Sexta-feira, Dezembro 13, 2024
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Mais de metade das empresas foram vítimas de scams no LinkedIn este ano

Um estudo da NordLayer, uma empresa que fornece soluções de segurança de acesso à rede, revelou que cerca de 56% das empresas inquiridas foram vítimas de, pelo menos, um scam no LinkedIn este ano.

As grandes empresas são as mais afetadas (65%), os scams mais comuns são as mensagens enviadas por desconhecidos com um link suspeito (47%) e as principais consequências são os danos na reputação (48%).

Como acontece em todas as redes sociais, os vigaristas e scammers pretendem obter informação, dinheiro, ou prejudicar reputações. Nós sabemos que os funcionários são o elo mais fraco na cadeia de cibersegurança e que o LinkedIn tem milhões de contas profissionais, o que faz com que seja um alvo apelativo para vigaristas. Por isso, ninguém deveria facilitar por mais oficial que uma mensagem pareça”, assegura Carlos Salas, um especialista de cibersegurança da NordLayer.

Segundo o estudo, 65% das grandes empresas foram contactadas por uma conta falsa ou maliciosa no LinkedIn pelo menos uma vez. Para além disso, 58% das médias e 31% das pequenas empresas passaram pelo mesmo, pelo menos, uma vez.

As estatísticas comprovam que a oferta falsa de emprego e os ataques de phishing são os scams mais comuns entre negócios desta rede social, seguidos dos pedidos de mensagem com um link suspeito.

Quando questionados sobre a reação face aos scams, 71% dos funcionários inquiridos afirmaram que costumam contactar o apoio ao cliente do LinkedIn e fazer uma publicação nas redes sociais sobre os vigaristas e 51% têm como reação denunciar o sucedido à polícia.  

Ainda segundo o relatório, os principais efeitos dos scams no LinkedIn são os danos na reputação, as perdas financeiras, as falhas operacionais, e o roubo de propriedade intelectual.

Uma das melhores maneiras de proteger o seu negócio contra scams no LinkedIn passa por educar os seus funcionários sobre os vários scams que existem e sobre como reconhecê-los. Deve também encorajá-los a utilizar autenticação de dois fatores nas suas contas e a analisar cuidadosamente quaisquer pedidos de informação”, aconselha Carlos Salas.

O especialista de cibersegurança conclui que é importante a empresa monitorizar regularmente a atividade na rede social, procurar por atividades suspeitas e alertar o LinkedIn sempre que detete algum sinal de ter sido alvo de scam.

O estudo da NordLayer contou com a resposta de 500 empresas do Reino Unido, Estados Unidos e Canadá.

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