Por: Ana Ganhão, Humanistic Professional Coach
“Desconheço facto mais encorajador que a habilidade inquestionável do Homem para melhorar a sua vida através do esforço consciente.” – Henry David Thoreau
Esse esforço é a capacidade de tomar em mão a responsabilidade de transcender as circunstâncias, (que podem ser superar o sofrimento de uma doença grave, reconstruir uma vida depois de uma guerra, de uma falência financeira, ou outra situação de rutura) agindo conscientemente e transmitindo valores inspiradores que enobrecem e valorizam a sua vida, a vida dos outros e fazem evoluir sistemas.
Mas será que estamos a usar essa capacidade no seu potencial de agir? Estamos a gerir as nossas vidas e empresas de forma reativa ou proativa?
Aqui fica uma pequena reflexão sobre os dois estados.
A forma reativa caracteriza-se pelo o ato de reagir após um acontecimento. Um comportamento reativo não possui uma qualidade positiva. Pode significar que alguém não se preocupa atempadamente com os problemas, deixa que aconteça e age depois, portanto, reage.
As organizações com cultura reativa estão centradas no problema, procuram afastá-lo em vez de o resolver.
Os seus objetivos são estabelecidos em reação aos objetivos/resultados de outras empresas. O planeamento é substituído pela prática de “apagar fogos” e, por isso, vivem um clima de preocupação e tensão constantes.
Por sua vez, o comportamento proativo é o ato de evitar ou resolver um provável problema antes que aconteça. Esta antecipação consegue evitar situações negativas ou prejudiciais para a empresa, pois as tarefas são planeadas e executadas com antecipação.
A proatividade é uma das grandes qualidades que várias empresas e instituições valorizam num colaborador.
As organizações com cultura proativa têm objetivos claros e visão do rumo que estão a tomar. São inspiradoras, motivadas e comprometidas com o futuro. Estabelecem relações de confiança com clientes e parceiros. Naturalmente, as empresas orientadas para resultados são inovadoras, influentes e criam tendências de mercado.
Sendo que as organizações são conjuntos de pessoas, faça parte das mesmas como pessoa proativa, aja em vez de reagir ao acontecimento. Envolva-se na solução, intervenha, apresente soluções, alternativas, recursos e comprometa-se com o resultado.