Por: Redação
Anselmo Mendes, produtor e enólogo, encerrou o ano de 2024 com presença em 60 mercados internacionais e uma quota de exportação de 80%.
Contudo, fonte oficial da Anselmo Mendes admite à PME Magazine que houve desafios para alcançar este feito, como quebras que sentiram em alguns mercados europeus, que tradicionalmente tinham um grande peso na sua faturação.
No entanto, compensadas com a abertura de novos mercados e crescimento em alguns principais como Suécia, Noruega, EUA e Canadá.
De acordo com um comunicado enviado às redações, o ano foi marcado por uma das melhores vindimas do século, com condições ideais. “2024 foi um ano de grande progresso e realização para a nossa equipa. Expandimos a nossa área de vinha e reforçámos a equipa de viticultura, um passo estratégico para assegurar a qualidade que os nossos consumidores esperam”, afirma Anselmo Mendes.
A colheita foi acompanhada de vários reconhecimentos, como os Muros de Melgaço celebrarem 25 anos e entrarem no Top 100 vinhos do mundo da Wine Enthusiast, ou até mesmo o Loureiro Private ter sido eleito o melhor vinho branco varietal no Concurso Vinhos de Portugal.
Além disso, a marca também apostou no desenvolvimento de vinhos de luxo, como os Alvarinhos da Quinta da Torre, e no lançamento do inovador Corta Fogo, uma colaboração com a Quinta das Bageiras que combina Alvarinho e Bical.
Anselmo Mendes enfatiza a aposta em práticas vitícolas sustentáveis e a união entre métodos tradicionais e técnicas modernas, como a fermentação em carvalho. “Cada decisão que tomámos – desde a introdução de práticas vitícolas sustentáveis até à criação de vinhos pioneiros – reflete a nossa visão de longo prazo: unir a tradição e a modernidade respeitando, sempre, as características únicas das nossas castas e da nossa região”, conclui.
Expetativas e projetos para 2025
Para 2025, a marca prepara-se para continuar a crescer, com particular foco no fortalecimento das castas Alvarinho e Loureiro em mercados estratégicos como Estados Unidos, Canadá e Brasil.
O Enoturismo será também uma prioridade, com a expansão da oferta na Quinta da Torre, acompanhada do lançamento de vinhos inovadores que têm sido amadurecidos ao longo dos anos.
Fonte oficial da Anselmo Mendes explica ainda à PME Magazine que “a ideia é ter provas com um lado mais didático e desmistificar aquela velha ideia de que os vinhos da região dos Vinhos Verdes não envelhecem bem e apenas são bons quando consumidos jovens”.
Neste sentido, uma das experiências que pretendem oferecer a quem os visita são provas diferenciadas, como provas verticais de Alvarinho onde as pessoas podem avaliar a evolução dos vinhos ao longo dos anos e perceber o potencial do seu envelhecimento, acrescenta.
