Por: Ana Rita Justo
Cento e trinta e cinco empresas deverão estar representadas, esta sexta-feira, no Congresso Internacional de Negócios, que decorrerá no Parque de Exposições de Aveiro, uma iniciativa da Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA) tendo em vista o apoio à internacionalização.
Em entrevista à PME Magazine, Fernando Paiva de Castro, presidente da AIDA, disse que o evento visa “promover novos modelos de negócio que potenciem a internacionalização das PME”, tendo como principais focos os Estados Unidos, França e Alemanha.
O evento foi antecedido, esta quinta-feira, por uma série de encontros bilaterais entre empresários portugueses e a diáspora portuguesa nestes três países, de forma a “apresentarem o seu negócio, estabelecer novas parcerias e alianças estratégicas”.
EUA, Alemanha e França como alvo
Paiva de Castro salientou, ainda, os pontos fortes destes três países alvo, apontando os Estados Unidos como um país “extremamente apelativo para as empresas portuguesas”, pelo “elevado poder de compra dos consumidores.
“Ao nível de oportunidades de negócio podem destacar-se as máquinas e aparelhos, produtos alimentares, bebidas (o mercado dos EUA é o principal importador de vinhos fora da Europa), fileira (vestuário, têxteis e calçado), fileira casa, têxteis lar, materiais de construção, TICE, produtos farmacêuticos, energias renováveis e metais comuns, moldes (nomeadamente ao nível da indústria automóvel)”, acrescentou.
Já na Alemanha, o presidente da AIDA salienta o facto de ser “um mercado de quase 82 milhões de consumidores” e de ser “um parceiro estratégico de Portugal”.
“Por sua vez, a França é tradicionalmente, um dos nossos primeiros e principais parceiros económicos e comerciais, cujo relacionamento tem vindo, nos últimos anos, a ser reforçado e alargado nos mais diversos domínios, seja ao nível das exportações, da atração de investimento ou do turismo. É um mercado caracterizado por uma forte comunidade portuguesa (estima-se a existência de uma rede de cerca de 40.000 empresas espalhadas por todo o território), que se tem destacado pelo encorajamento à cooperação entre Portugal e França e ao apoio prestado a muitas empresas portuguesas no sentido de entrarem no mercado francês”, referiu.
Com um total de 850 empresas associadas, a maioria de micro, pequena e média dimensão, a AIDA espera continuar, nas palavras do seu presidente, a “promover o associativismo empresarial e sensibilizar as empresas para a importância de participar ativamente na vida associativa”.
“A internacionalização, a digitalização da indústria, a Investigação& Desenvolvimento, as alternativas de financiamento, a imprescindível adequação entre oferta formativa e necessidades do mercado e a inevitável promoção do empreendedorismo serão áreas que a AIDA não deixará certamente de continuar a aprofundar.”