Na passada quarta-feira, a Vodafone Portugal investiu 133,2 milhões de euros no leilão 5G, com o propósito de expandir a capacidade de rede e consequentemente responder à grande procura de serviços de telecomunicações.
Após 1.727 rondas, a licitação principal do leilão 5G terminou com um montante total de 5666,802 milhões de euros, segundo a Anacom.
Em comunicado, a Vodafone Portugal referiu que adquiriu 110 MHz de espectro, com um custo de 133,2 milhões de euros.
Este espectro “vai permitir à Vodafone Portugal expandir significativamente a capacidade da sua rede 5G, para responder à crescente procura de serviços de voz e dados de elevada qualidade”, explica a operadora, acrescentado que passou a adquirir “uma totalidade de 110 MHz: 700 MHZ – 2×10 MHz por 38,4 milhões de euros, por um período de 20anos; 3,6 GHz – 90 MHz por 94,8 milhões de euros” pelo mesmo período.
Contudo, Mário Vaz presidente executivo da Vodafone Portugal mostra-se crítico: “Estou desapontado com o facto de o regulamento do leilão ter sido mal pensado e desenhado pela sua demora excessiva, que resultou num atraso significativo na implementação do 5G em Portugal em relação a outros países europeus- com consequências prejudiciais para os portugueses, as empresas e a economia em geral”.