Por: Paulo Leal, partner da ARGUS Performance Partners
Começamos por clarificar o conceito de gestão interina. A prática de Interim Management (IM) ou colocação temporária de executivos pode ser resumida como a incorporação de um (ou mais) executivo(s) externo(s) à empresa, com elevada experiência de gestão e de direção ou com determinada competência específica, para levar a cargo: uma tarefa executiva concreta, durante um prazo pré-determinado, com um conjunto de objetivos previamente definidos.
As características comuns a estes profissionais são a experiência acumulada em lugares de gestão de topo e a vontade de trabalhar por projeto. De acordo com um estudo do Institute of Interim Management, 34% dos recursos procuram variedade e 22% flexibilidade. Acima de tudo, a opção pelo IM permite aos recursos serem donos do seu tempo e das suas agendas, e ao mesmo tempo, colocar a sua energia e experiência ao serviço das empresas. São profissionais altamente qualificados e com competências para liderar os processos transformacionais ou disruptivos essenciais para o crescimento e evolução das organizações.
O que é que diferencia os interim managers:
- São independentes, não fazem parte da “política” da empresa, permitindo uma visão isenta e tomar medidas que os quadros da empresa poderiam ter dificuldade em tomar;
- São profissionais seniores, com muitos anos de experiência de direção de primeira linha ou administração nas áreas de negócio ou de gestão para as quais são chamados a desempenhar funções;
- São transformacionais, ou seja, desempenham normalmente missões de mudança, desenvolvimento de negócio, gestão de crise ou processo de reestruturação;
- São focados no tempo. O IM deverá estar disponível muito rapidamente para uma missão e tem um calendário de projeto pré-definido, devendo entregar dentro do prazo acordado.
Leia o artigo na íntegra na edição de outubro da PME Magazine.