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Kettybot é a mais recente robô da Beltrão Coelho (Foto: Divulgação)
Kettybot é a mais recente robô da Beltrão Coelho (Foto: Divulgação)

A família robótica continua a crescer

Por: João Carreira

A inovação tem sido algo intrínseco à atividade da Beltrão Coelho desde a sua génese. Neste sentido, a empresa portuguesa dedicada à inovação tecnológica no contexto empresarial decidiu enveredar pelo caminho da robótica e abrir uma secção própria para o efeito.

A mais recente robô a chegar à “família” é a Kettybot, cujas principais características são direcionadas para os setores da restauração e do retalho. A PME Magazine foi descobrir, em conjunto com Bruno Coelho, responsável da secção de robótica da empresa, quais as funcionalidades e de que forma os robôs poderão ajudar a atividade humana no mercado de trabalho.

A atividade da Beltrão Coelho sempre se pautou por estar atenta às mais recentes tecnologias e à forma como as mesmas podem melhorar ou facilitar o dia a dia das nossas empresas. “Desde a área da fotografia, à informática e audiovisuais, passando pelas soluções de impressão com softwares próprios, sempre estivemos na vanguarda. Essa preocupação com a tecnologia e a vontade de ser pioneiros, levou-nos a olhar para a robótica como uma oportunidade de preparar o futuro”, explica Bruno Coelho.

A empresa acredita que esta vertente se imporá cada vez mais na sociedade, daí que tenha feito esta aposta: “Não temos dúvidas de que, à semelhança do que já vai acontecendo noutros países, especialmente asiáticos, os robôs de serviços vão estar cada vez mais presentes nas nossas empresas como forma de colaborar com os humanos nas tarefas mais pesadas ou rotineiras, enquanto os liberta para funções mais criativas. Esse futuro tem de ser preparado hoje. Daí que tenhamos decidido investir nesta área de negócio, iniciando este caminho que nos parece acertado e inevitável.

O responsável refere que “falta algum atrevimento por parte dos decisores”, pois “são ainda poucos aqueles que procuram realmente inovar”, alertando que “Portugal está a ficar atrasado em relação a outros países onde tem havido uma aposta maior nestas tecnologias. “Falta às empresas em geral perceberem que os robôs são soluções que rapidamente se pagam a elas próprias e que podem vir a dar uma grande ajuda aos colaboradores”, conclui.

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