Os países membros do G20 concordaram em realizar esforços para que o Acordo de Paris contra alterações climáticas (COP21) “entre rapidamente em vigor e seja implementado”, anunciou o presidente chinês, Xi Jinping, no encerramento da cimeira.
O Acordo de Paris deverá substituir o atual Protocolo de Quioto a partir de 2020, no entanto, a sua entrada em vigor está dependente do apoio de pelo menos 55 países, que representem 55% das emissões de gases com efeito de estufa.
Na véspera da cimeira do G20, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou-se “otimista”, sobre a possibilidade de o acordo se tornar vinculativo ainda em 2016. François Hollande, presidente francês, um dos principais impulsionadores do COP21, afirmou que o seu principal objetivo é “fazer com que [o acordo] seja ratificado o mais rapidamente possível”. Já o presidente do Brasil, Michel Temer, confirmou em Hangzhou que formalizará brevemente o compromisso.
Xi Jinping apontou que o acordo, que mereceu o apoio das principais economias desenvolvidas e emergentes, é um sinal de que o “G20 pertence não só aos países-membros, mas a todo o planeta”.