Segundo Anthony Browne, presidente da Associação de Banqueiros Britânicos (BBA), afirma que os bancos não sabem se vão poder continuar a oferecer os seus serviços por toda a Europa, após a saída do Reino Unido da União Europeia, pelo que estão já preparados para eventualidades.
Alguns bancos internacionais com sede no Reino Unido consideram-se prontos para relocalizar operações no estrangeiro já em 2017, devido aos receios de um ambiente de incerteza que irá marcar o período pós-Brexit.
Anthony Browne indicou que os bancos com sede no Reino Unido têm empréstimos de 1,2 biliões de euros concedidos a empresas e governos do resto da União e acrescentou que o comércio livre nos serviços financeiros entre o Reino Unido e a Europa continental está avaliado em mais de 22,5 mil milhões de euros.
O líder da BBA considerou mesmo que o setor bancário vai ser, provavelmente, mais afetado pelo ‘Brexit’ do que qualquer outra atividade económica, já que é de longe a maior indústria exportadora do Reino Unido.