Por: Marta Godinho
A diversidade etária é uma das políticas que mais têm surgido ao longo dos tempos alicerçada às novas e antigas empresas. A Volkswagen e a Sonae são exemplos de empresas que chegaram ao topo com caraterísticas empresariais cada vez mais baseadas nas pessoas e nos seus colaboradores de diferentes gerações.
Dentro das empresas Volkswagen Digital Solutions e da Sonae, é possível encontrar uma diversidade de colaboradores bastante vasta, que se prende por gerações como os Baby Boomers, nascidos no final da década de 40, que valorizam a experiência e o tempo na mesma empresa, a Geração X, entre os anos de 1960 e 1980, que são aqueles que resistem ao novo por conta da combinação de conceitos antigos com um mundo onde tudo é bem mais transitório, a Geração Y nasceu junto com o surgimento da tecnologia e dos negócios, entre as décadas de 1980 e 2000, e que são considerados os “multitask” ou seja, executam várias tarefas ao mesmo tempo e a Geração Z que são os jovens nascidos no final da década de 1990 e nos anos 2000.
A Sonae, a multinacional que gere um portefólio diversificado de negócios nas áreas de retalho, serviços financeiros, tecnologia, imobiliário, telecomunicações e com atividade em mais de 60 países, consegue crescer e realizar diariamente o seu trabalho graças a uma equipa de 55 mil colaboradores, em Portugal e no estrangeiro. Aqui premeia-se o mérito e competências com valores baseados na inclusão e diversidade que contribuiu, não só para o desenvolvimento do grupo, como para o volume de negócios superior a 7 mil milhões de euros e a criação de mais de 750 postos de trabalho, dados referidos em entrevista com fonte oficial da empresa.
Na Sonae, “40% dos colaboradores têm menos de 30 anos, 47% têm entre 30 e 50 anos e 13% têm 50 anos ou mais”, provando que a inclusão etária é um dado assente nas instalações da empresa e que existem, atualmente, quatro gerações distintas na força de trabalho da mesma. “Procuramos tirar partido de sinergias entre gerações, que têm perspetivas e experiências diferentes, o que nos permite explorar o potencial da diversidade. Reconhecemos o potencial da inovação que vem dessas diferentes perspetivas na resolução de problemas”.
Assine a PME Magazine em papel para ler o artigo na íntegra ou subscreva a edição digital aqui.