Segundo os dados recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), foram contabilizados, no final do primeiro trimestre do ano, cerca de menos 102 mil postos no setor da restauração, similares e alojamento turístico. A AHRESP, perante estes números, apela à necessidade de manutenção dos postos de trabalho.
Os últimos dados recolhidos pelo INE demostram que o setor da restauração, similares e alojamento turístico, no final do primeiro trimestre de 2021, apresentava “um total de 221 400 postos de trabalho, o que significa que face ao período homólogo houve uma redução de 31,4%.
Mediante os resultados, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) apela para a necessidade do “reforço e continuidade dos apoios a fundo perdido às empresas das nossas atividades”, salientando ser preciso manter os postos de trabalho.
Em comunicado, a AHRESP garante que “sem estes apoios continuaremos a assistir a uma destruição massiva de emprego e de empresas”. Ainda assim, a Associação chama a atenção para facto destes apoios terem que ser “adequados à estrutura empresarial”, sobretudo porque no setor existem, maioritariamente, empresas de “micro dimensão (mais de 95%)”.
Mesmo com o desconfinamento que incentiva ao “início da retoma na restauração e no alojamento”, as organizações ligadas à restauração e ao turismo continuam numa situação crítica resultante “de um ano com enormes prejuízos”.
Por essa razão, e como presente em comunicado, a AHRESP afirma que “devem, assim, ser enviados todos os esforços para se evitarem perdas sociais gravíssimas”.