Por: Marta Godinho
Evidenciada pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC), a taxa de variação homóloga recuou para 9,9% este mês face aos 10,1% de outubro, segundo a estimativa avançada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta quarta-feira.
O indicador de inflação subjacente (índice total, excluindo produtos energéticos e alimentares não transformados) registou uma variação de 7,2% em novembro, 0,1% acima do registado no mês anterior. A variação de novembro foi a taxa mais elevada desde dezembro de 1993.
Esta é a primeira descida dos valores da inflação desde agosto, mês esse que tinha registado o singular recuo da variação homóloga do IPC desde junho de 2021.
De acordo com o INE, a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos terá diminuído para 24,8% em novembro. Este valor é inferior em 2,8% ao mês anterior.
Por outro lado, o índice dos produtos alimentares não transformados “terá apresentado uma variação de 18,4% (18,9% em outubro), contrastando com a aceleração estimada nos produtos alimentares transformados, que terão registado uma variação de 16,8% (14,1% no mês precedente)”, refere o INE.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português apresentou uma variação homóloga de 10,3% em novembro que se pode comparar com os 10,6% verificados no mês anterior.
Entre outubro e novembro, a variação do IPC foi de 0,3% (1,2% em outubro e 0,4% em novembro de 2021), o que se reflete numa variação média de 7,3% nos últimos 12 meses.
Esta estimativa rápida vai publicar os dados definitivos referentes ao IPC de novembro a 14 de dezembro.