A plataforma portuguesa impactMarket tem como objetivo acabar com a pobreza extrema no mundo até 2030, já disponível para todos os smartphones. A empresa, que é já o maior sistema de rendimento básico incondicional em blockchain do mundo, pretende através de doações ajudar “pessoas que vivem com menos de 1.9 dólares por dia”.
A empresa foi lançada no final do ano passado e é já considerada “o maior sistema de rendimento básico incondicional em blockchain do mundo, com mais de 600 mil dólares doados a mais de 15 mil beneficiários em dez países”. Agora a aplicação impactMarket quer contribuir para que as pessoas que vivem abaixo do limiar de pobreza extrema tenham acesso a recursos básicos”.
É com esse pensamento e no sentido de combater e “acabar com a pobreza extrema no mundo de forma rápida e definitiva”, e promovendo “a mudança local e social, para o crescimento e prosperidade económicos com impacto positivo na saúde mundial”, que Marco Barbosa, Afonso Barbosa e Bernardo Vieira criam a impactMarket.
Marco Barbosa explica que “todas as pessoas do mundo deveriam ter acesso a um rendimento básico, para se criar mais valor social e económico no mundo. A pensar nisso, desenvolvemos um sistema em blockchain que gere contactos de UBI (Unconditional Basic Income) e distribuir o dinheiro disponível pelas pessoas inscritas nas comunidades”, de modo a garantir “uma base de rendimento que lhes permite o acesso a recursos básicos para que subsistam e invistam o seu tempo na procura de trabalho para melhores condições”.
Segundo a nota de imprensa, “com o UBI, estimulamos a economia, dado que estas pessoas passam a participar desta; damos melhores condições de vida a estas pessoas; ao mesmo tempo que existe uma gestão mais eficiente dos recursos alocados à pobreza extrema”, referem.
Para que possa fazer face ao problema, “o sistema anti-pobreza impactMarket apoia-se na tecnologia Blockchain, uma rede descentralizada, aberta e transparente que, por si só, impossibilita processos fraudulentos e a corrupção na gestão das doações”. Consequentemente, por “não haver intermediários,” haverá uma “maior disponibilidade de capital para as populações”.
Marco Barbosa garante que “o projeto chega a comunidades a que mais nenhum outro consegue chegar. A maioria das pessoas a que chegamos são unbanked, ou seja, o sistema financeiro tradicional não chega a elas, sendo também essa uma das principais razões para a pobreza extrema no caso de subsídios ou dependência externa”.
Em apenas oito meses, a impactMarket já atuou em mais de 60 comunidades e já distribuiu mais de 600 mil dólares, que foram repartidos “por cerca de 15 mil pessoas em países em desenvolvimento”.