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Mafalda Baptista, responsável de recursos humanos e de gestão de carreiras na HumanIT (Foto: Divulgação)

A importância dos benefícios disruptivos para reter talentos tecnológicos

Por: Madalda Baptista, responsável de recursos humanos e gestão de carreira na HumanIT

A retenção de talentos é um dos maiores desafios que as empresas atravessam atualmente. Isto multiplica-se se estivermos a falar de empresas na área das tecnologias de informação.

Num mercado tão dinâmico e exigente como o que vivemos hoje, onde temos de nos adaptar a novas realidades, como o incremento do home office, o crescimento de oportunidades internacionais e a competitividade entre as empresas, é cada vez mais importante identificar estratégias para reter talentos.

Atrair e contratar sem uma estratégia eficaz de retenção de alentos não será sustentável a longo prazo. Felizmente, estamos cada vez mais atentos à importância que o capital humano representa no crescimento e expansão das empresas e procuramos constantemente identificar e oferecer motivações para que os nossos talentos permaneçam connosco.

Cultura baseada em work and life balance, trabalho remoto, flexibilidade dos horários de trabalho, reconhecimento e boas condições salariais ainda fazem partes das principais motivações dos colaboradores de uma empresa. Porém, existem outros benefícios extra que podem ser um grande estímulo e fazer a diferença na hora de reter talentos.

É essencial que as empresas se reinventem e criem novas formas de reter os seus talentos, uma vez que, em especial na área de tecnologias de informação, existem muitas ofertas e estes profissionais estão constantemente a ser alvo de aliciamento por parte de outras empresas (devido à dinâmica do mercado).

Seguros de saúde para a família, dias de férias flexíveis, seguros de capitalização, são algumas das estratégias que as empresas têm vindo a adotar.

Hoje, quero-vos apresentar mais um benefício disruptivo: pagamento a 15 meses. E no que é que isto se traduz? Sempre que um colaborador completa o 12.º mês na empresa, é-lhe atribuído o bónus do 15.º mês, isto é, o colaborador tem direito ao pagamento de um salário extra. Este bónus não é apenas no primeiro ano de empresa, mas sempre que o colaborador completa mais um ano de empresa.

Não podemos fechar os olhos à realidade atual e a verdade é que as novas gerações privilegiam outro tipo de benefícios. Perante oportunidades semelhantes, os nossos talentos de hoje provavelmente irão optar pela proposta que tiver outro tipo de formas compensatórias. Atribui-se cada vez mais importâncias aos perks e parcerias que as empresas têm e isso pode ser uma vantagem competitiva na hora de aceitar um novo desafio.

O desafio das empresas está em criar um correto conjunto de benefícios atrativos e disruptivos que contribuam para a motivação das equipas e consequente retenção dos seus talentos.