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Estudo da Salesforce reuniu mais de 700 empresas da América do Norte, América Latina, Ásia e Europa (Foto: Pixabay)

Mais tecnologia melhora produção de empresas industriais

O estudo Trends in Manufacturing Report, da Salesforce, aponta para que 95% das empresas industriais da América e Europa admitam a necessidade de mais tecnologia nos seus processos, de forma a aumentar a sua produção, investindo em novas ferramentas que melhorem as suas abordagens produtivas.

A tecnológica Salesforce publicou um estudo (Trends in Manufacturing Report) no qual analisa a necessidade que as empresas industriais sentem em apostar em mais tecnologia e novas ferramentas que possam melhorar a sua produção, com cerca de 81% das inquiridas americanas, asiáticas e europeias deste setor a preverem um investimento que possa melhorar as suas capacidades produtivas.

Desta forma, os dados recolhidos apontam que as prioridades dos gestores industriais para os próximos dois meses passam por uma melhoria na eficiência dos processos (88%), planeamento da procura (88%), transformação digital (86%) e oferta de novos serviços (81%).

Acreditando que a recuperação da indústria, face à crise pandémica, irá promover uma preparação das empresas para o futuro, Manuel Aveleira, o responsável pela indústria manufatureira na Salesforce Portugal, indica que muitas destas empresas, no entanto, “não estão a conseguir cumprir com as expetativas”, estando menos preparadas para um futuro próximo.

É desta forma que a Salesforce destaca as empresas do setor secundário que tiveram de alterar estratégias e modelos de negócio por causa da pandemia, verificando falhas no processo de produção que obrigaram a reformular os mesmos.

Recorde-se que, na primeira edição deste estudo, foi possível analisar que a maioria das empresas industriais que afirmam estar preparadas para o futuro têm vindo a apostar em modelos cloud ou recurso a outras ferramentas tecnológicas, impulsionando a sua automação e criando experiências digitais para os seus clientes.

De referir que este estudo decorreu entre 29 de agosto e 15 de setembro de 2020, tendo sido recolhidos dados relativos a 750 empresas da América do Norte, América Latina, Ásia e Europa.