixos, taxas mais baixas, o que, por sua vez, trará mais negócios e mais turismo para Lisboa.”

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