Copenhaga, 2012. Ole Kassow, a caminho do trabalho, depara-se com um idoso sentado à porta de um lar. Impactado pela ideia de solidão e falta de mobilidade destas pessoas, o dinamarquês pensou que estas não podem usufruir do meio de transporte mais utilizado no país: a bicicleta. Regressou, no dia seguinte, para oferecer passeios sob duas rodas aos residentes daquele lar.
Assim nasceu o movimento Pedalar Sem Idade, estimulando idosos com uma experiência cognitiva através de passeios de bicicleta, com o objetivo de erradicar a solidão e o isolamento.
Direito a sentir o cabelo ao vento
Numa sociedade cada vez mais rápida e tecnológica, o movimento Pedalar Sem Idade pretende abrandar esta aceleração para que estas pessoas possam acompanhar o ritmo da vida quotidiana atual. Os voluntários prometem trazer mais alegria à vida dos participantes, com um passeio, um sorriso ou uma conversa, para que estes possam ver e ser vistos.
“É uma relação de proximidade entre passageiro e voluntário. São vulgares as paragens para tomar um chá, ou uma conversa à janela com um vizinho ou um amigo que já não se vê há muito” – Carla Palmeiro, Vice-Presidente da direção do Pedalar Sem Idade
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