Por: Marta Godinho
O Programa das Agendas Mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi defendido hoje, dia 13 de janeiro, pelo primeiro-ministro, António Costa. Foi considerado o programa de maior relevância estratégica para o país, permitindo fazer “o que ainda não foi feito”.
Foi em Coimbra numa visita à farmacêutica Bluepharma que o chefe de Governo referiu a verificação de um investimento “muito grande” na área da investigação e desenvolvimento em cada uma das agendas mobilizadoras.
“A lógica do PRR é dar oportunidade às empresas e consórcios das áreas mais diversas de fazerem o que ainda não foi feito, o que nos dá a confiança de que o país pode crescer mais do que anteriormente e de forma sustentável”, afirmou António Costa.
Portugal “tem de concentrar os recursos do PRR, não para fazer o que faz habitualmente, mas para fazer o que é extraordinário, irrepetível e que ficará para o futuro” e que Portugal tem de “investir em investigação e desenvolvimento, maior capacidade tem de continuar a trajetória de crescimento sustentado e de maior prosperidade”, acrescentou.
Ainda foi referido pelo primeiro-ministro que o Governo apresentou necessidade de reforçar o programa das agendas mobilizadoras, passando de 900 milhões de euros para 2,900 milhões de euros, reforçando que “o número de consórcios formados e ambição e dimensão dos projetos obrigou a reforçar essa dotação, que ainda vai ter de ser novamente reforçada”.
No âmbito do programa PRR, a Bluepharma (farmacêutica de capitais exclusivamente nacionais) vai desenvolver um projeto de 30 milhões de euros para o desenvolvimento de tecnologias para medicamentos injetáveis complexos que já alavancou há cerca de seis anos. Esta farmacêutica lidera um consórcio com a Universidade de Coimbra (UC), o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia e algumas empresas.
O administrador Paulo Barradas afirmou que o apoio financeiro “vem acelerar a relação entre a empresa e a UC e conseguir lançar produtos para o mercado” em declarações aos jornalistas.