Por: Joana Mendes
Segundo o estudo da WPP, os portugueses reconhecem que as marcas internacionais são mais fortes, mas a preferência pelas marcas nacionais mantêm-se. O Google, o Youtube e o Ikea são consideradas as marcas mais fortes.
O estudo feito pela WPP, braço nacional do maior grupo de comunicação do mundo, foi considerado o maior e mais duradouro estudo de marcas a nível global, sendo os dados adquiridos pelo Brand Asset Valuator (BAV). O estudo identifica quais os atributos mais associados a cada marca, quais as marcas com maior potencial inexplorado ou como são vistas por diferentes públicos-alvo.
No topo de preferências em Portugal, em relação às marcas internacionais, encontram-se o Google, o Youtube e o Ikea. No que toca às marcas nacionais, o Multibanco, a marca Portugal e a Worten lideram a escolha dos portugueses. Os resultados foram retirados de questionários, realizados entre agosto e outubro a 12,5 mil consumidores de todo o país, entre os 18 e os 65 anos. O estudo reuniu um total de 947 marcas.
“Uma das tendências que o estudo mostra é o crescimento de marcas como a Google, o YouTube ou o Ikea. Hoje é notório o domínio, no nosso espaço mental, de verdadeiros colossos globais, e não tanto de marcas portuguesas que são ainda mais próximas dos consumidores nacionais”, refere João Maria, head of BAV@WPP Portugal.
Através do estudo, é possível verificar quais as marcas que os consumidores nacionais julgam mais progressistas, isto é, abertas a novas ideias e mais inovadoras, e mais arrogantes, ou seja, que projetam um sentido de elevada opinião de si própria. Quanto às marcas consideradas progressistas, a Fundação Champalimaud e o Mbway estão entre as dez primeiras, estando à frente as marcas Tesla, Elon Musk e Google. No que toca à categoria arrogância, encontram-se a EMEL, José Mourinho e Assembleia da República.