Por: Redação
A Airbnb e a Polícia de Segurança Pública (PSP) juntaram-se numa campanha para ajudar os viajantes portugueses a detetar fraudes nas reservas de alojamento para as férias de verão.
De acordo com uma pesquisa citada pela Airbnb, as pessoas pensam que os Baby Boomers são os mais suscetíveis de serem burlados, contudo a investigação mostra que a Geração X foi mais burlada do que qualquer outro grupo etário e que a Geração Z e os Millennials são os menos preparados para lidar com as burlas, com quase um terço a admitir que não saberia a quem pedir ajuda se fosse burlado.
O tipo mais comum de burla em que todos os grupos etários caem é o phishing, em que os burlões induzem as pessoas a partilhar informações sensíveis através de e-mails falsos, mensagens de texto ou chamadas.
Assim, para evitar infortúnios, a PSP e a Airbnb deixam algumas dicas e estratégias:
- Nunca clicar em links inesperados – Links e anexos falsos em e-mails são projetados para levá-lo a sites criados para parecer um site real da empresa, mas podem induzir as pessoas a revelar informações pessoais, como senhas e números de cartão de crédito.
- Desconfiar de ofertas invulgarmente baratas ou de depósitos elevados – Se um negócio ou oferta parecer demasiado bom para ser verdade, como os anunciados nas redes sociais, pode tratar-se de um burlão e é melhor terminar imediatamente toda a comunicação.
- Não pagar as férias ou o alojamento por transferência bancária direta. Se pagar diretamente, opte por pagar com cartão de crédito – O pagamento por cartão de crédito oferece frequentemente uma melhor proteção do comprador e uma maior probabilidade de recuperar o seu dinheiro.
“No caso infeliz de suspeitar que está a ser alvo de uma burla, encorajamo-lo a comunicar imediatamente o incidente em qualquer esquadra de polícia. Para ajudar na investigação, recomendamos que forneça informações completas, incluindo recibos de pagamento, capturas de ecrã ou quaisquer detalhes de contacto relevantes associados a indivíduos que tentam enganar os cidadãos portugueses”, afirma a PSP.