Há mais empregadores com intenção de contratar novos trabalhadores no primeiro trimestre de 2018.
Segundo o ManpowerGroup Employment Outlook Survey, a projeção para a criação líquida de emprego é de 13%, 10% acima do que a projeção do trimestre anterior e 8% acima do primeiro trimestre de 2017.
Entre os empregadores inquiridos, 16% prevê aumentar o número de trabalhadores, 3% prevê uma redução e 79% estima que não haverá alterações.
“Esta previsão é impulsionada pelos setores de Agricultura, Florestas e Pescas e de Transportes, Logística e Comunicações e, a confirmarem-se, os valores antecipados significam um impacto positivo nos níveis de consumo, alavancando a economia e tornando-a ainda mais apetecível para os mercados externos”, explica Nuno Gameiro, country Manager da ManpowerGroup Portugal, citado pelo Dinheiro Vivo.
O responsável acrescenta que pela primeira vez Portugal surge “no topo das projeções para o território Europeu (considerando o efeito das variações sazonais de contratação)”.
As subidas, segundo o estudo, irão realizar-se em todas as regiões e nos nove setores de atividade considerados, sendo o de maior projeção e dos “Transportes, Logística e Comunicações” (30%).
Seguem-se os setores de “Agricultura, Floresta e Pescas” (21%) e o de “Finanças, Seguros, Imobiliário e Serviços” (14%).
É no Sul que se estimam maiores aumentos no número de efetivos (18%), seguindo-se o Centro (13%) e Norte (12%).
Grandes empresas contratam mais
No que toda à dimensão das empresas, serão as grandes a ter o maior aumento, na ordem dos (21%), enquanto nas pequenas e médias empresas as contratações vão aumentar 15% e 6% nas microempresas.
Ao nível europeu, 41 dos 43 países que participaram no estudo deverão ter aumentos na massa laboral. O inquérito foi feito com uma amostra de 627 empregadores.
